terça-feira, 26 de março de 2019

Um filme que mostra uma boa apresentação para a heroína, que mesmo com poderes surreais até mesmo para o universo Marvel, também tem seu lado humano e frágil... assistindo Capitã Marvel



Hoje dia de assistir mais um filme da Marvel, aqui apresentando uma heroína bem poderosa numa sem muitas ligações com o universo dos outros filmes, mas que vale bastante para apresentar bem a personagem. O começo do filme apresenta alguns dos principais personagens, numa situação um pouco exagerada e misteriosa, mas que também dá muitas brechas do que está por vir, mostrando bem que o filme tem uma certa previsibilidade bem aparente. Assim que a heroína chega à Terra, a aventura se mostra menos forçada, onde passado e presente se misturam de uma forma mais interessante, assim como a história que avança de uma forma mais humana e sentimental. Personagens conhecidos são apresentados de forma mais simples, mostrando um pouco como eram no passado, mesmo que pareçam um tanto infantis, colocam uma certa graça no filme, característica do universo Marvel. Logo que os vilões se revelam com maior força, a heroína se mostra mais e mais poderosa com o que acontece. Seu passado é revelado junto com o roteiro do filme, o que agrada para mostrar o quanto é forte, encaixando bem o cenário para as cenas finais. O fim apenas demonstra tudo o que se esperava da heroína, até com um certo exagero, onde praticamente todos os personagens se tornam inúteis perante os poderes mostrados, se era para mostrar uma super-heroína, com certeza, o super ficou bem evidente no final. No geral, um filme que mostra uma boa apresentação para a heroína, que mesmo com poderes surreais até mesmo para o universo Marvel, também tem seu lado humano e frágil, além de construir pontes com personagens essenciais para a aparição dela em outros filmes.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Um filme que começa bem, mas que acaba apresentando ideias loucas e exageradas, deixando uma sensação desconexa e de bem fraca da solução final... assistindo Calmaria



Hoje dia de assistir um filme que parece bem misterioso, que não dá ideias do que se trata, mas quando resolve apresentar algo, foge muito da realidade e de algo que realmente faça sentido para quase tudo. O começo do filme apresenta um pescador aficionado por um peixe, uma pesca impossível que todos acreditam ser impossível, que seja algo imaginário e até mesmo louco. De alguma forma, ele sempre consegue recursos para continuar com as tentativas, mesmo gerando certos conflitos, nada é totalmente impeditivo, as pescas continuam como uma loucura sem noção. Quando o filme introduz um drama maior à situação, mostra que tudo é bem misterioso. A falta de profundidade inicial parece proposital e algo maior parece ganhar forma. Um personagem um tanto louco e peculiar resolve aparecer com maior força e dar a dica essencial sobre o que se trata aquilo tudo o que é mostrado. E nesse momento tudo parece muito ilusório, uma reviravolta um tanto louca parece indicar para algo diferente, mas o exagero na justificativa, tira a realidade do filme, deixando tudo fantasioso e desconexo. Objetivos são tratados como uma obsessão programada e que deixam as reviravoltas muito soltas, parece que há mundos separados e que se juntam fantasiosamente em algo pobre, mesmo que seja algo original, faltou muito uma ligação mais concreta, mais real para tudo. O final acaba sendo muito previsível e sem muita expectativa, tudo o que o filme constrói, seja nos seus dramas, ou nos seus mistérios são muito mal resolvidos e explicados, deixando tudo muito a desejar em relação aos momentos iniciais. No geral, um filme que começa bem, apesar da falta de justificativa e profundidade, e quando começa a introduzir novos fatores e personagens para explicar e dar uma imersão melhor, acaba apresentando ideias loucas e exageradas, deixando uma sensação desconexa e de bem fraca de ser uma solução ideal.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Um filme que mistura uma série de coisas conhecidas de outros filmes em um bom cenário, mas não mostra muito além disso... assistindo Alita: Anjo de Combate



