quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Um bom filme para curtir a maioria do tempo, trazendo uma ótima imersão e personagens agradáveis, mas que acaba de uma forma muito frágil... assistindo Todos Já Sabem



Hoje dia de assistir um filme que mistura mistério, um drama familiar e algumas reviravoltas interessantes, mas que repentinamente não empolga logo na principal parte do filme. A filme conta como uma mãe de família vai visitar sua família com os filhos numa pequena cidade que produz vinhos, e como isso pode gerar uma situação dramática em muitos sentidos. O filme não parece se apressar na introdução parecendo tudo ser leve e tranquilo demais, até acontecer o sequestro de sua filha. A partir desse momento o filme fica envolto em um mistério profundo, onde todos parecem ser culpados, ao mesmo tempo que nunca há provas o suficiente para culpar ninguém. Idas e vindas, dicas e desconstruções de cenários são apresentados por bastante tempo, o mistério é bem contínuo e o filme engrandece pela ótima produção do cenário, personagens e roteiro. O nome do filme também é muito bem apresentado, por muitos momentos parece que todos sabem de tudo mesmo todos querendo esconder quase tudo o que vivem ou sentem. Para se manter bom o roteiro, algumas reviravoltas são apresentadas, e o que poderia ser ainda melhor, acaba por deixar tudo muito melo dramático, exagerado no drama ao ponto de o drama ser mais interessante que o sequestro, o que pesa na parte final. O final acaba sendo uma solução muito simples, e quase de fácil adivinhação, nada é explicado em detalhes, e tudo parece uma ideia um pouco boba se comparado com toda a ideia apresentada, deixando pouco claro como foi montado uma ideia tão complexa onde todos pareciam suspeitos. No geral, um bom filme para curtir a maioria do tempo, trazendo uma ótima imersão e personagens agradáveis, mas que acaba de uma forma muito frágil, trocando uma ideia bem implantada por uma solução simples e que mais remete a um drama familiar do que a um sequestro onde todos são suspeitos.

Um filme engraçado, que mantém várias boas características do programa de TV, com algumas modificações boas e outras um tanto questionáveis... assistindo Sai de Baixo



Hoje dia de assistir um filme baseado numa comédia da TV bem interessante dos anos 90, que faz uma sátira bem exagerada sobre a população brasileira. O filme continua com o mesmo estilo do programa de TV, com os mesmos personagens, e adicionando outros novos, sempre com o exagero do perfil brasileiro, seja pelas características regionais ou pela condição financeira, tudo é bem escrachado e cheio de piadas clichês. A história, como sempre, é bem sem noção, serve para dar base para as piadas quase intermináveis, e que parecem até bem naturais, mesmo que por vezes deixa bem claro que os próprios atores estão mais ali para a diversão, satirizando a si próprios e a história, rindo sem o menor pudor e deixando a comédia ainda mais pastelão. Alguns personagens ficaram com espaço bem reduzido no filme, o que pode gerar uma impressão de certo esquecimento para eles, mesmo trazendo personagens novos, o clima é consideravelmente diferente. Os cenários também agradam, saem do apartamento, e apresentam uma boa variedade de cenários, que melhoram as situações cômicas. Os personagens estão mais velhos em todos os sentidos, mas continuam com os mesmos estilos, o que acaba não gerando uma sensação de terem mudado demais. O final não é muito indiferente do todo, tudo é bem atrapalhado, exagerado, engraçado e sem noção, faz rir do próprio filme e também homenageia o programa de TV, que era uma peça teatral. No geral, um filme engraçado, que mantém várias boas características do programa de TV, com algumas modificações boas e outras um tanto questionáveis, fazendo rir de tudo e de todos, principalmente da cultura brasileira, que sempre serviu de pano de fundo para o programa.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Um filme divertido e que conta uma história legal de forma leve e engraçada, com bastante música, algumas explicações um tanto loucas... assistindo Minha Fama de Mau



