segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Um filme que transmite uma sensação tensa de uma realidade bem cruel, com uma série de fatores estranhos e até cômicos, leva a uma certa e agradável imersão... assistindo Sequestro Relâmpago



Hoje dia de assistir um filme brasileiro, com uma situação bem interessante para um filme e até bem produzido, apesar da história der um tanto atrapalhada e cheia de idas e vindas e trocas de papéis. O começo do filme apresenta a protagonista de forma simples, uma rotina comum de uma pessoa qualquer, sem maior profundidade, apenas mostra algo que poderia ser a rotina de qualquer pessoa, deixando bem claro qualquer um pode ser vítima para a situação do filme. Os bandidos são apresentados de forma ainda mais rasa, praticamente no momento do sequestro aparecem e logo agem. O clima inicial é pouco tenso, mas já mostra algumas claras percepções. A dupla tem personalidades bem diferentes e ações bem contrastantes, e a tensão aumenta devido a isso. A sequência de atos passa pela confiança de um fazer as coisas de forma simples para a agressividade e ganância do outro, e até a vítima acaba agindo de forma a querer se salvar de alguma forma. O trágico passa por momentos até cômicos diante tanta loucura. Alguns atos, se não fosse baseado em fatos reais, seriam atos um tanto inacreditáveis. Algumas reações dos personagens mostram bem uma troca de papéis durante o filme. Os 3 personagens principais têm momentos de agressividade, de fragilidade e de certo sentimentalismo, por vezes parecem esquecer que estão num sequestro, ou que lhes tem algum pensamento de fazer aquele momento acabar. A parte final do filme leva os personagens para um cenário isolado e para uma situação quase de socialização entre eles, o que parecia demonstrar uma fraqueza de todos ali, quase uma desistência da ideia de continuar com a situação, porém é só uma ligação para o ato final. O final em si é o fim de tudo, do filme lembrar que tudo ali é uma situação agressiva, é um crime e tudo deve ser finalizado como tal, até mesmo o imprevisto acontece, deixando claro que nem todas as lambanças ou situações loucas e incomuns, deixaram o crime deixar de ser um crime. No geral, um filme que retrata uma situação tensa e complicada de uma forma bem diferente, com momentos bem incomuns, e até mesmo atrapalhados, com uma boa fluidez do roteiros e atuações que não deixam o filme perder muito a linha, garantindo uma boa imersão e sensação de querer saber como tudo aquilo irá terminar.

sábado, 24 de novembro de 2018

Um filme que inicialmente mistura o sonho e a mágica do circo dentro de um romance bastante dramático, mas que dá continuidade em cenas degradantes e violentas quase sem justificativas... assistindo O Grande Circo Místico



Hoje dia de assistir um filme nacional que tem até um bom pano de fundo, mas que é mal aproveitado, dando lugar à um drama, de certa forma melancólico e exagerado, mas que retrata certas realidades bem cruéis. O começo do filme retrata como o circo se formou, mesmo sendo uma ideia um tanto maluca, mostra que o filme é formado por paixões, sejam pelas pessoas ou pelo circo, e que nada é impossível de realizar, mesmo que o filme seja um tanto simplório e pouco profundo de como as coisas acontecem. Alguns dramas percorrem as eras que o filme retrata, são 5 épocas bem distintas e cada uma com suas peculiaridades, a única coisa que acaba afastando a imersão das cenas é a ótima trilha sonora, que prefere muito mais retratar o momento vivido do que a era em si. Com o decorrer das eras, as situações vão corroendo o cenário construído, como se a vida da família protagonista decaísse com o circo em si, aqui as poucas explicações parecem apenas mostrar que não há público para o circo. A cada vez que o tempo passa, o filme se torna um tanto mais polêmico, o amor entre as pessoas parece se esvaziar com a história, e o filme cai em diversas situações dramáticas quase sem ligação, a continuidade do filme chega ao ponto de ser um tanto forçada no meio do filme, e todo o resto acaba sofrendo um tanto. Do meio para o fim do filme, há mais dramas do que amor, do que o circo ou qualquer outra coisa, tudo parece direcionar a um final triste e desesperador. Mesmo em seus momentos finais, o filme parece esquecer das situações artísticas que percorre a primeira metade do filme. A última cena tenta contornar esse fato, só que ao invés de ligar com alguma situação com a mágica do circo, tudo é bem fantasioso, exagerado e praticamente sem sentido com qualquer outra parte do filme. No geral, um filme que incialmente mostra sonhos e sentimentos ligados ao circo, mas que evolui para situações dramáticas e exageradas, e que esquecem bastante do circo e sua magia, parecendo que só queriam transmitir dramas quase repetitivos de geração em geração de uma família dona de um circo, tendo ótimas músicas para dar uma certa imersão às situações.

