domingo, 16 de setembro de 2018

Um filme que foca bastante na parte de ação com vários toques de comédia muito bem encaixados, mas tanto a história quanto a continuidade são muito superficiais, principalmente se comparado com o filme original... assistindo O Predador



Hoje dia de assistir mais um filme da série Predador, que fez muito sucesso inicialmente, mas se tornou uma série um pouco cansativa e até um pouco sem noção, trocando o sentimento de inteligência e estratégia por situações mais rasas e quase sem graça, e aqui não muda muito isso, mas que mostra que mesmo não sendo muito a cara do original, dá para fazer um ótimo filme. O começo do filme introduz uma situação um pouco estranha para a série, com trilha sonora que lembra Star Wars, o filme coloca os principais predadores do filme numa situação de perseguição e sobrevivência, algo bem estranho para a história do Predador. Logo a ação começa, e aqui uma boa característica é que o filme é bem sanguinário, e até bem justificável, logo nas primeiras mortes é sangue e tripas (literalmente) para todo lado, parecendo que o filme seria bem apelativo nisso em troca da ação. A história continua de modo quase tosco, o principal coadjuvante é introduzido com estereótipo um tanto conhecido, e sempre passa a ideia de que vai resolver tudo. O protagonista é lançado quase sem justificativa em outro cenário, onde encontra seu próprio ‘exército’, que deixa a impressão de ser louco e bem engraçado, e apesar de terrível, é uma das coisas que mais empolga e agrada o filme. Quando todos se juntam na história é onde a ação fica desenfreada, a história fica bem em segundo plano, se mostra fraca, rasa e quase estúpida, mas isso se torna quase irrelevante, mais da metade do filme o que vale é a ação, o sangue, as explosões e, surpreendentemente, as excelentes piadas loucas que satiriza o próprio estilo do filme, parecendo misturar muito bem o besteirol de filmes de ação com um bom filme de ação. O sentimento de que o filme passa rápido é bom, como a história não empolga, a boa expectativa de ver o que vai acontecer no fim é interessante, e assim se faz. O fim é cheio de mortes, explosões, muito sangue, muita loucura, muito de tudo o que importa num filme de ação (e não de sobrevivência) sem uma história legal, mostrando bem que vale a pena se importar menos com o roteiro e mais com um grupo de loucos explodindo e matando tudo o que vê pela frente. No geral, um filme que, mais uma vez, não segue a linha do filme original, mas que pelo menos mostra uma ótima sequência de cenas de ação com um bando de loucos, tornando as situações legais de acompanhar e rindo com outras muitas sem noção, só pra quebrar o clima sem quebrar a expectativa de querer um pouco mais disso tudo.

sábado, 15 de setembro de 2018

Um documentário que mostra um tema bem interessante e atual, mas que também mistura uma série de outras coisas que parece querer mais convencer do que informar... assistindo O Renascimento do Parto 3



Hoje dia de assistir um documentário um pouco diferente, sobre um assunto bem interessante, mas parece que a produção como um todo parece misturar muitas coisas e apresentar pouco sobre o que realmente interessa. O começo do documento é bem explícito, deixando bem claro que se trata de Partos Humanizados e como funciona e o quanto faz bem. Logo o documentário pega um tipo de parto, que é pouco conhecido, o Parto Orgásmico. Nesse momento o filme desvia um pouco a atenção e parece ir para uma coisa mais curiosa do que informativa ou diretamente benéfica, trata o assunto como empoderamento da mulher e filho sobre sua própria vida e corpos, e o filme que parecia só informático fica quase político. Essa ideia é defendida mostrando vertentes de quem sofreu com parto normal, de todo um drama de quem teve que sofrer por não poder escolher, e até mesmo uma sessão política no senado sobre o tema, tudo parece muito misturado e de alguma forma mais parecendo uma propaganda do que informativo. O documentário tem muitas idas e vindas, assuntos são tratados sequencialmente e, às vezes, sem nenhuma ligação, perdendo um pouco o tom de mostrar algo mais consistente. Há muitos depoimentos, a grande maioria defendendo o Parto Humanizado e condenando ou mostrando o quanto o Parto Normal não é tão benéfico quanto parece. O que deixa o documentário, que já é curto, com bons ares de que há muita pouca informação para ser mostrada, querendo mais o convencimento do que querer somente mostrar algo. No fim até há uma certa propaganda explícita de como a série de documentários ajudam as pessoas, mas até aqui parece que o documentário é mais importante do que buscar mais informação sobre o assunto. No geral, um documentário sobre um tema bem interessante, que poderia mostrar muito mais do que mostrou, e por muitas vezes parece querer focar no convencimento tendo justificativas um pouco rasas para o assunto, deixando mais claro que a propaganda parece estar acima da disseminação da informação.

