sábado, 30 de junho de 2018

Um filme com dois atos bem distintos, partindo de um romance com traços de suspense para um conto fantasioso de terror... assistindo As Boas Maneiras



Hoje dia de curtir mais um filme nacional, dessa vez um filme curioso, um tanto misterioso e fantasioso, que deixou uma impressão bem estranha. O início do filme cai numa situação bem estranha, o relacionamento das protagonistas se inicia de forma muito casual e sem muito sentido, parece mais um filme romântico onde as coisas acontecem simplesmente por encanto. Até a metade do filme o filme desenrola pouco, há muito mistério sobre a história das personagens, ainda mais associada à uma atuação um pouco estranha. Ambas têm personalidades bem distintas sendo que uma delas parece bem nula o filme todo, falta muito uma personalidade mais definida, que agrade ou dê imersão. Com o passar do tempo o filme inclui um mistério sobrenatural bastante interessante, que não se sabe muito bem de onde veio. A segunda metade do filme revela parte dos mistérios, principalmente na linha principal do filme, mas muda o jeito do filme, mais calmo, tranquilo e misterioso para algo muito fantasioso e dramático, que não é muito bem produzido ou desenrolado. A protagonista que melhor atua sai de cena e entram muitas crianças e idosos, que tem uma atuação bem mais fraca e frágil, alguns personagens são mal destacados e desenrolados, o filme muda muito de sentido e se perde numa história até muito conhecida, mas mal representada, o que provoca até várias risadas durantes cenas mais sérias ou tocantes. O fim do filme evolui para resoluções previsíveis e bem conhecidas, não surpreende demais, há vários cantos para tentar dar um clima, mas com personagens um tanto frios, acabam mais parecendo uma cantoria fraca, e não empolga, deixando para as cenas, um pouco mais interessantes alguma emoção que possa restar. No geral, um filme com dois atos bem distintos, que mostra uma história misteriosa e enigmática, com protagonistas bem interessantes, mas que evolui para um segundo ato mais fraco em vários sentidos, numa situação muito fantasiosa e principalmente fraca de representação.

Um filme com uma história já bem conhecida de outros filmes em um cenário atual, com uma continuidade um pouco fraca, acaba sendo pouco imersivo ou interessante... assistindo Berenice Procura



Hoje dia de curtir um filme nacional, com um mistério legalzinho e clichê, mas com um ambiente bem atual e outros dramas secundários até interessantes, mas nada muito empolgante, bem produzido ou realmente original. A introdução do filme coloca a protagonista em evidência, como é a rotina dela e o principal fato que permeia o filme de encontro com sua rotina. Logo o filme busca voltar no tempo e justificar esse fato, metade do filme é o desenrolar da situação, um ato longo. Essa primeira metade do filme parece desfocar um pouco da protagonista, como o filme tem como cenário uma parte do mundo trans, o filme foca um tanto nisso, com muito destaque a um cenário específico, que até mesmo parece estar ali mais para chamar a atenção do que dizer algo em relação ao roteiro. Mesmo assim muita coisa fica bem apresentado, existem muitos dramas soltos, o cenário criado é para focar em todos esses dramas e revelar muitas coisas para os coadjuvantes, só a protagonista que parece ter uma história mais solta em relação ao mundo trans. Na segunda metade do filme, o roteiro tenta ligar todas as pontas, todos os dramas fazem alguma ligação com o fato principal do filme, mas aqui tudo é bem clichê, não existe um excesso de surpresas, e algumas ligações são feitas de forma frágil. O roteiro é conhecido, apesar do bom cenário e ser algo atual, é um pouco mal aproveitado numa história que parece ser muito conhecida no cinema. A atuação é boa para alguns personagens, outros parecem um pouco secundários e perdidos, tendo alguns sacrifícios, principalmente em mostrar o ambiente trans, parece que quase todos ali são mais artistas muito amadores do que algo que valorize no filme. A parte final parece um pouco apressada em solucionar o principal mistério do filme, a protagonista foge bastante do que foi mostrado e vive uma aventura bastante incomum, dando um ar um pouco falso para as situações que pareciam mais reais. Alguns personagens são melhor aproveitados e o ciclo se fecha em algo muito frágil, uma situação completamente simples acaba faz com que o filme acabe, sem um grand finale, mas sim com apenas uma revelação. No geral, um filme com um bom ambiente, alguns dramas bem interessantes e um roteiro que, apesar de bem conhecido, geralmente consegue prender mais o espectador do que aqui, que mostra algumas fragilidades principalmente na ligação dos fatos e seus desfechos que deixam tudo muito simples sem garantir alguma emoção.