Um filme que conta uma boa história de combate ao racismo, de forma inteligente, improvável e até um pouco cômica, sem apelar para o coitadismo ou o excesso de agressividade... assistindo Infiltrado na Klan



Hoje dia de assistir um filme com um tema polêmico e de uma forma bem interessante, baseados em fatos reais, mas que se não fosse real, seria quase absurdo, e a produção sabe se valer bem disso, transmitindo ideias e ideais de forma bem interessante e imersiva. O começo do filme deixa bem claro do que o filme se trata. Situações que remetem fortemente ao racismo, e como décadas atrás isso era bem explícito, não há muito espaço para outras interpretações, e também não muita profundidade além disso, é para mostrar e até mesmo viver o racismo dentro do filme. O roteiro se apressa um pouco em colocar o protagonista como uma espécie de herói, parece que há certas facilidades, mesmo para um negro no meio de tantos brancos. Mesmo numa investida um tanto atrapalhada, e mostrando que o filme também é um tanto cômico, se não fosse trágico, a principal investigação do filme começa. Há vários momentos de desafio, e o meio do filme parece ser mais investigativo, mesmo que tenha sempre algo racista no meio, o filme parece querer mais lançar o protagonista em situações que necessita mais de investigação policial do que encarar o racismo. Os coadjuvantes parecem mostrar bem ambos os lados, há uma forte inversão de valores em vários momentos, onde o filme parece querer mostrar que não há um lado bonzinho, há lados opostos nos ideais, mas que tratam isso de formas bem parecidas, às vezes com violências, às vezes com diplomacia. A situação construída para o final do filme é bem tensa e imersiva, há uma boa dose suspense e o filme consegue também intercalar fotos reais desses momentos, algo para lembrar que aquilo não se trata de fantasia nenhuma. O fim mistura o trágico com o heroico, mesmo com o fim da trama, há também momentos de desilusão, nem tudo é um mar de flores, e a vida há de seguir, mesmo com uma série de esforços para combater o racismo. Algumas cenas atuais são mostradas e lembradas para reforçar bem a lição de vida que o filme quer mostrar. No geral, um filme com um ótimo tema e retratado de forma bem peculiar, que mostra muito bem como há heróis que não precisam ser violentos para mostrar a todos o que muitos não querem ver, sem forçar o coitadismo, e sejam quem bate ou quem sofre, algumas vezes, ambos os lados podem querer somente o conflito.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Uma animação simples e bonitinha, para lembrar os bons valores do Natal, de um jeito um pouco engraçado e sem exageros... assistindo O Grinch



