sábado, 15 de dezembro de 2018

Mais um filme de um super-herói da DC que pouco agrega na história, se valendo mais das lutas e efeitos especiais... assistindo Aquaman



Hoje dia de assistir mais um filme de mais um herói da DC, um herói interessante, que já foi introduzido em um outro filme, e aqui poderia contar a história dele, e ficou bem no poderia. O começo do filme conta a história dos pais do Aquaman, ou melhor, conta uma passagem de como os pais dele se conheceram e como e o motivo que leva a sua mãe sumir por tantos anos. Em duas passagens bem rápidas de sua infância, incluindo uma onde ele revela seus poderes a um grande número de pessoas, a aventura começa. Dois vilões são apresentados, um do mar e outro da terra, em uma sequência de cenas que mistura muita tecnologia, efeitos e até mesmo um pequeno drama, para mostrar que nem tudo é só por acaso. O reino do mar parece bem mais interessante, o sentimento de dominador do vilão é maior, mais exagerado, e ele realmente faz de tudo para ser o maior conquistador do mundo, e assim consegue dar bastante atenção ao Aquaman. O reino dos mares é muito belo visualmente, há efeitos especiais que não acabam mais, e consegue mostrar bem que o reino do mar é muito mais tecnológico. História e motivos ficam muito em segundo plano. Ações, treinamentos e personagens são bem frágeis, mais uma vez, assim como em quase todos os filmes da DC, todos podem fazer tudo, todos ficam sabendo e ao mesmo tem parece que ninguém sabe de nada, inventando certas surpresas e reviravoltas, até mesmo o principal drama do filme é um tanto óbvio da sua resolução. A parte final inventa ainda, para gerar uma certa emoção para as cenas, mas tudo parece bem conveniente para esticar o filme solucionando alguns dramas, a luta final agrada, mais uma vez mais pelos seus efeitos especiais, do que para agregar e valorizar a história. No geral, um filme que segue o mesmo ritmo que a DC vem apresentando nos filmes já lançados, muitos efeitos especiais e lutas bem exageradas, com uma história frágil, com diversos atos quase sem sentido, que não dão muita explicação ao todo, e só serve basicamente para gerar mais lutas e mais efeitos especiais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Um filme que une duas histórias muito separadas, em um evento trágico, evoluindo uma história de morte para a importância da vida... assistindo A Vida em Si



Hoje dia de assistir um filme que parte do trágico para lembrar da importância da vida, de um modo interessante, mas ao mesmo tempo que parece iludir e até enganar com o que é apresentado. O começo do filme mostra uma parte cômica, logo que parece ser uma narrativa louca, com uma voz conhecida e até parecendo uma sátira para o que está por vir. Assim que começam os capítulos do filme, a história se torna séria e ao mesmo tempo trágica, nada parece ser o que é, e o próprio protagonista dá ideias disso. Algumas situações implícitas também dão forma para a história, formando um drama, ao mesmo tempo um mistério, que deve ser montado como um quebra-cabeça em torno de tudo o que acontece. O fim do primeiro capítulo dá uma ligação ao segundo, ao mesmo tempo que mostra algo bem forte, para gerar um certo impacto. Já o segundo capítulo é bem curto e simples, parece que quer mais ligar o primeiro e terceiro capítulos, mesmo mostrando uma protagonista chave. O terceiro capítulo foge de tudo e mostra outra história, bem menos trágica e bem mais emotiva, o que dá uma outra sensação ao filme, com melhores atuações inclusive. A história é mais sentimental e não apela para coisas confusas e muito implícitas. O quarto capítulo dá continuidade ao terceiro, de forma bem interessante, e mostra algumas lições sobre a vida e como ela deve ser vivida e com várias atitudes, um tanto contraditórias, mas que se mostram escolhas, seja para o melhor ou para o pior. No fim, o quinto capítulo junta tudo de uma forma poética, explicando algumas lições sobre do que o filme se trata, ao mesmo tempo que coloca uma teoria de como a narrativa pode mostrar muito sem mostrar nada, deixando algumas dúvidas no ar. No geral, um filme que mostra uma narrativa interessante sobre a vida, mas com histórias muito distantes que se juntam quase sem motivos, e que geram situações muito diferentes para serem colocadas num mesmo cenário, ainda mais com uma colocação poética, que pode colocar tudo o que o filme como mais uma história e nada mais.

Um filme que tenta recontar a história do lendário herói, pena que de uma forma exagerada, quase sem sentido e sem emoção ou grandes empolgações... assistindo Robin Hood - A Origem



Hoje dia de assistir um filme que diz claramente ser uma recontagem de uma história de ninar, que aqui não tem nada de ninar, e mal tem de história e que é quase um filme de ação bem genérico com algumas coisas que podem lembrar a história do herói do título do filme. A introdução do filme é bem clara de colocar ao espectador que a história vai ser recontada de uma forma bem diferente, e já coloca o herói em maus lençóis quase sem explicação, o fato parece se atentar a colocar que o herói não é justo somente com as atitudes e também com as pessoas. Logo também é apresentado o coadjuvante mais presente no filme, que na história original ajuda tanto com as habilidades quanto com o caráter, mas aqui parece buscar mais por uma vingança e desconstrói um tanto o que se julga como justiça. O filme apresenta várias situações sem sentido em pouco tempo, entre fugas e mortes quase sem cabimento, nada parece importar demais além da aventura. A própria ideia de o herói querer algo fica muito focado entre sua amada e querer apenas acabar com o xerife de Nottingham, a ideia de roubar dos ricos para dar aos pobres demora a aparecer, e mesmo assim apenas parece ser de roubar do xerife para tentar desmascará-lo, pouco importando de o dinheiro voltará os pobres. A aventura se mostra interessante pelas perseguições e cenas de ação, e fica somente no visual mesmo, muitas cenas são de fácil percepção e não há nenhum cuidado de ninguém em se manter oculto ou criar um clima surpreendente. Os cenários fogem do tradicional, tudo é feito na cidade e a floresta, tão tradicional na história original acaba praticamente esquecida. Entre uma história sem muito cabimento e atitudes completamente descuidadas, o filme encaminha para um fim simples, com poucas relações a história original, e que inventam situações bem mal elaboradas para substituí-las. No geral, um filme bastante descuidado em recontar uma história bem conhecida, esquece-se claramente dos motivos que levam Robin Hood a ser conhecido e o coloca quase como um vingador pessoal, quase esquecendo dos pobres e trocando-os por algo bem mais pessoal do que honesto ou justo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Uma animação que troca os papéis dos contos de fadas, porém não muda o roteiro, e nem mesmo aproveita novos fatores de forma interessante... assistindo Encantado



Hoje dia de assistir mais uma animação sobre uma recontagem sobre contos de fadas, e aqui a história parece inverter personagens, mas não a história, além de tudo ser um tanto mal aproveitados, sendo mais um passatempo infantil. O começo do filme introduz o protagonista e sua maldição, algo que poderia ser bem interessante, uma vez que o Príncipe Encantado está envolvido em vários contos de fadas, mas tudo é bem rápido, até mesmo sua maldição é bem simples e não reconta algo novo, apenas que o feitiço é para um novo protagonista. Assim que a aventura começa, a principal coadjuvante parece totalmente indiferente a maldição, o que traz um novo elemento, de que não se trata uma única maldição, afinal de contas tudo estava muito simples para ser somente uma aventura. Para tudo dar certo, o protagonista é envolvido em vários desafios, que torna a aventura apenas um passatempo, nada é imersivo ou emocionante, apenas é uma coisa um tanto boba, de sobrevivência sem maiores sentimentos. Tudo é acompanhado por algumas canções, que acompanha tudo o que acontece, até mesmo ajudando a explicar um pouco sobre tudo. Do meio para o fim o filme muda, apresentando uma solução definitiva, e nada além de usar algo já bem conhecido, dos próprios contos de fadas. Os personagens começam a mudar, um tanto que da água para o vinho e sem muita explicação, afinal de contas, algumas coisas, quando acontece, não tem explicação. A aventura fica levemente emotiva, tudo se encaminha para o desfecho feliz, mesmo que hajam diversos fatores para que isso aconteça, nada é forçado, apenas parece enrolar um pouco mais para o filme não ser muito curto, mesmo tendo menos de 1h30m. O fim não surpreende pela história, apenas o conto lembra que o fim não é necessariamente o fim, mas não é algo inovador ou diferente do que muitos contos de fada são, se poderia ser diferente, o final foi o mais previsível possível. No geral, uma animação que não empolga por quase nada, algumas canções podem acompanhar de modo mais interessante a trama, mas tudo é bem pobre, pouco inovador, curto e ao mesmo tempo tenta enrolar para não mostrar nada de mais, tornando tudo um tanto sem graça e sem muito sentido.

Um filme de adolescente para adolescente, mostrando uma louca aventura bem exagerada de como os adolescentes podem fazer de tudo para conhecer seus ídolos... assistindo Tudo por um Popstar



Hoje dia de assistir um filme de adolescentes para adolescentes, ou até mesmo seria para pré-adolescentes, mostrando bem como é a loucura dessa faixa etária pelos seus ídolos, de um jeito bem exagerado e até divertido. O começo do filme apresenta as protagonistas e o cenário louco onde querem se meter, com um certo exagero, mostra como ser fã de ídolos adolescentes pode levar a pensamentos um pouco loucos, desde o começo sempre há ideias bem malucas para tentar ver seus ídolos, deixando claro que o filme esculhamba nas ideias para mostrar a aventura que vem a seguir. Logo que a aventura começa, as protagonistas começam a ganhar toda a liberdade que precisam para executar todo tipo de ideia, e a imaginação de uma delas vai para um tanto além do que se pode imaginar, para todas as ocasiões há uma louca ideia para tentar conseguir as coisas. Alguns fatos dão um pouco mais de emoção para a história, assim dá ainda mais corda para ideias mais loucas. A aventura não liga muito para o tempo ou coadjuvantes, isso faz com que a aventura perca muito a noção de realidade, assim muita coisa fica bem fantasiosa. Mesmo não ligando para muita coisa, o filme ainda é uma aventura com um objetivo, e as coisas evoluem para dramas pessoais e individuais, há momentos de desespero e de dor, e quase desistência. A amizade também é bem lembrada, mais perto do final, todas são inseparáveis, até quando cada uma se envolve em confusões individuais. O fim do filme é a mistura de fracasso, amizade e redenção, a aventura não termina como o esperado, mas todos se lembram que a aventura será lembrada para o resto da vida, ainda mais com uma ótima recompensa na cena final. No geral, um filme para rir da loucura exagerada das ideias mais malucas de adolescentes que vão atrás de seus ídolos, ao mesmo tempo que mostra uma certa lição de vida nisso, seja da loucura, seja da amizade e de até alguns dramas pessoais, mas que também diverte da falta de noção da realidade que isso tudo pode ter.