Um filme que mostra uma simplicidade muito bonita de diversas situações, que parece mostrar que a vida pode ser feita de redenções e paz interior... assistindo A Vida em Família



Hoje dia de assistir um filme um pouco louco, um pouco sonhador e um tanto leve, até mesmo parece que tudo é só uma tiração de sarro com a vida, que mesmo querendo apresentar dramas, aventuras e tudo mais, nada parece preocupar demais quem está vivenciando toda essa loucura. O começo do filme se passa num ato cômico, quase louco e dramático, que gera um sentimento de arrependimento, ao mesmo tempo que gera um dos dramas principais da primeira metade do filme. Os protagonistas se dividem em duas personalidades contrastantes, enquanto um parece querer ir até o fim no mundo do crime altamente fantasioso e sonhador, o outro vive do arrependimento e querer viver a parte poética da vida. Enquanto isso todos os coadjuvantes são apresentados, entre eles a família dos dois, e como ambos geram determinadas conflitos familiares, o prefeito quase inanimado e a trupe de políticos que quer derrubá-lo, e a população, que parece não ligar para quase nada do que acontece com os principais personagens. A primeira metade do filme foca como ambos os protagonistas mexem com sua família, conduzindo alguns personagens a agir quase comicamente em decorrência do que fazem, vale mais para conhecer os personagens, logo que nada é muito exagerado ou intenso. A segunda metade se divide em dois atos principais. A primeira mostra como ligar ambos protagonistas com pensamentos muito divergentes, aqui a parte cômica se mostra mais interessante, assim como os outros personagens não parecem somente coadjuvantes, e sim parte de pequenas histórias que complementam bem o filme. Já no segundo ato, todos parecem se unir, e nem é pelos protagonistas ou seus problemas, e sim algo maior, algo que todos que são mostrados no filme precisa. Basicamente se iniciando por um conflito quase iminente, e que nem tem muito a ver com o roteiro, acaba mostrando toda a loucura que pode existir num lugar pequeno, quase inanimado, mas que pode ser tão louco, suave e divertido quanto qualquer outro lugar. No geral, um filme simples e sem maiores situações exageradas, que prefere focar na leveza mesmo tendo alguns assuntos mais fortes, que merece ser acompanhado sem pressa, sem preocupações, para dar uma risada aqui e ali e ver que tudo na vida pode ser bem louco e divertido.

Um filme que mostra uma mudança de vida baseada num fato até que um pouco forte, mesmo que o resto do filme seja leve e sem muita intensidade... assistindo As Herdeiras



