domingo, 29 de julho de 2018

Um romance adolescente que poderia ser bobinho e desinteressante, mas se mostrou surpreendente com alguns aspectos bem diferentes e criativos... assistindo Todo Dia



Hoje dia de assistir um filme que poderia ser bem bobinho, principalmente pela temática de ser um romance adolescente, e por não ter um nome chamativo, nada indicava ser algo interessante, mas o filme surpreende e até valeu dar uma conferida. O começo do filme não é muito fora da expectativa, apesar de uma certa estranheza pelo fato de não apresentar bem os personagens, o primeiro momento não foge do romance bonitinho de adolescentes, com alguns leves problemas e mistérios, mas nada que saia de uma história simples. Num segundo ato, o filme parece se repetir, com outra pessoa, mas repentinamente a história se cruza com o casal principal, definindo bem a protagonista, e há um certo mistério no ar mal resolvido, e é justamente nisso que o filme foca, mostrar o relacionamento de várias pessoas com a protagonista. Depois de vários atos, sempre indo em direção a protagonista, o filme mostra seu valor, parecendo uma certa variação do ‘Feitiço do Tempo’ a protagonista se vê atraída por alguém que sempre tenta ficar perto dela, então todos os atos se mostram basicamente o mesmo, só que com pessoas fisicamente diferente. O filme então mostra o drama que existe na situação, como o casal tem que se virar com um problema completamente inesperado e todas as coisas esquisitas que pode acontecer, e é nesse momento que até o romance bobinho se sai bem, tudo vira uma certa aventura, romance e drama misturados, que de certa forma é original, mesmo não empolgando demais. O fim do filme coloca o casal de volta a realidade, mostrando que alguns problemas não podem ser resolvidos, outros não podem ser tocados e algumas coisas devem ser o que devem ser, e ainda dando uma pequena lição de vida no final de tudo, mesmo não sendo o final perfeito, o filme sai da fantasia para algo mais real. No geral, um filme que tem uma temática um pouco simples e bobinha, mas uma certa originalidade na situação faz o filme se tornar uma aventura mais empolgante e original, mesmo não sendo que atraia à primeira vista, até vale a pena para assistir em casal.

Um filme com várias lições de vida dentro de um cenário bem caótico e até um pouco polêmico... assistindo Primavera em Casablanca



Hoje dia de assistir um filme bem filosófico, com lições de vidas bem variadas, mas que tem o mesmo contexto, praticamente o mesmo cenário e ponto de partida, e que mostra bastante como as pessoas buscam suas felicidades e liberdades. O começo do filme introduz um personagem chave, que apesar de não ser o grande protagonista vive o que o filme quer mostrar. Há momentos de repreensão, de preconceito, até mesmo de violência, mas sempre há um sonho a se seguir, o da liberdade e o da felicidade. O filme migra 30 anos até o momento da Primavera Árabe, e mostra muitos personagens e suas vidas, seus problemas, e muito do que são simplesmente por serem diferente da maioria da sociedade onde vivem. Isso não os impedem de sonhar, viver e serem livres, e essa é a temática que percorre todo o filme, mostrar que todos têm dificuldades, sofrem muitos preconceitos, mas que se mantêm em pé, muitas vezes firmes e que não aceitam ser o que não querem, apenas querem ser livres para serem felizes. Muitas das cenas são bem leves, raramente algum dos personagens principais se situam em situações mais agressivas, mas isso não significa um filme sem emoção ou sentimentos, todas as situações deixam bem claras, que muitos simplesmente não precisam apelar para a violência, nem para uma atitude mais enérgica, decisões simples e bem determinadas, são uma boa forma de conseguirem o que querem. O filme não tem muita modificação do meio para o fim, as situações apenas mudam, são muitas situações sejam elas, sociais, religiosas ou sentimentais, e essa mistura é que deixa bem claro o que o filme quer mostrar, mesmo o fim, não é algo que fecha o arco para todos, apenas mostram situações em que decisões precisam ser tomadas, nem que resultem em momentos agradáveis. No geral, um filme bem interessante, que pega fatos e vivências e interligam com histórias que mostram que muitos apenas querem ser livres para viver e serem felizes, e de uma forma ou outra conseguem, sejam com atitudes, com palavras ou simplesmente deixar as coisas acontecerem, para quem procura boas lições de vidas, aqui mostra muito mais do que uma ou outra.

