sábado, 15 de dezembro de 2018

Mais um filme de um super-herói da DC que pouco agrega na história, se valendo mais das lutas e efeitos especiais... assistindo Aquaman



Hoje dia de assistir mais um filme de mais um herói da DC, um herói interessante, que já foi introduzido em um outro filme, e aqui poderia contar a história dele, e ficou bem no poderia. O começo do filme conta a história dos pais do Aquaman, ou melhor, conta uma passagem de como os pais dele se conheceram e como e o motivo que leva a sua mãe sumir por tantos anos. Em duas passagens bem rápidas de sua infância, incluindo uma onde ele revela seus poderes a um grande número de pessoas, a aventura começa. Dois vilões são apresentados, um do mar e outro da terra, em uma sequência de cenas que mistura muita tecnologia, efeitos e até mesmo um pequeno drama, para mostrar que nem tudo é só por acaso. O reino do mar parece bem mais interessante, o sentimento de dominador do vilão é maior, mais exagerado, e ele realmente faz de tudo para ser o maior conquistador do mundo, e assim consegue dar bastante atenção ao Aquaman. O reino dos mares é muito belo visualmente, há efeitos especiais que não acabam mais, e consegue mostrar bem que o reino do mar é muito mais tecnológico. História e motivos ficam muito em segundo plano. Ações, treinamentos e personagens são bem frágeis, mais uma vez, assim como em quase todos os filmes da DC, todos podem fazer tudo, todos ficam sabendo e ao mesmo tem parece que ninguém sabe de nada, inventando certas surpresas e reviravoltas, até mesmo o principal drama do filme é um tanto óbvio da sua resolução. A parte final inventa ainda, para gerar uma certa emoção para as cenas, mas tudo parece bem conveniente para esticar o filme solucionando alguns dramas, a luta final agrada, mais uma vez mais pelos seus efeitos especiais, do que para agregar e valorizar a história. No geral, um filme que segue o mesmo ritmo que a DC vem apresentando nos filmes já lançados, muitos efeitos especiais e lutas bem exageradas, com uma história frágil, com diversos atos quase sem sentido, que não dão muita explicação ao todo, e só serve basicamente para gerar mais lutas e mais efeitos especiais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Um filme que une duas histórias muito separadas, em um evento trágico, evoluindo uma história de morte para a importância da vida... assistindo A Vida em Si



Hoje dia de assistir um filme que parte do trágico para lembrar da importância da vida, de um modo interessante, mas ao mesmo tempo que parece iludir e até enganar com o que é apresentado. O começo do filme mostra uma parte cômica, logo que parece ser uma narrativa louca, com uma voz conhecida e até parecendo uma sátira para o que está por vir. Assim que começam os capítulos do filme, a história se torna séria e ao mesmo tempo trágica, nada parece ser o que é, e o próprio protagonista dá ideias disso. Algumas situações implícitas também dão forma para a história, formando um drama, ao mesmo tempo um mistério, que deve ser montado como um quebra-cabeça em torno de tudo o que acontece. O fim do primeiro capítulo dá uma ligação ao segundo, ao mesmo tempo que mostra algo bem forte, para gerar um certo impacto. Já o segundo capítulo é bem curto e simples, parece que quer mais ligar o primeiro e terceiro capítulos, mesmo mostrando uma protagonista chave. O terceiro capítulo foge de tudo e mostra outra história, bem menos trágica e bem mais emotiva, o que dá uma outra sensação ao filme, com melhores atuações inclusive. A história é mais sentimental e não apela para coisas confusas e muito implícitas. O quarto capítulo dá continuidade ao terceiro, de forma bem interessante, e mostra algumas lições sobre a vida e como ela deve ser vivida e com várias atitudes, um tanto contraditórias, mas que se mostram escolhas, seja para o melhor ou para o pior. No fim, o quinto capítulo junta tudo de uma forma poética, explicando algumas lições sobre do que o filme se trata, ao mesmo tempo que coloca uma teoria de como a narrativa pode mostrar muito sem mostrar nada, deixando algumas dúvidas no ar. No geral, um filme que mostra uma narrativa interessante sobre a vida, mas com histórias muito distantes que se juntam quase sem motivos, e que geram situações muito diferentes para serem colocadas num mesmo cenário, ainda mais com uma colocação poética, que pode colocar tudo o que o filme como mais uma história e nada mais.

