sábado, 30 de junho de 2018

Um filme com dois atos bem distintos, partindo de um romance com traços de suspense para um conto fantasioso de terror... assistindo As Boas Maneiras



Hoje dia de curtir mais um filme nacional, dessa vez um filme curioso, um tanto misterioso e fantasioso, que deixou uma impressão bem estranha. O início do filme cai numa situação bem estranha, o relacionamento das protagonistas se inicia de forma muito casual e sem muito sentido, parece mais um filme romântico onde as coisas acontecem simplesmente por encanto. Até a metade do filme o filme desenrola pouco, há muito mistério sobre a história das personagens, ainda mais associada à uma atuação um pouco estranha. Ambas têm personalidades bem distintas sendo que uma delas parece bem nula o filme todo, falta muito uma personalidade mais definida, que agrade ou dê imersão. Com o passar do tempo o filme inclui um mistério sobrenatural bastante interessante, que não se sabe muito bem de onde veio. A segunda metade do filme revela parte dos mistérios, principalmente na linha principal do filme, mas muda o jeito do filme, mais calmo, tranquilo e misterioso para algo muito fantasioso e dramático, que não é muito bem produzido ou desenrolado. A protagonista que melhor atua sai de cena e entram muitas crianças e idosos, que tem uma atuação bem mais fraca e frágil, alguns personagens são mal destacados e desenrolados, o filme muda muito de sentido e se perde numa história até muito conhecida, mas mal representada, o que provoca até várias risadas durantes cenas mais sérias ou tocantes. O fim do filme evolui para resoluções previsíveis e bem conhecidas, não surpreende demais, há vários cantos para tentar dar um clima, mas com personagens um tanto frios, acabam mais parecendo uma cantoria fraca, e não empolga, deixando para as cenas, um pouco mais interessantes alguma emoção que possa restar. No geral, um filme com dois atos bem distintos, que mostra uma história misteriosa e enigmática, com protagonistas bem interessantes, mas que evolui para um segundo ato mais fraco em vários sentidos, numa situação muito fantasiosa e principalmente fraca de representação.

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