Um filme que foca numa rotagonista cercada de vários cenários que poderiam ser bem dramáticos, mas tudo é bem arrastado e pouco emotivo ou interessante... assistindo Cachorros



Hoje dia de assistir um tanto parado, que chega até a ser um pouco sonolento, com uma história que não dá muita imersão, que chega a ser um pouco confuso, tenta ser filosófico, e até mesmo o título parece ser algo implícito demais, não dando uma ideia muito clara do que seja. A começo do filme tenta dar uma ideia das dificuldades da protagonista, de uma forma até um tanto humana, em situações que poderiam encaixar em algum mistério, drama ou coisa do tipo, mas que ficam muito isoladas. Com o passar do filme várias outras situações são apresentadas, a protagonista parece viver certas infelicidades com as pessoas que convive, as falas são bem fortes e atrevidas, e esse é o único ponto forte do filme, em muitos momentos o atrevimento com palavras da personagem dá um ar um pouco mais tenso a algumas situações. Muitos coadjuvantes aparecem e somem sem muitas explicações, muitas aparições nem chegam a fazer muito sentido e parece que o filme quer dar uma bela enrolada, somando a isso há muitas cenas de paisagem, que até chegam a ser bonitas, mas nada que ligue a uma história mais concreta. Apesar de existir uma linha principal para a história, tudo parece um tanto fraco, há muitos vai e vens que provocam uma sensação de que o filme não vai chegar a lugar nenhum, até mesmo o fim do filme chega a ser previsível, mesmo que seja algo um pouco mais impactante, não chega a empolgar, uma vez que o filme não dá esse direcionamento imersivo ou com algum mistério. No geral, um filme bem fraco e que enrola muitas situações, gerando um certo desconforto por ter muita coisa sem pontas em qualquer parte da história, podendo até ligar com algumas dificuldades da protagonista, mas como não há imersão e as pontas são muito mal ligadas, tudo parece perdido e desinteressante.

Um filme com panos de fundo bem interessantes que poderia gerar um drama bem polêmico, mas tudo é bem arrastado e leve, deixando uma sensação muito fraca para os assuntos tratados... assistindo Desobediência



Hoje dia de assistir um filme que mistura um assunto bem contemporâneo num ambiente bem conservador, o que poderia resultar num filme um tanto polêmico, mas acaba sendo bastante suavizado e até mesmo quase sem emoções. O início do filme serve para introduzir a protagonista no cenário onde decorre o filme, o que inicialmente não se mostra atraente, simplesmente parece que é só uma pessoa afastada de uma cultura conservadora. Durante mais de meia hora o filme tenta ambientalizar essa protagonista no cenário, mostrando um pouco das suas dificuldades, sendo do seu afastamento, sendo da própria comunidade conservadora. Aqui o filme mostra seu primeiro grande problema. Tudo é muito arrastado, parece que os personagens não vão para lugar nenhum, apenas criando um ambiente tenso sem maiores justificativas. Num segundo ato, o filme realmente mostra para o que veio, um romance lésbico dentro de uma comunidade judaica conservadora, uma mistura que poderia gerar uma série de consequências, mas o filme prefere continuar no mistério de ser algo escondido e até mesmo separando situações, por mais que o romance aconteça, a comunidade parece se importar de uma forma muito afastada, não há uma real e ativa sensação de conflitos e nem de ser algo proibido, há apenas uma reprovação bem superficial. Na parte final, o cenário amoroso tenta de alguma forma resolver seus problemas, mas tudo parece bem superficial, e até pouco emotivo, os personagens mostram mais atitudes e poucos sentimentos, o que dá uma sensação estranha da vida seguir como se nada tivesse acontecido, mesmo com uma boa lição de moral no final, nada é imersivo ou realmente interessante, mostrando uma história simples e um tanto mal aproveitada. No geral, um filme que tem assuntos interessantes e até polêmicos se colocados juntos, mas aqui se mostrou fraco e superficial, sem maiores emoções e até mesmo sem maiores atitudes, deixando uma sensação um pouco ruim de um filme arrastado com algumas lições de vida.

