terça-feira, 26 de março de 2019

Um filme que mostra uma boa apresentação para a heroína, que mesmo com poderes surreais até mesmo para o universo Marvel, também tem seu lado humano e frágil... assistindo Capitã Marvel



Hoje dia de assistir mais um filme da Marvel, aqui apresentando uma heroína bem poderosa numa sem muitas ligações com o universo dos outros filmes, mas que vale bastante para apresentar bem a personagem. O começo do filme apresenta alguns dos principais personagens, numa situação um pouco exagerada e misteriosa, mas que também dá muitas brechas do que está por vir, mostrando bem que o filme tem uma certa previsibilidade bem aparente. Assim que a heroína chega à Terra, a aventura se mostra menos forçada, onde passado e presente se misturam de uma forma mais interessante, assim como a história que avança de uma forma mais humana e sentimental. Personagens conhecidos são apresentados de forma mais simples, mostrando um pouco como eram no passado, mesmo que pareçam um tanto infantis, colocam uma certa graça no filme, característica do universo Marvel. Logo que os vilões se revelam com maior força, a heroína se mostra mais e mais poderosa com o que acontece. Seu passado é revelado junto com o roteiro do filme, o que agrada para mostrar o quanto é forte, encaixando bem o cenário para as cenas finais. O fim apenas demonstra tudo o que se esperava da heroína, até com um certo exagero, onde praticamente todos os personagens se tornam inúteis perante os poderes mostrados, se era para mostrar uma super-heroína, com certeza, o super ficou bem evidente no final. No geral, um filme que mostra uma boa apresentação para a heroína, que mesmo com poderes surreais até mesmo para o universo Marvel, também tem seu lado humano e frágil, além de construir pontes com personagens essenciais para a aparição dela em outros filmes.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Um filme que começa bem, mas que acaba apresentando ideias loucas e exageradas, deixando uma sensação desconexa e de bem fraca da solução final... assistindo Calmaria



Hoje dia de assistir um filme que parece bem misterioso, que não dá ideias do que se trata, mas quando resolve apresentar algo, foge muito da realidade e de algo que realmente faça sentido para quase tudo. O começo do filme apresenta um pescador aficionado por um peixe, uma pesca impossível que todos acreditam ser impossível, que seja algo imaginário e até mesmo louco. De alguma forma, ele sempre consegue recursos para continuar com as tentativas, mesmo gerando certos conflitos, nada é totalmente impeditivo, as pescas continuam como uma loucura sem noção. Quando o filme introduz um drama maior à situação, mostra que tudo é bem misterioso. A falta de profundidade inicial parece proposital e algo maior parece ganhar forma. Um personagem um tanto louco e peculiar resolve aparecer com maior força e dar a dica essencial sobre o que se trata aquilo tudo o que é mostrado. E nesse momento tudo parece muito ilusório, uma reviravolta um tanto louca parece indicar para algo diferente, mas o exagero na justificativa, tira a realidade do filme, deixando tudo fantasioso e desconexo. Objetivos são tratados como uma obsessão programada e que deixam as reviravoltas muito soltas, parece que há mundos separados e que se juntam fantasiosamente em algo pobre, mesmo que seja algo original, faltou muito uma ligação mais concreta, mais real para tudo. O final acaba sendo muito previsível e sem muita expectativa, tudo o que o filme constrói, seja nos seus dramas, ou nos seus mistérios são muito mal resolvidos e explicados, deixando tudo muito a desejar em relação aos momentos iniciais. No geral, um filme que começa bem, apesar da falta de justificativa e profundidade, e quando começa a introduzir novos fatores e personagens para explicar e dar uma imersão melhor, acaba apresentando ideias loucas e exageradas, deixando uma sensação desconexa e de bem fraca de ser uma solução ideal.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Um filme que mistura uma série de coisas conhecidas de outros filmes em um bom cenário, mas não mostra muito além disso... assistindo Alita: Anjo de Combate



Hoje dia de assistir um filme que pelo nome poderia ser algo de ação, cheio de lutas e porradaria interminável, mas que parece uma mistura de filmes de Ciborgue bem conhecidos. O filme conta como uma Ciborgue encontrada aos pedaços num lixão se torna uma heroína em um mundo que vive basicamente de crimes e de caçadores de recompensas. A história se inicia em algo parecido com Astro Boy: substituir a vida de uma pessoa querida por um Ciborgue, que aqui não tem lembranças de nada, e passa a redescobrir a vida do zero. No meio do caminho há um amor, um esporte e a descoberta que o mundo é cheio de coisas ruins, além de um paraíso que ninguém conhece muito bem, mas que todos sabem que estar no mundo inferior é bem pior, algo muito bem parecido com o filme Elysium. Algo que logo se nota é que os bons efeitos especiais se aplicam bem a quase tudo, menos a personagem principal, que mais parece um personagem de anime na vida real, destoando de trazer uma imersão mais real para a personagem. Nada é muito bem explicado, apenas fatos são ditos como a razão do mundo ser como é. Com o passar do tempo vilões e heroína se confrontam por algo maior, que mesmo sem muita profundidade, é o que dá combustível para o filme. Mesmo parecendo um filme de ação, o que ganha mais atenção sãos os dramas, o romance e tentar inventar mais coisas para que o filme não fique algo tedioso, o que até agrada se não se importar demais em ligar os pontos. O esporte complementa para o sonho não deixar de ser sonho. Aqui uma referência a Rollerball não parece ser mera coincidência. Por fim, tudo termina de uma forma um tanto previsível, mostrando como nunca desistir de sonhos, e lutar sempre pelo que acredita, sempre com um tanto de aventura e força de vontade. No geral, um filme que mistura uma série de coisas conhecidas de outros filmes em um bom cenário, que até tem seus pontos positivos, mas não mostra muito além disso, deixando uma sensação de ser uma aventura agradável com um roteiro sem muito sentido ou profundidade.

sábado, 2 de março de 2019

Um filme um tanto lento, que mostra muito da criação artística de Van Gogh de forma bem filosofal, e que intercala momentos mais interessantes e curiosos... assistindo No Portal da Eternidade



Hoje dia de assistir mais uma biografia sobre um pintor bem famoso, depois de Gauguin, dessa vez é Van Gogh, e aqui a diferença é bem mais explícita, tanto pela loucura conhecida tanto por ser algo bem mais filosófico. O filme mostra desde as primeiras tentativas de Van Gogh de ser alguém reconhecido, até toda sua loucura mais conhecida, incluindo seus últimos momentos. O filme quase sempre é bem filosófico, indiferente do momento do protagonista, tenta mostrar como as pinturas são belas, e retratam muito além de tintas sobre tela. Seja na sua concepção ou no seu entendimento, as pinturas estão muito além das formas e do que é mostrado, tudo é bem produzido para mostrar isso. Porém essa mesma boa característica deixa o filme um pouco cansativo, há poucos desvios de algo filosofal, não trazendo muitas emoções além de uma viagem através das aventuras de Van Gogh, o tempo é facilmente ignorado e muitas situações são implantadas repentinamente, para mostrar que há algo além da criação das pinturas. A loucura é mostrada com mais evidência nessas partes, deixando claro as fases mais historicamente conhecida do pintor, mesmo que não haja muitos detalhes, algumas coisas são bem interessantes. O fim do filme não muda muito a perspectiva de filosofar sobre suas artes, mas deixa claro que sua loucura vinha de si mesmo, algo um tanto sem cura, e ao mesmo tempo bem consciente, o que até pode gerar uma sensação de satisfação, de mostrar um lado mais humano e controlado, e menos louco e viajado. No geral, um filme um tanto lento, que mostra muito da criação artística de Van Gogh de forma bem filosofal, e que intercala momentos mais interessantes e curiosos, mas que não passa uma sensação mais empolgante.