Um filme com uma fórmula bem conhecida para um assunto um pouco mais atual, sem muito o que agradar e que vale pelas poucas risadas... assistindo Sexy por Acidente



Hoje dia de curtir um filme aparentemente bobinho, com a expectativa de besteirol com algum pano de fundo mais interessante, e mesmo que eu tente ver um pouco mais além disso, o filme não fugiu muito dessa ideia. A introdução do filme dá a ideia do personagem e da sua dificuldade, como alguns filmes do estilo Cinderela moderna, aqui a coisa é dramática e levemente cômica, além de um fundo preconceituoso e maldoso, situações mais contemporâneas numa ideia já repetida incansavelmente pelo cinema. Depois do evento que torna a protagonista em uma pessoa melhor (ou tornar a Cinderela numa quase princesa), o filme parte para uma ideia de libertação com um conjunto de situações que trazem uma perspectiva mais interessante da vida, que pode ser aplicado a qualquer pessoa, mesmo que a ideia não saia do básico ‘você pode ser quem você quiser’. Aqui o diferencial fica pelo assunto, que é mais atual e acaba não sendo visto muito em outros filmes. Tudo isso misturado em situações levemente engraçadas, e em alguns momentos bem exageradas para forçar um riso. O filme também mostra outros dramas que são mais comuns de ver em filmes do tipo: amizade, romance, luxúria, inveja, ego e tudo mais, já nesses fatores nem a representação ou ideia são muito diferentes, realmente tudo é bem clichê. O fim do filme fecha como outros filmes do gênero, algumas lições de vida, momentos de redenção e um, basicamente, felizes para sempre para todos. Atuações e cenários são simples, apesar da falta de nomes mais conhecidos, nada atrapalha, o assunto é bem tratado e representado por quem está ali de uma forma legal, mesmo que não represente algo mais imersivo ou contagiante. No geral, um filme bem clichê em muitos assuntos, que apenas traz algo mais atual para tentar mais destaque, o que não acaba sendo um atrativo exagerado, apenas diferente, de resto é muito um filme de Sessão da Tarde, para dar algumas risadas sem maiores expectativas ou algo mais contagiante.

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domingo, 24 de junho de 2018

Um filme que foca muito nas ações e decisões de uma protagonista que pouco empolga e mostram decisões pouco imersivas, além da loucura quase insensata... assistindo O Amante Duplo