Hoje dia de assistir uma biografia parcial de um dos maiores cantores e compositores do Brasil, especialmente por ter participado da jovem Guarda e ter uma legião de fãs. O filme conta a melhor época artística de Erasmo Carlos, sem se desviar muito para dramas ou algo que tire graça das situações maior parte do tempo, com muita brincadeira, principalmente com a fama de ser um artista bonito e pegador no meio de canções e história musical. O começo conta algo mais simples, de como alguém simples, enrolado e até mesmo preguiçoso, sonha em ser famoso cantando, tudo parece ser mais uma sátira do que algo mais próximo da realidade, os exageros são um pouco constantes, trazendo uma leveza para a história, que mesmo em momentos mais tensos, parecem tirar o sarro de tudo. Outro ponto bom de observar desde o começo é que tudo é narrado por alguém, e os próprios personagens ficam intervindo e parecendo conversar com o espectador para explicar melhor a história. Depois de obter a fama, o filme mostra algo mais bonito, cuidando bem das amizades que são construídas, e mesmo em momentos que poderiam ser mais dramáticos, há sempre uma cena ou situação para parecer mais leve e cômico. O único momento em que isso não acontece, é no seu fim, que fica bem dramático em relação ao resto do filme, mas que mostra que a construção das cenas foi bem elaborada, contendo muitas músicas que não estão ali por acaso, e sim na construção de algo maior, que não pode ser rompida por alguns momentos, fatos ou atitudes, mostrando como o final feliz do filme não é só do filme, mas também de todos que vivenciaram aquilo tudo. No geral, um filme divertido e que conta uma história legal de forma leve e engraçada, com bastante música, algumas explicações um tanto loucas e sempre acompanhado por alguém narrando algum fato curioso seja por contar ou conversando com o espectador, mostrando uma experiência divertida, mesmo que não seja muito explicativa ou que conte algo além da música e suas composições.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Um filme bem interessante que realmente conta a história de alguém que mudou o mundo, tendo bem claro que tudo o que fazia era o que acreditava que era melhor para si... assistindo Vice



Hoje dia de assistir um filme polêmico, bastante interessante, apesar de tendencioso também, mas que mostra bem que algumas pessoas podem mudar o mundo sem estar na frente dos holofotes todo o tempo. O filme conta como o vice-presidente mais poderoso do mundo, Dick Cheney, consolida e idealiza como ter poderes quase ilimitados em mãos, de uma forma que se acredita ser a melhor coisa a se fazer para seu povo. A história começa desde a faculdade até os dias atuais, com alguns flashbacks de fatos mais presentes para associar a decisões tomadas no passado. Algo bem curioso é mostrar como sua mulher é uma grande influenciadora de sua ambição, deixando claro que inicialmente era fazer dele o que ela não podia, diante uma época que as mulheres eram tratadas com bem menos oportunidades. Todas as posições de Cheney são bem mostradas, assim como o ambiente familiar sempre faz parte de tudo, até a metade do filme tudo parece mais uma biografia. Dos anos 80 em diante, o filme mostra o quanto ser influenciador e conhecer as pessoas certas faz com as coisas funcionem a seu favor. Ideologias agressivas são bem mostradas e tudo caminha facilmente para o que se conhece, muita guerra e muitos negócios por traz. O ápice na parte final do filme é bem explicado, diante a própria constituição americana, que permite um poder quase inimaginável aos seus governantes, e assim deixar o protagonista com o poder que sempre procurou. A pós saída do governo também é mostrada, com o escândalo sobre as guerras e como seus aliados são simplesmente dispensados de tudo. A lição de moral final também se coloca agressiva, deixando claro que o povo americano parece não se importar dos motivos que levam aos fatos, ou até mesmo nem ligar para situações tão importantes como o poder que é dado aos seus governantes. No geral, um filme bem interessante que realmente conta a história de alguém que mudou o mundo, tendo bem claro que tudo o que fazia era o que acreditava que era melhor para si, mesmo tendo a justificativa de ajudar o povo americano, e diante de poderes tão grandioso, mostrou bem que poderes dessa dimensão não devem pertencer a ninguém.

