segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Um filme que desagrada em pontos importantes para qualquer filme... assistindo Ben-Hur em Roxy 4 Patio Iporanga.

Sinopse: O nobre Judah Ben Hur (Jack Huston), contemporâneo de Jesus Cristo (Rodrigo Santoro), é injustamente acusado de traição e condenado à escravidão. Ele sobrevive ao tempo de servidão e descobre que foi enganado por seu próprio irmão, Messala (Toby Kebbell), partindo, então, em busca de vingança.

Opinião: Um filme onde os coadjuvantes são bem melhores que os protagonistas e onde a história parece tão sem continuidade que era melhor não ter muita história e somente cenas de ação, talvez deveriam fazer um filme com uma ambientação na Roma antiga e só, do que dizer que era uma refilmagem de Ben-Hur. O início do filme é meio lento, apresenta os personagens principais tentando parecer uma forma bonita e levemente dramática, mas algumas ligações parecem não fazer muito sentido, e o filme acelera para o que realmente importa, conflitos à base de ódio e vingança. O drama vivido por Ben-Hur parece até interessante, mas mal interpretado, em nenhum momento parece haver uma empolgação e identificação com o Ben-Hur, todos coadjuvantes, que tem mais de uma cena, que passam por ele, parecem bem mais carismáticos e importantes. Seu grande inimigo (Massala) sofre da mesma falta de carisma, ainda mais interpretado por um ator que não transmite o menor sinal de sentimentos, seja até mesmo ódio ou algo ruim, só que nesse caso não há muitos coadjuvantes com ele, então há de se conviver com a péssima atuação. Várias cenas parecem bem apressadas, 2 ou 3 cenas por cenários e quase tudo acontece muito rápido, a continuidade por muitas vezes parece não haver o menor sentido, personagens não tem muitas explicações sobre o que realmente acontecem com eles, parece simplesmente que 'aconteceu' e não importa o que ou porquê. A parte boa (que eu não achei tão boa assim) são as cenas de ação, que se resumem à 2 ou 3 cenas, sendo que só a corrida de bigas realmente tem certa profundidade. A qualidade é muito boa e as cenas chegam a empolgar, em alguns momentos parece que foram feitos no estilo Gladiador, o que realmente agrada. Outro fator que agrada bastante são vários bons coadjuvantes, que roubam a cena quase sempre que aparecem, desde personagens que aparecem 2 minutos até personagens que estão ali o tempo inteiro, principalmente pela boa atuação ambientalizada para a época. O fim do filme também parece bem inútil, mostrando uma lição de moral que tenta ser inserido várias e várias vezes sem o menor sentido durante a história. No geral, um filme que desagrada em dois pontos muito importantes para qualquer filme, que é a história e a atuação dos protagonistas, pontos secundários acabam sendo bem mais importantes e é bem mais empolgante assistir ao filme devido a isso, aliado à ambas as situações as boas filmagens e efeitos nas cenas de ação ajudam o filme à não ser muito ruim, mas deve bastante comparando ou não com o antigo.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Um filme bem interessante e surpreendente, lembrando o clássico Tubarão (Jaws)... assistindo Águas Rasas em Cine Roxy.

Sinopse: Nancy (Blake Lively) é uma jovem médica que está tendo de lidar com a recente perda da mãe. Seguindo uma dica sua, ela vai surfar em uma paradisíaca praia isolada, onde acaba sendo atacada por um enorme tubarão. Desesperada e ferida, ela consegue se proteger temporariamente em um recife de corais, mas precisa encontrar logo uma maneira de sair da água.