Hoje dia de assistir mais um filme com uma boa lição de vida, mesmo que seja simples e até um pouco entediante em alguns momentos, mostra bem que até o fim ninguém precisa ser inanimado e muito menos buscar algo melhor para si. O começo do filme é um tanto lento, mostra a convivência entre duas irmãs completamente distintas. Uma é bastante ativa e participativa e a outra, protagonista, quase inanimada, sem a menor empolgação para avida. Logo o filme coloca um divisor de águas em tudo isso, a irmã mais ativa é presa e fica num papel bem secundário no filme, enquanto a outra assume o papel principal do filme, mesmo não tendo a mínima empolgação para isso. Mesmo sendo bem sem vontade, a protagonista é bem cordial, generosa e bondosa, raramente se coloca em posição de inútil, e com isso se mostra apta a assumir um papel bem diferente, motorista particular de velhinhas (como se ela também não fosse uma). Com o passar do tempo, várias personagens são apresentadas, enquanto a protagonista se divide em conhecer mais as pessoas e a vida e, de alguma forma, continuar na sombra da irmã. O filme é leve e sem pressa, não mostra nenhum radicalismo, mas deixa bem claro que ali parece uma aventura de descobertas. Fora o drama da prisão, nada força demais a querer acompanhar alguma coisa mais profundamente. Sentimentos parecem aflorar ao mesmo tempo que há uma certa introspecção da protagonista, e até que ela começa a demonstrar muitos sentimentos e desejos com a companhia de uma de suas amigas. Nesse momento é onde o filme se mostra mais forte, sentimentos afloram e a perspectiva da protagonista muda, indo da quase indiferença para uma mar de desejos. Um ponto bem curiosos nesse caminho é que enquanto novas coisas são descobertas, a protagonista se livra de coisas velhas, parecendo uma coisa subliminar de se livrar de coisas velhas e trocar por sentimentos e vivências novas. O fim do filme é bem sentimental, apesar dos fatos praticamente migrarem para o ponto inicial do filme, o mundo de descoberta faz com que sua protagonista simplesmente saia do seu mundo para querer algo novo. No geral, um filme simples, sem nenhum extremismo até seu final, que mostra uma boa mudança de vida em cima de fatos e atos que mostram que nunca é tarde para trocar coisas velhas por algo novo e muito mais valioso.

Um filme que começa com ares de mistério e suspense, mas que evolui muito fracamente para situações um tanto genéricas e pouco empolgantes... assistindo Hotel Artemis



Hoje dia de assistir um filme que tem um cenário bem misterioso, e personagens que agrada num primeiro momento, mas que no fim acaba sendo bem mais fraco do que aparentava. O começo do filme mostra uma situação um tanto tensa num futuro quase apocalíptico, mesmo que a justifica para isso seja bem simples, rasa e até um tanto sem importância para o filme, o ato inicial é que leva o protagonista para o Hotel. Logo o Hotel se torna o principal cenário do filme, os poucos personagens são apresentados, e muito bem apresentados, todos são bandidos de uma forma ou outra, e tem segredos que o filme parece deixar bem no mistério, tudo parecia levar a uma mistura de desconfianças e antigas atitudes que deveriam ficar somente no passado. Tudo é bem sinistro, com certa violência e tudo é regrado. E nesse ponto que o filme começa a mostrar problemas. As regras, que limitam os personagens não são claras, parecendo que eles podem fazer qualquer coisa, ou nenhuma coisa, é muito implícito até as reviravoltas começarem. Muitos mistérios do passado são fracamente explicados, não há uma forte identificação com o presente, e todo mistério sobre os motivos que levaram todos ao Hotel parecem vazios ou quase inúteis para o roteiro. Cenas de ação tomam cerca do ambiente e a porrada come solta, mesmo que isso signifique quebrar as regras, seja lá quais forem. O final do filme acaba deixando um sentimento de que tudo foi resolvido de qualquer forma, com ou sem todas as mortes esperadas, e com os principais personagens seguindo seus destinos, não ligando muito bem todo o mistério inicial com as soluções apresentadas. No geral, um filme que introduz bem um clima de mistério, suspense, segredos e tensão, mas que acaba se resolvendo de formas muito simples, quase sem empolgação, e parece que tudo não passou de uma simples aventura dentro de um Hotel macabro.

domingo, 9 de setembro de 2018

Um filme bem depressinvo e um tanto confuso no roteiro, que mostra muito como as coisas bem ruins podem piorar ainda mais... assistindo Fica Mais Escuro Antes do Amanhecer