Uma animação que começa muito simples, com uma história até sem empolgação, mas que no seu final guarda uma lição de vida surpreendente... assistindo Uma Aventura LEGO 2



Hoje dia de assistir uma animação de Lego, e essa foi a minha primeira, sendo que na verdade é uma série que nunca me interessou demais apesar de parecer muito boa. O filme conta como um outro humano chega para bagunçar a recente cidade criada pelo protagonista, que parecia ser uma cidade ótima cheia de prosperidade e como o protagonista queria. Logo que o caos começa, tudo se vale da situação que esse novo mundo veio para bagunçar e destruir tudo o que foi feito, era como se um inimigo bem poderoso não quisesse nada no lugar, e tudo que fosse feito, em pouco tempo seria destruído. As piadas aparecem desde cedo, são leves, quase não tendo muita graça, e sim dando exagero para as situações. A aventura se intensifica quando o herói acaba ficando isolado de seus amigos, conhecendo o principal coadjuvante do filme, e mostrando que é necessário ser diferente para salvar seus amigos. Tudo parece acontecer muito rápido e com 1 hora de filme parece que tudo acaba, da pior forma, da mais dramática e sem o final feliz tão esperado. É nesse momento que o filme mostra seu maior valor. Uma reviravolta forte em mostrar que o inimigo não era exatamente o mostrado e o maior valor que o protagonista não tinha, era tudo aqui que ele não deveria ter, em ele, e nem os humanos. Lego se faz de pessoas brincando juntas, e forma a complementar um ao outro, e o filme mostra o seu verdadeiro final, o seu verdadeiro inimigo, e que muitas coisas devem se manter como são, mas devem ser entendidas corretamente para que todos possam ser felizes. No geral, uma animação que começa muito simples, com uma história até sem empolgação, mas que no seu final guarda uma lição de vida surpreendente e agradável, seja para as pessoas ou para vida dos animados personagens.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Um filme interessante, cheio de enigmas que geram situações caóticas e extremas, mas que falha em concluir em algo construtivo e diferente... assistindo Escape Room



Hoje dia de assistir um filme que poderia seguir facilmente a linhagem de Jogos Mortais e afins, mas que aqui consegue se sair bem, com uma temática conhecida, mas muito pouco explorada. A história se passa em unir pessoas numa Escape Room, um jogo onde é necessário achar pistas para sair de salas, uma seguida da outra, e que ganha aspectos de suspense e drama por misturar personagens um tanto excêntricos. Do começo ao fim o filme é mostrando em cima de conflitos entre os personagens, com uma série de imposições e poucos resultados, mesmo em momentos críticos a ordem e superioridade se colocam acima da inteligência, isso traz uma certa dose de terror psicológico, onde a pressão para resolver as coisas parecem mais complicadas do que realmente são. O filme é um tanto inteligente até sua metade. Os enigmas misturam coisas do passado dos personagens com a lógica das Escape Rooms, o que gera uma sensação de confusão para quem assiste, pois tudo parece bem difícil de se resolver. Mas na segunda metade o filme foge da fórmula, apelando para o desespero, mortes simples e enigmas mais elaborados, até mesmo o conceito explicado do que seria a Escape Room parece se diluir. O final consegue ser ainda mais superficial, a história individual de cada um parece não ter sido levado em conta, e tudo pareceu mais um mal-entendido, se o filme passou um bom tempo sem lembrar de Jogos Mortais, o seu final mostrou que a ideia era bem parecida, apenas o ambiente era outro. No geral, um filme interessante, cheio de enigmas que geram situações caóticas e extremas, ligando situações e soluções que empolgam, mas que falha em concluir em algo construtivo e diferente, parecendo demais coisas já vistas em outros filmes do gênero.