Hoje dia de curtir um filme que parecia ter uma ideia um tanto interessante, mas estranhamente parece não levar a lugar nenhum e acaba empolgando muito pouco. A introdução do filme é simples, mostrar como a protagonista sofre por algo e acabar se apaixonando no seu médico, é um tanto clichê, mas os pequenos detalhes dessa introdução percorrem todo o filme, o que dá um tom misterioso à doença, um tanto simples inicialmente, da protagonista. Então a drama se desenrola para outro mistério, de quem realmente é esse médico, e o que ele tem a esconder. É nesse ponto que o filme começa a mostrar fraquezas. A protagonista parece ser pouco lúcida, procura por histórias, situações e muitas coisas querendo dar continuidade ao mistério, o que até pode ser um pouco real, mas pouco empolga para o filme, não há uma sensação clara de gostar das aventuras que ela cria para buscar saber tudo sobre seu amado, parece muito uma loucura de sua própria imaginação. Por outro lado, o próprio mistério de seu amado é um pouco caótico, fica muito claro a falta de ação desse quase coadjuvante, principalmente quando há a entrada de outros personagens na trama, tudo fica rondando muito a protagonista, em decisões que por vezes parecem viciosas, e por vezes parecem simplesmente irracionais. A parte final do filme apela para situações mais fortes, e até exageradas, há uma mistura de fatos que parecem querer resolver a trama, mesmo que essa trama não tenha mistérios tão exagerados ou imersivos para resolver. A protagonista é levada ao extremo e algumas coisas são explicadas, de acordo com detalhes ou temas secundários, que são um tanto previsíveis, algo até bom para não terminar a história de forma muito aberta, mas também não é algo que empolgue demais. No geral, um filme que parecia se propor a mostrar muitas coisas interessantes, mas um foco exagerado na protagonista, que muitas vezes faz coisas pouco interessantes, acaba se perdendo numa história bem fraca, pouco imersiva e que parece mais uma loucura do que um drama mais real.

sábado, 23 de junho de 2018

Uma continuação muito bagunçada que tem poucas ligações com a saga e não consegue empolgar, somente agradando pelos sustos e efeitos... assistindo Jurassic World: Reino Ameaçado



Hoje dia de escrever sobre uma continuação, de quase uma saga, que deveria ser um imenso sucesso, mas parece só ser legal por ter Dinossauros computadorizados, porque de resto realmente anda decepcionando um tanto. A introdução do filme mostra uma situação interessante, e muito mal elaborada, apesar de resgatar logo de cara um fato que liga à um dos destaques do filme anterior, tudo é feito de forma simples e serve para causar mais impactos e sustos do que realmente ser emocionante ou misterioso, e aqui já mostra um grande problema do filme, falta gente para as cenas, parece que cortaram coadjuvantes parecendo que ninguém além de mortos, de forma espetacular, e protagonistas existem. Logo depois mais um ato que liga à linha principal é muito mal explicado, protagonistas simplesmente mudam de opinião por quase nada e não empolgam, parece tudo forçado demais, não há brigas e nem discussões para quase nada. A primeira metade do filme foca numa aventura bem absurda, quase desnecessária e com uma justificativa um tanto exagerada, vale pelos efeitos especiais bem interessantes, mas de resto, nem atuações e nem história parece algo interessante. A segunda metade o filme se desenrola numa trama bem mais interessante, com uma justificativa conhecida, mas que cai bem para o universo do filme. O que falha é tudo aquilo que falha até aqui. Os protagonistas parecem que estão 90% do tempo sozinhos mesmo parecendo ter um exército no mesmo lugar. A forçação de barra da história é muito absurda e não convence que a ideia inicial vai dar certo em algum momento. Reviravoltas são extremamente óbvias e não agregam à praticamente nada. E o cenário consegue ser totalmente impossível de ser estruturado da forma que foi, não há um background, uma explicação, simplesmente existe de forma quase mágica. Mais uma vez o filme acaba dependendo de muitos efeitos e uma série de situações mirabolantes, com jump scares e cenas sanguinárias quase previsíveis. No geral, um filme que tem dois atos distintos e que inicialmente mostram uma ideia interessante, mas tudo é um tanto mal aproveitado, uma continuidade super fraca, falta de pessoas no filme e nenhum tipo de imersão fazem só parecer um filme sanguinário cheio de computação gráfica.