Opinião: Hoje dia de assistir um excelente filme de suspense e sobrevivência, que prende bastante pela aventura vivida pela personagem principal, isso só passando 1 dia no filme, o que realmente deixa tudo bem mais sério e interessante. O início do filme é bem superficial, a apresentação da protagonista é meio enrolada, com uma história bem frouxa que só serve de pano de fundo pra colocar a protagonista numa furada. A aventura em si é bem dramática desde o início, uma luta frenética de uma mulher contra um tubarão, e isso não é de uma forma forçada, ou ridícula, há uma certa inteligência dos dois lados, e também há momentos de desespero, que mostra que não é um filme muito falso, o desespero faz a personagem tomar decisões arriscadas e interessantes, que tonam o filme ainda mais dramático e cheio de suspense. Durante muito tempo é bem perceptível uma comparação com o clássico Tubarão (Jaws), um tubarão insistente que parece querer de todas as formas acabar com a protagonista, podendo chegar ao absurdo na falta de sentido (será mesmo que tubarões ficariam 1 dia inteiro cercando uma presa dormindo numa pedra, acho que não), mas esse absurdo torna tudo bem mais interessante, mostrando instintos animais claro como padrão de perseguição. A protagonista apesar de ficar o tempo inteiro de biquíni, não erotiza, nem transmite nenhum tipo de excesso nesse sentido, é bem mais explícito que suas feridas físicas são mais importantes, com closes até bem exagerados em relação à isso, como mostrar cortes profundos sangrando, só pra dar ainda mais dramaticidade as cenas. Outra parte que se deve bastante atenção são as cenas tecnológicas, do começo ao fim são mostradas cenas de FaceTime e do relógio de mergulho, mostrando que o filme e coisa bem atual, sem mostrar algo futurístico, é tudo bem bolado pra mostrar uma realidade bem forte. Pra quem notar alguns detalhe à mais com certeza vai notar referencias ao filme Naufrago, sendo coisas bem mais secundárias, como um parceiro e uma 'ilha deserta'. O ponto mais fraco do filme é em relação à trilha sonora, praticamente inexistente, é o que mais faz ser diferente de Tubarão, que tem uma trilha épica. No geral, um filme que desde Tubarão não trazia uma aventura que me prendeu bastante com tubarões, além de colocar num cenário atual e vários fatores que fazem o filme ganhar um certo destaque adicional, uma pena faltar uma trilha sonora, porém isso não estraga em praticamente nada a grandeza da produção.

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sábado, 20 de agosto de 2016

Um filme bem bagunçado, onde falta de tudo um pouco... assistindo Esquadrão Suicida

Sinopse:Após a aparição do Superman, a agente Amanda Waller (Viola Davis) está convencida que o governo americano precisa ter sua própria equipe de metahumanos, para combater possíveis ameaças. Para tanto ela cria o projeto do Esquadrão Suicida, onde perigosos vilões encarcerados são obrigados a executar missões a mando do governo. Caso sejam bem-sucedidos, eles têm suas penas abreviadas em 10 anos. Caso contrário, simplesmente morrem. O grupo é autorizado pelo governo após o súbito ataque de Magia (Cara Delevingne), uma das "convocadas" por Amanda, que se volta contra ela. Desta forma, Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), El Diablo (Jay Hernandez) e Amarra (Adam Beach) são convocados para a missão. Paralelamente, o Coringa (Jared Leto) aproveita a oportunidade para tentar resgatar o amor de sua vida: Arlequina.

Opinião: Resumidamente um filme bem bagunçado. A apresentação do filme começa interessante, tentando ser explicativo, e bem colorida, cheio de efeitos, letreiros, legendas, tudo bem colorido pra chamar bem a atenção, e um incrível excesso de texto que mal dá pra ler... mas isso só pra Arlequina e pro Pistoleiro, o resto logo de cara é chutado pra coadjuvantes, porque se perde quase meia hora pra explicar a vida dos 2, e 3 minutos pro resto, então o filme já se mostra pra que veio. A história em si é muito fraca, mais parecendo que foi tirado de algum desenho da DC dos anos 90, onde não precisa ter muito sentido, apenas é necessário dizer que vilões estão querendo fazer algo maléfico e ponto. E sem um bom pano de fundo, o filme desanda de vez, várias passagens são bem desnecessárias, muitos personagens parecem não haver personalidade nenhuma, e as ações seguem num sentido que não faz o menor sentido. Do colorido vai pro sombrio, mas não tão sombrio, porque o filme tenta ser bem pirotécnico, principalmente porque tem um protagonista que é especialista em armas, e nesse ponto me pareceu um pouco que estava vendo Transformers. A atuação é super fraca fora dos protagonistas, alguns personagens parecem estar ali pra nada, dos 6 vilões 3 parecem completamente inúteis, fora todo o exército americano, mais parece que estava vendo um filme mal feito dos anos 80 de algum super herói. A grande inimiga do filme parece retirada de Os Caça-Fantasmas, inclusive sua 'arma mortal', que parece realmente querer chamar o Stay Puff. A parte boa é a trilha sonora, com vários sucessos que vão do Rock ao Rap, pena não encaixar bem em maioria das cenas. No geral um filme que falta tudo, personalidade, roteiro, continuidade, história... se salva porque tem 2 protagonistas que são bem apresentados e atuam muito no filme, e que poderia ser facilmente um filme só com os 2 que não faria a menor diferença, além das músicas que é melhor ouvir de olhos fechados.