Um filme que parece um documentário simples, mais sobre religião do que prestar uma homenagem, bagunçado por não deixar um objetivo explícito... assistindo Fevereiros



Hoje dia de assistir uma espécie de biografia para um momento específico de uma grande cantora nacional, que foi homenageada por uma grande escola de samba campeã, mas que também foca demais em situações religiosas, parecendo mais uma explicação religiosa do que uma homenagem. O filme foca bastante em Maria Bethânia e sua vocação religiosa, de uma forma a tentar formar um documentário, seja relacionado aos Santos ou ao Candomblé, que chega até ser interessante, mas é muito confuso no seu propósito como um todo. O estilo do filme é como se fosse uma grande entrevista, com um certo foco religioso, mesmo não havendo nada muito intenso, são comentários na sua maioria leves e que parecem apresentar uma Maria Bethânia mais leve e fora da sua carreira como cantora. Logo o filme também se coloca como uma história de como a Mangueira ganhou o Carnaval homenageando Maria Bethânia, o que quase não faz muito sentido ao contexto que mais percorre o filme. A parte religiosa é explicada mais num contexto histórico, não há nenhum fanatismo ou tentativa exagerada de convencimento, são apenas fatos soltos e curiosos complementados por coadjuvantes, famosos ou não. Tudo não parece ter começo, meio ou fim, o tempo não é linear, e tudo parece um tanto misturado entre fatos do passado e presente. Até mesmo seu fim parece acabar repentinamente, de uma forma de agradecer a mangueira pela homenagem, mesmo que não pareça em quase momento nenhum pertencer ao documentário. No geral, um filme que parece um documentário simples, mais sobre religião do que prestar uma homenagem, e que fica até um pouco mais bagunçado por não deixar um objetivo mais explícito, garantindo só algumas coisas curiosidades, mas que não empolga, ou traz um sentimento que querer saber o motivo de tudo o que foi mostrado.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Um bom filme para curtir a maioria do tempo, trazendo uma ótima imersão e personagens agradáveis, mas que acaba de uma forma muito frágil... assistindo Todos Já Sabem



Hoje dia de assistir um filme que mistura mistério, um drama familiar e algumas reviravoltas interessantes, mas que repentinamente não empolga logo na principal parte do filme. A filme conta como uma mãe de família vai visitar sua família com os filhos numa pequena cidade que produz vinhos, e como isso pode gerar uma situação dramática em muitos sentidos. O filme não parece se apressar na introdução parecendo tudo ser leve e tranquilo demais, até acontecer o sequestro de sua filha. A partir desse momento o filme fica envolto em um mistério profundo, onde todos parecem ser culpados, ao mesmo tempo que nunca há provas o suficiente para culpar ninguém. Idas e vindas, dicas e desconstruções de cenários são apresentados por bastante tempo, o mistério é bem contínuo e o filme engrandece pela ótima produção do cenário, personagens e roteiro. O nome do filme também é muito bem apresentado, por muitos momentos parece que todos sabem de tudo mesmo todos querendo esconder quase tudo o que vivem ou sentem. Para se manter bom o roteiro, algumas reviravoltas são apresentadas, e o que poderia ser ainda melhor, acaba por deixar tudo muito melo dramático, exagerado no drama ao ponto de o drama ser mais interessante que o sequestro, o que pesa na parte final. O final acaba sendo uma solução muito simples, e quase de fácil adivinhação, nada é explicado em detalhes, e tudo parece uma ideia um pouco boba se comparado com toda a ideia apresentada, deixando pouco claro como foi montado uma ideia tão complexa onde todos pareciam suspeitos. No geral, um bom filme para curtir a maioria do tempo, trazendo uma ótima imersão e personagens agradáveis, mas que acaba de uma forma muito frágil, trocando uma ideia bem implantada por uma solução simples e que mais remete a um drama familiar do que a um sequestro onde todos são suspeitos.

Um filme engraçado, que mantém várias boas características do programa de TV, com algumas modificações boas e outras um tanto questionáveis... assistindo Sai de Baixo



Hoje dia de assistir um filme baseado numa comédia da TV bem interessante dos anos 90, que faz uma sátira bem exagerada sobre a população brasileira. O filme continua com o mesmo estilo do programa de TV, com os mesmos personagens, e adicionando outros novos, sempre com o exagero do perfil brasileiro, seja pelas características regionais ou pela condição financeira, tudo é bem escrachado e cheio de piadas clichês. A história, como sempre, é bem sem noção, serve para dar base para as piadas quase intermináveis, e que parecem até bem naturais, mesmo que por vezes deixa bem claro que os próprios atores estão mais ali para a diversão, satirizando a si próprios e a história, rindo sem o menor pudor e deixando a comédia ainda mais pastelão. Alguns personagens ficaram com espaço bem reduzido no filme, o que pode gerar uma impressão de certo esquecimento para eles, mesmo trazendo personagens novos, o clima é consideravelmente diferente. Os cenários também agradam, saem do apartamento, e apresentam uma boa variedade de cenários, que melhoram as situações cômicas. Os personagens estão mais velhos em todos os sentidos, mas continuam com os mesmos estilos, o que acaba não gerando uma sensação de terem mudado demais. O final não é muito indiferente do todo, tudo é bem atrapalhado, exagerado, engraçado e sem noção, faz rir do próprio filme e também homenageia o programa de TV, que era uma peça teatral. No geral, um filme engraçado, que mantém várias boas características do programa de TV, com algumas modificações boas e outras um tanto questionáveis, fazendo rir de tudo e de todos, principalmente da cultura brasileira, que sempre serviu de pano de fundo para o programa.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Um filme divertido e que conta uma história legal de forma leve e engraçada, com bastante música, algumas explicações um tanto loucas... assistindo Minha Fama de Mau



Hoje dia de assistir uma biografia parcial de um dos maiores cantores e compositores do Brasil, especialmente por ter participado da jovem Guarda e ter uma legião de fãs. O filme conta a melhor época artística de Erasmo Carlos, sem se desviar muito para dramas ou algo que tire graça das situações maior parte do tempo, com muita brincadeira, principalmente com a fama de ser um artista bonito e pegador no meio de canções e história musical. O começo conta algo mais simples, de como alguém simples, enrolado e até mesmo preguiçoso, sonha em ser famoso cantando, tudo parece ser mais uma sátira do que algo mais próximo da realidade, os exageros são um pouco constantes, trazendo uma leveza para a história, que mesmo em momentos mais tensos, parecem tirar o sarro de tudo. Outro ponto bom de observar desde o começo é que tudo é narrado por alguém, e os próprios personagens ficam intervindo e parecendo conversar com o espectador para explicar melhor a história. Depois de obter a fama, o filme mostra algo mais bonito, cuidando bem das amizades que são construídas, e mesmo em momentos que poderiam ser mais dramáticos, há sempre uma cena ou situação para parecer mais leve e cômico. O único momento em que isso não acontece, é no seu fim, que fica bem dramático em relação ao resto do filme, mas que mostra que a construção das cenas foi bem elaborada, contendo muitas músicas que não estão ali por acaso, e sim na construção de algo maior, que não pode ser rompida por alguns momentos, fatos ou atitudes, mostrando como o final feliz do filme não é só do filme, mas também de todos que vivenciaram aquilo tudo. No geral, um filme divertido e que conta uma história legal de forma leve e engraçada, com bastante música, algumas explicações um tanto loucas e sempre acompanhado por alguém narrando algum fato curioso seja por contar ou conversando com o espectador, mostrando uma experiência divertida, mesmo que não seja muito explicativa ou que conte algo além da música e suas composições.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Um filme bem interessante que realmente conta a história de alguém que mudou o mundo, tendo bem claro que tudo o que fazia era o que acreditava que era melhor para si... assistindo Vice



Hoje dia de assistir um filme polêmico, bastante interessante, apesar de tendencioso também, mas que mostra bem que algumas pessoas podem mudar o mundo sem estar na frente dos holofotes todo o tempo. O filme conta como o vice-presidente mais poderoso do mundo, Dick Cheney, consolida e idealiza como ter poderes quase ilimitados em mãos, de uma forma que se acredita ser a melhor coisa a se fazer para seu povo. A história começa desde a faculdade até os dias atuais, com alguns flashbacks de fatos mais presentes para associar a decisões tomadas no passado. Algo bem curioso é mostrar como sua mulher é uma grande influenciadora de sua ambição, deixando claro que inicialmente era fazer dele o que ela não podia, diante uma época que as mulheres eram tratadas com bem menos oportunidades. Todas as posições de Cheney são bem mostradas, assim como o ambiente familiar sempre faz parte de tudo, até a metade do filme tudo parece mais uma biografia. Dos anos 80 em diante, o filme mostra o quanto ser influenciador e conhecer as pessoas certas faz com as coisas funcionem a seu favor. Ideologias agressivas são bem mostradas e tudo caminha facilmente para o que se conhece, muita guerra e muitos negócios por traz. O ápice na parte final do filme é bem explicado, diante a própria constituição americana, que permite um poder quase inimaginável aos seus governantes, e assim deixar o protagonista com o poder que sempre procurou. A pós saída do governo também é mostrada, com o escândalo sobre as guerras e como seus aliados são simplesmente dispensados de tudo. A lição de moral final também se coloca agressiva, deixando claro que o povo americano parece não se importar dos motivos que levam aos fatos, ou até mesmo nem ligar para situações tão importantes como o poder que é dado aos seus governantes. No geral, um filme bem interessante que realmente conta a história de alguém que mudou o mundo, tendo bem claro que tudo o que fazia era o que acreditava que era melhor para si, mesmo tendo a justificativa de ajudar o povo americano, e diante de poderes tão grandioso, mostrou bem que poderes dessa dimensão não devem pertencer a ninguém.