Um filme que mostra tem uma proposta engraçadinha, e que evolui para uma série de situações cômicas com uma boa dose de lições de vida... assistindo Do Jeito que Elas Querem



Hoje dia de assistir um filme de mulheres na melhor idade, num assunto interessante, ainda mais para um clube de leitura, e que se mostra no mínimo cômico de como esse cenário pode ser reproduzido. A introdução do filme mostra quem são as protagonistas, como elas se juntam e como elas vivem, como são personagens consideradas idosas, existe toda uma vida e muitas coisas para mostrar o porquê de elas serem assim no presente, e o filme mostra de um jeito divertido e sem enrolação, serve para imergir no mundo que o filme quer mostrar e nada mais. Depois o filme mostra o cenário que guia a mudança que o filme trata, todas teriam que ler a série 50 Tons, e aqui o filme já dá a ideia que bagunça a vida de todas, cada uma interpreta de uma forma, e em todas a interpretação é logo pegar no ponto fraco de cada uma delas. Daqui pra frente todas vivem aventuras próprias, mas sempre tentando de alguma forma se ajudares, são dramas completamente diferentes, e ações ainda mais diferentes, como as coisas parecem mudar da água para o vinho, nenhuma sabe muito bem o que fazer, e a graça do filme fica rodando nisso, muitas atitudes desengonçadas, supressas imprevisíveis e situações exageradas tomam conta de todo o filme, tudo para forçar uma certa risada, mas tudo é leve, apesar do tema parecer ser um pouco estranho para isso. As atuações são interessantes, transmite uma boa imersão, mesmo que com certas limitações, parece muito que o filme não foge de uma dúzia de personagens, que nem sempre ajudam no roteiro. O fim do filme fecha todas as situações e dramas, mesmo sendo bastante previsível, mostra que tudo muda, que a vida nunca termina, e que sempre há espaço para a felicidade e ao amor, seja de qual forma for. No geral, um filme com uma proposta engraçadinha, e que consegue mostrar isso com muitas situações bobas, mas bem engraçadas, com uma continuidade meio louca e bagunçada, divertindo com leveza, serve como um ótimo passatempo dando várias risadas e aprendendo algumas ótimas lições de vida.

sábado, 16 de junho de 2018

Um filme divertido que consegue dar uma boa continuação a saga original, com boas atuações e algumas risadas... assistindo Oito Mulheres e Um Segredo



Hoje dia de assistir um filme que achava que era um remake, mas na verdade é uma continuação, levemente indireta, mas que mantém bem a linha de seus predecessores, algo bom de assistir mesmo não tendo exatamente a mesma pegada. A introdução do filme é simples, a protagonista faz uma ligação direta com os outros filmes e assim a ideia segue a mesma, fazer um roubo bem audacioso, mas aqui o filme mostra uma vertente um pouco menos interessante, mesmo sendo algo um pouco espetacular, a impressão que tanto o roubo quanto a ideia são bem mais simples, o filme desde o início contagia mais pelo carisma do que pela ideia. Depois o filme introduz todos os personagens, e aqui o filme parece ser mais cuidadoso, cada uma tem sua personalidade, mesmo sendo muito coadjuvantes, parecem cativar bem mais do que somente 'carinhas famosas', o filme diverte bem e nesse momento mostra que não é necessário atolar o filme de atrizes mega famosas. A ideia do roubo é novamente bem absurda, aqui as coisas funcionam de modo ainda mais superficial, é bem perceptível que as coisas dão certo simplesmente para dar continuidade ao filme, incluindo coadjuvantes que fogem um tanto da realidade. A continuidade do filme diverte por ser levemente cômico e levemente imersivo, não há muitos dramas ou algo que fuja muito da linha principal, até o desfecho, não quase nenhuma reviravolta. Já o fim do filme consegue ligar diversos pontos, revirar uma boa parte da história e mostrar que o filme era muito mais do que estava sendo mostrado, ideias são complementadas para que as coisas funcionassem até além do esperado, é um final bastante interessante e que até dá um gostinho de rever algumas cenas para achar mais ideias. No geral, um filme que pode se fazer um filme desse calibre com artistas menos conhecidos sem perder a qualidade, não é necessário muita ação ou suspense quando carisma e boas ideias podem ser utilizadas, mesmo dentro de um universo que beira muito a irrealidade, tudo diverte sem exageros ou excessos.