Hoje dia de assistir mais um filme nacional, mais um filme com tons poéticos, mas aqui de uma forma bem triste, bem desanimadora, e dá quase vontade de ter uma bela depressão. O começo do filme é bem bonito em questão de cenário, mas parece mostrar um drama sem muitos detalhes, nem mesmo a passagem de tempo parece linear, alguns fatos parecem misturar passado e um passado ainda mais distante misturado com um drama e um romance, nada é muito bem explicado, a não ser pela narração de um texto um tanto triste sobre os problemas da vida. O filme passa para um segundo ato de uma forma rápida, uma empresa com poucos funcionários, e com o protagonista, que parece ser bem diferente da introdução, com certa frieza e sem muito diálogo, parece se levar pela solidão e pelas situações. Alguns coadjuvantes são apresentados, alguns com personalidades interessantes e outros parecem somente fazer volume no filme. Idas e vindas sobre o passado mostrado na introdução e o presente do filme parecem dar um bom tom dramático para o protagonista, mas nada se aprofunda, dificultando dizer o porquê de muitas coisas que são mostradas, deixando o drama parecendo uma coisa trágica, romântica, porém sem nenhuma profundidade ou empolgação. O que deixa o filme ainda mais sem justificativa são as coisas místicas em relação a natureza que provoca uma série de situações diferentes para o filme, que vai do otimismo corporativo a quase morte do sonho de todos. A parte final do filme ainda coloca alguns coadjuvantes e cenas misteriosas, que não liga em nada a outros fatos do filme, o que não empolga e nem justifica nada. Se por alguns momentos o filme parece ter alguma alegria e até uma preparação para algo maior, o fim praticamente destrói tudo, parecendo mais o fim do mundo, com todos em profundo desanimo e quase sem esperanças. No geral, um filme bem triste, que mostra poucas alegrias, e até mesmo como essas alegrias se tornam depressivas, sejam em atitudes, fatos e até mesmo a natureza parece querer acabar com o ânimo de todos, tudo de uma forma filosófica, que pode até agradar como um filme leve, mas não empolga em querer acompanhar algo tão depressivo.

sábado, 8 de setembro de 2018

Uma comédia pastelão quase individual, que vale mais pela parte tagarela do personagem do que das outras piadas forçadas e exageradas... assistindo O Candidato Honesto 2



Hoje dia de assistir mais uma comédia nacional, que, além de ser uma continuação, aborda um tema muito atual e que gera além de boas piadas algumas boas polêmicas. O começo do filme dá continuação ao primeiro, se passam alguns anos e o protagonista volta a uma vida mais tranquila, mas como o filme tem que ser político, não demora muito para várias sátiras acontecerem e ele não ter muitas saídas, o jeito é voltar a tentar ser presidente novamente. Apesar da graça no primeiro filme ser voltado para o candidato sincero, aqui essa sinceridade é bem menor, as piadas ficam em torno de figuras políticas bem conhecidas e excesso de diálogo do protagonista, piadas se estendem quase infinitamente nas situações, se o filme é uma comédia exagerada, esse é um dos pontos que conta, mesmo não tendo quase nenhuma necessidade, o protagonista estende suas falas de forma a tornar várias cenas engraçadas à toa. O roteiro segue um passo lógico, numa primeira metade, o protagonista parece ser bem melhor sucedido, do que na segunda, onde o filme parece perder um tanto a graça para se tornar mais dramático, mesmo sendo uma comédia, essa segunda metade parece forçar muito mais as piadas do que no começo. Algumas situações podem lembrar muitas passagens atuais, de forma escrachada, o que pode trazer algumas polêmicas, até mesmo algumas piadas são bem fracas e parecem mais mexer com um tema mais polêmico, sem sentido para o filme ou para a comédia em si. Já o fim do filme mostra um sentimento mais implícito para quase todo o filme, mostrar uma lição de vida sobre o mundo político, que vai além dos políticos em si, que muita coisa precisa mudar além de querer somente que os políticos sejam mais honestos. No geral, um filme engraçado por uma boa parte do tempo, que mostra muitas situações interessantes, bem conhecidas e que até pode provocar um sentimento de tirar sarro com situações desnecessárias, mas que deve ser apreciado como uma comédia pastelão e quase individual.