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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Um anime com cara de 'série piloto'... assistindo Magi: Sinbad no Bouken OVA

Sinopse: “Sinbad no Bouken” narra a vida e as aventuras de Simbá, o grande Rei dos Sete Mares. Simbá nasceu com o destino de se tornar o suserano dos sete mares e, para isso, precisará do “poder do rei” escondido em uma dungeon localizada entre os países Parthevia e Reim, que, no momento, estão em guerra. Para mudar o mundo e livrar seu vilarejo da opressão do governo, Simbá vai atrás desse grande poder guiado por Yunan, o MAGI viajante.

Opinião: Hoje dia de terminar mais um anime, ou quase isso, porque ficou com cara de ser muito uma 'série piloto'. Uma série de poucos episódios, mas que logo de cara aparenta querer contar uma longa história, principalmente pra que já viu as outras temporadas da série Magi. Um início sem muita enrolação, apresentação de personagens centrais da série são colocados de forma à tentar adiantar a aventura, partindo do princípio que Sinbad é o escolhido e pronto, o resto a aventura vai mostrar. Mesmo mostrando um personagem muito jovem, praticamente uma criança, a personalidade de Sinbad parece de um adulto com muita experiência, o que não acontece com a maioria dos outros personagens, uma coisa comum nas outras temporadas da série Magi, mas aqui a coisa parece bem mais exagerada, os coadjuvantes parecem sempre serem super fracos tanto de força, quanto de personalidade (à não ser em momentos super decisivos...). Outra coisa comum é que um dos principais coadjuvantes parece sumir no meio da série, sem nenhuma explicação, acontecendo o mesmo caso de Kingdom of Magic. Algumas explicações de itens e dungeons são extremamente superficiais, ao ponto de ficar sem sentido em alguns momentos, ou por explicações do tipo 'ninguém sabe o que é mas acabei de adivinhar tudo e aqui está a explicação', algo que pode ser irritante, pra apressar o desfecho da aventura. Mais pro fim da série o desfecho parece não fazer nenhum sentido com o objetivo central da série, completado por alguns dizeres sobre o breve futuro dos personagens, e em alguns aspectos parece não ter nenhuma ligação com as outras temporadas de Magi. No geral um anime que se for visto sem ligação com as outras temporadas de Magi pode ser superficial demais, com objetivos que parecem não finalizar corretamente e bastante apressado por serem apenas 5 capítulos, caso seja ligado com as outras temporadas de Magi parecem ter mais informações inúteis ou até mesmo sem sentido do que fazer uma boa ligação.

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Episódios: 5 OVAs de 24 min. aprox.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Um ótimo filme europeu que atrai mais pelos sentimentos dos protagonistas do que pela continuidade... assistindo A Conexão Francesa em Roxy 4 Patio Iporanga.

Sinopse: Transferido para Marselha, o magistrado Pierre Michel (Jean Dujardin) logo descobre que seu maior desafio será desmembrar uma articulada quadrilha de traficantes de heroína que domina a cidade. Acabar com a French Connection torna-se sua obsessão e Michel dedica anos de sua vida - e um bocado de sua sanidade - à missão, acompanhando de perto os passos de Gaëtan Zampa (Gilles Lellouche), inalcançável chefe do bando.