Um filme com uma história louca e bem cômica, que empolga também pela atuação de seu protagonista... assistindo Talvez Uma História de Amor



Hoje dia de assistir uma comédia romântica nacional, que aparentemente coloca um talvez muito forte em tudo, e talvez isso tenha dado muito certo. A introdução do filme é bem poética, o protagonista se apresenta de uma forma duvidosa, mas logo isso cai por terra, o dia-a-dia mostrado é bem poético, parecendo que as os opostos convivem mesmo contra tudo e contra todos. Passado 15 minutos de filme, o cenário principal do filme acontece, um cenário que parece super fantasioso, e que o filme consegue de alguma forma explicar no decorrer da história. Esse cenário leva as mais diversas situações, parecendo que o filme que forçar o protagonista sair do seu mundo e cair no mundo do talvez a cada 5 minutos de filme. Como são situações completamente absurdas para o protagonista, quase todas suas ações geram reações ainda mais absurdas, chegando ao ponto de a comédia estar aliado ao desastre, e se o ditado diz que 'Seria cômico se não fosse trágico', aqui a situação fica bem mais para a cômica do que trágica. O que ajuda muito nisso tudo é a atuação excelente, e quase solo de Matheus Solano, que consegue dar uma excelente imersão tanto de atuação quanto de personalidade para o protagonista. O que peca um pouco é a história de muito absurda, são muitos fatores que dificultam dar um ar de realidade, parece muito exagerado em alguns momentos, parecendo que o público vai cair em alguma pegadinha no final ou em algum momento chave da trama. Já o fim do filme mostra toda a solução, tudo que o filme faltava explicar, dando a entender toda a aventura, que mesmo não sendo surpreendente, não desmerece a aventura do protagonista. No geral, um filme bem divertido e engraçado, que mistura muitas situações em cenário bem elaborado, com uma atuação de tirar o chapéu, acaba valendo o ingresso do cinema, mas sem exageros na pretensão, nada para ser real demais ou ser uma grande história de amor.

domingo, 10 de junho de 2018

Um filme muito exagerado, que transforma uma ideia interessante num espetáculo de heroísmo sem sentido e irreal... assistindo No Olho do Furacão



Hoje dia de curtir um filme um tanto exagerado em tudo, ao ponto de fugir muito da realidade numa continuidade absurda e fatores tão inacreditáveis que seria difícil propor respostas as coisas que o filme propõe. A apresentação do filme é algo muito visto em muitos filmes, um drama familiar para os protagonistas, numa cena extremamente exagerada, mas que já mostra do que o filme vai ser feito, se o título fala de Furacão, o filme já começa assim. E logo também mostra os exageros e falta de sentido que permeia o filme, não há muito como explicar como os protagonistas sobrevivem, eles simplesmente ficam vivos. Depois o filme entra no seu roteiro principal, um roubo de banco que vai se aproveitar de um outro furacão para dar certo, o que poderia ser bem interessante, mas também foge um tanto da realidade, muitos fatores são ligados à uma total imprevisibilidade de fatores, aliados à muita tecnologia, onde a tecnologia diz uma coisa, o filme faz de outra e o filme sempre está certo. Há muito tiroteio, mesmo o filme deixando bem claro querer evitar mortes, parecendo querer passar uma lição de moral, mas no fim acaba só dando um certo drama, o filme logo retira isso de cena sem muitas explicações. Os protagonistas são bem simples, mas sempre tem ferramentas e inteligência para combater os bandidos, de tudo que é forma e jeito, até o roteiro do filme dá a eles um carro blindado, com 1001 coisas para um meteorologista, um certo exagero para dar um 'armamento' de combate ao crime. Os bandidos, que tentam dar muitas reviravoltas no filme, ao ponto até de colocar coadjuvantes que não faziam sentido nenhum no filme como bandidos, vão caindo 1 por 1, em algumas cenas completamente malucas, o filme parece querer mortes bem espetaculares, se for para tomar uma bala perdida, melhor não morrer. As cenas finais são de certa forma empolgantes, mas num cenário construído de uma forma quase sem sentido, e o furacão está lá 'esperando na fila' para matar alguém. Se o filme quis mostrar um monte de efeitos, num roteiro maluco e um monte de mortes bem exageradas, o final manteve bem esse roteiro. No geral, um filme que parece ter uma proposta interessante, mas se aproveita de fatores exagerados para dar drama e ação para o roteiro, e provoca uma sensação contínua de irrealidade a tudo, além do tom espetacular exagerado em muita coisa de forma desnecessária.