Uma animação que começa muito simples, com uma história até sem empolgação, mas que no seu final guarda uma lição de vida surpreendente... assistindo Uma Aventura LEGO 2



Hoje dia de assistir uma animação de Lego, e essa foi a minha primeira, sendo que na verdade é uma série que nunca me interessou demais apesar de parecer muito boa. O filme conta como um outro humano chega para bagunçar a recente cidade criada pelo protagonista, que parecia ser uma cidade ótima cheia de prosperidade e como o protagonista queria. Logo que o caos começa, tudo se vale da situação que esse novo mundo veio para bagunçar e destruir tudo o que foi feito, era como se um inimigo bem poderoso não quisesse nada no lugar, e tudo que fosse feito, em pouco tempo seria destruído. As piadas aparecem desde cedo, são leves, quase não tendo muita graça, e sim dando exagero para as situações. A aventura se intensifica quando o herói acaba ficando isolado de seus amigos, conhecendo o principal coadjuvante do filme, e mostrando que é necessário ser diferente para salvar seus amigos. Tudo parece acontecer muito rápido e com 1 hora de filme parece que tudo acaba, da pior forma, da mais dramática e sem o final feliz tão esperado. É nesse momento que o filme mostra seu maior valor. Uma reviravolta forte em mostrar que o inimigo não era exatamente o mostrado e o maior valor que o protagonista não tinha, era tudo aqui que ele não deveria ter, em ele, e nem os humanos. Lego se faz de pessoas brincando juntas, e forma a complementar um ao outro, e o filme mostra o seu verdadeiro final, o seu verdadeiro inimigo, e que muitas coisas devem se manter como são, mas devem ser entendidas corretamente para que todos possam ser felizes. No geral, uma animação que começa muito simples, com uma história até sem empolgação, mas que no seu final guarda uma lição de vida surpreendente e agradável, seja para as pessoas ou para vida dos animados personagens.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Um filme interessante, cheio de enigmas que geram situações caóticas e extremas, mas que falha em concluir em algo construtivo e diferente... assistindo Escape Room



Hoje dia de assistir um filme que poderia seguir facilmente a linhagem de Jogos Mortais e afins, mas que aqui consegue se sair bem, com uma temática conhecida, mas muito pouco explorada. A história se passa em unir pessoas numa Escape Room, um jogo onde é necessário achar pistas para sair de salas, uma seguida da outra, e que ganha aspectos de suspense e drama por misturar personagens um tanto excêntricos. Do começo ao fim o filme é mostrando em cima de conflitos entre os personagens, com uma série de imposições e poucos resultados, mesmo em momentos críticos a ordem e superioridade se colocam acima da inteligência, isso traz uma certa dose de terror psicológico, onde a pressão para resolver as coisas parecem mais complicadas do que realmente são. O filme é um tanto inteligente até sua metade. Os enigmas misturam coisas do passado dos personagens com a lógica das Escape Rooms, o que gera uma sensação de confusão para quem assiste, pois tudo parece bem difícil de se resolver. Mas na segunda metade o filme foge da fórmula, apelando para o desespero, mortes simples e enigmas mais elaborados, até mesmo o conceito explicado do que seria a Escape Room parece se diluir. O final consegue ser ainda mais superficial, a história individual de cada um parece não ter sido levado em conta, e tudo pareceu mais um mal-entendido, se o filme passou um bom tempo sem lembrar de Jogos Mortais, o seu final mostrou que a ideia era bem parecida, apenas o ambiente era outro. No geral, um filme interessante, cheio de enigmas que geram situações caóticas e extremas, ligando situações e soluções que empolgam, mas que falha em concluir em algo construtivo e diferente, parecendo demais coisas já vistas em outros filmes do gênero.

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Um filme que mostra uma aventura muito exagerada para mostrar uma lição de vida que não precisava desses exageros, mas outros merece atenção para algo maior... assistindo Cafarnaum



Hoje dia de assistir um filme árabe com uma bela lição de vida, mas que se desenvolve numa história e personagens muito exagerados, não deixando muito claro essa lição de forma explícita. O filme conta como um jovem garoto tem que assumir diversas responsabilidades, desde as obrigações com a família, cheia de trambiques e maracutaias, até sobreviver na sua grande aventura, cheia de coadjuvantes e loucuras, com bastante exagero, para mostrar o quanto é complicado viver num mundo onde as pessoas parecem mais abandonadas do que ajudadas. A introdução mostra uma situação louca, de como uma criança culpa os pais por tê-la colocado no mundo, algo pesado, mas que serve bem para o que está por vir. A aventura tem um bom drama inicial, focado na venda de crianças para casamentos arranjados, e isso logo coloca o protagonista numa outra aventura, de abandonar tudo em busca de algo melhor. mesmo que seja interessante e dramático acompanhar a aventura, tudo é exagerado para o universo de uma criança. As escolhas parecem mostrar a ingenuidade misturado com a responsabilidade. Mesmo para um adulto, algumas decisões seriam um tanto fortes, mas o filme deixa uma certa simplicidade nas decisões, tudo parece ter uma única saída, até mesmo nas situações super dramáticas. Até o fim do filme tudo parece não querer se resolver, parece mais uma aventura louca, dramática e infinita. Para fechar o elo, tudo parece se resolver para se chegar no ponto introdutório, mostrando que a acusação louca é fruto de algo pesado e indigesto, que merece muita atenção, além de prolongar ainda mais o drama que o filme mostra. No geral, um filme que mostra uma aventura muito louca e exagerada para mostrar uma lição de vida que não precisava desses exageros, alguns dramas parecem nem pertencer a isso, deslocando um pouco o objetivo durante o miolo do filme, mas outros merecem bastante atenção para algo muito maior.

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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Um filme de aprendizado, onde vários preconceitos, principalmente racial, é algo que pode ser vencido através do que se vive, com muito respeito e dignidade... assistindo Green Book: O Guia



Hoje dia de assistir um bom filme que fala de vários tipos de preconceitos, seja sofrendo ou aplicando, dá uma ótima lição que há aprendizados e muitos modos de viver e aprender com a vida. O filme conta como duas pessoas completamente diferentes tem que conviver juntas, em um ambiente de pesados preconceitos, que aqui não é somente racial. Desde os primeiros atos, um dos protagonistas é bem apresentado com alguém com forte nos seus atos e nas suas opiniões, de uma forma um tanto preconceituosas e cheias de egocentrismo. Logo que o outro protagonista aparece, a situação parece mudar, mas é apenas o reflexo de uma pessoa que vive uma outra vida, mas que também tem seus preconceitos, aqui tudo parece ser um pouco justificado pela dor de ser um artista negro no meio de uma sociedade fortemente racista. A 'aventura' do filme se baseia muito no aprendizado que um tem com o outro de entender o que cada um sofre, o que cada um faz e o que cada um não percebe que faz os outros sofrerem. Muito do filme é baseado no racismo, que o ponto principal do filme, que mesmo sendo algo pesado, tudo parece tentar tratar com leveza e respeito, não lutas, brigas ou guerras, há entendimento, música e até mesmo perdão. Com o passar das situações o filme apresenta uma intensidade na amizade e nos valores que cada um tem, que mesmo ao contrário do início mais agressivo, apresenta homens de honra, palavra e dignidade, que são as armas pala sobrepor seus próprios preconceitos, algo muito nobre para situações onde sempre são lembradas mais por confrontos do que por respeito. O fim do filme até chega a surpreender, ambos sabem entender muito bem a dor do outro, de uma forma até natural, e tomam as atitudes mais nobres e simples de apresentar que ali viveram coisas das quais que sobreporam seus egos e aprenderam a ser pessoas melhores. No geral, um filme de aprendizado, onde vários preconceitos, principalmente racial, é o grande motor para o filme, que funciona como algo que pode ser vencido através do que se vive, com muito respeito e dignidade, e sem luta ódio ou egoísmo.