Hoje dia de assistir uma animação um tanto simples, que nem é tão bela visualmente, e parece nem querer mostrar algo além de uma história bobinha do monstro que odeia o Natal, mas que consegue dar uma boa lição de vida, sem ser exageradamente dramático ou apelativo. O começo do filme apresenta a vila onde o Grinch vive, a principal personagem fora o monstro, e um certo mistério que ela tem consigo mesmo, que inclui sua família, e também apresenta o monstro, que conhecidamente é bem ranzinza e tem que ir para a cidade, na época de Natal, quase contra a sua vontade, mas algumas forças da natureza, e uma justificativa um tanto maluca o força a isso. Logo toda a sua maldade, se dá pra dizer assim, é mostrada, tudo é meio atrapalhado, parece ser mais provocativo ou levado do que realmente maldade, e mostra também, desde o começo que o monstro tem um bom coração, seu parceiro é inseparável e demonstra uma boa dose de afetividade. Depois, tanto a garotinha protagonista, quanto o monstro resolvem bolar planos para realizar suas vontades, enquanto um quer acabar com o Natal, a outra quer somente realizar seu desejo. As justificativas e segredos são desvendados, são coisas simples, que mostram porque querem tanto realizar suas vontades, não é algo exagerado, serve bem para mostrar um tanto de inocência e sentimentos de natal. A continuidade do filme mostra bastante esses fatos para o Grinch, de tempos em tempos, o filme mostra uma certa lição da época de Natal, muito ligado a família, a felicidade social e sentimental, e esses parecem ser o ponto forte do filme, mostrar que o Natal não é somente uma data qualquer, e sim um momento especial. A execução das ideias dos personagens é um tanto cômica, dão uma boa graça ao filme e dá pra rir de forma inocente e boba, sem se preocupar se as coisas fazem sentido ou não. O fim do filme mostra a reviravolta que os personagens principais têm em relação as suas ideias, mostrando bem o espírito de Natal, a redenção do monstro, e mostrando alguns pedidos de Natal nem precisam ser feitos, que as próprias pessoas e o espírito de Natal já fazem isso por si só. No geral, uma animação bem simples, que mostra boas lições de Natal e de vida, sem forçar a algum dramalhão exagerado, mas que também não empolga demais e nem surpreende, fazendo de tudo uma coisa leve e bem infantil.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Um filme que agrega vários novos fatores e personagens ao universo apresentado, mas falha bastante ao tratar tantas coisas quase sem nenhuma profundidade... assistindo Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald



Hoje dia de assistir mais um filme da saga Animais Fantásticos, que tem uma forte ligação com a saga Harry Potter, e aqui consegue ficar ainda próximo, mesmo que a história seja um tanto confusa e com muitas pontas soltas e situações um pouco sem sentido. O começo do filme introduz uma situação que mostra que o filme vai sair um tanto da aventura e da apresentação de personagens, para algo mais de ação, intensa e cheia de efeitos especiais, e também mostra que algumas coisas vão ser um pouco descuidadas, o principal fato que leva a essa cena é um tanto mal construída, parecendo, até demais, que todos andam distraídos demais para combater o vilão de verdade. Logo os principais personagens aparecem, e dentro de dramas um tanto mal explicado, importante parece ser mostrar mais suas personalidades e que estão em algumas situações delicadas com as pessoas próximas, nada com profundidade, passando uma boa sensação confusa do que realmente está acontecendo. Apesar do protagonista relutar um tanto de querer entrar na caça ao vilão, ele é convencido por uma justificativa até frágil para o filme, que até poderia engatar algo mais sentimental, mas também o filme mal aproveita essa situação. Outros personagens importantes são apresentados, mesmo que de forma simples, agradam por construir melhor o universo de Animais Fantásticos, as referências com Harry Potter se tornam mais interessantes e agrada bastante tanto para o filme quanto para alguns personagens isolados. Quando a ação aumenta, os efeitos especiais mostram todo seu poderia, os monstros são poucos, mas grandiosos, assim como os efeitos de magias. Os mistérios que o filme apresenta são bem confusos, mas são solucionados, mesmo que de formas bem fracas, há uma boa parte de situações que acontecem de forma quase bizarra, só para gerar uma cena de ação ou dar continuidade a história. A parte final do filme não se preocupa em reunir todos em um lugar só, maioria parece apenas descobrir rapidamente, sem nenhuma dificuldade, onde o vilão está, seus motivos e que não há nenhum risco a correr, tudo parece bem frágil para um vilão cheio de poderes e persuasão, passando uma certa impressão que os mocinhos são tolos em cair em qualquer armadilha. No geral, um filme com um roteiro confuso, que coloca ainda mais personagens, situações e mistérios na trama, de forma a engradecer o universo, que continua cheio de efeitos especiais e magias, mas que parece bem frágil na condução do todo, deixando uma impressão que os heróis estão mais preocupados com questões pessoais, do que combater um vilão bem inteligente que quer dominar o mundo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Um filme com piadas bobas e simples, e que acaba sendo mais agradável assistir pelo seu protagonista carismático, ótimo para esse tipo de papel... assistindo Johnny English 3.0