Um filme fofinho e infantil, que mesmo sem muito sentido no roteiro e sem diálogo, o filme agrada pela simplicidade e inocência da aventura... assistindo Takara - A Noite em que Nadei



Hoje dia de assistir um filme bem diferente, sem diálogos e que mostra uma aventura bem infantil, e passaria até um pouco desapercebido se fosse um anime, mas como é com pessoas, pareceu mais fofo e empolgante acompanhar. O filme começa bem simples, uma criança, pouca diversão, muita neve e um pai que vai trabalhar. Um fato até interessante é que o filme parece se dividir em atos, mesmo que isso não seja explicitamente importante. Mesmo assim a criança tenta se divertir como pode, tudo parece até um pouco triste e solitário, com suas irmãs dormindo, o que resta é usar um pouco de sua simples e inocente imaginação, que mostra o porquê do título do ato. Logo que o dia começa, ele também se mostra uma criança como qualquer outra, que trocou o dia pela noite, que tem preguiça de ir à escola e tudo mais. Então a aventura começa. No começo tudo parece um pouco sem sentido, a criança passa por vários cenários cheio de inocência, parece uma aventura sem preocupações e sem muitos objetivos, tudo é divertido, simples e até empolgante, mesmo que nada faça muito sentido. Logo o segundo ato se inicia, mesmo que o primeiro pareça ter sido passado para trás, mas que tem certa ligação como um todo. A aventura vai para uma situação mais complicadas, dificuldades aparecem, mesmo que tudo seja bem solitário. A criança parece muitas vezes perdidas, mas não desesperada, nada impede ela de ir em frente e buscar o que precisa achar, pelo menos aqui o que procura parece fazer um pouco mais de sentido, mesmo que não seja muito explícito. Muitos cenários passam de algo mais simples para uma cidade maior, dando uma impressão que a simplicidade foi deixada de lado. Quando a criança fecha o segundo ato, o terceiro começa de uma forma até bem diferente, a aventura, que era até empolgante e interessante deixa de existir, e o filme lembra que o protagonista é uma criança e tem necessidades e inocência de tal, o que coloca o filme numa situação completamente diferente, e mesmo deixando um pouco a aventura da criança de lado, há uma aventura para colocar a história no eixo. Por fim, a família é colocada no filme, que mesmo parecendo muito ausente, se mostra unida, preocupada e, mesmo na frieza da cultura japonesa, ter bons sentimentos. No geral, um filme bem simples, que dá vontade de acompanhar do começo ao fim a grande aventura, que mesmo que não tenha nada de realmente grande ou que faça muito sentido, mas para uma criança é mais do que espetacular, além de divertida, engraçada e inocente.

Um filme que parece esquecer o cenário apresentado no primeiro filme, colocando os protagonistas numa história bem fraca, que só vale por uma boa reviravolta perto do final... assistindo Círculo de Fogo: A Revolta



Hoje dia de assistir à continuação de um filme que poderia ser somente uma cópia dos seriados japoneses com robôs gigantes, mas que se saiu muito bem e realmente merecia uma continuação, mas só foi mudar o diretor, que parece que toda a empolgação do primeiro filme foi para o esgoto com essa troca. O começo do filme mostra um clima muito diferente do primeiro filme, toda a luta pela sobrevivência, a esperança da humanidade, foi trocada por um conjunto de adolescente quase bizarros, num futuro apocalíptico besta e sem nenhuma ligação com o primeiro filme, se a garra da humanidade foi uma das grandes chaves do primeiro filme, aqui se mostrou um mundo quase feito por gente idiota. Logo depois do primeiro ato, o protagonista, e o roteiro se voltam aos robôs gigantes, ou quase isso. Com uma boa justificativa, os robôs não são mais necessários, e o filme foca muito nas relações pessoais, com alguns dramas, mortes e reinvenções, dando outro sentido ao filme, fugindo quase completamente da sensação de sobrevivência, parecia ser mais um filme de evolução tecnológica, até mesmo a parte de ação e aventura parece ter sido trocado por um drama de gente com medo dessa evolução. Na metade do filme o filme finalmente lembra que os Kaijus eram importantes para a história, mesmo assim, a ideia é porcamente mal encaixada, deixando a ideia de perigo gerada por eles de lado. Em muitos momentos o filme tenta repetir as cenas do primeiro, e como falta emoção e contexto, nada fica bem encaixado, parecendo uma cópia muito malfeita do primeiro, do que uma continuação. A história da uma reviravolta interessante no seu final, mesmo que sejam com personagens muito secundários e com menos identificação, fez algum sentido. Logo o protagonista se torna uma espécie de herói (até os 15 minutos finais era difícil ele ser algo interessante no filme) e a luta final parece uma mistura de Power Rangers com Godzilla, com direito a uma cópia bem avacalhada de fusão para formar algo maior, se a coisa era bem ruim, aqui o clímax foi uma coisa bem pior do que poderia se imaginar. Até mesmo a grande vitória final é bem ruim de sentir uma empolgação, tanto pela ideia de perigo, quando pelos personagens, era melhor terminar logo do que esperar mais coisas ruins que poderiam aparecer. No geral, um filme que não gera uma sensação de continuação, o roteiro reinventa muita coisa sem o menor sentido, vários pontos que o primeiro mostra são completamente esquecidos, dando lugar a uma espécie de Power Rangers de adolescentes revoltados, se A Revolta do título quis dizer algo, não é nada em relação aos Jaegers, Kaijus ou associado a alguma ideia do primeiro filme.

