sábado, 25 de março de 2017

Uma continuação que tenta manter o ritmo do original, mas o excesso de situações poéticas faz o filme se perder um pouco... assistindo Ghost in the Shell 2: Innocence



Hoje dia de curtir a continuação de um filme muito bom, que tenta se manter bastante filosófico, mas parece que já um certo exagero na filosofia e na complexidade do roteiro, o que acaba não deixando o filme no mesmo nível do primeiro. O início do filme já mostra, mais uma vez, do que se trata o filme, um mistério com androides, mortes e uma investigação cheia de atitudes enigmáticas confrontando homens e máquinas. O filme se divide em várias pequenas realidades. Há a investigação principal do filme que é levemente interessante, tudo parece poetizar demais, querendo mostrar alguma 'lição de moral' entre a existência humana e a dos ciborgues, com um excesso de frases que vão de Descartes à Buddha, o que chega a ser meio complicado de entender o que realmente está acontecendo, o mistério mesmo de achar culpados e vilões acaba ficando muito em segundo plano, ao ponto de parecer até inútil pra história. Além disso há as realidades dos dois principais protagonistas, cada um vive com seus problemas que acabam também entrando no monte de frases que se misturam à investigação, mesmo fora da investigação cada um tem seus dramas pessoais, que também são ambientalizados de forma mais poética, e até o relacionamento entre os 2 fica sendo explicitados assim. Fora essas 4 situações, o filme ainda lembra que os personagens são de uma seção especial de investigação, que também tem seus problemas no geral, sorte que nesse filme, isso não se alonga demais, fazendo com que seja algo apenas à se lembrar. O grande inimigo também sofre um pouco pelo excesso poético, por vezes não há uma identificação concreta do que ele quer realizar, e em outros momentos ele parece querer mais entrar na onda de ligação moral entre androides e humanos, nem parece tanto um vilão aterrorizador como mostrado no início ou fim do filme. O fim do filme até mostra algo sem muita enrolação, é necessário desmascarar o inimigo e ponto, destoando do que o filme foi de mostrar algo mais simples. No geral, um continuação que tenta dar continuidade ao original, mas acaba pecando pelo excessos, enquanto o original era mais equilibrado e menos poético, aqui tudo fica muito intenso e exagerado, deixando o filme, por vezes, confuso demais, mas que ainda vale pela curiosidade incluindo o final.

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sexta-feira, 24 de março de 2017

Um filme fraco em quase todos os sentidos, nem mesmo faz lembrar muito da série dos anos 90, restou apenas rir de bobagens diversas... assistindo Power Rangers em Cinemark.



Hoje dia de curtir um filme, até que um pouco esperado, por ser algo bem inesperado, com bons trailers, e que parecia ser um bom reboot pra tudo, mas que realmente decepcionou de tal forma, que até agora não sei muito bem o que escrever sobre esse filme. A introdução do filme conta o necessário, um background simples e até um pouco surpreendente, rápido, mas que agrada pra não ficar uma história no vazio. Mas fora isso, aqui já mostra algo catastrófico, a atuação é bem ruim, chegou a realmente incomodar com um certo amadorismo de mostrar a situação, e inexplicavelmente tudo pareceu feio e bobo demais, fora a leve surpresa, o resto pareceu simples, parecia que realmente estava de volta aos anos 90, mas com algo com mais firula pra dar um clima. Depois os protagonistas são 'apresentados', e realmente a superficialidade se mantém, essa apresentação é fraca e provém de algumas situações absurdas, parecendo até desenho animado, mesmo após a descoberta dos poderes, o filme não mostra se é feito pra criança, adolescente ou pros antigos fãs, parece que quiseram criar algo novo, mas saiu uma coisa bem sem sentido e muito fraco. Após a aparição da grande vilã e tudo que tenta colocar os heróis dentro do perigo principal do filme, o filme tenta dramatizar, tenta colocar um pouco mais de imersão e aprofundar um pouco a história dos personagens, mas tudo fica por ali mesmo, nada parece empolgar pra dizer que os protagonistas são pessoas mais normais, o que deveria servir de ânimo parece mais estar ali pra encher linguiça. A vilã também não ajuda muito, há muita liberdade pra ela fazer o que bem entender, até mesmo a lógica utilizada para seus poderes é muito fraca e deu muito a impressão que seus atos poderiam ser adiantados sem nenhum problema, parecia realmente que estava vendo uma série dos anos 90. O final do filme a pancadaria tenta cair solta, mas nem isso o filme consegue ser bom, lutas mal coreografadas, e simples segue pra briga dos zords, que parece nem ser muito uma briga, parece mais uma cópia de Transformers muito mal feita. A única coisa que o filme consegue fazer de bom, é fazer rir bobamente das piadas incessantes que o filme empurra a todo momento, até mesmo em situações completamente desnecessárias, cortando cenas de ação ou drama. No geral, um filme realmente muito decepcionante, praticamente não há nenhum fator que se possa elogiar, tudo parece muito amador ou simplesmente mal feito, não lembra em quase nada a série dos anos 90, nem mesmo a tão famosa trilha sonora é tocada por muito tempo, o que restou foi rir bobamente de algumas coisas, que parecia mais um filme da Sessão da Tarde.