Hoje dia de assistir uma comédia bem simples, boba e inocente, e com um personagem bem carismático, que ganha o filme mesmo em piadas pastelão que não teria a mínima graça se fosse feita por outros. O começo do filme é bem simples, mostra um risco mundial que envolve a agência do protagonista, que nem é mais espião, mas que mesmo assim faz de conta que continua treinando para isso, de uma forma bem divertida com seus alunos. Após sua reapresentação bem atrapalhada e sem noção, a agência fica obrigado a escolhê-lo e a mandá-lo a salvar o mundo. pedidos inusitados, invenções sem noção e um companheiro espertinho que consegue salvar o herói em diversas situações. Nada que já não tenha visto nos outros filmes da série, só que de uma forma diferente, que não é exageradamente forçado, mas também não é algo para rir demais. A aventura também não faz muito sentido, e aqui o vilão nem é muito carismático, assim como maioria dos outros personagens, algo que deixa o filme bastante focado no protagonista. O filme tem algumas reviravoltas, nada que importe demais, uma vez que a história também é descabida de noção e acaba não importando demais se há reviravoltas interessantes. As piadas são geradas por qualquer motivo, muitas vezes pela própria imbecilidade do protagonista, mas também há muitas situações sem noção que ocasionalmente geral situações exageradas e com isso a piada é quase inevitável. O fim até consegue dar um tom interessante a aventura, mesmo não sendo algo que pareça uma aventura de verdade, o protagonista se sai muito bem, principalmente com a ajuda do seu time. No geral, uma comédia sem noção, que segue o mesmo estilo dos outros filmes da série, com um besteirol leve e consideravelmente engraçado, numa aventura sem noção e praticamente sem sentido, que acaba se valendo bem de seu protagonista, que sabe muito bem atuar nesse tipo de papel e situações que, por serem sem noção, acabam sendo um tanto engraçadas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Um filme e romântico que mostra como diferentes casais enfrentam momentos parecidos de suas próprias formas, regados sob muita música... assistindo Todas as canções de amor



Hoje dia de assistir um romance que é dividido em dois mundos, unidos por uma playlist, que casa com o momento dos dois, mostrando que muitas situações podem ter tudo em comum, mesmo sendo completamente diferentes. O começo do filme é bem simples. Enquanto o casal do tempo atual está se ajeitando na nova moradia, encontra uma playlist do antigo casal da mesma moradia, e logo as primeiras canções mostram para que o filme veio, mostrar a reação de um casal em começo do casamento e outro no fim, e como cada um reage as canções em si e as situações, que são praticamente iguais aos dois casais. Muitas idas e vindas dos relacionamentos, descobertas sobre coisas pessoais, e reclamações aleatórias sobre situações reais, são mostradas de dois pontos de vistas bem diferentes. Algumas reações chegam a ser completamente contrária entre os casais, em alguns momentos um casal parece estar à beira do precipício e outro trata o mesmo cenário de forma cômica. Tudo sempre é acompanhando por várias músicas, poderia dizer claramente que o grande protagonista são as canções que casam bem com uma boa parte dos atos. O filme quase não tem personagens, são somente o casal o tempo todo, com um ou outro coadjuvante em pouquíssimos momentos, o que pode deixar o filme um pouco sem variedade em determinados momentos pode parecer que o filme só está enrolando um pouco e deixando a música rolar porque tem mais nada para mostrar. os cenários também não variam muito, mesmo assim se transformam o tempo inteiro, e de certa forma se ajustam a realidade dos casais, enquanto um está se formando, a moradia vai se arrumando, já no outro, a moradia vai se esvaziando. O tempo do filme apenas mostra que um casal dá continuidade para o outro na moradia, não se importando quantos dias cada um vive aquele cenário. Por fim o filme se mostra romântico, e que os casais são assim mesmo, diferentes nas ações e iguais na essência, se o final é feliz ou não, o que importa é que se entendem de suas próprias formas. No geral, um filme que mostra a relação interessante que dois casais em momentos completamente diferentes podem ser bem parecidos, vivendo muitas situações interessantes e sempre acompanhados por uma playlist romântica, empolgante e que dá o tom para que o filme seja bem gostoso de acompanhar.