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Um filme que mostra uma aventura muito exagerada para mostrar uma lição de vida que não precisava desses exageros, mas outros merece atenção para algo maior... assistindo Cafarnaum



Hoje dia de assistir um filme árabe com uma bela lição de vida, mas que se desenvolve numa história e personagens muito exagerados, não deixando muito claro essa lição de forma explícita. O filme conta como um jovem garoto tem que assumir diversas responsabilidades, desde as obrigações com a família, cheia de trambiques e maracutaias, até sobreviver na sua grande aventura, cheia de coadjuvantes e loucuras, com bastante exagero, para mostrar o quanto é complicado viver num mundo onde as pessoas parecem mais abandonadas do que ajudadas. A introdução mostra uma situação louca, de como uma criança culpa os pais por tê-la colocado no mundo, algo pesado, mas que serve bem para o que está por vir. A aventura tem um bom drama inicial, focado na venda de crianças para casamentos arranjados, e isso logo coloca o protagonista numa outra aventura, de abandonar tudo em busca de algo melhor. mesmo que seja interessante e dramático acompanhar a aventura, tudo é exagerado para o universo de uma criança. As escolhas parecem mostrar a ingenuidade misturado com a responsabilidade. Mesmo para um adulto, algumas decisões seriam um tanto fortes, mas o filme deixa uma certa simplicidade nas decisões, tudo parece ter uma única saída, até mesmo nas situações super dramáticas. Até o fim do filme tudo parece não querer se resolver, parece mais uma aventura louca, dramática e infinita. Para fechar o elo, tudo parece se resolver para se chegar no ponto introdutório, mostrando que a acusação louca é fruto de algo pesado e indigesto, que merece muita atenção, além de prolongar ainda mais o drama que o filme mostra. No geral, um filme que mostra uma aventura muito louca e exagerada para mostrar uma lição de vida que não precisava desses exageros, alguns dramas parecem nem pertencer a isso, deslocando um pouco o objetivo durante o miolo do filme, mas outros merecem bastante atenção para algo muito maior.

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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Um filme de aprendizado, onde vários preconceitos, principalmente racial, é algo que pode ser vencido através do que se vive, com muito respeito e dignidade... assistindo Green Book: O Guia



Hoje dia de assistir um bom filme que fala de vários tipos de preconceitos, seja sofrendo ou aplicando, dá uma ótima lição que há aprendizados e muitos modos de viver e aprender com a vida. O filme conta como duas pessoas completamente diferentes tem que conviver juntas, em um ambiente de pesados preconceitos, que aqui não é somente racial. Desde os primeiros atos, um dos protagonistas é bem apresentado com alguém com forte nos seus atos e nas suas opiniões, de uma forma um tanto preconceituosas e cheias de egocentrismo. Logo que o outro protagonista aparece, a situação parece mudar, mas é apenas o reflexo de uma pessoa que vive uma outra vida, mas que também tem seus preconceitos, aqui tudo parece ser um pouco justificado pela dor de ser um artista negro no meio de uma sociedade fortemente racista. A 'aventura' do filme se baseia muito no aprendizado que um tem com o outro de entender o que cada um sofre, o que cada um faz e o que cada um não percebe que faz os outros sofrerem. Muito do filme é baseado no racismo, que o ponto principal do filme, que mesmo sendo algo pesado, tudo parece tentar tratar com leveza e respeito, não lutas, brigas ou guerras, há entendimento, música e até mesmo perdão. Com o passar das situações o filme apresenta uma intensidade na amizade e nos valores que cada um tem, que mesmo ao contrário do início mais agressivo, apresenta homens de honra, palavra e dignidade, que são as armas pala sobrepor seus próprios preconceitos, algo muito nobre para situações onde sempre são lembradas mais por confrontos do que por respeito. O fim do filme até chega a surpreender, ambos sabem entender muito bem a dor do outro, de uma forma até natural, e tomam as atitudes mais nobres e simples de apresentar que ali viveram coisas das quais que sobreporam seus egos e aprenderam a ser pessoas melhores. No geral, um filme de aprendizado, onde vários preconceitos, principalmente racial, é o grande motor para o filme, que funciona como algo que pode ser vencido através do que se vive, com muito respeito e dignidade, e sem luta ódio ou egoísmo.