Um filme muito monótono, com quase nenhuma empolgação ou idenficação, nem mesmo a história consegue mostrar bem o motivo de tudo... assistindo Hannah



Hoje dia de assistir um filme um tanto monótono, acho inclusive que é a única palavra que consigo descrever para todo o filme, algo muito incomum e que não me agradou. O início do filme apresenta a personagem e sua relação com os outros personagens do filme, quase todos são apresentados, e a principal característica fica pela quase falta de diálogos, tudo é mostrado como se ficasse ao dispor do espectador entender a relação. Outro ponto interessante é mostrar uma rotina de forma bem realista, há situações quase sem necessitar de representações, algo interessante, mas um tanto sem emoção. O cenário muda por um fato que gera consequências para o resto do filme, não há de forma explícita o motivo do acontecimento e até mesmo suas consequências são quase misteriosas, a personagem parece simplesmente continuar a vida, um tanto sem graça. A evolução do filme mostra como a protagonista acaba se livrando ou é afastada de todos que lhe eram próximas. Essa evolução é bem fraca, como não há motivos ou explicação, a protagonista simplesmente faz e a vida segue, há poucos momentos em que se mostra algum sentimento, e passa a sensação é que é somente uma rotina, sem um drama para ter alguma imersão ou identificação, e como o filme continua quase sem diálogos, não há muito o que fazer, o filme passa, e nada realmente interessante parece acontecer. O fim do filme apenas mostra a solidão que o filme se tornou, tanto pela protagonista quanto para quem assiste, e sem muita explicação, ou alguma definição, mais uma vez, tudo parece uma rotina de uma pessoa simples e com alguns problemas da vida. No geral, um filme que não mostra muito bem os seus motivos, não tem uma boa representação, nem mesmo explicação, tudo parece só uma rotina de uma pessoa qualquer que encara um drama mal detalhado dando uma sensação de que o espectador não precisaria de nada para entender o que o filme quis mostrar.

sábado, 28 de julho de 2018

Um filme que mostra bem várias curiosidades e passagens do grande cineasta, mas tudo parece de forma um pouco repetitiva e com certa confusão... assistindo Bergman - 100 Anos



Hoje dia de assistir um documentário, algo um tanto incomum nos dias de hoje, ainda mais algo tão explícito e que poderia ser bem especial quando se fala de um dos maiores cineastas de todos os tempos, mas que poderia ser bem melhor para uma pessoa do calibre dele. A apresentação do filme dá uma ideia da grandiosidade do diretor, e um ano que parece ser especial em sua carreira, onde ele fez muitas obras de maneiras sequenciais, e algumas delas viraram simplesmente clássicos da telona. Todos os atos, e são muitos começam com uma curiosidade desse ano, juntamente com alguma associação à algum filme também lançado naquele ano, o que poderia ser algo bem interessante e cativante, mas logo o filme mostra uma situação um pouco desastrosa. Tudo parece ser um tanto repetitivo, tanto na apresentação das curiosidades, das pessoas que falam de Bergman e até mesmo das situações em si, como muita coisa é associada umas às outras é muito comum ouvir as mesmas coisas uma centena de vezes, em diferentes imagens e pessoas. Algumas curiosidades são bem interessantes e outras parecem mais dar um ar de grandiosidade ao Bergman, mesmo que alguns motivos sejam bem fracos para isso. O filme também não tem uma linha de tempo definida, em muitos momentos o filme vai e vem entre os anos e é fácil se perder tanto em saber quando as coisas ocorreram e qual o tema do ato ou curiosidade que o filme quer passar, o que torna até um filme um pouco entediante por não conseguir cativar. Mesmo apresentando um bom número de pessoas que falam de Bergman, incluindo gravações antigas, o filme também mostra algumas pessoas que teve uma relação um tanto fraca com o cineasta, dando uma ideia um pouco exagerada das situações. O fim do filme também não muda muito a rotina que o filme segue o tempo inteiro, o que pode provocar uma boa sensação são situações um pouco mais dramáticas do fim da carreira do cineasta e algumas polêmicas, que em boa parte do filme fica ausente. No geral, um documentário interessante por mostrar algumas curiosidades e até bizarrices de um cineasta muito famoso e até polêmico, mas que falha por não abraçar o espectador em algo mais interessante e contínuo, parecendo muito uma narração até um tanto confusa de fatos e tempos.