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Um filme que tem um bom foco nas cenas de ação, mas ainda não convence em dar uma personalidade mais heroica para os super-heróis... assistindo Liga da Justiça



Hoje dia de assistir mais um filme de super-heróis, ou algo do tipo, onde parece ser continuação do Batman Vs Superman - A Origem da Justiça, ao mesmo tempo que introduz novos personagens, mantendo um tanto as personalidades um tanto que frágeis para super-heróis. O filme começa mostrando como todos os heróis estão após a morte de Superman, ao mesmo tempo que já introduz o novo vilão com a interessante justificativa de que as pessoas caíram no medo de perder seu maior herói, mesmo que os filmes anteriores do próprio Superman não o mostre dessa forma. Logo a Liga tenta se formar, com personalidades muito diferentes, parecem pouco interessados em formar algo maior. A ideia de conquista do vilão toma mais forma, e ele se mostra quase invencível, com um exército praticamente infinito de soldados. Os heróis tomam noção do perigo, explicam a força quase infinita do vilão e finalmente se mostram querer se juntar para salvar o mundo, mesmo que isso seja repentino, parecendo que todo o conflito entre eles não era para valer. No meio do roteiro um pouco confuso e pouco produtivo, as cenas de ação se mostram bem mais interessantes. Cada herói combate o crime, ou quase isso, de sua forma, com seus poderes, muito bem exagerados pelos efeitos especiais, e conseguem mostrar bastante um senso de justiça, querendo ser herói ou não, o filme os mostra assim, cheio de super poderes. Logo uma ideia, um tanto maluca surge para salvar o mundo, tudo é bem frágil e louco, quase sem sentido, mas faz parte para criar algo ainda maior, mesmo que haja um tanto de resistência. Quando a ideia toma forma, os conflitos também somem novamente, idas e vindas de ideias são fracas e frágeis, além da mínima importância de alguns esconderem suas identidades, parecem que ali, o que importa é cair na porrada. A parte final do filme se baseia no clássico confronto final para salvar o mundo, todos se unem, ficam incrivelmente mais fortes e atenciosos, até mesmo o inimigo deixa de ser tão poderoso quanto antes, uma situação invertida quase que facilmente para vencer o mal, logo, tudo o que se construiu pareceu facilmente destruído, se valendo bem mais das cenas de ação e efeitos especiais. No geral, um filme de ação interessante, com belas cenas cheias de explosões e efeitos, que agradam principalmente pela liberdade de poder representar qualquer poder, mas segue o roteiro de outros filmes que deixaram a desejar na personalidade dos heróis, parecendo que o conflito e as lutas são mais interessantes do que o heroísmo e outras características que todo herói deve ter.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Um filme com algumas características bem interessantes como um bom elenco e algumas situações polêmicas, mas que encaixa uma continuidade ruim e que não consegue empolgar... assistindo As Viúvas



Hoje dia assistir um filme de suspense, com um drama misturado, e que também tem muitas questões sociais e políticas, mostrando uma certa mistura atrevida de situações, empobrecida fortemente por uma continuidade que não sabe muito bem pra onde quer ir ou como ser resolvida. O começo do filme mistura dois fatores chaves do filme, mostrar quem são as protagonistas e o motivo que levam elas a serem o que são e como encaixá-las no mundo que o filme tem a mostrar. O tom é de ação e drama misturado, uma boa introdução, que poderia levar a um bom mistério, ou até mesmo uma ideia mais arrojada, misturando crime, amor e suspense. Apesar do foco nas protagonistas, também há outra situação política, racial e social, que interliga na linha principal de modo um tanto superficial, parece um tanto que há uma certa desculpa para colocar tantos assuntos numa situação mais simples, mas como faz parte da história, serve para causar um drama a mais e gerar um certo desespero para as protagonistas assumirem o comando da história do filme. Logo a decisão é misturar os dramas pessoais de cada uma (como se já não houvesse tanta coisa para o filme explicar) com o crime batendo as suas portas, e todas acabam resolvendo entrar na situação, afinal parece que o crime compensa mais do que se imagina. Os cenários e decisões são um tanto frágeis, parecem que todos começam a ficarem escondidos ao mesmo tempo que estão bem a vista, parece que há um jogo de gato e rato onde o gato só age quando lhe é conveniente, e isso parece esquecer de alguns personagens, perdendo situações que poderiam ser mais elaboradas. Mesmo com uma mistura exagerada de situações e atos, algumas atuações se salvam, principalmente de uma das protagonistas, mas outras, parecem apenas coadjuvantes ou um tanto mal utilizado pelo roteiro. As reviravoltas nas partes finais tentam ser interessantes, mas não modificam quase nada o que o filme tem a mostrar, parecem surpresas, que se não estivessem ali, não iriam fazer a menor diferença, mostrando que estão ali mais para enrolar do que mudar alguma coisa do que o filme tem a mostrar, nem mesmo o final, que poderia ser algo mais espetacular, aparenta sérias fragilidades, parecendo que a ideia central do filme não era voltada ao crime, e sim ao drama das protagonistas, e que escolheram o crime como solução. No geral, um filme que tem uma boa introdução e algumas atuações que são bem interessantes, mesmo com um elenco de estrelas bem extenso e que poderia mostrar muito mais, mas que falha bastante em dar continuidade à tantas situações, mostrando somente uma aventura, quase injustificável, dentro de cenários bem fracos para que o filme parecia se propor a fazer.

Um filme que retrata uma situação geralmente dramática com vários momentos cômicos sem tirar a seriedade da situação, sendo divertido e interessante de acompanhar... assistindo De Repente uma Família



Hoje dia de assistir uma comédia com um drama bem forte envolvido, ou um drama retratado com vários momentos cômicos, que remete a uma situação triste, potente em sua essência e que mostra muitos valores que vão muito além de uma representação cinematográfica. O começo do filme apresenta o casal principal, que já se mostra bem exagerado, por vezes confuso nos seus próprios sentimentos, mas principalmente são bem atrapalhados e engraçados em várias atitudes, sejam quando o assunto é bem sério, ou totalmente superficial. Logo o filme encaixa o teor principal a ser discutido, como adotar crianças dentro de um sistema, que ao mesmo tempo não deixa de mostrar uma realidade cruel, mas também mostra algo esperançoso e que cativa pela ótima justificativa. Logo que as crianças entram em ação, o clima do filme muda e evolui. De uma felicidade inicial, até cômica e familiar, tudo evolui para tudo aquilo que uma família vive, sejam conflitos, diferença de personalidade e desconfortos, até mesmo uma aparente desesperança é bem relatada. A associação de fatores é bem-feita, mas exagerada, tudo parece não ter um meio termo, e parece 8 ou 80 em quase todo o tempo. Há muitas situações e isso dá uma ótima imersão a tudo, e o filme não se esquece de praticamente nada, desde os motivos do casal até o sistema de adoção, se o filme consegue fazer algo bem feito, é não descambar para o melodrama ou algo que force o extremo da tristeza, o filme é um drama forte, mas não se esquece de nenhum de colocar fatores cômicos para quebrar as situações. A história também termina bem, como o roteiro consegue colocar novos fatos de forma simples, os novos fatores são bem interessantes, mas parece que boa parte das personalidades dos personagens ficam um tanto esvaziados, trocando um pouco o que foi construído pelo filme, por algo que terminasse com um final feliz. No geral, um filme que transmite uma ótima situação dramática dentro de um cenário um tanto engraçado, misturando tudo de forma bem homogênea, por vezes rindo ou chorando, coloca bem como uma família pode sofrer e ser feliz com toda uma confusão de formar uma nova família.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Um filme que mistura muitas situações e personagens, em várias boas lições de vida, mas que falha em tentar juntar em algo em que todos possam ter uma ligação uns com os outros... assistindo A Voz do Silêncio



Hoje dia de assistir um filme que começa numa mistura de pessoas e atos que parecem muito soltos e até muito complicado de entender o que acontece com tantas pessoas ao mesmo tempo, mas que no fim consegue passar várias mensagens bem interessantes sobre a vida, a vivência e a morte. O começo do filme apresenta várias situações e personagens, que na prática são todos os protagonistas, mas tudo é muito confuso, cortes de cenas não deixam ter nenhuma profundidade no que acontece e é um tanto complicado associar cada ato com cada personagem. Depois de 30 minutos de filme, as situações começam a ganhar profundidade e os dramas começam a se intensificar, e são vários dramas para cada situação, sendo necessário pensar em detalhes para associar tantas coisas, com a apresentação do filme, pode ser um tanto complicado aceitar algumas coisas. Com o passar do tempo, algumas situações vão se encaixando, os protagonistas vão se encontrando por uma certa ocasião do destino, e algumas delas dão uma certa imersão no todo, fica interessante saber como eles se encontram, como os dramas afetam esses encontros e como cada um age perante essas situações. A metade final foca bastante na intensificação das situações, deixando alguns personagens quase desesperados, outros tomando atitudes mais enérgicas e outros até se libertando de situações que pareciam seus reais problemas, gerando outras situações mais interessantes. Alguns encontros são confortáveis de ver, principalmente nos dramas mais leves. Com tanta coisa a se mostrar, alguns personagens acabam ficando esquecidos por algum tempo, perdendo um tanto a linha do tempo, parecendo um pouco que estão ali só por uma situação ou outra. O final do filme encaixa situações um tanto interessante, mostrando bem claro que há dramas desde personagens mais novos, até os mais velhos, que cada um passa por isso de uma forma diferente e agindo de forma diferente, e que para alguns isso pode ser gratificante e salvar vidas, enquanto para outros apenas resta esperar a morte ou vivenciá-la. No geral, um filme que utiliza uma técnica um tanto conhecida de associar uma série de personagens com situações que não teriam nada a ver em um mundo que os une de alguma forma, mas com um início muito solto e com uma variedade exagerada de personagens, acaba dificultando que isso aconteça de forma interessante, sendo melhor apreciar as lições de vida desses vários protagonistas do que se importar com o roteiro os dramas de todos.

