domingo, 24 de junho de 2018

Um filme que foca muito nas ações e decisões de uma protagonista que pouco empolga e mostram decisões pouco imersivas, além da loucura quase insensata... assistindo O Amante Duplo



Hoje dia de curtir um filme que parecia ter uma ideia um tanto interessante, mas estranhamente parece não levar a lugar nenhum e acaba empolgando muito pouco. A introdução do filme é simples, mostrar como a protagonista sofre por algo e acabar se apaixonando no seu médico, é um tanto clichê, mas os pequenos detalhes dessa introdução percorrem todo o filme, o que dá um tom misterioso à doença, um tanto simples inicialmente, da protagonista. Então a drama se desenrola para outro mistério, de quem realmente é esse médico, e o que ele tem a esconder. É nesse ponto que o filme começa a mostrar fraquezas. A protagonista parece ser pouco lúcida, procura por histórias, situações e muitas coisas querendo dar continuidade ao mistério, o que até pode ser um pouco real, mas pouco empolga para o filme, não há uma sensação clara de gostar das aventuras que ela cria para buscar saber tudo sobre seu amado, parece muito uma loucura de sua própria imaginação. Por outro lado, o próprio mistério de seu amado é um pouco caótico, fica muito claro a falta de ação desse quase coadjuvante, principalmente quando há a entrada de outros personagens na trama, tudo fica rondando muito a protagonista, em decisões que por vezes parecem viciosas, e por vezes parecem simplesmente irracionais. A parte final do filme apela para situações mais fortes, e até exageradas, há uma mistura de fatos que parecem querer resolver a trama, mesmo que essa trama não tenha mistérios tão exagerados ou imersivos para resolver. A protagonista é levada ao extremo e algumas coisas são explicadas, de acordo com detalhes ou temas secundários, que são um tanto previsíveis, algo até bom para não terminar a história de forma muito aberta, mas também não é algo que empolgue demais. No geral, um filme que parecia se propor a mostrar muitas coisas interessantes, mas um foco exagerado na protagonista, que muitas vezes faz coisas pouco interessantes, acaba se perdendo numa história bem fraca, pouco imersiva e que parece mais uma loucura do que um drama mais real.

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