Um filme que parecia mostrar uma louca aventura pela arte, mas ficou muito numa ligação mais humana, deixando a arte muito em segundo plano... assistindo Gauguin - Viagem ao Taiti



Hoje dia de assistir um filme sobre um pintor bem famoso, que suas obras só foram verdadeiramente conhecidas no seu pós morte, e aqui conta uma parte de como algumas de suas telas foram produzidas. O começo do filme é uma introdução simples e um pouco dramática. O tanto da loucura do pintor em busca de uma verdadeira inspiração o leva a atitudes exageradas, e que mostram que ele está disposto a tudo para produzir suas obras, deixando bem claro que é o que ama fazer acima de tudo e todos. O filme pula de atos de forma um tanto abrupta, não há muitos detalhes dos acontecimentos, apenas que acontecem e o protagonista embarca no que considerava a melhor coisa a se fazer para produzir seus quadros. Logo o filme encara os dramas mais humanos dessa viagem, as interações do protagonista com outras pessoas e como ele coloca quase sempre a pintura em primeiro lugar, indiferente das amizades ou das pessoas que ama. A principal coadjuvante aparece bem, é simples, não há uma forçação na ideia de que ela vai mudar algo em Gauguin, e isso deixa o filme bem repetitivo, parece apenas mudar as situações, mas a ideia de produzir quadros acima de tudo e o parcial incomodo de todos em volta dessa situação dura mais de 30 minutos de filme, o que dá um certo sono e desanimo em querer acompanhar a aventura. Nesse tempo é que várias obras são produzidas, mesmo em situações um pouco sem noção, o que deixa o filme uma sensação que o roteiro foi deixado de lado, somente para mostrar como esses quadros foram produzidos. O drama só volta a ter alguma empolgação quando os coadjuvantes começam a querer sair dessa realidade, o próprio pintor se dá conta que precisa fazer mais e começa a simplesmente fazer as coisas mais por sobrevivência do que por amor. Algumas lições de vida podem ser interpretadas e todas remetem a própria desgraça do protagonista, que faz muitas escolhas impulsivas e exageradas até praticamente perder tudo. O fim do filme é simples, mostra muito do que é a loucura de querer fazer coisas pensando somente na arte, deixando o protagonista como a história conta no seu fim de vida, algo que também aconteceu com outros loucos que só se importaram com sua arte. No geral um filme que apresenta uma aventura que começa um pouco louca e artística, mas que migra para um drama mais humano e sem muitas ligações com a arte, parecendo mais uma aventura do que um documentário, mesmo querendo mostrar até que bem como algumas telas foram produzidas, o roteiro não acompanha bem isso, deixando o filme um pouco sem saber muito bem o que queria mostrar.