Um filme que foca demais no lado polêmico e cheios de confusão do artista, deixando de lado o lado alegre e revelador de talentos que tanto se conhece... assistindo Chacrinha - O Velho Guerreiro



Hoje dia de assistir mais um filme que serve de homenagem ou filmografia, mas que aqui parece mais querer tornar tudo caótico do que apresentar uma pessoa ou personalidade. Os primeiros atos do filme mostram o começo da carreira de Chacrinha, algo que mostra sua forte personalidade, e seu jeito bastante ganancioso, parece não haver muito sentimentalismo, até mesmo seu casamente parece ter um tom forte, sempre regado a um sentimento agressivo, seja pelo dinheiro, seja com relação as pessoas. Algo interessante de perceber é de como ele começa a conquistar as coisas, se em muitas produções há inteligência ou um jeito de lidar com as pessoas, aqui parece ser tudo a base da força ou de uma negociação agressiva. Logo que passa para a TV, a produção parece se importar um tanto menos com o resto além de focar em polêmicas geradas pela personalidade do Chacrinha, algo que prejudica o filme para quem queria ver algo mais além de várias confusões e brigas. Muitos cenários são apresentados, desde as várias TVs em que passou, lugares em que fez shows e onde viveu. Apesar da boa diversidade, a produção pareceu pobre demais, em vários momentos parecia que haviam somente meia dúzia de gato pingados no público, e até mesmo menos que o público que o acompanhava na rádio. Os artistas e calouros apresentados conseguem ser ainda piores. As apresentações passam longe de parecerem covers, parecem mais imitações amadoras cantando um playback bem feito, o que dá uma sensação um pouco vergonhosa de acompanhar as revelações que o filme queria mostrar. A parte final do filme tenta colocar dramas familiares como parte do filme, mas nunca deixa de lado que o Chacrinha tratava, inclusive esses dramas, com certa arrogância, ficaram parecendo um show de desafios para fazer as coisas. Para quem quer conhecer as grades polêmicas do Chacrinha, é um prato cheio, do começo ao fim do filme pareciam atos retirados do Programa do Ratinho. No geral, um filme que mostra muitos atos e cenários e consegue mostrar uma boa quantidade de situações em pouco tempo, mas que infelizmente foca basicamente nas polêmicas, brigas e momentos caóticos do protagonista, pouco se aprofundando em dramas, ou momentos de alegria que tanto o fez ser reconhecido.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Um filme com uma aventura louca e quase sem sentido, que tenta ligar com algo do passado da protagonista, que nem empolga ou gera grandes expectativas... assistindo Millennium: A Garota na Teia de Aranha