Um filme que tenta recontar a história do lendário herói, pena que de uma forma exagerada, quase sem sentido e sem emoção ou grandes empolgações... assistindo Robin Hood - A Origem



Hoje dia de assistir um filme que diz claramente ser uma recontagem de uma história de ninar, que aqui não tem nada de ninar, e mal tem de história e que é quase um filme de ação bem genérico com algumas coisas que podem lembrar a história do herói do título do filme. A introdução do filme é bem clara de colocar ao espectador que a história vai ser recontada de uma forma bem diferente, e já coloca o herói em maus lençóis quase sem explicação, o fato parece se atentar a colocar que o herói não é justo somente com as atitudes e também com as pessoas. Logo também é apresentado o coadjuvante mais presente no filme, que na história original ajuda tanto com as habilidades quanto com o caráter, mas aqui parece buscar mais por uma vingança e desconstrói um tanto o que se julga como justiça. O filme apresenta várias situações sem sentido em pouco tempo, entre fugas e mortes quase sem cabimento, nada parece importar demais além da aventura. A própria ideia de o herói querer algo fica muito focado entre sua amada e querer apenas acabar com o xerife de Nottingham, a ideia de roubar dos ricos para dar aos pobres demora a aparecer, e mesmo assim apenas parece ser de roubar do xerife para tentar desmascará-lo, pouco importando de o dinheiro voltará os pobres. A aventura se mostra interessante pelas perseguições e cenas de ação, e fica somente no visual mesmo, muitas cenas são de fácil percepção e não há nenhum cuidado de ninguém em se manter oculto ou criar um clima surpreendente. Os cenários fogem do tradicional, tudo é feito na cidade e a floresta, tão tradicional na história original acaba praticamente esquecida. Entre uma história sem muito cabimento e atitudes completamente descuidadas, o filme encaminha para um fim simples, com poucas relações a história original, e que inventam situações bem mal elaboradas para substituí-las. No geral, um filme bastante descuidado em recontar uma história bem conhecida, esquece-se claramente dos motivos que levam Robin Hood a ser conhecido e o coloca quase como um vingador pessoal, quase esquecendo dos pobres e trocando-os por algo bem mais pessoal do que honesto ou justo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Uma animação que troca os papéis dos contos de fadas, porém não muda o roteiro, e nem mesmo aproveita novos fatores de forma interessante... assistindo Encantado



Hoje dia de assistir mais uma animação sobre uma recontagem sobre contos de fadas, e aqui a história parece inverter personagens, mas não a história, além de tudo ser um tanto mal aproveitados, sendo mais um passatempo infantil. O começo do filme introduz o protagonista e sua maldição, algo que poderia ser bem interessante, uma vez que o Príncipe Encantado está envolvido em vários contos de fadas, mas tudo é bem rápido, até mesmo sua maldição é bem simples e não reconta algo novo, apenas que o feitiço é para um novo protagonista. Assim que a aventura começa, a principal coadjuvante parece totalmente indiferente a maldição, o que traz um novo elemento, de que não se trata uma única maldição, afinal de contas tudo estava muito simples para ser somente uma aventura. Para tudo dar certo, o protagonista é envolvido em vários desafios, que torna a aventura apenas um passatempo, nada é imersivo ou emocionante, apenas é uma coisa um tanto boba, de sobrevivência sem maiores sentimentos. Tudo é acompanhado por algumas canções, que acompanha tudo o que acontece, até mesmo ajudando a explicar um pouco sobre tudo. Do meio para o fim o filme muda, apresentando uma solução definitiva, e nada além de usar algo já bem conhecido, dos próprios contos de fadas. Os personagens começam a mudar, um tanto que da água para o vinho e sem muita explicação, afinal de contas, algumas coisas, quando acontece, não tem explicação. A aventura fica levemente emotiva, tudo se encaminha para o desfecho feliz, mesmo que hajam diversos fatores para que isso aconteça, nada é forçado, apenas parece enrolar um pouco mais para o filme não ser muito curto, mesmo tendo menos de 1h30m. O fim não surpreende pela história, apenas o conto lembra que o fim não é necessariamente o fim, mas não é algo inovador ou diferente do que muitos contos de fada são, se poderia ser diferente, o final foi o mais previsível possível. No geral, uma animação que não empolga por quase nada, algumas canções podem acompanhar de modo mais interessante a trama, mas tudo é bem pobre, pouco inovador, curto e ao mesmo tempo tenta enrolar para não mostrar nada de mais, tornando tudo um tanto sem graça e sem muito sentido.