Um filme que tem mais a cara do Creed, com um drama mais pessoal envolvendo sua família, com várias referências à Rocky IV... assistindo Creed II



Hoje dia de assistir à continuação de Creed, um filme que mostrou bem que a série Rocky poderia ter uma boa continuação, bem atualizada e contando com bons dramas sem deixar o boxe de lado, e aqui deu mais forma e mostra que Creed tem vida própria, dependendo bem menos de Rocky. O filme conta como um dos maiores dramas da série Rocky passa para a próxima geração de boxeadores, filhos de Creed e Drago se enfrentam com a sombra da luta dos seus pais nas costas. O drama familiar é sempre presente. Enquanto Creed cria sua própria família, Drago tenta mostrar que a sua não pode ser esquecida, enquanto Creed parece fazer da luta uma vingança para o pai, Drago quer mostrar que foi injustiçado pela derrota para o Rocky. O filme evolui pouco no boxe, são lutas um pouco previsíveis, para aumentar o drama e consolidar uma história mais pessoal e familiar, o filme parece deixar de lado Rocky para focar nos dramas dos protagonistas. O miolo do filme é até um pouco exagerado nisso, os personagens vão aprendendo que a luta deles não pode ser influenciada pelo passado ou pelas suas famílias. Na parte final o filme faz um belo remake de Rocky IV, com um treinamento mais rústico, pesado, exagerado e com momentos de superação, assim como Rocky IV, a dor e o treinamento são o combustível para ser mais forte e melhor. A luta final é bem parecida com Rocky IV, mas também inclui fatores do próprio filme para mostrar um algo a mais, dando um pouco mais de emoção, incluindo a trilha sonora clássica e um desfecho que poderia ser bem do Creed, mas que deixa bem claro que essa parte final era totalmente uma homenagem ao Rocky. No geral, um filme que tem mais a cara do Creed, com um drama mais pessoal envolvendo sua família, com várias referências à Rocky IV, é algo bom de acompanhar, mesmo que seu antecessor tenha mostrado algo mais interessante.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Um filme que mostra muito como uma família, podem viver de uma forma bem errada, de um jeito engraçadinho, mas que a vida, de uma forma ou outra, coloca as pessoas no caminho certo... assistindo Assunto de Família



Hoje dia de assistir mais um drama japonês que geralmente me atrai pela boa imersão comovente da história, mas que aqui se mostrou bem mais leve, remetendo muito a situações contraditórias em relação a união e sentimento familiar. O filme conta como um grupo de pessoas com uma série de características diferentes e pouco nobres consegue formar uma espécie de família, seja por simplesmente estarem juntas ou pelo sentimento de quererem simplesmente ajudarem uns aos outros. O começo traz a última pessoa a integrar a família, uma criança bem nova e que mal sabe das coisas da vida, e que já tem um drama pesado por de traz de sua pouca idade. Logo que a família se completa com ela, tudo vai se mostrando como funciona. A família sobrevive de rolos, trambiques e pequenos furtos, que parecem passar desapercebidos por todos, algo pouco interessante para uma família japonesa. A continuidade mostra que tudo que a pequena criança faz, deixa uma lição para todo o resto, de como a inocência, a vida fora daquilo que eles sempre foram, podem ser algo mais bonito e certo, mesmo que todos ali acreditem que não podem mais mudar o que fizeram ou fazem. As situações vão ficando mais difícil com o tempo, parecendo não haver mais espaço para tudo de errado que fazem, e a redenção vai tomando o caminho de cada um. O desfecho de todos eles parecem dar a lição de vida que precisavam, todos seus medos de alguma forma são mostrados que podem ser vencidos, seja suas dores, seus desafios ou seus caminhos tortuosos, mesmo sendo trágico para alguns. No geral, um filme que mostra muito de como as pessoas, como uma família, podem viver de uma forma bem errada, de um jeito engraçadinho e leve, mas que a vida, de uma forma ou outra, coloca as pessoas no caminho certo, seja de uma forma louca e sem sentido, de uma forma inocente e infantil ou até mesmo de uma forma trágica e sofredora.

Um filme que mostra bem uma série de situações que exigiram bastante de boas atuações, e que mostra uma boa lição de vida no meio de tanta confusão e loucura... assistindo A Favorita



Hoje dia de assistir um filme com várias indicações ao Oscar, principalmente pela atuação das atrizes, e que também tem um roteiro bem louco e surpreendente. O filme mostra a luta, ou quase isso, por algum tipo de poder entre 3 mulheres, com personalidades que pareciam ser bem concretas, mas que vai se modelando de acordo com as situações do filme, guiando-as por caminhos até sinuosos, mas que nunca acabam com o poder verdadeiro. O começo do filme parece trazer protagonistas com situações bem invertidas. Enquanto uma tem todo o poder em mãos, a outra apenas parece querer sobreviver, no meio de muitas situações contrárias à sua vontade. A evolução do filme consiste como as duas vão trocando seus papéis, passando a contar com a sorte ou com o azar para trocarem de posição, enquanto isso, uma rainha louca parece observar tudo isso com certa graça. No meio do filme as 3 parecem trocar seus papeis constantemente, parecendo que há uma confusão generalizada entre segredos, disputa pelo poder, e quem vai sair ganhando no meio disso tudo. Já a parte final mostra como isso tudo resulta num certo descontrole, ninguém parece confortável por aquilo que obteve, pelo poder que tem ou não tem e nem parecem mais o que fazer, até o seu fim o filme deixa bem claro, que ninguém é realmente dono de um poder único, e em várias situações ter aquilo que se deseja pode ser algo bom para si, ou que o poder não traz felicidade, trazendo muito mais problemas indigestos e pouco agradáveis. No geral, um filme que mostra bem uma série de situações que exigiram bastante de boas atuações, principalmente da metade para o fim, e que mostra uma boa lição de vida no meio de tanta confusão e loucura, algo realmente interessante mesmo que não faça muito sentido, para rir sem pensar muito o porquê de tudo aquilo.

Um filme engraçado pela mistura louca de personagens, que são bem atrapalhados e loucos, mas que não vão muito além disso... assistindo Praça Pública



Hoje dia de assistir mais um filme francês, com uma fórmula conhecida de apresentar uma situação misteriosa inicial e juntar um grande número de pessoas para saber como se chegou a essa situação. O começo parece algo até um tanto trágico, mas é bem curto para se tirar uma conclusão inicial, então logo o filme volta no tempo e começa a apresentar o monte de gente que se tornam coadjuvantes e protagonistas ao mesmo tempo. Todos são reunidos numa festa, que mostra o tanto que são diferentes um dos outros, tanto em suas personalidades e atitudes, algumas mais fortes, outras mais atrapalhadas e infantis. As situações são geralmente cômicas, tudo leva a crer que a mistura de personagens tão excêntricos, é só para mostrar o quão loucos podem ser se colocados lado a lado. O filme também mostra que todos tem um certo relacionamento, seja direto ou indireto, e que isso influencia diretamente nos seus destinos no filme. Mesmo parecendo ser muito engraçado, tudo também tem um bom drama de fundo, e isso acaba se revelando na meia hora final de filme. O filme sai de seu núcleo cômico e todas situações viram dramas um tanto complicados de resolver, e alguns se resolvem até na porrada, mesmo alguns fatos e atos não terem muito sentido. No fim, a situação inicial é explicada, mas também é bem previsível pelo filme em si, o que não leva ao final realmente interessante, parecendo mais que tudo não passou de uma grande confusão que levou tudo ao seu ponto inicial. No geral, um filme engraçado pela mistura louca de personagens, que são bem atrapalhados e loucos, mas que não vão muito além disso, mesmo o filme colocando alguns dramas e mistério, nada parece chamar a atenção demais fora a comédia que é quase pastelão em alguns momentos.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Um filme que junta bons atores e personagens, dentro de um crossover de superpoderes loucos, baseados numa situação completamente fantasiosa... assistindo Vidro