Hoje dia de assistir mais um filme da série Millenium, que eu nunca assisti, e se for me basear por esse, nem tenho muito interesse em querer assistir os outros. O começo do filme mostra um cenário levemente dramático durante a infância da protagonista, tenta ligar com a principal característica que leva ao heroísmo da protagonista, mesmo sendo bem superficial parecia algo interessante. Logo a aventura principal começa, e nada é muito original, o filme deixa claro que vai seguir a linha dos filmes Missão: Impossível, algo para salvar o mundo, que mais ninguém consegue fazer e tudo mais. Mas logo nesse ponto, o filme mostra a maior fraqueza do roteiro, nada parece impossível, nada parece surpreendente. Basicamente todo mundo passa a fazer coisas super simples para resolver o impossível, e grande parte da geniosidade de todos fica bem esvaziada, o filme se torna um show de situações quase sem sentido para dar tom a aventura, levemente regada a explosões, tiroteios e morte. Coadjuvantes somem, reaparecem e morrem quase sem ligação nenhuma, a protagonista faz coisas sem nexo temporal e como se vivesse numa cidade fantasma, tudo é explícito e ninguém vê, chegando ao ponto de todos estarem à procura dela, saber onde ela está e ninguém parecer se importar com isso, o roteiro realmente peca demais e dar um tom ou um sentido agradável a aventura. Da metade para o fim o filme roda em reviravoltas, mesmo que não empolgue, alguns personagens se mostram fortes e interessantes para uma trama maior, mesmo sendo claramente descartáveis para a história da protagonista, para a história do filme agrada um tanto. Algo que incomoda um tanto é o sotaque exagerado dos atores, mesmo que o filme se passe na Suécia, fica bem estranho ouvir vários diálogos de um jeito bem esquisito. O final é um tanto esperado, apesar de resolver o drama inicial, é bem exagerado, para personagens que mal demonstram algum sentimento, pareceu quase um drama mexicano, parecendo uma aventura muito isolada e vazia para a história da protagonista, se o miolo confuso e sem sentido do filme não agrega em quase nada, o fim deixa a desejar por também não mostrar um algo a mais. No geral, um filme que mostra uma que parecia impossível, com personagens que se mostram muito frágeis para executá-lo e dentro de um roteiro que não leva nada a lugar nenhum, apenas a algumas cenas de ação e aventura, e termina de um jeito para tentar mostrar algum drama, mas que também não agrega muito para a história ou para a protagonista.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Um filme de suspense que mistura tons de terror numa trama simples, mas bem empolgante e que gera uma boa imersão no cenário apresentado... assistindo Halloween



Hoje dia de assistir mais um filme de terror e suspense, e apesar de ser uma continuação de um dos thrillers mais conhecidos do cinema, também é uma espécie de releitura, trazendo boas perspectivas do terror dos anos 70. O começo do filme introduz o cenário atual dos personagens, passados 40 anos, tudo poderia estar bem diferente, mas na verdade, parece tudo ainda bastante louco, tenso e até aterrorizante, mesmo que não tenham nada para se preocupar. O fator família aparece com certa intensidade, mesmo que somente a protagonista original esteja vivenciando o terror até hoje, todos de sua família sofrem com alguma coisa. Logo o filme apresenta uma situação bem simples para começar o terror, apresenta algumas mortes até desnecessárias, de forma cruel e bem impactante. Com o vilão a solta, a loucura inicial ganha tons de terror, as mortes se tornam mais violentas, personagens que pareciam ter algo a mais morrem, e o que poderia fugir da história original acaba retornando ao passado, basicamente contando quase a mesma história, muitas mortes, perseguição, e suspense com tons de terror. Algumas reviravoltas simples são apresentadas, nada que comprometa o filme, algumas coisas são previsíveis, e outras completamente inúteis para a continuidade da trama. A parte final se concentra na família da protagonista e na luta e perseguição com o vilão, como a trama é bem apresentada para não ficar perto da multidão, nesse momento a falta de outros personagens não aprece fazer diferença ou trazer um sentimento de cidade fantasma. O terror não é exagerado nesse momento, o clima por vezes parece ser de esconde-esconde para dar um tom de suspense bem interessante. O final surpreende pela ideia de como se vence o vilão, nada muito exagerado ou sanguinário, mas dá um bom tom de ponto final em tudo, ou quase isso. No geral, um filme de suspense forte com tons de terror, que provoca uma boa sensação de saber qual o próximo passo de tudo, mas que também parece repetir um tanto o filme original de uma forma moderna, o que foge um tanto dos thrillers mais atuais, sem parecer uma coisa fora da realidade atual.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Um filme muito bonito nos seus cenários e personagens, mas que pouco se aprofunda nos dramas, tornando a história um tanto rasa e pouco empolgante... assistindo O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos



