sábado, 25 de fevereiro de 2017

Um anime que não empolga muito no começo, mas depois melhora bastante, mesmo as coisas não fazerem muito sentido... assistindo Mob Psycho 100.



Hoje dia de terminar (depois de realmente muito tempo) um anime que tinha até boas expectativas, mas que com o tempo foi decaindo até nem ligar muito, mesmo sendo da mesma produtora de One Punch Man. Os primeiros capítulos mostra duas facetas, a esperada e outra um tanto simples e fraca. O protagonista não tem uma realidade de herói, não tem jeito de herói e não tem amigos de herói, isso torna a realidade onde ele vive muito simples, e deixa toda a história meio boba pra uma história de herói. Não há um grande inimigo inicialmente, capítulos são soltos e sem muitas justificativas, o que mais acaba chamando a atenção são os traços exagerados e riscados que são mostrados em situações de surpresa ou emoção. Com o decorrer dos capítulos novos personagens são apresentados, todos bem coadjuvantes para tornar as situações mais engraçadas e bizarras, deixando até parecer que a parte de ação é secundária. Da metade pro fim da série, personagens chaves começam a se apresentar com mais força, as lutas são mais empolgantes, e até os verdadeiros vilões aparecem, mesmo que a história não faça sentido nenhum. O anime começa a empolgar bem como um todo, mesmo em traços exagerados e cômicos, o anime se mostra realmente de ação e aventura. Nos capítulos finais há lutas pra todos os lados e formas, tendo vários clímax emocionantes e cheios de reviravoltas, mesmo com explicações beirando o absurdo. Realmente seria bem digno de um final épico, mas mesmo aqui o anime se mostra fraco na justificativa, tudo realmente parece meio bobo demais, sendo mais legal sentir expectativas pelas lutas do que pelos desfechos ou pela história. No geral, um anime que demora pra empolgar, que tem um roteiro fraco e traços que parece querer chamar muita atenção desnecessariamente, mas do meio pro fim empolga bem, lutas tem seus aspectos bem emocionantes, mesmo numa história bem boba.

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Um filme que se resume ao trailer e não consegue surpreender na sua continuidade e atuação... assistindo Aliados em Cine Market Place Cinemark.



Hoje dia de curtir um filme que tinha boas expectativas principalmente por ver um trailer cheio de mistérios e indicando várias reviravoltas, mas que no fim, quase o filme inteiro se resume ao trailer. O começo do filme mostra uma história simples, e me colocou logo de cara um sentimento duvidoso, pois é bem superficial e claramente se trata de algo sem profundidade, e como o trailer dá 100% de ideia que todo o filme vai ter algo que colocam os personagens em situações em situações duvidosas, não ouve forma mais explícita de começar o filme. Depois, vários momentos o filme dá uma ideia de que isso vai acontecer, mas de forma mais superficial. A primeira hora de filme é voltada ao romance dos personagens, de forma bem exagerada, às vezes nem parecem soldados, não há o mínimo cuidado pra ser algo natural, tudo é forçado pra dar continuidade ao filme. A segunda metade do filme, a história se aprofunda nos mistérios, algo que é explicitamente mostrado no trailer, acontece, e tudo parece centrar no personagem principal, o que tenta aumentar o mistério, mas como o filme é muito explícito em colocar tudo em dúvida, realmente parece que o mais óbvio que está tudo errado, o filme não esconde, não se aprofunda e não coloca uma outra situação a não ser o óbvio, apesar de tudo parecer misterioso e duvidoso, há apenas uma linha a se acreditar, e é o que acontece no filme, infelizmente não tem muito pra onde fugir dentro do que é apresentado, algo que o trailer mostra de um jeito e o filme de outra, tudo é explícito nas colocações e péssimo na condução, nada realmente surpreende, ou coloca o espectador numa dúvida realmente empolgante, que possa realmente gerar uma reviravolta surpreendente, tudo vai pelo caminho mais simples e realmente não agrada. O final do filme merece ainda menos créditos, tudo parece super teatral e misturado com um drama fraco, nada sai fora de algo que é facilmente identificado durante o filme e não emotiva demais, principalmente porque não é muito surpreendente. Algo que incomoda bem, fora do roteiro, é a atuação do Brad Pitt, um personagem muito frio e que não entra no drama vivido, por vezes até robótico e sem falas, que nos momentos dramáticos parece muito simples, sem uma boa identificação pro público realmente se emocionar com ele, já sua dupla (Marion Cotillard) tem uma carga emocional maior, principalmente pela sua personagem que é melhor desenvolvida, e que agrada bem mais que ele. No geral, um filme que mostra tudo no trailer, o filme em si é uma mistura de situações corridas e sem profundidade, que não surpreende e nem empolga, do começo ao fim tudo parece muito óbvio e até sem graça, e pra finalizar uma atuação do protagonista que parece não se importar muito com nada, deixando o espectador sem uma boa identificação com o personagem.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Um filme que tenta reinventar a série, mas peca em tantas coisas, que nem serve como filme de terror ou suspense... assistindo O Chamado 3 em Cine Market Place Cinemark.