sábado, 14 de julho de 2018

Um filme que mistura bem um drama de guerra, ates e uma aventura um tanto original, mesmo que algumas coisas fujam da realidade... assistindo Nos Vemos no Paraíso



Hoje dia de curtir um filme francês, que não é um fato incomum, mas de certa forma traz uma experiência um tanto diferente, e aqui de uma forma bem interessante. O começo no filme é bem misterioso, não se sabe os motivos que o protagonista para a situação atual, muito menos o começo da história que ele conta traz algo. As primeiras cenas impressionam por serem um tanto violentamente fortes, cenas com muitas explosões e mortes, e servem para o drama principal do filme, que incialmente não aparenta ser o que é. Após a introdução, o filme encaixa suas principais características, uma série de ações que envolvem mentiras, enganações, amizade e drama, uma mistura bem aceitável para o que o filme se propõe, mesmo que em alguns momentos isso torne o filme um pouco falso. O drama na primeira metade do filme é mais intenso, principalmente pelas consequências que um dos protagonistas leva consigo, mas isso começa a mudar com o tempo, e o drama dá lugar a uma aventura incrivelmente original, que envolvem muitas pessoas, ideias bem cativantes e principalmente muita arte, uma forma de unir as pessoas, e mostrar muitos sentimentos, sem ser exageradamente intenso, apenas bonito e saudável. Essa aventura até empolga bem, principalmente porque os personagens têm que fazer de tudo um pouco para que as coisas funcionem, e mesmo que haja muito sentimento envolvido, fica bem claro o quanto as mentiras e enganações fazem parte da vida das pessoas, sejam para o bem ou para o mal. A parte final do filme se encaminhava muito bem para que todos ficassem felizes, mas mais uma vez o filme surpreende, mostrando desfechos bem interessantes, tanto para protagonistas quanto para coadjuvantes, e até mesmo a introdução um tanto sem sentido no todo, se fecha numa situação de emocionar, algo bem imprevisível, e que mostra que para alguns a felicidade está numa simples verdade. No geral, um filme que mistura muitas coisas dentro de um cenário um tanto espetacular, uma aventura com base na amizade e sentimentos, envolvendo arte e beleza, que não deixa de ter seu lado ruim de enganações e mentiras, mas que consegue mostrar que em certas verdades há a felicidade, mesmo que com muita dor.

Um filme cheio de ação e aventura, que se aproveita bem de ótimos efeitos especiais, e que também tem uma história bem fraca e simples... assistindo Arranha-Céu: Coragem Sem Limite



Hoje dia de assistir mais um filme de ação, mais um filme do Dwayne "The Rock" Johnson, e mais um blockbuster legalzinho, que tem muita ação, muita coisa inacreditável, e uma história quase sem sentido, mas se é para ser um filme de ação, acertou bem. A introdução do filme é simples, depois de uma tragédia, o protagonista aceita um emprego numa nova maravilha do mundo, que se mostra quase perfeita, e ficou bem no quase mesmo. Bandidos conseguem entrar com certa facilidade e tornam tudo catastrófico, e nisso com 15 minutos de filme, nada precisa ser bem explicado, precisa-se somente de ação. E depois disso começa a grade aventura do filme, resgatar a família do protagonista, desvendar mistérios que quase não tem porque existirem, e o resto é ação mesmo. O filme se vale bastante das cenas mirabolantes, o protagonista faz coisas quase impossíveis, no meio das chamas, destruição, e muita altura, esse recurso é muito utilizado para dar um drama a mais, tudo parece estar a centenas de metro de altura para parecer que o protagonista vai morrer a cada segundo. Outro recurso bem utilizado, são os efeitos especiais, que do começo ao fim dão uma beleza a mais ao filme, colocando a megalomania dos coadjuvantes de uma forma bem explícita. O ponto fraco do filme é a história, quase sem sentido e muito falha, não cria uma justificativa muito interessante, tudo parece ser muito facilmente evitável ou acontece de fácil para a continuidade do filme, nem mesmo as cenas que fogem do protagonista leva a boas situações, o filme deixa claro que o que vale são os momentos de ação contínua e desenfreada ligados a um cenário de resgate. No geral, um filme bom para quem procura uma ação desenfreada sem se preocupar com muita coisa, o protagonista é bem representado, tem ideias loucas e as executam com certo exagero, tornando tudo um tanto extremo demais, além da boa execução nos efeitos especiais quando necessário, e não se preocupe em lembrar do Duro de Matar, realmente parece bastante.