Um filme que começa com um louco romance mas continua como todos os outros filmes do Pablo Escobar, perdendo qualquer diferencial para mostrar... assistindo Escobar: A Traição



Hoje dia de assistir mais um filme sobre Pablo Escobar, que estranhamente parece ter filme todos os anos, dando a sensação de que nada de novo vai aparecer, e aqui até tenta parecer, mas grande parte do filme é mais do mesmo. O início do filme mostra uma cena interessante, parecendo bem que a principal coadjuvante iria contar histórias, detalhes e fatos curiosos para saber como ela gostava tanto do Pablo Escobar. Os primeiros atos até chegam a ser curiosos, há alguns detalhes um pouco interessantes do começo de tudo e até poderia encaixar qualquer história ali, seja conhecida ou não do público. Algo que percorre o filme e irrita muito os ouvidos é o filme ser em inglês com sotaque latino, os cenários e quase todos os atores são latinos, mas somente meia dúzia de diálogos são em espanhol (principalmente palavrões), e o resto é um sotaque chato de acostumar, uma ideia realmente bem ruim de ser aplicada, e como logo de cara o filme já é assim, realmente o filme já começa a decepcionar nessa ideia. A história logo se desenrola para algo bem mais comum, o Cartel passa a ser o foco de tudo, com as conquistas e derrotas de Escobar. O filme anda na mesma pegada por bastante tempo, alguns detalhes são curiosos, principalmente os que envolvem a coadjuvante, mesmo que nada seja muito empolgante, tudo parece uma aventura romântica em separado do que o filme mostra, parecendo um tanto falso inclusive. Do meio para o fim do filme, esse romance acaba e logo o que mais importa é falar sobre o Escobar e tudo aquilo que mais impressionou durante sua vida, seja pelo tráfico, pelo poder ou pela política, mas nada do que já não tenha sido contado em outros filmes e séries, nada surpreende, tudo já é tão conhecido, que o sentimento de figurinha repetida falando inglês com sotaque latino chega a dar um pouco de sono, para quem não conhece nada (o que é um tanto difícil), pode ser até uma boa pedida. O fim esquece do seu início, as cenas iniciais pra começar o conto de tudo pareceu esquecida e tudo apenas ruma para o desfecho da vida de Escobar, nada muito exagerado ou espetacular, tudo é levemente dramático e tenso, mas não surpreende, é apenas aquilo que já foi mostrada em outras produções, e aqui de uma forma bem simples inclusive, e pra decepcionar um pouco, nem os créditos mostram alguma foto real de algum fato, o que deu uma boa impressão de ter várias coisas inventadas para complementar a história. No geral, um filme que começa de uma forma interessante e não diz muito para onde o filme vai, mas logo encaixa um monte de fatos que são muito famosos e não surpreende, nem mesmo as ideias um pouco mais detalhadas de Escobar, passando muito a impressão de mais do mesmo, algo um tanto decepcionante, que poderia ser bem melhor aproveitado.

Um filme que tem muito pouco terror, sustos ou algo que leve a alguma empolgação, nem mesmo a história agrada, tendo só o cenário sombrio e macabro de bom... assistindo A Freira



Hoje dia de assistir mais um filme de terror, que quase não tem nada de terror, e fica por aí mesmo, e dessa vez nem para dar uma risadinha aqui e ali deu. O começo do filme tenta, mais uma vez, mostrar que coisas baseadas em fatos reais devem ser mais assustadoras que outros contos, e aqui passa da superficialidade para nenhuma importância, se era para parecer real, tudo pareceu bem falso. Logo o filme entra no que importa, impressionar com mortes, sustos e tudo mais, e é em tudo isso que o filme falha com maestria. Os cenários chamam bem mais atenção que a fraca história. Tudo parece ser aterrorizante, principalmente por ser uma velha igreja com um cemitério de fundo, mas como nada disso é bem aproveitado, o que mais fica evidente é que tudo tem que ser bem escuro, macabro e só. Os personagens são poucos e nenhum carismático. O filme vive de situações que são claramente ilusórias e pouco dramáticas, o começo do filme até tenta ser mais emocionante, mas depois de 30 minutos de filme, quase nenhuma cena é realmente interessante de acompanhar. Os sustos são poucos, menos de 10, e quase todos são bem previsíveis, e outros são tão absurdos que a lógica para dar susto perde o sentido. Algo que ainda piora a situações é tentar mostrar tudo como se fossem monstros e não assombrações, o que deixa o filme com uma rotina ruim de nada parecer real. Se a história não empolgava muito, seu fim é ainda mais sem noção, com tons religiosos bem intensos, cria-se uma história muito fantasiosa, muito sem sentido para tentar dar sentido ao filme, e tudo termina numa aventura quase boba, e sem muitas emoções. No geral, um filme que não mostra um bom roteiro para um filme de terror, e seus personagens ainda menos, com uma continuidade que tenta surpreender, e que na verdade acaba sendo quase tudo muito previsível e sem graça, deixa uma experiência mais interessante pelo cenário do que para todo o resto.