Um filme de adolescente para adolescente, mostrando uma louca aventura bem exagerada de como os adolescentes podem fazer de tudo para conhecer seus ídolos... assistindo Tudo por um Popstar



Hoje dia de assistir um filme de adolescentes para adolescentes, ou até mesmo seria para pré-adolescentes, mostrando bem como é a loucura dessa faixa etária pelos seus ídolos, de um jeito bem exagerado e até divertido. O começo do filme apresenta as protagonistas e o cenário louco onde querem se meter, com um certo exagero, mostra como ser fã de ídolos adolescentes pode levar a pensamentos um pouco loucos, desde o começo sempre há ideias bem malucas para tentar ver seus ídolos, deixando claro que o filme esculhamba nas ideias para mostrar a aventura que vem a seguir. Logo que a aventura começa, as protagonistas começam a ganhar toda a liberdade que precisam para executar todo tipo de ideia, e a imaginação de uma delas vai para um tanto além do que se pode imaginar, para todas as ocasiões há uma louca ideia para tentar conseguir as coisas. Alguns fatos dão um pouco mais de emoção para a história, assim dá ainda mais corda para ideias mais loucas. A aventura não liga muito para o tempo ou coadjuvantes, isso faz com que a aventura perca muito a noção de realidade, assim muita coisa fica bem fantasiosa. Mesmo não ligando para muita coisa, o filme ainda é uma aventura com um objetivo, e as coisas evoluem para dramas pessoais e individuais, há momentos de desespero e de dor, e quase desistência. A amizade também é bem lembrada, mais perto do final, todas são inseparáveis, até quando cada uma se envolve em confusões individuais. O fim do filme é a mistura de fracasso, amizade e redenção, a aventura não termina como o esperado, mas todos se lembram que a aventura será lembrada para o resto da vida, ainda mais com uma ótima recompensa na cena final. No geral, um filme para rir da loucura exagerada das ideias mais malucas de adolescentes que vão atrás de seus ídolos, ao mesmo tempo que mostra uma certa lição de vida nisso, seja da loucura, seja da amizade e de até alguns dramas pessoais, mas que também diverte da falta de noção da realidade que isso tudo pode ter.

#CinetecaXinguê #filme #movie #cinema #Kinoplex #shopping #ShoppingVilaOlimpia #PrimePass #TudoporumPopstar #popstar #adolescente #comédia #drama #aventura #fã #confusões #amizade #loucura #fracasso #show #família

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Um filme que tem um bom foco nas cenas de ação, mas ainda não convence em dar uma personalidade mais heroica para os super-heróis... assistindo Liga da Justiça