Opinião: Hoje dia de assistir um bom filme europeu cheio de assuntos policiais, combate ao crime e principalmente uma chuva de emoções diversas e bem interpretadas. O início do filme é bem forte e mostra principalmente o principal conflito do filme, que é basicamente uma perseguição de polícia e ladrão, só que de forma bem intensa, nas ações e na violência. Porém num segundo momento já se mostram diversos momentos sentimentais, que é uma das partes que realmente interessam ao filme, protagonistas não são somente policiais, bandidos, empresários do crime ou da justiça... são pessoas, que tomam decisões certas e erradas e que pagam por isso, pelo seu bem ou pelo seu mal, muitas dessas cenas são de conquistar o espectador, e dão bem mais emoção do que simplesmente as cenas mais fortes, que são até que bem violentas. O roteiro, que é baseado em fatos reais, agrada bem, é uma história bem interessante e clássica, falar de combate ao tráfico de drogas geralmente é bem difícil, e aqui, apesar de se mostrar bem em alguns momentos, é onde o filme peca mais. A continuidade por vezes tem saltos no tempo que faz o filme ficar levemente perdido, investigações são feitas com certo tom espetacular parecendo que há uma certa magia no ar, que o mocinho ou o bandido conseguem fazer certas coisas muito facilmente, nem parece que é uma história crítica, de grandes bandidos ou grandes policiais. Mais pro fim do filme o tom de realidade é mais presente fazendo o filme ganhar um tom bem emotivo e finalizando de modo bem satisfatório. No geral um ótimo filme europeu que transmite uma história um pouco forte, mas que atrai mais pelos sentimentos dos protagonistas do que pela continuidade, que por vezes transmite um tom muito falso pra história.

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Duração: 135 min.

Um anime bem melhor que seu predecessor, pena que o roteiro ainda peca bastante... assistindo MAGI: The Kingdom of Magic

Sinopse: Segunda temporada de MAGI: The Labyrinth of Magic. Após a captura da dungeon de Zagan, Aladim decide partir sozinho em uma jornada para Magnostadt, um país conhecido como “O país dos Magos” que, segundo o que soube, discrimina os não-magos. Lá, ele enfrentará vários novos desafios a fim de descobrir o que este lugar esconde!

Opinião: Hoje dia de terminar mais um anime, e um excelente anime, que dá um tom bem diferente de seu predecessor e consegue até sem bem melhor na ação e na emoção, pena que o roteiro ainda comete basicamente o mesmo erro. O anime começa de onde o seu predecessor parou, mas logo no primeiro capítulo o tom do anime já muda, pra uma pegada mais adulta, sobre futuro e responsabilidades, em claro contraste ao anterior que falava mais de amizade e companheirismo. Os primeiros capítulos seguem na adaptação dos personagens à essas escolhas e como eles devem lidar com isso, um bom tom de reflexão toma o anime, sem perder as piadas, que ainda continuam constantes, mas com menos aparições. Quanto o anime engata um arco, praticamente esquece-se de todo o resto, apenas flashs em um ou outro capítulo mostra alguma coisa, mas realmente parece que esqueceram de todo mundo pra focar em um único personagem, esse mesmo problema acontece no anime predecessor, mas de forma mais suave, aqui realmente parece que os outros personagem são completamente inúteis, inclusive nos pontos fortes do anterior que eram os laços de amizade e companheirismo (que aqui também parece que foram pro limbo...). Focando mais nesse arco (e ignorando todo o resto dos personagens), a história empolga muito mais, com reflexões bem adultas sobre tomadas de decisão, conseqüências, humanidade e uma série de outros fatores que condizem com a vida de uma pessoa, fortemente tomado por um tom dramático vivido pelos personagem (principalmente os novos). No fim, novamente tudo parece ser meio atropelado pra terminar o anime logo, mas dessa vez trazendo um tom de ação bem mais alucinado junto ao drama, o que realmente agrada bastante dando uma expectativa bem alta do que pode vir a acontecer. No geral um anime bem melhor que seu predecessor em muitos aspectos, principalmente no drama e na ação, porém essas mesmas 'melhorias' também são adicionadas aos problemas no roteiro, que repentinamente foge completamente do início, focando num arco bem mais focado em um personagem, esquecendo que existe mais de um protagonista.

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Episódios: 25 de aprox. 24 min.