Um filme um pouco confuso em mostrar o que é realidade ou loucura, deixando a continuidade do filme fantasiar demais em um cenário de suspense e mortes... assistindo O Segredo de Davi



Hoje dia de assistir um filme um tanto confuso, com uma profundidade bem rasa e justificativas um tanto complicadas de aceitar. O começo do filme apresenta muito fracamente o protagonista, não há muita identificação com nada, a não ser por uma de suas manias, que mesmo que tenha uma justificativa até poética, é um tanto fraca e boba para se interessar. Ao apresentar os coadjuvantes, o filme também não coloca uma boa sensação dos motivos que colocam eles ali, todos parecem ser mais exóticos para chamar a atenção do que para agregar algo para o filme. O principal protagonista surge de forma um pouco mais atraente, algo como uma amizade colorida que dá uma boa sensação de querer que surja algo mais no relacionamento. Logo o protagonista se mostra agressivo e retraído, características que são essenciais para as suas atitudes, e como o filme não tem muito o que explicar, logo ele começa a executar suas ações mais fortes. Mortes são mostradas de forma a unir situações em torno do personagem, uma vez que não houve uma boa apresentação, e também é colocado um lado mais sentimental e poético e nesse momento a fantasia ganha muito destaque, o filme claramente sai da realidade e tenta mesclar dramas, suspenses e sentimentos de amizade e família. Em vários momentos há situações que são muito mal explicadas, tendo uma fragilidade muito forte na combinação de fatores, tudo chega a ser um tanto ridículo de acreditar. Da metade para o fim, o que mais interessa e saber como o drama familiar irá terminar, e mesmo assim, tudo é tão mesclado com as mortes e outros fatos, que fica bem complicado o que ali é fantasia e o que é realidade. O fim apenas mostra uma situação consideravelmente óbvia em relação as mortes, e também mostram cenas que poderiam ser poéticas, mas que acabam sendo mais fantasiosas ou alucinógenas. No geral, um filme que mistura muita coisa querendo explicar os assassinatos e as loucuras do seu protagonista, de uma forma bem esquisita que pouco agrada ou gera uma boa imersão, seja ela de acompanhar o personagem ou o suspense que é tentado gerar com as situações, deixando tudo sendo mais um conto de fadas louco de uma mente sem limites.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Um filme que transmite uma sensação tensa de uma realidade bem cruel, com uma série de fatores estranhos e até cômicos, leva a uma certa e agradável imersão... assistindo Sequestro Relâmpago



Hoje dia de assistir um filme brasileiro, com uma situação bem interessante para um filme e até bem produzido, apesar da história der um tanto atrapalhada e cheia de idas e vindas e trocas de papéis. O começo do filme apresenta a protagonista de forma simples, uma rotina comum de uma pessoa qualquer, sem maior profundidade, apenas mostra algo que poderia ser a rotina de qualquer pessoa, deixando bem claro qualquer um pode ser vítima para a situação do filme. Os bandidos são apresentados de forma ainda mais rasa, praticamente no momento do sequestro aparecem e logo agem. O clima inicial é pouco tenso, mas já mostra algumas claras percepções. A dupla tem personalidades bem diferentes e ações bem contrastantes, e a tensão aumenta devido a isso. A sequência de atos passa pela confiança de um fazer as coisas de forma simples para a agressividade e ganância do outro, e até a vítima acaba agindo de forma a querer se salvar de alguma forma. O trágico passa por momentos até cômicos diante tanta loucura. Alguns atos, se não fosse baseado em fatos reais, seriam atos um tanto inacreditáveis. Algumas reações dos personagens mostram bem uma troca de papéis durante o filme. Os 3 personagens principais têm momentos de agressividade, de fragilidade e de certo sentimentalismo, por vezes parecem esquecer que estão num sequestro, ou que lhes tem algum pensamento de fazer aquele momento acabar. A parte final do filme leva os personagens para um cenário isolado e para uma situação quase de socialização entre eles, o que parecia demonstrar uma fraqueza de todos ali, quase uma desistência da ideia de continuar com a situação, porém é só uma ligação para o ato final. O final em si é o fim de tudo, do filme lembrar que tudo ali é uma situação agressiva, é um crime e tudo deve ser finalizado como tal, até mesmo o imprevisto acontece, deixando claro que nem todas as lambanças ou situações loucas e incomuns, deixaram o crime deixar de ser um crime. No geral, um filme que retrata uma situação tensa e complicada de uma forma bem diferente, com momentos bem incomuns, e até mesmo atrapalhados, com uma boa fluidez do roteiros e atuações que não deixam o filme perder muito a linha, garantindo uma boa imersão e sensação de querer saber como tudo aquilo irá terminar.

sábado, 24 de novembro de 2018

Um filme que inicialmente mistura o sonho e a mágica do circo dentro de um romance bastante dramático, mas que dá continuidade em cenas degradantes e violentas quase sem justificativas... assistindo O Grande Circo Místico



Hoje dia de assistir um filme nacional que tem até um bom pano de fundo, mas que é mal aproveitado, dando lugar à um drama, de certa forma melancólico e exagerado, mas que retrata certas realidades bem cruéis. O começo do filme retrata como o circo se formou, mesmo sendo uma ideia um tanto maluca, mostra que o filme é formado por paixões, sejam pelas pessoas ou pelo circo, e que nada é impossível de realizar, mesmo que o filme seja um tanto simplório e pouco profundo de como as coisas acontecem. Alguns dramas percorrem as eras que o filme retrata, são 5 épocas bem distintas e cada uma com suas peculiaridades, a única coisa que acaba afastando a imersão das cenas é a ótima trilha sonora, que prefere muito mais retratar o momento vivido do que a era em si. Com o decorrer das eras, as situações vão corroendo o cenário construído, como se a vida da família protagonista decaísse com o circo em si, aqui as poucas explicações parecem apenas mostrar que não há público para o circo. A cada vez que o tempo passa, o filme se torna um tanto mais polêmico, o amor entre as pessoas parece se esvaziar com a história, e o filme cai em diversas situações dramáticas quase sem ligação, a continuidade do filme chega ao ponto de ser um tanto forçada no meio do filme, e todo o resto acaba sofrendo um tanto. Do meio para o fim do filme, há mais dramas do que amor, do que o circo ou qualquer outra coisa, tudo parece direcionar a um final triste e desesperador. Mesmo em seus momentos finais, o filme parece esquecer das situações artísticas que percorre a primeira metade do filme. A última cena tenta contornar esse fato, só que ao invés de ligar com alguma situação com a mágica do circo, tudo é bem fantasioso, exagerado e praticamente sem sentido com qualquer outra parte do filme. No geral, um filme que incialmente mostra sonhos e sentimentos ligados ao circo, mas que evolui para situações dramáticas e exageradas, e que esquecem bastante do circo e sua magia, parecendo que só queriam transmitir dramas quase repetitivos de geração em geração de uma família dona de um circo, tendo ótimas músicas para dar uma certa imersão às situações.

Um filme que conta uma boa história de combate ao racismo, de forma inteligente, improvável e até um pouco cômica, sem apelar para o coitadismo ou o excesso de agressividade... assistindo Infiltrado na Klan



Hoje dia de assistir um filme com um tema polêmico e de uma forma bem interessante, baseados em fatos reais, mas que se não fosse real, seria quase absurdo, e a produção sabe se valer bem disso, transmitindo ideias e ideais de forma bem interessante e imersiva. O começo do filme deixa bem claro do que o filme se trata. Situações que remetem fortemente ao racismo, e como décadas atrás isso era bem explícito, não há muito espaço para outras interpretações, e também não muita profundidade além disso, é para mostrar e até mesmo viver o racismo dentro do filme. O roteiro se apressa um pouco em colocar o protagonista como uma espécie de herói, parece que há certas facilidades, mesmo para um negro no meio de tantos brancos. Mesmo numa investida um tanto atrapalhada, e mostrando que o filme também é um tanto cômico, se não fosse trágico, a principal investigação do filme começa. Há vários momentos de desafio, e o meio do filme parece ser mais investigativo, mesmo que tenha sempre algo racista no meio, o filme parece querer mais lançar o protagonista em situações que necessita mais de investigação policial do que encarar o racismo. Os coadjuvantes parecem mostrar bem ambos os lados, há uma forte inversão de valores em vários momentos, onde o filme parece querer mostrar que não há um lado bonzinho, há lados opostos nos ideais, mas que tratam isso de formas bem parecidas, às vezes com violências, às vezes com diplomacia. A situação construída para o final do filme é bem tensa e imersiva, há uma boa dose suspense e o filme consegue também intercalar fotos reais desses momentos, algo para lembrar que aquilo não se trata de fantasia nenhuma. O fim mistura o trágico com o heroico, mesmo com o fim da trama, há também momentos de desilusão, nem tudo é um mar de flores, e a vida há de seguir, mesmo com uma série de esforços para combater o racismo. Algumas cenas atuais são mostradas e lembradas para reforçar bem a lição de vida que o filme quer mostrar. No geral, um filme com um ótimo tema e retratado de forma bem peculiar, que mostra muito bem como há heróis que não precisam ser violentos para mostrar a todos o que muitos não querem ver, sem forçar o coitadismo, e sejam quem bate ou quem sofre, algumas vezes, ambos os lados podem querer somente o conflito.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Uma animação simples e bonitinha, para lembrar os bons valores do Natal, de um jeito um pouco engraçado e sem exageros... assistindo O Grinch