Hoje dia de assistir um filme que pelo nome poderia ser algo de ação, cheio de lutas e porradaria interminável, mas que parece uma mistura de filmes de Ciborgue bem conhecidos. O filme conta como uma Ciborgue encontrada aos pedaços num lixão se torna uma heroína em um mundo que vive basicamente de crimes e de caçadores de recompensas. A história se inicia em algo parecido com Astro Boy: substituir a vida de uma pessoa querida por um Ciborgue, que aqui não tem lembranças de nada, e passa a redescobrir a vida do zero. No meio do caminho há um amor, um esporte e a descoberta que o mundo é cheio de coisas ruins, além de um paraíso que ninguém conhece muito bem, mas que todos sabem que estar no mundo inferior é bem pior, algo muito bem parecido com o filme Elysium. Algo que logo se nota é que os bons efeitos especiais se aplicam bem a quase tudo, menos a personagem principal, que mais parece um personagem de anime na vida real, destoando de trazer uma imersão mais real para a personagem. Nada é muito bem explicado, apenas fatos são ditos como a razão do mundo ser como é. Com o passar do tempo vilões e heroína se confrontam por algo maior, que mesmo sem muita profundidade, é o que dá combustível para o filme. Mesmo parecendo um filme de ação, o que ganha mais atenção sãos os dramas, o romance e tentar inventar mais coisas para que o filme não fique algo tedioso, o que até agrada se não se importar demais em ligar os pontos. O esporte complementa para o sonho não deixar de ser sonho. Aqui uma referência a Rollerball não parece ser mera coincidência. Por fim, tudo termina de uma forma um tanto previsível, mostrando como nunca desistir de sonhos, e lutar sempre pelo que acredita, sempre com um tanto de aventura e força de vontade. No geral, um filme que mistura uma série de coisas conhecidas de outros filmes em um bom cenário, que até tem seus pontos positivos, mas não mostra muito além disso, deixando uma sensação de ser uma aventura agradável com um roteiro sem muito sentido ou profundidade.

sábado, 2 de março de 2019

Um filme um tanto lento, que mostra muito da criação artística de Van Gogh de forma bem filosofal, e que intercala momentos mais interessantes e curiosos... assistindo No Portal da Eternidade



Hoje dia de assistir mais uma biografia sobre um pintor bem famoso, depois de Gauguin, dessa vez é Van Gogh, e aqui a diferença é bem mais explícita, tanto pela loucura conhecida tanto por ser algo bem mais filosófico. O filme mostra desde as primeiras tentativas de Van Gogh de ser alguém reconhecido, até toda sua loucura mais conhecida, incluindo seus últimos momentos. O filme quase sempre é bem filosófico, indiferente do momento do protagonista, tenta mostrar como as pinturas são belas, e retratam muito além de tintas sobre tela. Seja na sua concepção ou no seu entendimento, as pinturas estão muito além das formas e do que é mostrado, tudo é bem produzido para mostrar isso. Porém essa mesma boa característica deixa o filme um pouco cansativo, há poucos desvios de algo filosofal, não trazendo muitas emoções além de uma viagem através das aventuras de Van Gogh, o tempo é facilmente ignorado e muitas situações são implantadas repentinamente, para mostrar que há algo além da criação das pinturas. A loucura é mostrada com mais evidência nessas partes, deixando claro as fases mais historicamente conhecida do pintor, mesmo que não haja muitos detalhes, algumas coisas são bem interessantes. O fim do filme não muda muito a perspectiva de filosofar sobre suas artes, mas deixa claro que sua loucura vinha de si mesmo, algo um tanto sem cura, e ao mesmo tempo bem consciente, o que até pode gerar uma sensação de satisfação, de mostrar um lado mais humano e controlado, e menos louco e viajado. No geral, um filme um tanto lento, que mostra muito da criação artística de Van Gogh de forma bem filosofal, e que intercala momentos mais interessantes e curiosos, mas que não passa uma sensação mais empolgante.

Um filme que parece um documentário simples, mais sobre religião do que prestar uma homenagem, bagunçado por não deixar um objetivo explícito... assistindo Fevereiros



Hoje dia de assistir uma espécie de biografia para um momento específico de uma grande cantora nacional, que foi homenageada por uma grande escola de samba campeã, mas que também foca demais em situações religiosas, parecendo mais uma explicação religiosa do que uma homenagem. O filme foca bastante em Maria Bethânia e sua vocação religiosa, de uma forma a tentar formar um documentário, seja relacionado aos Santos ou ao Candomblé, que chega até ser interessante, mas é muito confuso no seu propósito como um todo. O estilo do filme é como se fosse uma grande entrevista, com um certo foco religioso, mesmo não havendo nada muito intenso, são comentários na sua maioria leves e que parecem apresentar uma Maria Bethânia mais leve e fora da sua carreira como cantora. Logo o filme também se coloca como uma história de como a Mangueira ganhou o Carnaval homenageando Maria Bethânia, o que quase não faz muito sentido ao contexto que mais percorre o filme. A parte religiosa é explicada mais num contexto histórico, não há nenhum fanatismo ou tentativa exagerada de convencimento, são apenas fatos soltos e curiosos complementados por coadjuvantes, famosos ou não. Tudo não parece ter começo, meio ou fim, o tempo não é linear, e tudo parece um tanto misturado entre fatos do passado e presente. Até mesmo seu fim parece acabar repentinamente, de uma forma de agradecer a mangueira pela homenagem, mesmo que não pareça em quase momento nenhum pertencer ao documentário. No geral, um filme que parece um documentário simples, mais sobre religião do que prestar uma homenagem, e que fica até um pouco mais bagunçado por não deixar um objetivo mais explícito, garantindo só algumas coisas curiosidades, mas que não empolga, ou traz um sentimento que querer saber o motivo de tudo o que foi mostrado.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Um bom filme para curtir a maioria do tempo, trazendo uma ótima imersão e personagens agradáveis, mas que acaba de uma forma muito frágil... assistindo Todos Já Sabem