Hoje dia de assistir mais uma adaptação de um conto de fadas um tanto conhecido, mesmo que eu não conheça tanto e mal lembre da história original, aqui o melhor vem da bela produção de cenários e efeitos. O começo do filme introduz os personagens, o principal mistério, e o drama que dá tom ao filme, e logo o problema mais evidente é mostrado. O filme não tem quase nenhuma profundidade, apesar do drama ter um fundo forte, tudo é bem raso, as atuações também não são intensas para que o drama se intensifique. Logo o filme entra no conto de fadas, O cenário sai de algo clássico e real para o universo de personagens bem coloridos, A história foca no drama do universo fantasioso, que é bem simples e conhecido, apesar disso é o melhor drama que o filme tem a apresentar. A protagonista se firma dentro de uma personalidade forte e exagerada, mostrando bem que além de resolver alguns problemas, precisa principalmente se entender. Na metade do filme o filme apresenta a maior reviravolta, vilões se tornam heróis e heróis se tornam vilões. Algo interessante, mas, mais uma vez o filme traz uma simplicidade e profundidade muito grande a tudo, o que deixa tudo pouco empolgante. A aventura melhora e tanto protagonista quanto coadjuvante se tornam heróis de verdade, muitas atitudes se intensificam, e as lições de vida são mostradas de forma bem mais explícitas. Chegando ao seu final, a aventura parece levemente mais dramática, mas tudo novamente se resolve de formas simples, colocando bem que é um filme bem infantil, mas que também não agrada tanto nas lições apresentadas, nem na atuação, não colocando bem que a protagonista deveria ser uma princesa, nem que ela salvou um reino, e nem que ela aprendeu uma bela lição de vida, tudo pareceu só uma aventura num cenário bonito com personagens agradáveis e fofinhos. No geral, um filme belo nos seus cenários, e simples na construção dos personagens e história, mas que não vai muito além disso, as lições de vida são pouco profundas e quase nada empolgante, além de atuações que não geram nenhuma identificação com os personagens, deixando uma situação quase vazia.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Um filme que mostra uma versão brasileira do Justiceiro, de uma forma a mostrar mais tiros e mortes do que um roteiro ou drama interessante... assistindo O Doutrinador