Hoje dia de assistir uma continuação de dois ótimos filmes, que pareciam não ter ligação nenhuma, e que de certa forma poderiam ficar assim, mas que acabou rendendo mais um filme bem confuso para tentar encaixar algo com sentido ou que seja realmente interessante. O filme tenta desconstruir os poderes apresentados nos seus predecessores, com uma ideia de alguma invenção da mente dos protagonistas, juntamente com doenças e explicações científicas. As ideias desde o começo são um tanto frágeis, apresentam os protagonistas como heróis e suas fragilidades, de modo bem exagerado e quase os colocando como super-heróis e suas grandes fraquezas, mesmo que não faça tanto sentido para os filmes anteriores. Os cenários são poucos, poucas salas, projetadas para trancar os protagonistas como cobaias e mostrar como poderia ser bem fácil prendê-los. Até a metade do filme a ideia é basicamente essa, mostrar que os protagonistas são uma espécie de super-heróis, que na verdade são humanos normais e que precisam ser presos para mostrar-lhes que não há nada de mais nisso. A segunda metade, entra o grande protagonista do filme, o Senhor Vidro, e com uma ideia super mirabolante, que só faltou dizer que queria dominar o mundo. O filme vai pra pancadaria, algumas mortes e uma continuidade cheia de reviravoltas tendo uma ideia de fundo bem louca, se nada estava fazendo muito sentido, aqui ficou ainda mais sem sentido, mas pelo menos estava cheio de lutas e mortes. O fim lança ainda mais reviravoltas para mostrar como a ideia era bem complexa, ao mesmo tempo filosófica, mesmo que não mostre quase nenhuma identificação ou empolgação, até mesmo o grande vilão do filme é algo sem nexo com qualquer parte da história, sendo introduzido de última hora para se ter alguma justificativa. No geral, um filme que junta bons atores e personagens que tinham como grande atrativo o mistério e atuação, e quais foram colocados num cenário sem o menor sentido para ambos, parecendo mais um crossover de superpoderes loucos, baseados numa situação completamente fantasiosa, finalizando uma trilogia de forma completamente desnecessária e pouco empolgante.

Uma animação com uma grande lição de vida sobre amizade, que está além da proximidade física ou temporal, sendo algo para sempre, indo além até das gerações... assistindo Como Treinar o seu Dragão 3



Hoje dia de assistir o fim de uma trilogia de uma animação interessante, que começa com a amizade de um garoto por um dragão, num mundo que em que isso seria bem controverso, e que no fim se mostra mais aberto a ir além da amizade em si. O filme conta como Soluço tem que se tornar o líder de Perk, e ainda confrontar alguém aficionado por querer caçar seu melhor amigo, algo que o leva a uma grande aventura, que mostra um mundo além dos outros filmes. O filme mostra que a amizade vai caminhar junto com o romance, e que isso pode mostrar um certo rompimento, ou um entendimento ainda maior do que é uma amizade. Também mostra a fraqueza do herói de não saber lidar com isso e com a pressão de tomar as decisões certas, indo além do heroísmo mostrado nos outros filmes. O lado cômico nunca é deixado de lado, mesmo no meio do drama, algumas piadas são bem encaixadas para não deixar o tom dramático ser exagerado. Com o avanço da história, um novo mundo é apresentado, mostrando que além de tudo há a possibilidade da amizade, tão valorizada na série, pode ser rompida. Nos atos finais, a aventura se volta para o vilão, que se mostra bem menos perigoso que incialmente, numa sequência, até simples, tudo parece voltar aos eixos, com uma grande lição de vida sobre amizade, que está além da proximidade física ou temporal, sendo algo para sempre, indo além até das gerações.

Um filme com uma ideia grande e aparentemente interessante, mas que é exageradamente mal aproveitada, com uma continuidade bastante difícil de encaixar os fatos... assistindo Máquinas Mortais



Hoje dia de assistir um filme que parecia ter um ótimo background para uma história inovadora e interessante, mas que logo se mostrou só um filme cheio de efeitos e uma história muito fraca e quase sem sentido. O filme conta a história de um futuro apocalíptico onde cidades se tornam grandes máquinas móveis e que tentam fugir de uma grande Londres dominadora e engolidora de recursos. A protagonista logo se mostra uma espécie de rata, que quer a qualquer custo matar o assassino de sua mãe, sem muito o que explicar, logo que essa mesma pessoa parece ser um grande benfeitor de Londres. Logo o outro protagonista entra no caminho e acaba por mudar toda a rotina da heroína, desde atrapalhar seus planos até servir como um peso para a aventura. Saindo da introdução, toda a aventura não faz muito sentido, todos os outros personagens aparecem de modo repentino, no meio de lutas e explosões que parecem estar ali por mera extravagância, não sendo algo que agregue muito aos personagens ou a história em si. Até mesmo a explicação dos vilões é quase rasa ou desesperadora, parece vir de um universo paralelo. A ideia das cidades máquinas é confusa, pouco coerente e o apocalipse que leva a tal é bem sem noção, nada é algo para pensar demais. O desfecho dessa mistura consegue ainda ser mais estranha, há uma certa fragilidade exagerada para colocar um super heroísmo de salvar o mundo, que aqui parece salvar somente uma outra cidade, uma civilização diferente e só. Para fechar com chave de ouro, há um romance no filme, que nunca foi claro ou evidente, mas sempre esteve ali. No geral, um filme com uma ideia grande e aparentemente interessante, mas que é exageradamente mal aproveitada, com uma continuidade bastante difícil de encaixar os fatos, deixando muito a desejar em vários sentidos, sendo mais um filme de efeitos e explosões, que nem mesmo vale para ser considerado um blockbuster.

Um filme que tem um bom roteiro e que tem uma atuação bem agradável da protagonista, mas que na continuidade falha um pouco em dar foco em algo único... assistindo A Esposa



Hoje dia de assistir um filme com uma grande atuação, mas uma história que que parece ter não conseguir focar totalmente em um só objetivo, deixando uma grande ideia ser, por vezes, sobreposta por outra bem mais simples e pouco elaborada. O filme conta a história de um ganhador do Nobel que parece ter toda sua genialidade mascarada por se aproveitar da própria esposa, que mantém toda sua vida por detrás da faixada que ele mesmo cria para se valorizar. Toda tranquilidade do protagonista é bem observada pela sua esposa, que se mantém quase sempre submissa, incluindo o relacionamento com a família e amigos, e mostra a boa atuação da Esposa, desde o começo, facilmente se transmite uma tensão suprimida, a ponto de explodir a qualquer momento. O relacionamento com a família é bem mais explícito, com um filho com personalidade mais explosiva e caótica, que logo expões os problemas mais claramente. Para complementar o drama, ainda há um escritor quase perseguidor do protagonista, que a qualquer custo quer descobrir a verdade. Com esses 3 núcleos bem misturados, o filme não foca totalmente na submissão da esposa e deixa muito claro, que o problema é algo mais familiar, com pessoas com personalidades distintas se digladiando, tudo devido a submissão da esposa em vários níveis. Em vários momentos flashbacks são mostrados para esclarecer como tudo se formou, mesmo que seja algo complementar, nada parece bem encaixado, parecendo algo descartável. Essa mistura de fatos evolui até a Esposa realmente 'explodir' confrontar as atitudes do marido, num ato final do filme, que não deixa ser finalizado por completo, mostrando que todo o conflito, que apesar de ser algo pesado, pareceu mais uma briga familiar, ou gerado por uma superexposição do que um conflito por submissão. No geral, um filme que tem um bom roteiro e que tem uma atuação bem agradável da protagonista, mas que na continuidade falha um pouco em dar foco em algo único, misturando vários fatores que dentro de um núcleo familiar pode ser até algo comum, sem grandes surpresas.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Uma animação que mistura bastante coisa, desde ação, drama, comédia e boas lições de vida num contexto que surpreende, com empolgação e dando boas risadas... assistindo Homem-Aranha no Aranhaverso