#CinetecaXinguê #filme #movie #cinema #shopping #ShoppingCenter3 #bristol #PlayArte #PrimePass #ArranhaCéu #CoragemSemLimite #ArranhaCéuCoragemSemLimite #ação #aventura #drama #sequestro #efeitos #especiais #DwayneJohnson #skyscraper

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Um filme cheio de sentimentos numa aventura que mostra que muitas coisas podem mudar, assim como muitas outras devem se manter as mesmas... assistindo Oh Lucy!



Hoje dia de assistir mais um filme japonês, e aqui algo um tanto mais puxado para a cultura do país, mostrando muitas situações diferentes, que mesmo parecendo uma aventura louca, mostra muito de como os japoneses são e sofrem com algumas coisas. O início do filme é bem impactante, mostrando uma cena forte, que não é incomum de ver se relacionado ao Japão, mas que parece um pouco superficial, e até mesmo durante muito tempo, parece não ter muita ligação com nada. Depois a protagonista é apresentada, de uma forma um tanto realista, mostra uma pessoa muito sozinha, que faz de tudo para se manter afastada, menos da família. Durante uma situação inusitada, o filme vira uma aventura basicamente sem noção, a protagonista resolve fazer coisas e encarar situações que parecia não viver normalmente, e o filme indica que vai ser só uma aventura atrás de um familiar, mas vai muito além disso. Muitos sentimentos afloram tanto na protagonista, como na sua vivência com os coadjuvantes, muitas situações mostram que a pessoa fechada tem muito a mostrar e fazer, o que gera muitas situações bizarras e incomuns, mas de uma forma um tanto realista e leve, dando uma ótima imersão a essa aventura, mesmo não tendo muitos personagens ou um roteiro muito surpreendente, a aventura agrada bastante. Se aproximando do fim do filme, o drama fica mais intenso, a aventura se mostra louca demais para todos, muitas revelações e acontecimentos são mostrados, muitas coisas não são o que parecem e muitas coisas devem ser o que são, simplesmente para revelar quem as pessoas realmente são. O fim é forte novamente, mostra que muito do que aconteceu foi um grande aprendizado, e que todo esse aprendizado tem consequências, que nem sempre são boas, além de associar vários momentos com fortes verdades, e que pode doer um pouco em quem ver o filme além da aventura. No geral, um filme que tem uma grande aventura louca de uma protagonista que nunca faria isso como foco, mas que em muitas cenas mostram muitas lições de vida, ensinando coisas que são muito difíceis de ver ou sentir, com algumas cenas fortes e um roteiro um tanto básico, vale pela recomendação da leveza da aventura e saber compreender o filme além disso.

domingo, 8 de julho de 2018

Um filme que começa bem, porém as ideias repetitivas e com inovações muito mal aproveitadas, acaba se valendo mais pelas piadas do que pela aventura... assistindo Os Incríveis 2