Um filme que tem mais a cara do Creed, com um drama mais pessoal envolvendo sua família, com várias referências à Rocky IV... assistindo Creed II



Hoje dia de assistir à continuação de Creed, um filme que mostrou bem que a série Rocky poderia ter uma boa continuação, bem atualizada e contando com bons dramas sem deixar o boxe de lado, e aqui deu mais forma e mostra que Creed tem vida própria, dependendo bem menos de Rocky. O filme conta como um dos maiores dramas da série Rocky passa para a próxima geração de boxeadores, filhos de Creed e Drago se enfrentam com a sombra da luta dos seus pais nas costas. O drama familiar é sempre presente. Enquanto Creed cria sua própria família, Drago tenta mostrar que a sua não pode ser esquecida, enquanto Creed parece fazer da luta uma vingança para o pai, Drago quer mostrar que foi injustiçado pela derrota para o Rocky. O filme evolui pouco no boxe, são lutas um pouco previsíveis, para aumentar o drama e consolidar uma história mais pessoal e familiar, o filme parece deixar de lado Rocky para focar nos dramas dos protagonistas. O miolo do filme é até um pouco exagerado nisso, os personagens vão aprendendo que a luta deles não pode ser influenciada pelo passado ou pelas suas famílias. Na parte final o filme faz um belo remake de Rocky IV, com um treinamento mais rústico, pesado, exagerado e com momentos de superação, assim como Rocky IV, a dor e o treinamento são o combustível para ser mais forte e melhor. A luta final é bem parecida com Rocky IV, mas também inclui fatores do próprio filme para mostrar um algo a mais, dando um pouco mais de emoção, incluindo a trilha sonora clássica e um desfecho que poderia ser bem do Creed, mas que deixa bem claro que essa parte final era totalmente uma homenagem ao Rocky. No geral, um filme que tem mais a cara do Creed, com um drama mais pessoal envolvendo sua família, com várias referências à Rocky IV, é algo bom de acompanhar, mesmo que seu antecessor tenha mostrado algo mais interessante.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Um filme que mostra muito como uma família, podem viver de uma forma bem errada, de um jeito engraçadinho, mas que a vida, de uma forma ou outra, coloca as pessoas no caminho certo... assistindo Assunto de Família



Hoje dia de assistir mais um drama japonês que geralmente me atrai pela boa imersão comovente da história, mas que aqui se mostrou bem mais leve, remetendo muito a situações contraditórias em relação a união e sentimento familiar. O filme conta como um grupo de pessoas com uma série de características diferentes e pouco nobres consegue formar uma espécie de família, seja por simplesmente estarem juntas ou pelo sentimento de quererem simplesmente ajudarem uns aos outros. O começo traz a última pessoa a integrar a família, uma criança bem nova e que mal sabe das coisas da vida, e que já tem um drama pesado por de traz de sua pouca idade. Logo que a família se completa com ela, tudo vai se mostrando como funciona. A família sobrevive de rolos, trambiques e pequenos furtos, que parecem passar desapercebidos por todos, algo pouco interessante para uma família japonesa. A continuidade mostra que tudo que a pequena criança faz, deixa uma lição para todo o resto, de como a inocência, a vida fora daquilo que eles sempre foram, podem ser algo mais bonito e certo, mesmo que todos ali acreditem que não podem mais mudar o que fizeram ou fazem. As situações vão ficando mais difícil com o tempo, parecendo não haver mais espaço para tudo de errado que fazem, e a redenção vai tomando o caminho de cada um. O desfecho de todos eles parecem dar a lição de vida que precisavam, todos seus medos de alguma forma são mostrados que podem ser vencidos, seja suas dores, seus desafios ou seus caminhos tortuosos, mesmo sendo trágico para alguns. No geral, um filme que mostra muito de como as pessoas, como uma família, podem viver de uma forma bem errada, de um jeito engraçadinho e leve, mas que a vida, de uma forma ou outra, coloca as pessoas no caminho certo, seja de uma forma louca e sem sentido, de uma forma inocente e infantil ou até mesmo de uma forma trágica e sofredora.