domingo, 3 de junho de 2018

Um filme com um roteiro confuso cheio de fatos e atos mal conectados, que mostram uma série de lições de vida misturados à poderes mal explicados... assistindo Lua de Júpiter



Hoje dia de escrever sobre um filme bem confuso, numa produção que parece querer ser filosófica, e que tem boas histórias de fundo, mas que fica tudo tão mal organizado que a sensação que o filme foi do nada para lugar nenhum. A apresentação do filme parece tendenciosa em mostrar algo de sobrevivência aliado à um cenário de fuga de refugiados, o que poderia dar a intenção forte de drama, só que para fugir disso o protagonista simplesmente ganha poderes especiais inexplicáveis e mistura esses dons a sua própria história de ser um refugiado. Ao seu lado um acompanhante mais realista, um traficante de pessoas que ajuda refugiados por dinheiro, o que une um quase vilão do mundo à um mocinho, e essa é a linha principal do filme, tornar o vilão menos vilão, e o mocinho mais humano. Muitos efeitos de câmera podem bagunçar as cenas dando uma impressão que os poderes especiais do refugiado são exagerados, mas fica basicamente nesses efeitos, o que dá uma impressão ruim de repetição e que esses poderes são mais que milagrosos sem mostrar nada demais. Já a séries de atos tentam passar lições de vidas implicitamente, mas as ligações são fracas, muitas coisas simplesmente acontecem por acontecer, enquanto os protagonistas fogem de um lado para outro da polícia, que também parece tão confusa quanto os protagonistas, não sabendo muito bem porque estão fazendo aquilo, e dando uma ideia extremamente fraca de continuidade, parece que a história pouco importa. Muitos coadjuvantes, sendo que alguns somem e reaparecem repentinamente, parecem mostrar muito mais em dramas mais inteligentes, mas são cenários tão rápidos e repentinos que também não parecem levar a lugar nenhum, sendo necessário pensar bastante para saber o que significa e qual o sentido deles no filme. No geral, um filme confuso, de difícil explicação, com uma mistura de poderes especiais, vários dramas, e uma continuidade e ligação de atos mal estruturada e que deixa muitas coisas aparentemente sem explicação, coisas para pensar e refletir, mas que pode deixar a impressão que nada faz nenhum sentido aqui.

sábado, 2 de junho de 2018

Um filme com fatores de um filme amador, que mostra tanto o trabalho, de uma forma um pouco exagerada, e a vida do protagonista... assistindo João de Deus - O silêncio é uma prece