Hoje dia de assistir mais uma continuação de filme de super-heróis, e não é da Marvel, é da Disney, que hoje é a mesma empresa, mas com certeza no cinema ambas fazem coisas bem diferentes. O começo do filme vem diretamente do fim do primeiro, literalmente a cena onde o primeiro termina o segundo começa, algo surpreendente e muito bom, dando uma boa sensação que não vai ter nenhuma coisa que aconteceu entre um filme e outro. Logo que uma boa cena de ação em família termina, o filme encaixa o primeiro cenário a ser resolvido, e é o mesmo cenário do primeiro filme, e aqui começa um dos grandes problemas do filme, o roteiro é muito parecido, somente trocando personagens de lugar. Protagonistas, vilões e situações tem as mesmas justificativas, realmente bem decepcionante ver que somente as ideias foram recicladas, não há uma boa sensação de imersão na história, ainda mais sendo tudo muito óbvio, caso pense como foi o primeiro filme. Fora a linha principal, o filme implicita algumas ideias interessantes, mas incrivelmente mal aproveitadas. As ideias da força da mulher como heroína principal e a do homem não ser um bom pai de família são confusas, o próprio filme tenta desfazer essas ideias em alguns momentos, há uma certa confusão, e o próprio sentido da mulher ser melhor que o homem acaba sendo descontruído pela ideia de família, que se torna maior que ambas as ideias, e muita coisa que o filme tentou mostrar acaba sendo muito superficial e até sem sentido para o roteiro. O grande ponto positivo, fica pela grande criatividade das piadas que percorre boa parte do filme, mesmo que também não tenha muito ligação com a história, nem com outras ideias, é o que mais prendeu o filme, dando uma boa sensação de querer saber qual a próxima situação onde uma boa piada será encaixada. O fim do filme pouco surpreende, não há uma grande reviravolta inesperada, muito menos algo que o primeiro já não tenha mostrado, e com alguns pontos mais fracos, não há um vilão mais maligno ou uma ideia mais catastrófica. No geral, um filme pouco inovador, com muitas ideias recicladas do primeiro, e outras ideias novas muito mal aproveitadas, restando ver as piadas bem construídas e bem presentes em muitos momentos, o que gera boas sensações, mas não salva o filme de ser um tanto decepcionante.

sábado, 7 de julho de 2018

Uma continuação que amplifica muita coisa que o primeiro mostrou, porém não consegue se mostra num conjuto empolgante... assistindo Homem-Formiga e a Vespa



Hoje dia de curtir mais uma continuação de um super-herói da Marvel, que surpreendeu bastante no primeiro filme, mas aqui, apesar de pegar uma boa ligação com o predecessor, não consegue empolgar da mesma forma na aventura. O início do filme conta bem sobre o foco da aventura, um momento bem dramático para mostrar que há algo muito importante para ser feito, e o filme não economiza nem um pouco em mostrar que a situação precisa de uma solução e rápida. Logo depois todos os personagens do filme anterior são mostrados e como estão vivendo depois de quase todos os filmes da Marvel, dando uma boa sensação de continuidade. Então o filme liga todos ao drama principal e apresenta os vilões e aqui o filme já começa a dar a ideia da sua principal fraqueza: tornar o filme uma aventura realmente interessante. Muitas situações usam e abusam de efeitos especiais, tanto heróis como vilões sabem usar muito bem seus poderes para praticamente tudo, o que poderia ser bem agradável, mas aqui o tiro saiu pela culatra, muitos efeitos dão um tom extremamente falso para as situações, até mesmo para os personagens, há um exagero para mostrar cenas espetaculares sem muito sentido. A história também sofre um pouco, principalmente com o vilão principal, que mais parece fazer só umas pontas no filme para o filme não focar demais na tecnologia ou no drama principal. As partes cômicas se mantêm presente, e com situações bem sem noção o que gera uma série de risadas até bem elaboradas, mas nem sempre são bem encaixadas, por algumas vezes parece que está enchendo linguiça para nada. Depois de muitas idas e vindas, situações sem muito sentido e piadas que nem sempre são bem encaixadas na trama, o filme chega ao seu fim, que não foge em nada do esperado, nem mesmo há um desespero dos personagens, é o simples e esperado. No geral, um filme cheio de efeitos e uma trama que poderia ser muito melhor aproveitada, mas acaba se misturando com várias outras coisas que não ficam muito bem em conjunto, incluindo as piadas, dando uma sensação de que o filme quis mostrar demais e mostrou menos que seu predecessor.