Hoje dia de assistir uma animação um tanto simples, que nem é tão bela visualmente, e parece nem querer mostrar algo além de uma história bobinha do monstro que odeia o Natal, mas que consegue dar uma boa lição de vida, sem ser exageradamente dramático ou apelativo. O começo do filme apresenta a vila onde o Grinch vive, a principal personagem fora o monstro, e um certo mistério que ela tem consigo mesmo, que inclui sua família, e também apresenta o monstro, que conhecidamente é bem ranzinza e tem que ir para a cidade, na época de Natal, quase contra a sua vontade, mas algumas forças da natureza, e uma justificativa um tanto maluca o força a isso. Logo toda a sua maldade, se dá pra dizer assim, é mostrada, tudo é meio atrapalhado, parece ser mais provocativo ou levado do que realmente maldade, e mostra também, desde o começo que o monstro tem um bom coração, seu parceiro é inseparável e demonstra uma boa dose de afetividade. Depois, tanto a garotinha protagonista, quanto o monstro resolvem bolar planos para realizar suas vontades, enquanto um quer acabar com o Natal, a outra quer somente realizar seu desejo. As justificativas e segredos são desvendados, são coisas simples, que mostram porque querem tanto realizar suas vontades, não é algo exagerado, serve bem para mostrar um tanto de inocência e sentimentos de natal. A continuidade do filme mostra bastante esses fatos para o Grinch, de tempos em tempos, o filme mostra uma certa lição da época de Natal, muito ligado a família, a felicidade social e sentimental, e esses parecem ser o ponto forte do filme, mostrar que o Natal não é somente uma data qualquer, e sim um momento especial. A execução das ideias dos personagens é um tanto cômica, dão uma boa graça ao filme e dá pra rir de forma inocente e boba, sem se preocupar se as coisas fazem sentido ou não. O fim do filme mostra a reviravolta que os personagens principais têm em relação as suas ideias, mostrando bem o espírito de Natal, a redenção do monstro, e mostrando alguns pedidos de Natal nem precisam ser feitos, que as próprias pessoas e o espírito de Natal já fazem isso por si só. No geral, uma animação bem simples, que mostra boas lições de Natal e de vida, sem forçar a algum dramalhão exagerado, mas que também não empolga demais e nem surpreende, fazendo de tudo uma coisa leve e bem infantil.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Um filme que agrega vários novos fatores e personagens ao universo apresentado, mas falha bastante ao tratar tantas coisas quase sem nenhuma profundidade... assistindo Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald



Hoje dia de assistir mais um filme da saga Animais Fantásticos, que tem uma forte ligação com a saga Harry Potter, e aqui consegue ficar ainda próximo, mesmo que a história seja um tanto confusa e com muitas pontas soltas e situações um pouco sem sentido. O começo do filme introduz uma situação que mostra que o filme vai sair um tanto da aventura e da apresentação de personagens, para algo mais de ação, intensa e cheia de efeitos especiais, e também mostra que algumas coisas vão ser um pouco descuidadas, o principal fato que leva a essa cena é um tanto mal construída, parecendo, até demais, que todos andam distraídos demais para combater o vilão de verdade. Logo os principais personagens aparecem, e dentro de dramas um tanto mal explicado, importante parece ser mostrar mais suas personalidades e que estão em algumas situações delicadas com as pessoas próximas, nada com profundidade, passando uma boa sensação confusa do que realmente está acontecendo. Apesar do protagonista relutar um tanto de querer entrar na caça ao vilão, ele é convencido por uma justificativa até frágil para o filme, que até poderia engatar algo mais sentimental, mas também o filme mal aproveita essa situação. Outros personagens importantes são apresentados, mesmo que de forma simples, agradam por construir melhor o universo de Animais Fantásticos, as referências com Harry Potter se tornam mais interessantes e agrada bastante tanto para o filme quanto para alguns personagens isolados. Quando a ação aumenta, os efeitos especiais mostram todo seu poderia, os monstros são poucos, mas grandiosos, assim como os efeitos de magias. Os mistérios que o filme apresenta são bem confusos, mas são solucionados, mesmo que de formas bem fracas, há uma boa parte de situações que acontecem de forma quase bizarra, só para gerar uma cena de ação ou dar continuidade a história. A parte final do filme não se preocupa em reunir todos em um lugar só, maioria parece apenas descobrir rapidamente, sem nenhuma dificuldade, onde o vilão está, seus motivos e que não há nenhum risco a correr, tudo parece bem frágil para um vilão cheio de poderes e persuasão, passando uma certa impressão que os mocinhos são tolos em cair em qualquer armadilha. No geral, um filme com um roteiro confuso, que coloca ainda mais personagens, situações e mistérios na trama, de forma a engradecer o universo, que continua cheio de efeitos especiais e magias, mas que parece bem frágil na condução do todo, deixando uma impressão que os heróis estão mais preocupados com questões pessoais, do que combater um vilão bem inteligente que quer dominar o mundo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Um filme com piadas bobas e simples, e que acaba sendo mais agradável assistir pelo seu protagonista carismático, ótimo para esse tipo de papel... assistindo Johnny English 3.0



Hoje dia de assistir uma comédia bem simples, boba e inocente, e com um personagem bem carismático, que ganha o filme mesmo em piadas pastelão que não teria a mínima graça se fosse feita por outros. O começo do filme é bem simples, mostra um risco mundial que envolve a agência do protagonista, que nem é mais espião, mas que mesmo assim faz de conta que continua treinando para isso, de uma forma bem divertida com seus alunos. Após sua reapresentação bem atrapalhada e sem noção, a agência fica obrigado a escolhê-lo e a mandá-lo a salvar o mundo. pedidos inusitados, invenções sem noção e um companheiro espertinho que consegue salvar o herói em diversas situações. Nada que já não tenha visto nos outros filmes da série, só que de uma forma diferente, que não é exageradamente forçado, mas também não é algo para rir demais. A aventura também não faz muito sentido, e aqui o vilão nem é muito carismático, assim como maioria dos outros personagens, algo que deixa o filme bastante focado no protagonista. O filme tem algumas reviravoltas, nada que importe demais, uma vez que a história também é descabida de noção e acaba não importando demais se há reviravoltas interessantes. As piadas são geradas por qualquer motivo, muitas vezes pela própria imbecilidade do protagonista, mas também há muitas situações sem noção que ocasionalmente geral situações exageradas e com isso a piada é quase inevitável. O fim até consegue dar um tom interessante a aventura, mesmo não sendo algo que pareça uma aventura de verdade, o protagonista se sai muito bem, principalmente com a ajuda do seu time. No geral, uma comédia sem noção, que segue o mesmo estilo dos outros filmes da série, com um besteirol leve e consideravelmente engraçado, numa aventura sem noção e praticamente sem sentido, que acaba se valendo bem de seu protagonista, que sabe muito bem atuar nesse tipo de papel e situações que, por serem sem noção, acabam sendo um tanto engraçadas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Um filme e romântico que mostra como diferentes casais enfrentam momentos parecidos de suas próprias formas, regados sob muita música... assistindo Todas as canções de amor



Hoje dia de assistir um romance que é dividido em dois mundos, unidos por uma playlist, que casa com o momento dos dois, mostrando que muitas situações podem ter tudo em comum, mesmo sendo completamente diferentes. O começo do filme é bem simples. Enquanto o casal do tempo atual está se ajeitando na nova moradia, encontra uma playlist do antigo casal da mesma moradia, e logo as primeiras canções mostram para que o filme veio, mostrar a reação de um casal em começo do casamento e outro no fim, e como cada um reage as canções em si e as situações, que são praticamente iguais aos dois casais. Muitas idas e vindas dos relacionamentos, descobertas sobre coisas pessoais, e reclamações aleatórias sobre situações reais, são mostradas de dois pontos de vistas bem diferentes. Algumas reações chegam a ser completamente contrária entre os casais, em alguns momentos um casal parece estar à beira do precipício e outro trata o mesmo cenário de forma cômica. Tudo sempre é acompanhando por várias músicas, poderia dizer claramente que o grande protagonista são as canções que casam bem com uma boa parte dos atos. O filme quase não tem personagens, são somente o casal o tempo todo, com um ou outro coadjuvante em pouquíssimos momentos, o que pode deixar o filme um pouco sem variedade em determinados momentos pode parecer que o filme só está enrolando um pouco e deixando a música rolar porque tem mais nada para mostrar. os cenários também não variam muito, mesmo assim se transformam o tempo inteiro, e de certa forma se ajustam a realidade dos casais, enquanto um está se formando, a moradia vai se arrumando, já no outro, a moradia vai se esvaziando. O tempo do filme apenas mostra que um casal dá continuidade para o outro na moradia, não se importando quantos dias cada um vive aquele cenário. Por fim o filme se mostra romântico, e que os casais são assim mesmo, diferentes nas ações e iguais na essência, se o final é feliz ou não, o que importa é que se entendem de suas próprias formas. No geral, um filme que mostra a relação interessante que dois casais em momentos completamente diferentes podem ser bem parecidos, vivendo muitas situações interessantes e sempre acompanhados por uma playlist romântica, empolgante e que dá o tom para que o filme seja bem gostoso de acompanhar.