Hoje dia de assistir uma animação da Marvel muito bem produzida, principalmente para um super-herói que precisa de um longa-metragem mais consistente e interessante, e que aqui consegue até ir além disso, reformulando muitos conceitos sem deixar de lado quem é o Homem Aranha e porque ele é o super-herói que é. O filme conta uma história de um homem aranha de um dos universos alternativos do mais famoso, muita coisa parece diferente, principalmente os personagens, que parecem até mais comum que o normal. Assim que o protagonista ganha os poderes aracnídeos, o filme mostra o primeiro grande impacto. Durante os fatos abre-se mais claramente a ideia de multiverso, colocando vários homens-aranhas juntos, assim como apresentar também os vilões. O roteiro se divide entre os dramas pessoais e familiares do protagonista e como aprender a ser o novo Homem Aranha, assim como ver que um monte de outros Homens Aranhas são muito mais do que o imaginado. Tudo parece repetir uma fórmula conhecida, ao mesmo tempo que tudo é bem diferente, como cada um tem sua história, os heróis são iguais em muitos pontos, mas são, como pessoas, completamente diferentes. A aventura mostra reviravoltas simples e interessantes, até mesmo com os vilões, que tem seus próprios motivos para tudo. A evolução da história e do protagonista leva ao fim com um clímax interessante, com muitos heróis em ação com seus próprios poderes, que são diferentes e divertidos, salpicando bem momentos cômicos com a ação mostrada, resultando na formação final na construção do herói definitivo do qual o protagonista se torna. No geral, um filme que mistura bastante coisa, desde ação, drama, comédia e boas lições de vida num contexto que surpreende, tirando bastante do que se é conhecido dos filmes, apresentando uma obra para assistir com empolgação e dando boas risadas.

Um filme com uma história simples de uma pessoa que apenas brinca com o amor até achar seu amor verdadeiro, que aqui é representado por uma cega... assistindo Emma e as Cores da Vida



Hoje dia de assistir um romance que poderia ter um bom diferencial, principalmente pela sua protagonista, mas que acaba ficando muito no mais do mesmo, tendo somente algumas cenas que lembram da dificuldade que o cenário mostra. O filme mostra a história do garanhão clássico, que tem várias mulheres em relacionamentos diversos, desde os mais sérios até os mais casionais. Então acaba conhecendo a cega Emma, que parece mostrar um certo desafio para o protagonista devido a sua deficiência. O roteiro caminha entre a conquista e a dificuldade de manter os relacionamentos do protagonista, e por vezes é mostrado como a cegueira pode ser algo que está além do que a visão pode mostrar. Apesar desse contexto parecer importante, é bem superficial, o filme foca demais na aventura do protagonista e esquece quase completamente de ter esse diferencial de mostrar como é um relacionamento e das dificuldades da pessoa deficiente visual. Isso só muda perto do fim, com a entrada de novos coadjuvantes, que mostra um drama mais intenso e que mostra como muita coisa na vida de um cego pode ser difícil e complicada. O fim é um pouco clichê, apenas dá uma certa reviravolta nos fatos para dar chance ao amor, nada muito diferente ou empolgante. No geral, um filme com uma história simples e bem clichê, de uma pessoa que apenas brinca com o amor até achar seu amor verdadeiro, que aqui é representado por uma cega, mas que o roteiro mal se aproveita disso para causar algum impacto ou diferencial.

Um filme de situações e de pessoas, que mesmo não tendo quase nenhum cenário ou pessoas na tela, mostra bem como as pessoas podem tomar decisões erradas ou certas... assistindo Culpa



Hoje dia de assistir um filme que basicamente só tem um ator, só um cenário físico, mas que consegue roteirizar uma situação tensa, com várias reviravoltas e deixa algumas ótimas lições de vida. O filme conta sobre um atendente emergencial da polícia, que está ali como uma espécie de punição, de algo um tanto misterioso, mas bem grave, e que o filme deixa no mistério quase até o final. Alguns atendimentos simples são feitos para mostrar o clima do filme, até chegar um atendimento mais dramático, que envolve um casal e um sequestro. Logo o protagonista se vê em dúvida em tratar isso como algo de mais urgência ou seguir protocolos, e com isso ele começa a agir. Com o telefone sempre a mãos a história se desenrola para os filhos do casal e de como ele aciona diversos outros personagens do filme, tudo para resolver o sequestro. Alguns fatos, como mortes e decisões erradas dá um tom mais crítico a tudo, até as reviravoltas começares. Então o filme se mostra ainda mais pesado, mostrando bem como decisões podem ser tomadas mais pela emoção do que pela razão e isso pode levar a situações ainda mais desesperadoras. O fim mostra a redenção dos personagens mais caóticos, mostrando que a impulsividade das decisões, da vontade de querer resolver tudo a qualquer custo pode levar ao desastre, mas que também pode levar a sentimentos de querer ser uma pessoa melhor. No geral, um filme de situações e de pessoas, que mesmo não tendo quase nenhum cenário ou pessoas na tela, mostra bem como as pessoas podem tomar decisões erradas ou certas, que podem levar a vida ou a morte, mas que principalmente podem levar a entender que nada na vida não tem volta, principalmente em aceitar o erro e a redenção.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Uma animação que mostra uma aventura e um drama, e aprece sempre fazer graça de tudo, em um mundo novo e um pouco mal implantado na história... assistindo WiFi Ralph: Quebrando a Internet



Hoje dia de assistir mais uma continuação de uma animação um tanto antiga, que pega até bem o tema de vídeo games, tira uma sátira e transmite uma boa lição de vida sobre amizade, e aqui parece enfraquecer um tanto tudo o que seu antecessor mostrou, mostrando mais uma aventura do que algo mais sentimental. O filme conta como a internet é introduzida na loja de fliperamas onde os protagonistas vivem, de forma simples, parece bem mais jogar os personagens para a rede do que transmitir algum sentimento interessante, até mesmo a justificativa para tal é um pouco atrapalhada e rasa. A internet traz um mundo novo ao filme, com bastante coisa conhecida e de uma forma mais cômica, com muitas empresas conhecidas aparecendo e incluindo novos jogos, e é nisso que o drama se baseia, de como esse novo cenário pode trazer um certo risco para a amizade, tão bem-criada no filme anterior, é colocada em risco. A aventura se mostra um mundo de propagandas e situações loucas que a internet propõe, mas parece esquecer um tanto do drama até a parte final, tudo parece exagerar em ser apenas engraçado e pouco sentimental, apesar do forte background. O final parece lembrar de que o filme também precisa transmitir uma lição sobre a amizade, e até consegue, mas tudo um pouco desconexo com a aventura, nada é realmente muito empolgante, parecendo mais engraçado, fora o show incrível de propaganda das grandes empresas da Internet. No geral, um filme que mostra uma aventura e um drama, de forma bem simples, e aprece sempre fazer graça de tudo, em um mundo novo e um pouco mal implantado na história, deixando toda a mistura com uma cara de ser quase somente uma comédia, e não um filme fofo e bonito de se ver como o primeiro.

Um longa metragem de ação, com uma história que parece focar bastante nesse na justificativa do filme em si, esquecendo que tenta introduzir Broly na linha geral da série... assistindo Dragon Ball Super: Broly - O Filme



Hoje dia de assistir mais um longa da franquia Dragon Ball, aqui tentando colocar um dos vilões mais malucos dentro da linha do tempo do anime, e até tenta fazer de uma forma interessante, mas para quem é fã da série, logo percebe que a louca mistura parece contar uma linha alternativa de tempo. O filme conta histórias interessantes, como a do pai de Goku, como o planeta vegeta explode e como Broly é introduzido na história, aqui cabem algumas ressalvas, principalmente de como o planeta Vegeta explode, que já foi contado de uma forma bem concreta, e aqui as coisas se modificam um pouco para o filme parecer um pouco mais coerente no seu todo, algo que transmite uma sensação um pouco controversa para quem assistiu principalmente Dragon Ball Z. A história também introduz partes um tanto cômicas, como alguns personagens infantis e diálogos loucos, até mesmo algumas justificativas são completamente sem noção, tudo que é paralelo em relação à Broly parece não ter a mínima importância, é mais para ser engraçado do que interessante. As lutas misturam efeitos em CG em diversos cenários, o que pode parecer que nem tudo parece estar ocorrendo na Terra, até mesmo outras dimensões parecem ser apresentadas. Os personagens são poucos, tudo foca basicamente em Goku, Vegeta, Freeza e Broly, o que deixa uma sensação de mostrar apenas os mais fortes, em comparação ao filme anterior (Renascimento de Freeza) deixa a desejar. O final é mais interessante, mostra tanto que Broly é incompleto nesse momento, ao mesmo tempo que não se trata de um vilão loucamente maligno comparado com os outros filmes que aparece. No geral, um filme de ação com uma das melhores lutas do universo Dragon Ball, com uma história que parece focar bastante nesse na justificativa do filme em si, esquecendo bastante que tenta introduzir Broly na linha geral da série.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Um filme bem exagerado nos cenários e piadas, que foca numa loucura amorosa e que finaliza em uma boa lição de vida sobre o que é o amor próprio... assistindo Minha vida em Marte