Um filme com um bom tema inicial, mas que se desenrola de uma maneira a enfraquecer muitos fatos ficando um pouco genérico e sem muita empolgação... assistindo Marvin



Hoje dia de assistir um filme que é um drama ao mesmo tempo que parece uma autobiografia, que poderia ser bem interessante por ter assuntos que sempre são um bom chamariz para filmes, mas acaba tendo uma produção quase confusa e que pode ser desanimadora. O começo do filme mostra como uma criança sofre bastante por ser gay, desde uma repressão familiar até de amigos, ao mesmo tempo que mostra um mundo de descobertas, com cenas fortes, é um bom jeito de mostrar algo bem impactante. Logo o filme se divide em dois, mostrando o presente, que tem como foco a amizade, também LGBT, romance e o desejo de contar a própria história, e aqui que o filme parece se mostrar mais uma autobiografia e menos um filme sobre preconceito LGBT, o que deixa a situação um pouco confusa. Os atos não se misturam bem, incialmente parecia somente ser um rapaz gay cheio de dificuldades impostas pela sociedade, mas com o tempo mostra que há problemas pessoais, que vão além somente do tema gay. O próprio protagonista se coloca em situações que são pouco explicitadas, onde há certa frieza e inocência, e decisões são tomadas mais para parecer dramas genéricos do que algo diferente, e todo fundo LGBT parece esvaziado, parecendo somente um chamariz para o filme, pois boa parte dos dramas, principalmente da parte adulta, não depende desse fato. Os dramas e atos finais são mais voltados a mostrar que o filme se resolve sozinho, maioria dos dramas parecem não ter nenhum esforço para serem resolvidos, o que deixa uma sensação estranha, focando mais no sucesso artístico do que pessoal, e que as coisas são assim, que o tempo resolve o que mais machuca e que o importante é ir somente atrás de sonhos mais materiais. No geral, um filme que começa forte e até interessante, mas que perde muito o ritmo e objetivo durante os atos, deixando a boa temática LGBT de lado para algo mais de um sucesso pessoal e material, passando a ser muito genérico e desestimulante de acompanhar.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Uma comédia exagerada e escrachada, com atuações bem fracas num roteiro bem sem noção e que vale pelas risadinhas forçadas em alguns momentos... assistindo Meu ex é um Espião



Hoje dia de assistir um daqueles filmes que se divide em uma comédia forçada com um besteirol americano, e resulta em situações loucas, quase sem sentidos e em certos momentos nem os atores parecem bem encaixado para os papéis. O começo do filme é cheio de ação, dando a entender até que uma boa história estava por vir associado com alguma comédia, mas logo tudo se divide em passado e presente. O filme conta como as protagonistas aparecem na história de ação, e toda a ação some em volta de situações bem exageradas, e as duas protagonistas começam a viver uma louca aventura de fatos e atos completamente forçados, absurdos e que não fazem nenhum sentido, até as piadas são mal encaixadas para serem engraçadas, parece melhor rir do que não dá certo, do que das piadas em si. O roteiro não se preocupa muito com nada, nem mesmo com a atuação, muitas partes parecem até incomodar as atrizes, que facilmente exageram em tudo para parecer bizarro, irreal e fragilmente engraçado. A sensação de loucura e falta de qualquer sentido no filme dura até uma certa reviravolta no fim, que deixa a situação até um pouco mais interessante, mesmo que a atuação pareça boba, a história ganha um certo mistério, mesmo que não vá além do esperado, é bem melhor que a maioria do que o filme mostrou. No geral, um filme que parece querer ser engraçado, mas é bem exagerado, e que não encaixa bem nas atrizes que representam essas personagens, e numa história louca, nada agrada o suficiente nem para rir, imagina se empolgar, vale como aquele filme de Sessão da Tarde para cochilar numa tarde de preguiça.