Um filme que foca demais no lado polêmico e cheios de confusão do artista, deixando de lado o lado alegre e revelador de talentos que tanto se conhece... assistindo Chacrinha - O Velho Guerreiro



Hoje dia de assistir mais um filme que serve de homenagem ou filmografia, mas que aqui parece mais querer tornar tudo caótico do que apresentar uma pessoa ou personalidade. Os primeiros atos do filme mostram o começo da carreira de Chacrinha, algo que mostra sua forte personalidade, e seu jeito bastante ganancioso, parece não haver muito sentimentalismo, até mesmo seu casamente parece ter um tom forte, sempre regado a um sentimento agressivo, seja pelo dinheiro, seja com relação as pessoas. Algo interessante de perceber é de como ele começa a conquistar as coisas, se em muitas produções há inteligência ou um jeito de lidar com as pessoas, aqui parece ser tudo a base da força ou de uma negociação agressiva. Logo que passa para a TV, a produção parece se importar um tanto menos com o resto além de focar em polêmicas geradas pela personalidade do Chacrinha, algo que prejudica o filme para quem queria ver algo mais além de várias confusões e brigas. Muitos cenários são apresentados, desde as várias TVs em que passou, lugares em que fez shows e onde viveu. Apesar da boa diversidade, a produção pareceu pobre demais, em vários momentos parecia que haviam somente meia dúzia de gato pingados no público, e até mesmo menos que o público que o acompanhava na rádio. Os artistas e calouros apresentados conseguem ser ainda piores. As apresentações passam longe de parecerem covers, parecem mais imitações amadoras cantando um playback bem feito, o que dá uma sensação um pouco vergonhosa de acompanhar as revelações que o filme queria mostrar. A parte final do filme tenta colocar dramas familiares como parte do filme, mas nunca deixa de lado que o Chacrinha tratava, inclusive esses dramas, com certa arrogância, ficaram parecendo um show de desafios para fazer as coisas. Para quem quer conhecer as grades polêmicas do Chacrinha, é um prato cheio, do começo ao fim do filme pareciam atos retirados do Programa do Ratinho. No geral, um filme que mostra muitos atos e cenários e consegue mostrar uma boa quantidade de situações em pouco tempo, mas que infelizmente foca basicamente nas polêmicas, brigas e momentos caóticos do protagonista, pouco se aprofundando em dramas, ou momentos de alegria que tanto o fez ser reconhecido.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Um filme com uma aventura louca e quase sem sentido, que tenta ligar com algo do passado da protagonista, que nem empolga ou gera grandes expectativas... assistindo Millennium: A Garota na Teia de Aranha



Hoje dia de assistir mais um filme da série Millenium, que eu nunca assisti, e se for me basear por esse, nem tenho muito interesse em querer assistir os outros. O começo do filme mostra um cenário levemente dramático durante a infância da protagonista, tenta ligar com a principal característica que leva ao heroísmo da protagonista, mesmo sendo bem superficial parecia algo interessante. Logo a aventura principal começa, e nada é muito original, o filme deixa claro que vai seguir a linha dos filmes Missão: Impossível, algo para salvar o mundo, que mais ninguém consegue fazer e tudo mais. Mas logo nesse ponto, o filme mostra a maior fraqueza do roteiro, nada parece impossível, nada parece surpreendente. Basicamente todo mundo passa a fazer coisas super simples para resolver o impossível, e grande parte da geniosidade de todos fica bem esvaziada, o filme se torna um show de situações quase sem sentido para dar tom a aventura, levemente regada a explosões, tiroteios e morte. Coadjuvantes somem, reaparecem e morrem quase sem ligação nenhuma, a protagonista faz coisas sem nexo temporal e como se vivesse numa cidade fantasma, tudo é explícito e ninguém vê, chegando ao ponto de todos estarem à procura dela, saber onde ela está e ninguém parecer se importar com isso, o roteiro realmente peca demais e dar um tom ou um sentido agradável a aventura. Da metade para o fim o filme roda em reviravoltas, mesmo que não empolgue, alguns personagens se mostram fortes e interessantes para uma trama maior, mesmo sendo claramente descartáveis para a história da protagonista, para a história do filme agrada um tanto. Algo que incomoda um tanto é o sotaque exagerado dos atores, mesmo que o filme se passe na Suécia, fica bem estranho ouvir vários diálogos de um jeito bem esquisito. O final é um tanto esperado, apesar de resolver o drama inicial, é bem exagerado, para personagens que mal demonstram algum sentimento, pareceu quase um drama mexicano, parecendo uma aventura muito isolada e vazia para a história da protagonista, se o miolo confuso e sem sentido do filme não agrega em quase nada, o fim deixa a desejar por também não mostrar um algo a mais. No geral, um filme que mostra uma que parecia impossível, com personagens que se mostram muito frágeis para executá-lo e dentro de um roteiro que não leva nada a lugar nenhum, apenas a algumas cenas de ação e aventura, e termina de um jeito para tentar mostrar algum drama, mas que também não agrega muito para a história ou para a protagonista.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Um filme de suspense que mistura tons de terror numa trama simples, mas bem empolgante e que gera uma boa imersão no cenário apresentado... assistindo Halloween



Hoje dia de assistir mais um filme de terror e suspense, e apesar de ser uma continuação de um dos thrillers mais conhecidos do cinema, também é uma espécie de releitura, trazendo boas perspectivas do terror dos anos 70. O começo do filme introduz o cenário atual dos personagens, passados 40 anos, tudo poderia estar bem diferente, mas na verdade, parece tudo ainda bastante louco, tenso e até aterrorizante, mesmo que não tenham nada para se preocupar. O fator família aparece com certa intensidade, mesmo que somente a protagonista original esteja vivenciando o terror até hoje, todos de sua família sofrem com alguma coisa. Logo o filme apresenta uma situação bem simples para começar o terror, apresenta algumas mortes até desnecessárias, de forma cruel e bem impactante. Com o vilão a solta, a loucura inicial ganha tons de terror, as mortes se tornam mais violentas, personagens que pareciam ter algo a mais morrem, e o que poderia fugir da história original acaba retornando ao passado, basicamente contando quase a mesma história, muitas mortes, perseguição, e suspense com tons de terror. Algumas reviravoltas simples são apresentadas, nada que comprometa o filme, algumas coisas são previsíveis, e outras completamente inúteis para a continuidade da trama. A parte final se concentra na família da protagonista e na luta e perseguição com o vilão, como a trama é bem apresentada para não ficar perto da multidão, nesse momento a falta de outros personagens não aprece fazer diferença ou trazer um sentimento de cidade fantasma. O terror não é exagerado nesse momento, o clima por vezes parece ser de esconde-esconde para dar um tom de suspense bem interessante. O final surpreende pela ideia de como se vence o vilão, nada muito exagerado ou sanguinário, mas dá um bom tom de ponto final em tudo, ou quase isso. No geral, um filme de suspense forte com tons de terror, que provoca uma boa sensação de saber qual o próximo passo de tudo, mas que também parece repetir um tanto o filme original de uma forma moderna, o que foge um tanto dos thrillers mais atuais, sem parecer uma coisa fora da realidade atual.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Um filme muito bonito nos seus cenários e personagens, mas que pouco se aprofunda nos dramas, tornando a história um tanto rasa e pouco empolgante... assistindo O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos



Hoje dia de assistir mais uma adaptação de um conto de fadas um tanto conhecido, mesmo que eu não conheça tanto e mal lembre da história original, aqui o melhor vem da bela produção de cenários e efeitos. O começo do filme introduz os personagens, o principal mistério, e o drama que dá tom ao filme, e logo o problema mais evidente é mostrado. O filme não tem quase nenhuma profundidade, apesar do drama ter um fundo forte, tudo é bem raso, as atuações também não são intensas para que o drama se intensifique. Logo o filme entra no conto de fadas, O cenário sai de algo clássico e real para o universo de personagens bem coloridos, A história foca no drama do universo fantasioso, que é bem simples e conhecido, apesar disso é o melhor drama que o filme tem a apresentar. A protagonista se firma dentro de uma personalidade forte e exagerada, mostrando bem que além de resolver alguns problemas, precisa principalmente se entender. Na metade do filme o filme apresenta a maior reviravolta, vilões se tornam heróis e heróis se tornam vilões. Algo interessante, mas, mais uma vez o filme traz uma simplicidade e profundidade muito grande a tudo, o que deixa tudo pouco empolgante. A aventura melhora e tanto protagonista quanto coadjuvante se tornam heróis de verdade, muitas atitudes se intensificam, e as lições de vida são mostradas de forma bem mais explícitas. Chegando ao seu final, a aventura parece levemente mais dramática, mas tudo novamente se resolve de formas simples, colocando bem que é um filme bem infantil, mas que também não agrada tanto nas lições apresentadas, nem na atuação, não colocando bem que a protagonista deveria ser uma princesa, nem que ela salvou um reino, e nem que ela aprendeu uma bela lição de vida, tudo pareceu só uma aventura num cenário bonito com personagens agradáveis e fofinhos. No geral, um filme belo nos seus cenários, e simples na construção dos personagens e história, mas que não vai muito além disso, as lições de vida são pouco profundas e quase nada empolgante, além de atuações que não geram nenhuma identificação com os personagens, deixando uma situação quase vazia.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Um filme que mostra uma versão brasileira do Justiceiro, de uma forma a mostrar mais tiros e mortes do que um roteiro ou drama interessante... assistindo O Doutrinador