Hoje dia de assistir mais um filme do Justiceiro, só que dessa vez uma versão brasileira, com problemas brasileiros, produção brasileira e tudo mais, e como nada é muito original, acaba sendo muito mais do mesmo, sem quase nada de interessante. O começo do filme apresenta o protagonista quase como um herói do dia a dia. Um policial que prende um corrupto de alto escalão, mas que sofre por não poder ir além disso, nem se quer ver alguma condenação, o problema da corrupção é o que direciona fortemente os primeiros atos. Logo que se vê incapaz de ir além do seu trabalho, o maior drama do filme acontece, e mesmo sendo algo ao acaso, o protagonista se vê na obrigação de culpar o governo, e assim a corrupção pela sua dor. Com o passar do tempo, mesmo que o filme não diga o quanto, ele se vê numa situação bem atual de protesto a corrução, e sem mais nem menos resolve se mascarar e resolver tudo com as próprias mãos, numa ação do típico 'exército de um homem só'. Desse momento em diante o herói toma forma e jeito, e de uma forma bem exagerada começa a matança generalizada, não importando como ou onde, o importante foi mostrar mortes bem sangrentas uma atrás da outra, e o filme até se mostra efetivo nisso, o que não falta é sangue e alguns momentos de fortes impactos. Na metade do filme há um 'erro' do herói uma culpa interna assim como o grande motivo dos vilões querer cassá-lo, o que vira o jogo no filme, da forma que for, o filme não se preocupa em quase nada em fazer sentido, o importante é gerar qualquer clima para sair tiros para qualquer lado e porradaria sem noção, com muito sangue, claro! Personagens secundários aparecem e somem um tanto repentinamente, somente a principal coadjuvante faz algo de interessante, mesmo tendo alguns diálogos bem forçados. A parte final do filme roda em reviravoltas entre o herói e os vilões, e tudo é facilmente frágil para dar ação as cenas, muito vem de situações bem conhecidas, onde fica bem evidente e previsível sobre o que vai acontecer, falta muita originalidade, e com uma produção razoável, o sentimento é de já ter visto tudo em outros filmes, e de uma forma bem melhor, até mesmo o fim, que poderia ser dramático, parece simples e bobo. No geral, um filme com um roteiro bem conhecido de várias outras produções com um herói justiceiro que quer vingar por ter perdido algo precioso, e aqui, o vilão é só a corrupção, sem nenhuma profundidade ao tema, apenas uma desculpa qualquer para se fazer a matança generalizada, sem grandes dificuldades para as ações do herói mascarado.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Um filme que mostra uma bela homenagem, sem exagerar em dramas muito melancólicos, e que foca bem na banda mesmo tendo atos dominados pelo protagonista... assistindo Bohemian Rhapsody



Hoje dia de assistir um filme sobre uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o que poderia gerar uma certa desconfiança, mas o filme consegue muito bem mostrar muita coisa da banda, focar no seu protagonista sem exagerar demais no drama ou pesar numa experiência que fuja demais das músicas. O começo do filme mostra como a banda se formou, como existem dramas interessantes na vida do Freddy Mercury e algumas coisas tem tudo para dar errado e consegue dar certo. As músicas são bem encaixadas para dar mais profundidade aos momentos, algumas situações são até focadas na construção dessas músicas, o que parece ser uma certa loucura, mas sempre o filme deixa bem claro o certo comprometimento da banda em ser diferente, tanto pela música quanto pela banda em si. Algumas passagens polêmicas se intensificam com o tempo, sejam ela com a banda ou só com Freddy. Muitas passagens também misturam ótimos momentos engraçados, sejam pela excentricidade, quanto pelas próprias situações em si, que parecem muito bizarras e com soluções e diálogos mais diferentes e cômicos do que a própria excentricidade das situações. O filme não deixa de focar os dois lados, mesmo que por momentos pareça muito focado em Freddy, a banda sempre está ali, de uma forma ou outra. Não há dramas individuais com os outros integrantes, por vezes pode haver um diálogo ou outro que possa até mostrar uma fuga de Freddy, mas nada exagerado que seja com um outro integrante em específico. Do meio para o fim do filme, o desgaste e as brigas são mais constantes com a banda, e pessoalmente o protagonista se mostra mais excêntrico do que o normal, deixando um certo descontrole no ar, colocando todos os relacionamentos em cheque. Logo os conflitos evoluem para o caos e tudo parece bem tenso, até mesmo as músicas, que acompanhava bem a história, parece ficar em segundo plano, deixando o filme mais dramático, A parte final mostra como muitos conflitos e dramas são resolvidos, além de colocar alguns conceitos sobre amizade e família mais explícito a todos, algo bom e agradável de ver, mesmo misturado com alguns dramas fortes, o filme passa momentos emocionantes, seja pela história contadas ou pelo show final. No geral, um filme que serve muito mais do que uma homenagem, que conta uma história interessante, focada nas músicas e na banda, sem deixar de lado o que a banda tinha de melhor, seja seu protagonista, as brigas ou qualquer situação, mostrando bem que um filme não precisa apelar para polêmicas para ser bem agradável de acompanhar.