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quarta-feira, 22 de março de 2017

Um filme que mostra um lado do mundo dos negócios de uma forma realista e de certa forma cruel, pena que o exagero de atenção chega a atrapalhar até a continuidade do filme... assistindo Fome de Poder em Cinemark Shopping Cidade São Paulo.



Hoje dia de escrever sobre um filme que tem uma história bem interessante, bem voltado ao empreendedorismo, mostrado de uma forma bem real e sem rodeios, basicamente a verdade nua e crua e que doa a quem doer. O começo do filme mostra bastante como o filme vai acontecer, mostra a grande luta e perseverança do protagonista em ver oportunidades e querer crescer com isso, com um ego um tanto inflado e cheio de pré-conceitos, tudo parece caminhar para uma história bonitinha de como vencer na vida, mas em pouco tempo o filme se mostra bem real, não há conto de fadas, a vida não é boa, nem fácil, nem simples, nem inocente, o mundo é dos espertos, a lei do mais forte se mostra com vontade e é a aí a grande sacada do filme. O filme todo tenta mostrar dois lados do mesmo empreendimento, um lado mais conservador e clássico, onde a simplicidade e a inocência se mostram lado a lado com a grande fome do empreendedorismo em dar certo, a grande fome de querer gerar receita e lucro a qualquer custo, a grande fome do capitalismo de crescer e vencer de qualquer forma, e como o filme é do gigante McDonald's, o filme não esconde que as coisas não são nada boazinhas. Fora da história o filme basicamente é do Michael Keaton, é quase um filme solo, há uma dúzia de coadjuvantes, alguns até muito importantes pra história, mas o foco é quase todo no protagonista, e aqui mora a maior falha do filme, a grande maioria dos atos que fogem um pouco da linha principal da história são bem superficiais, são pouco detalhadas, e em alguns momentos, são completamente desnecessários, mesmo tendo a boa intenção de mostrar que a vida do protagonista foge do empreendedorismo, tudo é bem fraco fora desse ponto. A continuidade do filme também tem algumas falhas, algumas passagens parecem acontecer da água pro vinho e ficam um pouco sem explicação, até em passagens um tanto importante, o filme dá um certo pulo e já mostra que o personagem se deu bem, isso incomoda em certos pontos. De resto o filme não tem muito o que mostrar, cenários são simples e maioria das passagens mostram cidades pequenas e ambientes sem muitos detalhes, tudo é muito voltado ao protagonista, não dando muito espaço pra outros pontos de produção. No geral, um filme interessante pela história, que mostra tudo de uma forma que chega a ser um tanto cruel, mas que diz bem claro que o mundo dos negócios funcionam dessa forma, sem fantasia, numa atuação muito boa do ator principal, mas que de resto dá umas boas escorregadas, principalmente na continuidade do filme.