Hoje dia de assistir mais um filme do Justiceiro, só que dessa vez uma versão brasileira, com problemas brasileiros, produção brasileira e tudo mais, e como nada é muito original, acaba sendo muito mais do mesmo, sem quase nada de interessante. O começo do filme apresenta o protagonista quase como um herói do dia a dia. Um policial que prende um corrupto de alto escalão, mas que sofre por não poder ir além disso, nem se quer ver alguma condenação, o problema da corrupção é o que direciona fortemente os primeiros atos. Logo que se vê incapaz de ir além do seu trabalho, o maior drama do filme acontece, e mesmo sendo algo ao acaso, o protagonista se vê na obrigação de culpar o governo, e assim a corrupção pela sua dor. Com o passar do tempo, mesmo que o filme não diga o quanto, ele se vê numa situação bem atual de protesto a corrução, e sem mais nem menos resolve se mascarar e resolver tudo com as próprias mãos, numa ação do típico 'exército de um homem só'. Desse momento em diante o herói toma forma e jeito, e de uma forma bem exagerada começa a matança generalizada, não importando como ou onde, o importante foi mostrar mortes bem sangrentas uma atrás da outra, e o filme até se mostra efetivo nisso, o que não falta é sangue e alguns momentos de fortes impactos. Na metade do filme há um 'erro' do herói uma culpa interna assim como o grande motivo dos vilões querer cassá-lo, o que vira o jogo no filme, da forma que for, o filme não se preocupa em quase nada em fazer sentido, o importante é gerar qualquer clima para sair tiros para qualquer lado e porradaria sem noção, com muito sangue, claro! Personagens secundários aparecem e somem um tanto repentinamente, somente a principal coadjuvante faz algo de interessante, mesmo tendo alguns diálogos bem forçados. A parte final do filme roda em reviravoltas entre o herói e os vilões, e tudo é facilmente frágil para dar ação as cenas, muito vem de situações bem conhecidas, onde fica bem evidente e previsível sobre o que vai acontecer, falta muita originalidade, e com uma produção razoável, o sentimento é de já ter visto tudo em outros filmes, e de uma forma bem melhor, até mesmo o fim, que poderia ser dramático, parece simples e bobo. No geral, um filme com um roteiro bem conhecido de várias outras produções com um herói justiceiro que quer vingar por ter perdido algo precioso, e aqui, o vilão é só a corrupção, sem nenhuma profundidade ao tema, apenas uma desculpa qualquer para se fazer a matança generalizada, sem grandes dificuldades para as ações do herói mascarado.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Um filme que mostra uma bela homenagem, sem exagerar em dramas muito melancólicos, e que foca bem na banda mesmo tendo atos dominados pelo protagonista... assistindo Bohemian Rhapsody



Hoje dia de assistir um filme sobre uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o que poderia gerar uma certa desconfiança, mas o filme consegue muito bem mostrar muita coisa da banda, focar no seu protagonista sem exagerar demais no drama ou pesar numa experiência que fuja demais das músicas. O começo do filme mostra como a banda se formou, como existem dramas interessantes na vida do Freddy Mercury e algumas coisas tem tudo para dar errado e consegue dar certo. As músicas são bem encaixadas para dar mais profundidade aos momentos, algumas situações são até focadas na construção dessas músicas, o que parece ser uma certa loucura, mas sempre o filme deixa bem claro o certo comprometimento da banda em ser diferente, tanto pela música quanto pela banda em si. Algumas passagens polêmicas se intensificam com o tempo, sejam ela com a banda ou só com Freddy. Muitas passagens também misturam ótimos momentos engraçados, sejam pela excentricidade, quanto pelas próprias situações em si, que parecem muito bizarras e com soluções e diálogos mais diferentes e cômicos do que a própria excentricidade das situações. O filme não deixa de focar os dois lados, mesmo que por momentos pareça muito focado em Freddy, a banda sempre está ali, de uma forma ou outra. Não há dramas individuais com os outros integrantes, por vezes pode haver um diálogo ou outro que possa até mostrar uma fuga de Freddy, mas nada exagerado que seja com um outro integrante em específico. Do meio para o fim do filme, o desgaste e as brigas são mais constantes com a banda, e pessoalmente o protagonista se mostra mais excêntrico do que o normal, deixando um certo descontrole no ar, colocando todos os relacionamentos em cheque. Logo os conflitos evoluem para o caos e tudo parece bem tenso, até mesmo as músicas, que acompanhava bem a história, parece ficar em segundo plano, deixando o filme mais dramático, A parte final mostra como muitos conflitos e dramas são resolvidos, além de colocar alguns conceitos sobre amizade e família mais explícito a todos, algo bom e agradável de ver, mesmo misturado com alguns dramas fortes, o filme passa momentos emocionantes, seja pela história contadas ou pelo show final. No geral, um filme que serve muito mais do que uma homenagem, que conta uma história interessante, focada nas músicas e na banda, sem deixar de lado o que a banda tinha de melhor, seja seu protagonista, as brigas ou qualquer situação, mostrando bem que um filme não precisa apelar para polêmicas para ser bem agradável de acompanhar.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Um filme pesado, que transmite as várias consequências que uma criança pode sofrer e agir perante um mundo caótico e irresponsável de sua mãe... assistindo Meu Anjo



Hoje dia de assistir um filme bem pesado nos seus atos, que envolve polêmicas bem reais, mesmo que por vezes, o roteiro dê uma bela exagerada, o filme traz à tona um dos piores lados do ser humano. O filme começa já mostrando o principal drama do filme, um relacionamento de uma mãe completamente irresponsável, e que tenta mostrar de alguma forma que se importa com a filha, que diante da sua inocência, não sabe muito bem o que fazer, restando conhecer o mundo que a mãe apresenta. O filme não demora em mostrar o que a irresponsabilidade da mãe traz na vida da filha, incluindo festas, relacionamentos e muita bebida. E esse universo caótico é colocado no universo da criança sem maiores cuidados, a mãe passa a ter atitudes mais e mais exageradas ao ponto de praticamente abandonar a filha, mesmo que de alguma forma se lembre dela, e o filme não deixa esse fato passar, alia muito bem o lado irresponsável com o que pode restar de amor materno. Ao ficar sozinha, a filha passa a viver praticamente todos os problemas da mãe, só que no mundo de uma criança. Os atos se tornam mais fortes, não há nenhum cuidado para mostrar que tudo tem que ser bem impactante, mesmo que em alguns momentos isso pareça irreal. Novos dramas secundários até aparecem e colocam mais lenha na fogueira, o que chega a deixar uma sensação angustiante e revoltante para tudo. Ao encaminhar para o seu final, o filme não alivia, coloca ainda mais crianças em cena, não traz nenhuma solução concreta e tudo parece um drama bem forçado, misturando as consequências de um mundo adulto, com todo o aprendizado que uma criança pode ter disso tudo, tudo bem forte e sem desviar para situações completamente irreais. No geral, um filme intenso, que mostra uma realidade cruel para uma criança e tudo aqui que pode praticamente levá-la ainda mais ao caos e ao pior que a vida pode apresentar, sem aliviar ou querer mostrar algo inocente ou feliz demais, se a intenção era ser impactante, tudo aqui é mais do só impactante.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Uma comédia que mostra o exagero que as pessoas ricas têm sobre seu próprio dinheiro, mas que também levam a alguns dramas, principalmente nas suas vidas pessoais... assistindo Podres de Rico


Hoje dia de assistir uma comédia bem atrapalhada de como pessoas ricas podem ser completamente sem noção com sua própria riqueza e que também podem trazer dramas pessoais intensos, sendo para mostrar os disfarçar todo o seu poder. O começo do filme mostra um cenário bem preconceituoso, de forma a colocar os orientais como pessoas que não podem esbanjar nenhuma riqueza. Logo o filme vem para o presente e mostra como o casal protagonista vive, aparentemente melhor com sua inteligência e simplicidade do que algo que poderia remeter a algum glamour. Mesmo parecendo um tanto sem sentido, log o a história mostra a maluquice que é introduzir uma pessoa simples para uma comunidade de Podres de Rico. Essa introdução já mostra os dois lados mais intensos no filme, de como as pessoas são completamente sem noção em relação a tudo o que tem e como elas não sabem lidar com pessoas mais simples, trazendo um sentimento de vergonha alheia, misturado com cenas um tanto atrapalhadas. A fama que o casal ganha reflete no seu relacionamento, o roteiro os separa e mostra bem que ambos lidam de formas completamente diferente com a situação. Algumas cenas são exageradamente intensas, sejam para provocar a protagonista, ou para avacalhar a riqueza alheia. Da metade do filme para frente, as situações são mais dramáticas, e algumas lições de vida começam a serem apresentadas, o que dá um ar de aventura e drama para as situações. A história em si também fica um tanto mais complexas, muitas revelações são mostradas, mesmo que tudo não faça muito sentido, acaba servindo mais para o filme ser mais emocionante. O final intensifica os dramas mostrados, colocando os protagonistas em situações decisivas, que mesmo sendo bastante clichês, mantém o bom clima criado. No geral, um filme que começa em situações de quase comédia pastelão, mas que mostra alguns dramas interessantes, mesmo sendo bem conhecidos de outros filmes, para um filme praticamente todo oriental, é até interessante de acompanhar.

Um filme que retrata bem as dores e o sofrimento de prisioneiros da ditadura, mostrando bastante intensidade nas situações, mesmo tendo um espaço de tempo bem grande para um filme... assistindo Uma Noite de 12 Anos



Hoje dia de assistir um filme sobre a época da ditadura, algo que geralmente é bem intenso e forte, e aqui não foge à regra, não importando que não seja sanguinário ou exagerado, aqui é para mostrar muito bem o sofrimento causado tanto para a mente quanto para o corpo de 'reféns' da ditadura. O começo do filme já mostra para o que o filme veio. Os prisioneiros são presos sem maiores justificativas, o importante pareceu mostrar a agressividade da ditadura e que eles estavam ali não para matar, e sim para fazer sofrer, como se quisessem mostrar todo o seu poder castigando os prisioneiros. O filme é bem acelerado, e mostra várias mudanças de locais, sofrimento e tudo mais, algo bem impactante, para mostrar como tudo era bem cruel e que sofrer fisicamente não era o bastante. Com o decorrer do filme, várias prisões e castigos são mostrados, o filme pula espaços de tempos consideráveis, como anos, e isso pode passar uma impressão um pouco estranha, de que o sofrimento é um tanto momentâneo. Cada um dos prisioneiros tem suas pessoas queridas, e isso mexe completamente com o psicológico dos 3 com o decorrer do filme, apesar de não parecer ter uma ligação antes da prisão, os 3 parecem um tanto íntimos como prisioneiros. Há invenções para se comunicarem, várias situações bizarras e engraçadas, para até mostrar como a ditadura era louca e desorganizada em alguns momentos. Mesmo diante de tanta dor e sofrimento, também há um pouco de sentimento, há militares que precisam de ajuda e mostrar aparências que não existem, mesmo que sejam passagens rápidas no filme, tudo, de certa forma, é mostrado. A parte final é um tanto acelerada, os anos passam mais rápido, e a própria história dá uma relaxada para os militares, deixando as situações se encaminharem para algo mais leve. O final é mais conhecido, e mostra o destino de cada um, mostrando que aluta política sempre foi o alvo de todos e que todos, de alguma forma conseguiram alcançar seus objetivos, de lutar por algo melhor, sem precisar apelar para armas ou mortes. No geral, um filme, que retrata a ditadura de forma a mostrar o sofrimento de prisioneiros de várias formas, com diversos cenários e atos, descrevendo a dor que 3 pessoas sentiram muito em vários anos de prisão, mesmo que o espaço de tempo possa ser exagerado, pode ser interessante para conhecer um pouco mais do que a ditadura foi capaz de fazer com as pessoas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Um filme que retrata o racismo de forma um tanto subliminar, mostrando como o preconceito tem suas várias vertentes, sejam elas na amizade ou no conflito... assistindo Ponto Cego