Hoje dia de assistir uma continuação de um filme nacional, e que até parece desconstruir seu antecessor, mostrando um outro lado de viver sozinho e ainda ser muito feliz assim. O filme segue a vida de casada da protagonista, que constrói uma família e vive uma crise que leva ao desespero de querer salvar o casamento ao mesmo tempo da loucura de tentar entender o que ocorre. Tudo é bem exagerado e engraçado, muito focado nas falas e nas atitudes do principal coadjuvante, tudo parece tirar o sarro da loucura vivida pela protagonista, que insiste em forçar uma ideia de loucura pelo amor, seguindo bem a ideia do filme anterior. A troca de cenários outro bom ponto a ser notado, mesmo que muitas vezes não faça o menor sentido, parece mais querer encaixar situações para piadas novas e até bem criativas. O sofrimento pelo amor também é bem exagerado, tudo é criado pela imaginação da protagonista que parece enlouquecer a cada minuto. O filme inteiro não sai dessa tendência até o fim, que mostra a busca da protagonista estava em um outro tipo de amor, um amor próprio que não era visto por toda loucura vivida. No geral, um filme bem exagerado nos cenários e piadas, que foca numa loucura amorosa que agora foca em salvar um casamento e que finaliza em uma boa lição de vida para quem esquece um pouco sobre o que é o amor e o que importa de verdade.

sábado, 5 de janeiro de 2019

Um filme que conta uma aventura pela amizade entre os protagonistas do que algo que vá explicar alguma coisa da série, além de muita explosões e lutas... assistindo Bumblebee



Hoje dia de assistir mais um filme da série Transformers, que aqui serve de prelúdio a tudo que foi feito, de uma forma que mais pareceu ser feito pela Disney do que algo pertencente a série, sendo algo mais divertido e bonitinho do que um filme de explosões e ação desenfreada. O início do filme até lembra bem os filmes anteriores. Contando a guerra em seu planeta natal, Bumblebee consegue fugir e vir para a Terra seguido de seus inimigos, que quase o matam, assim como também entra em confronto com os humanos, que o consideram como um inimigo. Logo o filme apresenta a protagonista, que para variar, é uma pessoa um tanto problemática socialmente e que tem uma certa fixação por carros. O encontro com o herói é quase inexplicável, mas passa uma imagem de infantilidade, de um guerreiro quase morto para uma quase criança muda e medrosa, tudo é bem mal explicado ou que tenha uma ligação mais interessante. O filme foca na aventura quase pessoal dos dois, com momentos loucos, engraçados e emotivos, e como tudo ocorre nos anos 80, algumas cenas mais cômicas acontecem quase naturalmente. A introdução dos inimigos também é bem simples e clichê. O exército é frágil e por muitas vezes quase sumido de tudo, dando muitas oportunidades e aberturas para que a luta aconteça mais entre os robôs. Assim que a aventura bobinha acaba e o filme engata no confronto entre robôs, o filme lembra mais o restante da série, com muitas explosões e lutas pirotécnicas, nada com muito sentido, o importante, por muitas vezes parece ser os efeitos especiais. A luta final não sai fora do esperado, com uma boa dose de ação, emoção entre os protagonistas e até com alguns coadjuvantes, que participam de forma interessante de algumas cenas, mas que também parece algo mais para o momento do que para a série. No geral, um filme que conta uma aventura que mistura vários fatores sentimentais e com algumas lutas, e acaba valendo mais pela amizade entre os protagonistas do que algo que vá explicar alguma coisa da série, e nunca esquecendo que como toda a série, tem muita explosões e lutas cheias de efeitos especiais.

Um filme tosco que diverte pelo exagero louco de quase tudo o que acontece, dentro de uma produção pobre e que na atuação segue o que o público já conhece... assistindo Os Exterminadores do Além Contra a Loira do Banheiro



Hoje dia de assistir mais um filme B, gore, trash ou qualquer coisa do gênero, que além de tudo isso avacalha com quase tudo que se acredita nesse tipo de filme, tudo vale mais pelo exagero do sem noção do que algo para prestar alguma atenção. O começo do filme apresenta os protagonistas como uma cópia barata dos caça fantasmas, e que são picaretas da internet e que não conseguem quase nenhum seguidor, se é para ser tudo ruim, até mesmo o que todos fazem aqui é bem ruim mesmo. Logo são chamados para uma ocorrência real de paranormalidade, e baseado numa conhecida lenda urbana. Como não há nada sério aqui, o banho de sangue começa num exagero quase sem sentido, a história se torna cômica pela interação louca e exagerada de todo mundo, isso porque são apenas meia dúzia de personagens. A história evolui para situações macabras, gore e engraçadas, cada ato parece resultar em coisas malucas e que levam a ideias mais malucas ainda. Para dar alguma emoção a mais, alguns coadjuvantes parecem encarnar a maldição e deixar a aventura com alguma emoção, mesmo que os protagonistas pareçam estar mais num circo do que caçando fantasmas. O final mantém quase o mesmo clima, mas com uma ideia que funciona e destoa quase do restante do filme, de não parecer exageradamente maluco e parecendo mais parcial em querer fazer algum sentido para acabar com a lenda. No geral, um filme tosco que diverte pelo exagero louco de quase tudo o que acontece, dentro de uma produção pobre e que na atuação segue o que o público já conhece, apenas mostrando um filme que merece mais pelo seu lado de jorrar sangue pra todo lado que que qualquer outra coisa.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Um filme que parece mais um remake, que deixa uma sensação de faltar um background mais interessante, ou trazer algo que vá além do sucesso do original... assistindo O Retorno de Mary Poppins



Hoje dia de assistir um filme cheio de fantasia, efeitos, uma performance bem agradável da protagonista e uma boa dose de diversão, tudo que o original já havia mostrado, e aqui não vai além disso. O começo do filme apresenta a nova realidade para essa continuação, com basicamente o mesmo cenário, o que acaba mudando são os personagens, onde as crianças são filhos de um dos antigos protagonistas, mas de resto não muda quase em nada, uma Londres antiga e muitas canções para apresentar e acompanhar tudo. Depois de um drama simples e até meio fajuto, só pra dar emoção e uma certa justificativa para a volta de Mary Poppins, a fantasia começa. São diversas cenas com bastante colorido, iniciados sempre por uma dúvida, uma situação que parece levar a uma lição de moral, mas tudo parece ser bem simples, serve mais para encaixar uma canção e uma cena mais divertida. As atuações que se tornam mais interessantes, tanto Mary Poppins quanto um dos coadjuvantes que sempre a acompanha na aventura, fazem de tudo para dar um ar agradável a cena, e conseguem isso com muito destaque tanto para os outros personagens quanto para o filme em si. Isso também destoa quanto a alguns outros personagens menores, que parecem até mais amadores na representação. A história evolui de forma leve na fantasia, mas mais intensa na realidade, confrontando fatos e personagens, mesmo sendo um drama um tanto mal apresentado, é um dos combustíveis do filme. A parte final coloca os personagens resolvendo o principal problema apresentado no filme, de forma até simples, com uma boa dose de aventura e fantasia, além da constante diversão, sempre regada por boas canções. No geral, um filme que se mostra uma continuação do original, mas que parece mais um remake, de forma a contar e representar de forma quase igual um cenário levemente diferente, o que deixa uma sensação de faltar um background mais interessante, ou trazer algo que vá além do sucesso do original.