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quinta-feira, 16 de março de 2017

Um filme muito filosófico e misterioso, que mostra o que nosso futuro pode ser, sem deixar de contar uma história um tanto empolgante... assistindo Ghost in the Shell



Hoje dia de assistir um dos animes mais cult e clássicos que existem, um longa bem filosófico e interessante, que joga mistérios e dúvidas tanto na realidade mostrada quanto no cenário específico onde o filme acontece. O início do filme já mostra como é o andamento do anime, um mistério em torno de uma investigação complicada, um futuro cibernético bem complicado de entender, e personagens com personalidades bem fortes, e também um tanto misteriosas. A situação também se mostra bem violenta, algo que não interfere no todo, cenas assim não são tão comuns durante o longa, e isso faz bem ao filme, não tira a atenção das principais características do filme, que chegam até a deixar o espectador um pouco confuso. A linha principal do filme conta como um criminoso perigoso poderia arruinar bastante coisa da realidade cibernética, algo até um tanto simples e comum, mas ao mesmo tempo é feito de forma um tanto misteriosa, até mesmo os personagens do longa sentem que há algo um tanto errado. Apesar de tudo, não é o tempo inteiro que se foca nessa linha, os personagens aparentam incômodos diversos, dúvidas, problemas de relacionamento e tudo mais, mas não de uma forma explícita, é muito fácil perceber nas cenas que os próprios personagens não querem demonstrar fraquezas ou limitações, acredito que pelo fato principalmente de serem policiais. Algumas reviravoltas são bem interessantes, outras são muito sutis e podem passar em branco, há muitos fatos de pouca duração que podem ser interpretados de muitas formas, em outros momentos diálogos são um tanto enigmáticos, que mesmo após o fim do longa, parecem não fazer muito sentido. A qualidade da animação parece um tanto estranha, às vezes, mesmo feito 20 anos atrás, alguns olhares parecem perdidos mesmo que o anime justifique parcialmente na sua própria continuidade. O final não é muito diferente do início, o ciclo da linha principal se fecha, mas sem fechar o universo onde é apresentado, ao mesmo tempo que pode apresentar uma certa emoção, deixa todo o mistério que percorre o filme no ar, deixando uma brecha fácil pra uma continuação. No geral, um filme um tanto poético e interessante, que intercala com cenas de ação num cenário investigativo e de mistério, numa realidade que pode ser até cruel ou salvadora, mas que nunca deixou de ser um pouco humano também.

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segunda-feira, 13 de março de 2017

Um filme muito vazio em vários aspectos, que chega a ter problemas bem ruins em vários pontos, mas a porradaria até pode ser legal... assistindo Kong: A Ilha da Caveira em Cine Market Place Cinemark.