Hoje dia de assistir um filme que retrata bem uma realidade bem cruel, bem preconceituosa e que dá um belo tapa na cara da sociedade, mostrando bem que algumas escolhas, e principalmente algumas atitudes, podem fazer toda a diferença. O filme se inicia mostrando a realidade do seu protagonista. Um preso em condicional, faltando poucos dias para sua soltura, vive rodeado de situações ilícitas, crimes e até mesmo certa crueldade, tudo isso aliado ao fato de ser negro, viver num condado pobre e violento. A apresentação passa pela sua rotina, um trabalho simples, que poderia ter influência nenhuma, porém uma tragédia, forte e violenta acontece e isso marca o personagem por quase todo o filme. Todos os fatos que ligam a tragédia parecem remeter ao preconceito, a falta de visão que a sociedade tem para não querer culpar ninguém além dos negros, e que o heroísmo é reservado aos brancos. Nem mesmo seus amigos escapam disso, tudo que acontece no filme parece beneficiar mais seu amigo branco e deixar o peso da culpa aos negros. O roteiro tem vários atos e situações, muitas delas remete a redenção do protagonista, que quer se livrar de sua culpa e condenação, seja com sua família ou com quem ele gosta. Enquanto isso ele vê que ter amizade com um branco pode lhe mostrar quanto isso pode prejudica-lo ou ajuda-lo, o que até pode dividir o personagem em alguns momentos. O filme até parece mostrar algumas fragilidades e situações incoerentes para aumentar o drama, mas que de certa forma consegue conectar essa incoerência a alguns fatos ainda mais dramáticos, o que mostra que o roteiro não é perdido ou solto, tudo tem uma certa justificativa. Até mesmo a parte final é cheia de drama, mesmo resolvendo, em partes a vida do protagonista, mostra que a vida é feita de escolhas, de medo, de coragem, e que tudo isso pode mostrar quem realmente ele é, e consegue desfazer tudo aquilo que a sociedade mostra sobre esse imenso mundo de preconceito, muitas vezes sem sentido, que parece servir somente para glorificar algo que muitas vezes faz o menor sentido e que não reflete em nada a realidade. No geral, um filme bem elaborado, com um tema bem polêmico mostrado de uma forma um tanto real, colocando drama, violência, amizade bem equilibrados, sendo impactantes em alguns momentos, e em outros mostrando que a realidade não é cruel e nem deve ser entendida como algo intrínseco a uma raça ou cor de uma pessoa.

Um filme com uma história e continuidade bem conhecidos, que não mostra nenhum tipo de grande diferencial, até seu final, que surpreende e mostra o verdadeiro milagre... assistindo O Que de Verdade Importa



Hoje dia de assistir um filme daqueles que parece contar somente mais uma história de fé, milagres e dons especiais, mas que se prova, no seu fim, uma gigante lição de vida e apoio a quem precisa. O início do filme apresenta o protagonista de uma forma simples e com uma personalidade caótica, cheia de problemas em sua realidade e até um drama que mal parece realmente importante. Logo aparece um dos principais coadjuvantes, que oferece uma vida nova ao protagonista, em troca de basicamente livrá-lo de um de seus maiores problemas. A reação é a que percorre o protagonista durante o filme todo, uma negação inicial, mas que o roteiro sempre dá uma forma de fazê-lo mudar de ideia. Então o filme começa a avacalhar com a própria realidade do protagonista, colocando-o em situações cômicas e malucas, o que dá um tom de graça ao filme, ao mesmo tempo parecendo tirar tudo um tanto da realidade. A explicação é mais louca ainda, o que envolve um dom, com um fundo um tanto religioso, e que deixa o filme com ares de uma lição de vida e aprendizado, valorizando o que realmente importa, mostrando o motivo principal do título. Quando tudo parece encaminhar para algo mais rotineiro, o próprio filme coloca o maior drama em prática, mostrando como o protagonista deve aceitar seu destino e como o seu dom realmente é importante não somente para ele, mas também para quem ele realmente gosta. Tudo é bonito, mas bem irreal, as explicações fogem da realidade, e o que realmente acaba importando é uma lição de vida já muito explorada pelo cinema, principalmente com dons, religião e tudo mais. O fim do filme é o que mostra para que o filme veio, apesar de tudo ser bonito, e um tanto fraco, a justificativa é incrivelmente nobre, e mesmo não tendo uma imersão forte durante o filme, o que motivou toda a produção a acontecer é onde merece a grande maioria dos créditos, se era para ser somente um filme mostrando uma lição de vida de redenção, o fim mostra muito mais do que se poderia esperar. No geral, um filme com uma assunto e roteiro que já foi imensamente explorado e mostrado de todas as formas, jeito e cores, que nem empolga tanto, e nem tem tanta imersão, mas que no seu final dá a grande lição de vida para o público que assiste, além de recomendado, é algo para mostrar o quanto um dom ficcional pode ser bem real.

Um filme que mostra várias aventuras durante o holocausto, cheio de dramas, medos e várias situações que as histórias da guerra não contam... assistindo Os Invisíveis



Hoje dia de assistir um documentário com tons de drama e aventura, em um cenário bem conhecido e aterrador, formando uma mistura de sentimentos entre querer saber um pouco mais sobre a verdade e também saber como todos sobreviveram a tal. O início do filme mostra a mistura principal de fatos, sobreviventes do holocausto que viveram certas aventuras cheias de fatores que misturam inteligência, sorte e vários dramas. São 4 histórias bem separada, mas todas mostram judeus que de certa forma tem que abdicar de suas exposições como tal para sobreviverem. Alguns arranjam serviços ilegais, outros ficam sempre sendo ajudados por amigos, mas no fim todos querem simplesmente sobreviver, ao meio ao caos e ao terror de tudo que os cercam. Tudo sempre é bem dramático, quase sempre eles têm de largar suas famílias, seus amores e viverem aonde der, sempre parecem ter algo para atrapalhar e interromper aquele minuto de calma, mesmo assim o filme deixa bem claro, que algumas passagens ‘durante um tempo, isso foi bom’. O filme mistura imagens do passado para melhor representar onde viviam, isso dá uma boa imersão tanto para a história quanto para o filme em si. O filme também não apela para nenhuma cena exagerada, não há mortes explícitas ou algo que puxe para esse sentido, aqui o terror é implícito, deixando para o drama, o sentimento do pior, e para a imaginação do espectador, entender como ocorriam as mortes no holocausto. Durante um certo tempo o filme também parece um pouco repetitivo, são tantas fugas e fatos, que chega a ser meio óbvio que escapariam de certas situações sem maiores preocupações, para quase 2 horas de filme, pode ser que alguns momentos, mesmo que bem interessantes, sejam sonolentos. O fim do filme também não sai muito disso, apenas mostra o final da guerra, e conta como os protagonistas estão hoje, algo interessante para entender algumas vidas, que pouco parece ser contado pela história. No geral, um filme impactante pelo fato de ser parcialmente um documentário de uma época terrível, que mostra aventuras bem diferentes do que se pode imaginar, cheia de emoções, que vale a pena acompanhar, mesmo que por momentos pareça até ser repetitivo, são fatos que a história poderia dar bem mais valor.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Um filme que traz uma história louca e um tanto irreal, mas que se torna bem interessante por ser bem louco mesmo, trazendo uma certa imersão de se empolgar... assistindo Um Pequeno Favor



Hoje dia de assistir um filme um tanto misterioso, com personagens com estereótipos excêntricos e até interessantes, mas que são colocadas numa história complicada de entender e aceitar. O começo do filme mostra dois pontos interessantes. A primeira é mostrar quem é a protagonista, seu jeito e o que ela faz, quase sem nenhuma profundidade, o que dá um ar de mistério, ao mesmo tempo até excentricidade para a personagem. Logo depois é apresentada sua melhor amiga, pivô principal da situação, como elas se juntam e se tornam amigas, e aqui o filme começa a se mostrar um pouco louco demais. A história é quase sem noção, até os coadjuvantes do filme não entendem bem a situação e acham que ambas são de outro mundo e que nada dará certo. O filme encaminha várias situações rasas, muitas coisas simplesmente parecem acontecer por acontecer, para dar um clima de mistério e suspense. O clímax é mostrar a situação de sumiço de uma delas, que é tanto envolto em mistérios e que o filme parece fazer o favor de colocar numa história tão sem noção, que o próprio filme dá os ares de que o sem sentido é parte do todo para empolgar na segunda metade, e isso dá certo partindo do princípio, que se o começo é nada com coisa nenhuma, o jeito é aceitar e ver até onde isso vai dar. E a história fica completamente maluca, muitas coisas são introduzidas na maior cara de pau para dar tensão e mais mistério, simplesmente parece que todos são incrivelmente cegos e inocentes e resta a protagonista virar uma espécie de detetive, amante, aventureira, e o que for, e que não tinha nada a ver com sua personalidade inicial. E se a situação era louca, nada melhor que sair completamente da realidade para terminar o filme. Tudo é uma mistura louca de reviravoltas deixando até o próprio roteiro do filme confuso, o negócio aqui é mostrar que é a vilã, quem é a heroína e que as coisas devem ser resolvidas, incluindo uma cena final inacreditável e completamente sem noção, se era para dar emoção no suspense final, o filme mostrou que passar dos limites da realidade é o que há. No geral, um filme que tem uma história bem misteriosa e cheia de idas e vindas, o que pode parecer louco demais durante um bom tempo, mas que chega a um momento de até agradar para saber qual o desfecho de tudo, com personagens bem interessantes para acompanhar sem muitas preocupações.