Hoje dia de assistir uma biografia, ou seria um documentário? Realmente difícil decidir, ainda mais quando a produção parece um pouco pobre e não se decide bem o que realmente quer mostrar. O início do filme é sensitivo, quer mostrar como a espiritualidade é realmente eficiente na vida das pessoas, um texto narrado até consegue ser interessante, parecendo uma boa introdução do que viria, mas estranhamente não foi bem assim. A primeira meia hora de filme mostra muito da obra de João de Deus, como ele é importante para as pessoas e para a instituição onde trabalha, há muitos relatos, muita gente de todo o mundo fala, e isso torna bem interessante a situação, o filme parece um documentário onde todos estão ali mostrando a obra de João de Deus. Depois disso o filme muda para a vivência do protagonista, mostra um homem humilde, simples, que aceita o seu trabalho como alguém escolhido, e faz isso com certa satisfação, mesmo parecendo um tanto cansado na maioria do tempo, ele deixa bem claro que essa é a missão dele, e ele gosta e sabe a importância desse trabalho. O filme também foca em várias pessoas próximas, o que deixa o filme distante da introdução, nesse momento parece mais uma biografia, quase não tendo nada a ver com o que ele ficou conhecido, e aí são meia hora de algo que foge da primeira meia hora, parecendo outro filme. O filme parece querer convencer que o homem ali é uma pessoa normal, e simples, mesmo tendo muita coisa material em lugar relativamente pobre, parece um pouco que há um grande empresário ao invés de um simples trabalhador. Já no fim do filme, tudo volta ao começo, mostrando diversas cenas bem fortes das operações que o protagonista faz, deixando uma sensação de coisas espetaculares e milagrosas acontecendo, o que muda mais uma vez o sentido do filme, até mesmo gente famosa aparece para dar uma palhinha, realmente pareceu um pouco perdido o sentido do que realmente o filme quis mostrar. No geral, um filme que mostra muita coisa sentimental e exagerada onde parece ser algo mais comercial, mas de outro lado mostra algo que parece ser uma biografia simples e bonitinha, dentro de uma produção que parece só usar câmera amadoras ou até mesmo celulares.

Um filme de temas polêmicos, bem dramático e realista, mostrando com muita suavidade uma história linda de relacionamentos e aprendizado... assistindo Entre-Laços



Hoje dia de assistir um filme japonês, um drama, com bastante conteúdo transexual, e para uma produção japonesa até é uma surpresa, uma vez que quase sempre as produções são mais ligadas à uma cultura tradicionalista. O começo do filme mostra um drama realista interessante, apesar de ser comum ver esse cenário em países mais pobres, mostra que em qualquer cultura as famílias são suscetíveis, ficando ainda mais dramático pela protagonista ser uma criança. Logo a situação é encaixada em um cenário onde uma criança em um transexual tem que conviver com proximidade, nesse momento o filme mostra bem como é para uma criança o desconhecimento forte do assunto, tanto por si mesma, quanto para seu círculo social, muitas cenas são depreciativas e garantem uma boa dose de emoção. Além disso um coadjuvante se revela no cenário de descoberta sexual, em outro núcleo do filme há uma série de conflitos familiares, e até mesmo personagem com 'poderes' aparece, é muita coisa para apresentar e manter. Então o filme se mantêm na explicação da linha principal, fazer a criança aprender a ter um amor familiar com um transexual. Cheio de idas e vindas, o filme consegue isso de forma bem emotiva, muitos dos núcleos são complementares à essa linha principal como uma formação de aprendizado aos protagonistas, mesmo que isso leve à pouca profundidade e até mesmo cenários confusos com vários coadjuvantes que somem e aparecem repentinamente. Do meio para o fim do filme, o roteiro parece repetir fórmulas mais conhecidas para dramatizar, parece perder um pouco de originalidade para mostrar dramas mais conhecidos sem muitas emoções. Já o fim é mais interessante, mostram que as pessoas fazem escolhas que podem dizer o quanto elas mudam, mas que várias coisas sempre continuarão as mesmas, nunca deixando de lado as ligações que fizeram durante o filme. No geral, um filme bem emotivo, com um tema polêmico, mas muito bem elaborado para não ser exagerado, mesmo que durante um tempo se perceba ideias recicladas de outros filmes, sempre deixam emoções aflorarem, sendo necessário engolir o choro por uma dezena de vezes.