Hoje dia de assistir um filme que no nome é uma continuação, mas que no filme em si se trata de um reboot, e muito mal feito, muito mal produzido, e com uma protagonista que tenta fazer algo, mas como todo o resto é bem ruim, realmente não salva em quase nada o filme. O início do filme tenta fazer o espectador se lembrar um pouco sobre a maldição, mas de uma forma mega exagerada, parecendo mais um filme da série Premonição e que não faz praticamente nenhuma ligação com o resto do filme. Após a introdução, o casal principal é apresentado e o filme parece estar sem muita pressa em colocá-los dentro da maldição, o que chega a irritar um tanto, depois uma série de fatores estranhos tentam, de alguma forma, colocar o espectador numa situação misteriosa e confusa, mas até aí nada de maldição. Logo depois é apresentado o contexto do filme, que é bastante frágil e desconexo, uma situação que realmente seria muito fácil sair, e que mostra como vai ser o direcionamento do filme, todo mundo pode fazer tudo quando bem entende, meia dúzia de personagens parecem tão livres, que o mundo parece um lugar sem pessoas e sem lei, algo que não faz nenhum sentido. A confusão na história tenta ligar personagens e mostrar a 'nova' maldição, mas de certa forma é completamente estúpida, não há terror, suspense, e jumpscares são tão previsíveis e ridículos, que mesmo estando bem distraído não há sustos. A inserção do mundo tecnológico também não ajuda, em alguns momentos sai demais da realidade, parecendo que ninguém conhece de tecnologia, realmente outra parte desastrosa. A parte mais voltada pra resolução da maldição é menos pior, a inserção de uma nova cidade, uns 3 novos personagens e alguns acontecimentos sem noção, colocam a protagonista num novo 'mundo' sobre Samara, que até poderia ser bem mais aproveitado, mas o que acontece chega a ser bem estranho, situações que parece que todos sabem e ninguém soluciona parecem esperar pela protagonista, o que realmente deixou um sentimento bem ruim pra história. A parte que chega até a agradar são as atuações, a protagonista se esforça pra parecer assutada, sentimental e tudo mais, mesmo em situações bem bobas e ridículas, outros personagens centrais também tem seus bons momentos, mostrando que, mesmo desconhecidos, podem merecer papéis melhores. No geral, um filme ridículo, que passa bem longe do que é mostrado nos dois outros filmes, uma história estúpida e uma continuidade frágil e mal produzida, parecendo mais um Filme B de terror, que de terror não tem nada, o que pode ser bom é ver a protagonista tentar imergir nessa história bagunçada e mal feita.

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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Um filme sobre preconceitos, superação e determinação, sem apelar pro coitadismo ou pra fantasia... assistindo Estrelas Além do Tempo em Cine Market Place Cinemark.



Hoje dia de curtir um filme sobre determinação, um pouco de emoção e muita superação, luta por sonhos e igualdade, não que seja algo só sobre o racismo, que é muito implícito, o filme mostra muitos outros preconceitos. Desde o início o filme mostra a ideia do filme, protagonistas mostrando que vivem num mundo preconceituoso e segregado, mas que de certa forma aceitam isso, com um bom senso de humor, e que isso não vai impedi-las de sonhar, de realizar, de mostrar que podem estar acima desses fatos, e as falas, por mais simples que sejam, devem ser entendidas com força. Apesar de ter 3 protagonistas, somente 1 delas ganha realmente um grande destaque, as outras 2 acabam seguindo histórias que não ganham muita profundidade, parecem apenas focar nas dificuldades e nos preconceitos enfrentados de forma um pouco rápida superficial. O filme não apela para o drama, são poucos os momentos que que há uma forte emoção, como se trata de uma época onde a aceitação era vivida de outra forma, pouco se vê algo como um enfrentamento ou uma atitude mais enérgica, o que se mostra é algo fugindo do filem, como cenas em TV. Algo que o filme se perde um pouco é fugir do tema preconceito e mostrar o desenrolar da corrida espacial, é um pano de fundo superficial, que parece estar ali só pra fazer propaganda da NASA. Os efeitos especiais praticamente não existem até a parte final do filme, realmente parece um filme de pouco orçamento, e que foca na história e atuação. A atuação é um ponto interessante do filme, como não há um roteiro enérgico para os personagens, tudo é bem suave, sentimentos parecem ficar contido em todos os personagens, tudo pelo bem estar do cenário que o filme apresenta, isso faz parecer que não há um esforço na atuação, tudo parece muito simples, em todos os personagens, o que até mostra certa humanidade e respeito, mas para um filme, mesmo baseado em fatos reais, fica pouco empolgante querer alguma identificação com algum personagem. No geral, um filme que não apela pro coitadismo, mesmo num assunto polêmico até hoje, os personagens são fortes e humanos, mostram que as dificuldades da vida podem ser superadas, e sonhos podem ser realizados, sem conto de fadas, mas com muita inteligência.

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