Uma comédia forçada, mas que não chega a ser do nível pastelão, que pode agradar por uma piada aqui e ali, mas é mais interessante pelos assuntos em segundo plano... assistindo O Homem Perfeito



Hoje dia de assistir mais um filme nacional, que parece ter um título bem subjetivo, mostrando bem como certas personalidades na sociedade são muito mal interpretadas. O começo do filme mostra bem como os personagens são, uma mulher perfeita profissionalmente, de personalidade forte, mas totalmente à sombra dos outros, sempre deixando se levar pelas situações e sentimentos confusos, parecendo quase uma bipolaridade constante, casada com alguém completamente o oposto, que mal pensa em carreira ou perfeição, e que parece apenas ser simples e feliz. Logo o filme cai no drama principal, separar o casal e colocar outros personagens no meio, como a confusão já é grande, tudo ainda fica mais sem noção quando todos tem personalidades completamente diferentes e conflitantes, causando o efeito de que se não fosse cômico seria trágico. A protagonista logo mostra sua prepotência, sendo rotulada e que até pra ela mesma se mostra uma característica que não a ajuda, se a mulher deve ter poder, fica bem claro que da forma que a protagonista é, não se chega a lugar nenhum. A ideia louca de voltar com o marido, ou ex-marido, é a insanidade do filme, e é o que dá mais graça. Apesar da confusão e da ideia maluca, as piadas são mais do tipo passar vergonha do que algo mais proposital para ser engraçado, algo que gera até um bem-estar para o filme, mas não atrai demais. A ideia também é extremamente absurda, apesar de ser real, exagera um pouco na inocência dos personagens e como parecem querer enganar uns aos outros. O final é simples, quase um ‘todos terminaram felizes’, e dá uma certa lição de vida em relação a arrependimentos e alguns sentimentos, nada exagerado ou inesperado, apenas algo para não terminar na tristeza. No geral, um filme engraçadinho, com uma ideia louca e sem noção, de onde nascem as situações engraçadas, mesmo não tendo piadas realmente empolgantes, gerando uma experiência para curtir como se fosse a Sessão da Tarde.

Um filme que conta uma situação um tanto dramática e cruel, cheio de boas músicas para ouvir, mas muitas justificativas parecem mais apontar para um único fato, não se aprofundando bem no todo... assistindo Yonlu



Hoje dia de assistir um filme que parece um partes um documentário, em partes uma biografia, e em partes um musical, tudo misturado com muita poesia, mas quase sem propósito fora a homenagem, mesmo tendo um pouco de tudo, ficou muito explícito e forçado que queria que fosse uma crítica social ao destino do personagem. O início do filme já mostra o principal drama e justificativa, o destino trágico do protagonista que é relatado poeticamente, algo simples e bonito, pena que a justificativa é agregada pelo seu terapeuta que logo se coloca como um forte crítico à Sociedade e a Internet, mostrando bem que isso tudo só aconteceu por esses fatores. O filme caminha lentamente entre música, alguns fatos e muitas poesias. As próprias músicas mostram um tanto da vida do protagonista, que tem seus problemas e é bem diferente do resto da sociedade, mas que também parece querer ser assim. Muitas passagens parecem mostrar a como o protagonista é excluído de tudo, o filme sempre mostra uma grande solidão, pensamentos diversos e, ás vezes, incompreensíveis, mesmo que isso denote uma exclusão social, aqui a sociedade pouco aparece e atua, mais parecendo que o próprio protagonista que se perde em seus pensamentos. Os pensamentos são muito focados em suicídio, ou algo ruim e depressivo, mesmo parecendo uma forma poética A Internet pode se mostra um lugar anônimo em seus pensamentos, mostrando rostos e comentários genéricos. Os poucos momentos de interação social física são fechados na família e em uma garota, que não influenciam demais, parecem todos serem muito normais e indiferentes a tudo, e o filme também não se preocupa muito em mostrar que o protagonista quisesse demonstrar algum sofrimento. O grande foco social ficou na sua interação virtual, um espaço onde ele mesmo diz encontrar um espaço onde tinha amigos. O fim é o relato de seus últimos momentos, forçando bem a intenção do terapeuta, mostrando que a Internet, talvez o único refúgio social eficiente do protagonista, era a grande incentivadora de sua morte, e que sem ela nada disso teria acontecido. No geral, um filme lento, poético, cheio de músicas bonitinhas, nada muito empolgante ou exagerado, de uma certa forma, uma bonita homenagem, mas que também força a acreditar que o destino trágico do personagem estava muito ligado à Internet, e não a seus problemas internos que pareciam ser bem mais interessantes.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Um filme que tenta mostrar de forma real um momento eleitoral intenso, mas acaba deixando muitos aspectos de lado, não deixando claro se era para ser um filme ou um dm documentário... assistindo Camocim



Hoje dia de assistir um documentário, ou quase isso, com algumas modificações, que o filme ficou parecendo um filme amador baseado em fatos reais, e mesmo assim não convenceu demais. O início do filme mostra o bom engajamento da protagonista em ser cabo eleitoral, algo não muito empolgante ou interessante, mas pelo menos é alguém com boas intenções, mesmo que isso não reflita demais no decorrer do filme. Logo no primeiro ato, o filme já mostra uma das fraquezas que mais impede de o filme ser algo diferente ou interessante. O candidato defendido é muito desinteressado, tanto pela política quanto em relação a propostas, mostrando a faceta bem ruim do tipo de candidato que entra mais pela aventura do que pelo interesse político ou até mesmo social. O que o filme pode mostrar de interessante, é o bom engajamento por mudanças da protagonista, mesmo que isso só ocorra com intensidade em conversas de bar (literalmente) e conversas muito longe do ambiente político, parecendo mais um tipo de inconformismo do que um protesto. Muitas partes do filme também fogem da política, mostrando o dia a dia da protagonista, sua família e uma ou outra dificuldade, a simplicidade é forte, mas é pouco interessante, a própria protagonista parece estar bem se for pensar que se trata de uma cidade simples e pequena. A parte política, quando focada também mostra outro problema um pouco chato de encarar, não há nome de partidos, sendo trocado por cores, o que deixa implícito quais são os partidos, ao mesmo tempo que dá um ar fictício a produção, se era para ser um documentário, essa ‘edição’ dos fatos, acabou deixando o filme com ares de amadorismo. O filme também tenta focar nos conflitos entre partidos, o que acontece apenas 3 vezes no filme, algo que parece mais comum do que algo impactante, até mesmo sem importância para o todo. Apesar do fim um pouco sentimental, não parece ser muito diferente do resto do filme, deixando bastante a desejar na imersão e até mesmo no realismo. No geral, um filme fraco que tenta mostrar mais a realidade de uma cidade pequena em época de eleição com um cabo eleitoral que acredita na mudança, mas todas as boas ações são rasas, num cenário mudado em relação ao real e que deixou muito a desejar na imersão e na crítica, não definindo muito bem o motivo para o qual o filme foi feito.

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domingo, 21 de outubro de 2018

Um filme com uma história bem interessante inicialmente, mas que tem uma continuidade um tanto lenta e que deixa a experiência um pouco sonolenta... assistindo Papillon



Hoje de assistir um filme que parecia uma grande aventura, que poderia ter muitos fatos e atos mais épicos e interessantes, mas que pareceu mais um drama pela sobrevivência, faltando um tanto de aventura para tudo, e como é baseado em fatos reais, nem dava para mudar muito esse fator. O começo do filme apresenta o personagem, um ladrão que parecia ser esperto, mas foi um tanto que facilmente enganado e preso, e com isso foi parar numa prisão, ou melhor, a pior das prisões. Logo, diante da necessidade de fugir, ele faz algumas amizades, mesmo que de uma forma um pouco simples e até louca. Alguns atos ficam um tanto dramáticos inicialmente como brigas e castigos, algo que aparentava uma certa aventura mais épica, cheia de situações um tanto fortes. Logo ao chegar na prisão principal do filme, tudo levava a acreditar que haveriam várias e várias tentativas de fugas. Algumas mortes são um tanto impactantes, e adicionava um tom mais dramático as situações. Mas no meio do filme o protagonista se vê preso numa solitária, e toda a loucura da solidão aparece de uma forma muito simples, não há uma forte identificação de loucura ou algo do tipo, e o filme fica muito lento e um tanto entediante. O protagonista fica ali, durante um bom tempo, parece que o filme fica muitos minutos somente mostrando um preso numa solitária, definhando mente e corpo. A parte final volta a ter uma pequena aventura, que mais uma vez é rápida, simples e até com uma certa reviravolta, mas nada que dê um tom ais épico, é apenas mais uma confusão para tentar dar emoção ao filme. O final em si é mais dramático, associa a aventura a amizade, ao destino e o que cada um buscava no filme, uma bela cena até, mesmo que altamente exagerada em relação ao que acontece ao protagonista, parecendo um tanto que a aventura tem um começo intenso, um meio muito parado e um fim quase mágico para que não pareça triste. No geral, um filme que tem partes interessantes, impactantes e com certas lições de vida, que consegue cativar principalmente pelo início mais realista e dramático, mas que tem uma continuidade um tanto sonolenta e que só não acaba de uma forma muito fraca, pois lembra que o protagonista nunca desiste de suas vontades.