Um filme bonitinho e que conta uma aventura infantil criativa e interessante, que se vale bem da diversão e de algumas lições de vida... assistindo Detetives do Prédio Azul 2 - O Mistério Italiano



Hoje dia de assistir um filme de criança para criança, com uma aventura bonitinha, bem colorida, cheia de fantasia e até mesmo algumas lições de vida. O começo do filme mostra a música tema do grupo, e o motivo dela estar sendo tocada logo inicialmente, não há muitas preocupações em querer apresentar os personagens, que já é conhecido de outro filme, da série e do público infantil. Para não ficar totalmente deslocado de quem não conhece, algumas coisas como personalidade e desavenças são mostradas superficialmente, para colocar quem é quem e como cada um vai agir na história. Os vilões são apresentados, mas não seus motivos, tudo passa um tom de mistério simples, aqui o filme mostra mais que vai se valer da diversão e da aventura, e não de algo um pouco mais concreto. Todos passam a correr perigo e passam a viajar para fora do país, com feitiços e efeitos, todos conseguem chegar onde querem. Coadjuvantes se mostram mais presentes e sentimentais, mesmo que a aventura seja bonita, ainda está na realidade, então nada melhor que alguns adultos passem um tom mais sério. Depois de um bom tempo o plano dos vilões se mostra mais objetivo, e até algo para encantar mais as crianças, tudo é combinado com boas cantorias, de músicas bem conhecidas. A parte final do filme mostra um tom mais amistoso entre as crianças, o heroísmo diante dos vilões é mostrado com mais efeitos e fantasia, deixando bem claro toda a feitiçaria envolvida, mas sem deixar de lado os sentimentos e a boa lição de vida entre os amigos e família. No geral, um filme bonitinho e que conta uma aventura infantil criativa e interessante, cheia de feitiçaria e efeitos sem exageros, que se vale bem da diversão e de algumas lições de vida boa para a criançada.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Um filme que se vale muito bem do cenário, da interpretação e até mesmo da história da protagonista, mas a parte de terror é um tanto previsível e que pouco encaixa no resto da história... assistindo Cadáver



Hoje dia de assistir um filme que mistura um ótimo clima e ambientalização com uma história um pouco fantasiosa, além de uma boa atuação da protagonista, que também mistura bem realidade e problemas pessoais interessantes. O começo do filme mostra a maldição e sua criatura, algo para impactar e deixar bem claro que se trata de um filme de terror, de dar sustos e ser algo macabro e que deve ser sempre lembrado. Logo o filme apresenta sua protagonista, o cenário onde ela vive e alguns mistérios, como um passado um pouco oculto, mas que lhe traz problemas nos dias atuais. O cenário apresentado é bem interessante, um lugar escuro, cheio de mortos e uma sensação de solidão grande, que deixa uma grande abertura para sustos e suspense bem altos. Mas o filme não apela para isso, prefere causar uma imersão grande na relação protagonista, trabalho e morte. Alguns coadjuvantes aparecem com mais intensidade, e a maldição reaparece com certos tons macabros, para gerar ainda mais suspense. O passado da protagonista se revela, deixando a trama mais confusa, até mesmo gerando uma sensação de alguma coisa ser apenas uma ilusão ou alucinação. Do meio para o fim do filme começam as mortes, de forma bem exagerada e o filme coloca o terror mais em primeiro plano, coadjuvantes passam a entrar na história de forma mais eficiente e deixando a sensação ainda mais confusa. A maldição não fica de lado, e isso faz com que o filme se perca um pouco na história e na imersão, tudo parece ficar um pouco fantasioso demais e acaba perdendo um pouco a sensação de suspense e até mesmo a de terror. O fim de tudo prefere encerrar a maldição, e como muitos filmes de terror, há mortes exageradas, sangue e tudo mais, deixando um tanto de lado o clima de suspense e alguma sensação de algo a mais para a história, para não deixar tudo de lado, a protagonista também parece se resolver na vida, também dando uma boa lição de vida. No geral, um filme que se vale muito bem do cenário, da interpretação e até mesmo da história da protagonista, mostrando uma boa imersão de mistério e suspense, mas a parte de terror é um tanto previsível e que pouco encaixa no resto da história, parecendo que está ali mais para ser sanguinário do que agregador para o todo.

Um filme bem clichê, que não leva a quase lugar nenhum, e não tem muitos atrativos além de ser um passatempo... assistindo O Chamado do Mal



Hoje dia de assistir um filme de terror que tenta copiar várias fórmulas já muito manjadas sem inovar em quase nada, mostrando uma produção um tanto pobre, previsível e inclusive mal interpretada. O começo tenta assustar logo de cara, com um mistério e morte, algo para parecer sem muita explicação. Logo os protagonistas aparecem, bastante felizes e quase sem preocupações e tudo que parecia criar um algo a mais são justificativas até que bem rasas. Assim que os mistérios começam, nada surpreende ou empolga demais, tudo parece um pouco fantasioso e com um suspense que poderia levar a um terror mais imediato, mas isso demora para engrenar e empolgar. Situações trágicas são misturadas com algo paranormal e aparições, algo já muito visto em muitos outros filmes de terror só que aqui de uma forma pouco imersiva, tudo parece se valer mais de jumpscares do que construir uma trama mais inteligente. Da metade para o fim, a maldição começa a ser explicada, mesmo sendo coisas bobas, introduz novos personagens de forma mais ativa, e o filme começa a sair do mistério e suspense para o terror. Aparições e jumpscares são mais intensos. O ambiente encarna o clássico chuva e falta de luz numa casa grande, e tudo parece ir para um terror mais inteligente. Porém, o filme vai pelo caminho mais conhecido, sem muitos efeitos, apenas revela uma maldição quase boba, onde a solução mais previsível é a utilizada e isso não surpreende, perde-se toda imersão que estava sendo construída e finaliza como se tudo fosse um ciclo, quando na verdade parece mais ser uma decisão de cada um, apenas deixando o ciclo se repetir para outra pessoa, sem mostrar algum diferencial ou nova atração para uma continuação. No geral, um filme bem clichê, uma maldição simples que é conduzido mais pelo mistério que não leva a quase lugar nenhum do que para um terror que prenda a atenção, que não tem muitos atrativos além de ser um passatempo para quem quer ver um filme novo com uma fórmula bem repetida.

Um filme que parecia bem pobre e amador em vários aspectos, mas que tem um fim para algo gore, sanguinário, cheio de monstros e mortes assim como os filmes B merecem... assistindo A Mata Negra



Hoje dia de assistir um filme nacional gore, trash, B ou qualquer coisa relacionada, que nem parecia ser, mas que o fim se revelou um tanto interessante para esse tipo de filme. O começo do filme tenta passar uma impressão de mistério, suspense e pequenas pitadas de terror, algo bem confuso, quase sem noção, e que passa uma impressão um tanto ruim de ser um tanto amador e sem graça. A atuação também não ajuda muito. A protagonista não transmite quase nenhum sentimento, e se deixa levar por vários motivos que não levam a quase lugar nenhum, são situações muito soltas e que tentam gerar algum mistério, e que resulta quase sempre numa feitiçaria ou macumba. O filme tenta evoluir numa história bem tosca, com uma aventura, um romance e uma maldição, tudo é bem simples e fácil de prever, menos o excesso de feitiçaria. Do meio para o fim do filme o filme começa a mostrar o seu melhor, ou pior, dependendo do ponto de vista. Cenas horrendas, fantasias loucas e diabólicas entre mortos vivos, monstrinhos e uma série de mortes sanguinárias, sempre regado a muita macumba e tudo mais. A combinação de fatores final enlouquece o filme a apresentar momentos cômicos de tão gore, e isso dá uma bela empolgação em relação ao resto do filme, inclusive demônios são bem construídos, bem colocados para apresentar algo de terror para finalizar a história, uma ótima combinação trash e gore, que para um filme que estava um tanto sem chamar a atenção o fim mostrou muito mais do que o esperado para esse tipo de filme. No geral, um filme que parecia bem pobre e amador em vários aspectos, e que foi assim por mais da metade do filme, mas o fim foi bem surpreendente em vários pontos, tirando o filme de uma mistura sem sal para algo gore, sanguinário, cheio de monstros e mortes assim como os filmes B merecem.