Hoje dia de assistir um filme que mistura mistério, um drama familiar e algumas reviravoltas interessantes, mas que repentinamente não empolga logo na principal parte do filme. A filme conta como uma mãe de família vai visitar sua família com os filhos numa pequena cidade que produz vinhos, e como isso pode gerar uma situação dramática em muitos sentidos. O filme não parece se apressar na introdução parecendo tudo ser leve e tranquilo demais, até acontecer o sequestro de sua filha. A partir desse momento o filme fica envolto em um mistério profundo, onde todos parecem ser culpados, ao mesmo tempo que nunca há provas o suficiente para culpar ninguém. Idas e vindas, dicas e desconstruções de cenários são apresentados por bastante tempo, o mistério é bem contínuo e o filme engrandece pela ótima produção do cenário, personagens e roteiro. O nome do filme também é muito bem apresentado, por muitos momentos parece que todos sabem de tudo mesmo todos querendo esconder quase tudo o que vivem ou sentem. Para se manter bom o roteiro, algumas reviravoltas são apresentadas, e o que poderia ser ainda melhor, acaba por deixar tudo muito melo dramático, exagerado no drama ao ponto de o drama ser mais interessante que o sequestro, o que pesa na parte final. O final acaba sendo uma solução muito simples, e quase de fácil adivinhação, nada é explicado em detalhes, e tudo parece uma ideia um pouco boba se comparado com toda a ideia apresentada, deixando pouco claro como foi montado uma ideia tão complexa onde todos pareciam suspeitos. No geral, um bom filme para curtir a maioria do tempo, trazendo uma ótima imersão e personagens agradáveis, mas que acaba de uma forma muito frágil, trocando uma ideia bem implantada por uma solução simples e que mais remete a um drama familiar do que a um sequestro onde todos são suspeitos.

Um filme engraçado, que mantém várias boas características do programa de TV, com algumas modificações boas e outras um tanto questionáveis... assistindo Sai de Baixo



Hoje dia de assistir um filme baseado numa comédia da TV bem interessante dos anos 90, que faz uma sátira bem exagerada sobre a população brasileira. O filme continua com o mesmo estilo do programa de TV, com os mesmos personagens, e adicionando outros novos, sempre com o exagero do perfil brasileiro, seja pelas características regionais ou pela condição financeira, tudo é bem escrachado e cheio de piadas clichês. A história, como sempre, é bem sem noção, serve para dar base para as piadas quase intermináveis, e que parecem até bem naturais, mesmo que por vezes deixa bem claro que os próprios atores estão mais ali para a diversão, satirizando a si próprios e a história, rindo sem o menor pudor e deixando a comédia ainda mais pastelão. Alguns personagens ficaram com espaço bem reduzido no filme, o que pode gerar uma impressão de certo esquecimento para eles, mesmo trazendo personagens novos, o clima é consideravelmente diferente. Os cenários também agradam, saem do apartamento, e apresentam uma boa variedade de cenários, que melhoram as situações cômicas. Os personagens estão mais velhos em todos os sentidos, mas continuam com os mesmos estilos, o que acaba não gerando uma sensação de terem mudado demais. O final não é muito indiferente do todo, tudo é bem atrapalhado, exagerado, engraçado e sem noção, faz rir do próprio filme e também homenageia o programa de TV, que era uma peça teatral. No geral, um filme engraçado, que mantém várias boas características do programa de TV, com algumas modificações boas e outras um tanto questionáveis, fazendo rir de tudo e de todos, principalmente da cultura brasileira, que sempre serviu de pano de fundo para o programa.