Hoje dia de escrever sobre um filme um tanto vazio, sem nenhuma empolgação, sem nada que interesse demais, um passatempo simplesmente pra passar o tempo. A introdução do filme parece bem interessante, um acidente, rixas e Kong, algo simples que não se faz pensar muito apenas mostrar o que tem no filme. Depois a linha principal da história começa, uma situação um pouco estranha do filme introduz os personagens principal, com um monte de coadjuvante que explicitamente são bem descartáveis, tudo pra ir visitar a Ilha da Caveira, que parece algo bem misterioso, mas ao mesmo tempo parece não ter sido visitada antes porque ninguém quis mesmo, pareceu uma questão muito frágil. E esse é o maior problema do filme, toda história, continuidade e atividade dos personagens parece muito frágil, pode acontecer de tudo à qualquer momento, de qualquer forma, os perigos parecem até ilógicos em alguns momentos, em outros tudo parece mudar da água pro vinho simplesmente porque é necessário dar mais ação ao filme, fora motivos inexplicáveis pra algumas coisas acontecerem, isso porque repentinamente parecem ter um arsenal incrível de munição infinita durante toda aventura, nada no filme parece dar uma real imersão de perigo, parece mais uma aventura onde metade do elenco tem que morrer porque formal mal apresentado e não teve nenhum tipo de identificação para o público, mesmo os protagonistas, morrendo ou não, parecem muito frios ou calculistas, os poucos personagens que ainda se mostram com uma história mais profunda não salvam em nada o filme. Na questão de efeitos e ação,é até interessante na parte da luta de monstros, até é bem feita tecnicamente, mas são lutas um pouco sem uma justificativa clara, mas serve bem propósito do filme. Os efeitos especiais só ficam mesmo nas lutas, a as cenas mais isoladas, é bem perceptível o quanto a produção é mal feita, parece que gastaram toda tecnologia nas lutas e esqueceram um pouco do resto, realmente nem aqui dá pra perdoar. O fim do filme é claro e óbvio, lutas, cenas de ação, dramas bobinhos, mortes e... mostrar que existe história fora da ilha, mas infelizmente só mostra pra 1 personagem, mesmo sobrevivendo vários... muito simples mesmo pra uma história sem muito conteúdo. No geral, um filme fraco em quase todos os quesitos, um filme muito voltado a monstros gigantes e suas lutas, personagens e história um tanto vazios, e efeitos que parecem só ter sido feitos para os gigantes, um filme que poderia ter muito a mostrar e mostrou muito pouco.

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sábado, 4 de março de 2017

Um filme bem agradável e emocionante, que finaliza a trilogia muito bem, pena que o pano de fundo pra história passa longe do que a produção merecia... assistindo Logan em Cine Market Place Cinemark.



Hoje dia de ver mais um dos 'filmes do ano', que até surpreende bastante, ainda mais pelos vários trailers que não mostram o que o filme realmente é, algo muito mais bonito pra finalizar uma trilogia que não tava dando nada certo. O início do filme já mostra algo bem diferente dos outros filmes, algo que até foge um tanto do que os filmes de super heróis mostram, situações mais humanas dividem espaço com um personagem mais decadente, sentindo que ali seria seu último 'filme', algo interessante e compreensivo, desdo o começo o filme parece ser mais um drama do que uma aventura, ainda mais sendo um drama mais humano do que heroico. Com o decorrer, do tempo os poucos personagens são apresentados, alguns com mais profundidade pra mostrar o drama ao que o filme foca, outros parecem ter um pano de fundo bem fraco, parece não interessar muito e aqui mora o problema mais explícito do filme, o pano de fundo é bem fraco pra focar no que interessa, até mesmo as situações principais foram geradas de uma 'história' completamente absurda da forma que foi mostrada, muitas justificativas parecem não fazer nenhum sentido e outras são provadas de formas completamente irreais, apesar do drama mostrado no decorrer do filme ser muito bom e imersiva, o pano de fundo é bem falho e fraco. As cenas de ação e interpretação são um ótimo destaque no filme, personagens tem ótimas personalidades e conseguem atrair bem o espectador, do começo ao fim pode-se acompanhar uma verdadeira saga pra cada um deles, uma aventura emocionante tendo clímax para cada um deles, e não somente em uma cena, parece que cada um tem seu momento especial no filme, que chega a emocionar bastante em alguns casos. As lutas são bem feitas, bem melhores que nos filmes anteriores e mostram perspectivas diferentes nos personagens, cada um tem seu ritmo e seu instinto, algo que também agrada bastante. Algo que impressiona bastante, desde os trailers, é o nível de violência, algo que nos trailers se mostra bem forte, o filme consegue ainda dar mais intensidade, muitas cenas chega ao nível de parecer estar vem um Rambo 4 ou coisa do tipo, haja sangue e parte de corpos por aí. No geral, um filme bastante agradável, emocionante, imersivo, violento e que finaliza a trilogia duma forma que deveria ser os outros filmes, muita coisa agrada praticamente do começo ao fim, infelizmente o roteiro que dá base a história é fraco e mostra alguns fatos de modo bem irreal, que não tem muito a ver com o filme.

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