Um filme que mostra bem uma série de situações que exigiram bastante de boas atuações, e que mostra uma boa lição de vida no meio de tanta confusão e loucura... assistindo A Favorita



Hoje dia de assistir um filme com várias indicações ao Oscar, principalmente pela atuação das atrizes, e que também tem um roteiro bem louco e surpreendente. O filme mostra a luta, ou quase isso, por algum tipo de poder entre 3 mulheres, com personalidades que pareciam ser bem concretas, mas que vai se modelando de acordo com as situações do filme, guiando-as por caminhos até sinuosos, mas que nunca acabam com o poder verdadeiro. O começo do filme parece trazer protagonistas com situações bem invertidas. Enquanto uma tem todo o poder em mãos, a outra apenas parece querer sobreviver, no meio de muitas situações contrárias à sua vontade. A evolução do filme consiste como as duas vão trocando seus papéis, passando a contar com a sorte ou com o azar para trocarem de posição, enquanto isso, uma rainha louca parece observar tudo isso com certa graça. No meio do filme as 3 parecem trocar seus papeis constantemente, parecendo que há uma confusão generalizada entre segredos, disputa pelo poder, e quem vai sair ganhando no meio disso tudo. Já a parte final mostra como isso tudo resulta num certo descontrole, ninguém parece confortável por aquilo que obteve, pelo poder que tem ou não tem e nem parecem mais o que fazer, até o seu fim o filme deixa bem claro, que ninguém é realmente dono de um poder único, e em várias situações ter aquilo que se deseja pode ser algo bom para si, ou que o poder não traz felicidade, trazendo muito mais problemas indigestos e pouco agradáveis. No geral, um filme que mostra bem uma série de situações que exigiram bastante de boas atuações, principalmente da metade para o fim, e que mostra uma boa lição de vida no meio de tanta confusão e loucura, algo realmente interessante mesmo que não faça muito sentido, para rir sem pensar muito o porquê de tudo aquilo.

Um filme engraçado pela mistura louca de personagens, que são bem atrapalhados e loucos, mas que não vão muito além disso... assistindo Praça Pública



Hoje dia de assistir mais um filme francês, com uma fórmula conhecida de apresentar uma situação misteriosa inicial e juntar um grande número de pessoas para saber como se chegou a essa situação. O começo parece algo até um tanto trágico, mas é bem curto para se tirar uma conclusão inicial, então logo o filme volta no tempo e começa a apresentar o monte de gente que se tornam coadjuvantes e protagonistas ao mesmo tempo. Todos são reunidos numa festa, que mostra o tanto que são diferentes um dos outros, tanto em suas personalidades e atitudes, algumas mais fortes, outras mais atrapalhadas e infantis. As situações são geralmente cômicas, tudo leva a crer que a mistura de personagens tão excêntricos, é só para mostrar o quão loucos podem ser se colocados lado a lado. O filme também mostra que todos tem um certo relacionamento, seja direto ou indireto, e que isso influencia diretamente nos seus destinos no filme. Mesmo parecendo ser muito engraçado, tudo também tem um bom drama de fundo, e isso acaba se revelando na meia hora final de filme. O filme sai de seu núcleo cômico e todas situações viram dramas um tanto complicados de resolver, e alguns se resolvem até na porrada, mesmo alguns fatos e atos não terem muito sentido. No fim, a situação inicial é explicada, mas também é bem previsível pelo filme em si, o que não leva ao final realmente interessante, parecendo mais que tudo não passou de uma grande confusão que levou tudo ao seu ponto inicial. No geral, um filme engraçado pela mistura louca de personagens, que são bem atrapalhados e loucos, mas que não vão muito além disso, mesmo o filme colocando alguns dramas e mistério, nada parece chamar a atenção demais fora a comédia que é quase pastelão em alguns momentos.