Hoje dia de assistir mais um filme de super-heróis, ou algo do tipo, onde parece ser continuação do Batman Vs Superman - A Origem da Justiça, ao mesmo tempo que introduz novos personagens, mantendo um tanto as personalidades um tanto que frágeis para super-heróis. O filme começa mostrando como todos os heróis estão após a morte de Superman, ao mesmo tempo que já introduz o novo vilão com a interessante justificativa de que as pessoas caíram no medo de perder seu maior herói, mesmo que os filmes anteriores do próprio Superman não o mostre dessa forma. Logo a Liga tenta se formar, com personalidades muito diferentes, parecem pouco interessados em formar algo maior. A ideia de conquista do vilão toma mais forma, e ele se mostra quase invencível, com um exército praticamente infinito de soldados. Os heróis tomam noção do perigo, explicam a força quase infinita do vilão e finalmente se mostram querer se juntar para salvar o mundo, mesmo que isso seja repentino, parecendo que todo o conflito entre eles não era para valer. No meio do roteiro um pouco confuso e pouco produtivo, as cenas de ação se mostram bem mais interessantes. Cada herói combate o crime, ou quase isso, de sua forma, com seus poderes, muito bem exagerados pelos efeitos especiais, e conseguem mostrar bastante um senso de justiça, querendo ser herói ou não, o filme os mostra assim, cheio de super poderes. Logo uma ideia, um tanto maluca surge para salvar o mundo, tudo é bem frágil e louco, quase sem sentido, mas faz parte para criar algo ainda maior, mesmo que haja um tanto de resistência. Quando a ideia toma forma, os conflitos também somem novamente, idas e vindas de ideias são fracas e frágeis, além da mínima importância de alguns esconderem suas identidades, parecem que ali, o que importa é cair na porrada. A parte final do filme se baseia no clássico confronto final para salvar o mundo, todos se unem, ficam incrivelmente mais fortes e atenciosos, até mesmo o inimigo deixa de ser tão poderoso quanto antes, uma situação invertida quase que facilmente para vencer o mal, logo, tudo o que se construiu pareceu facilmente destruído, se valendo bem mais das cenas de ação e efeitos especiais. No geral, um filme de ação interessante, com belas cenas cheias de explosões e efeitos, que agradam principalmente pela liberdade de poder representar qualquer poder, mas segue o roteiro de outros filmes que deixaram a desejar na personalidade dos heróis, parecendo que o conflito e as lutas são mais interessantes do que o heroísmo e outras características que todo herói deve ter.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Um filme com algumas características bem interessantes como um bom elenco e algumas situações polêmicas, mas que encaixa uma continuidade ruim e que não consegue empolgar... assistindo As Viúvas



Hoje dia assistir um filme de suspense, com um drama misturado, e que também tem muitas questões sociais e políticas, mostrando uma certa mistura atrevida de situações, empobrecida fortemente por uma continuidade que não sabe muito bem pra onde quer ir ou como ser resolvida. O começo do filme mistura dois fatores chaves do filme, mostrar quem são as protagonistas e o motivo que levam elas a serem o que são e como encaixá-las no mundo que o filme tem a mostrar. O tom é de ação e drama misturado, uma boa introdução, que poderia levar a um bom mistério, ou até mesmo uma ideia mais arrojada, misturando crime, amor e suspense. Apesar do foco nas protagonistas, também há outra situação política, racial e social, que interliga na linha principal de modo um tanto superficial, parece um tanto que há uma certa desculpa para colocar tantos assuntos numa situação mais simples, mas como faz parte da história, serve para causar um drama a mais e gerar um certo desespero para as protagonistas assumirem o comando da história do filme. Logo a decisão é misturar os dramas pessoais de cada uma (como se já não houvesse tanta coisa para o filme explicar) com o crime batendo as suas portas, e todas acabam resolvendo entrar na situação, afinal parece que o crime compensa mais do que se imagina. Os cenários e decisões são um tanto frágeis, parecem que todos começam a ficarem escondidos ao mesmo tempo que estão bem a vista, parece que há um jogo de gato e rato onde o gato só age quando lhe é conveniente, e isso parece esquecer de alguns personagens, perdendo situações que poderiam ser mais elaboradas. Mesmo com uma mistura exagerada de situações e atos, algumas atuações se salvam, principalmente de uma das protagonistas, mas outras, parecem apenas coadjuvantes ou um tanto mal utilizado pelo roteiro. As reviravoltas nas partes finais tentam ser interessantes, mas não modificam quase nada o que o filme tem a mostrar, parecem surpresas, que se não estivessem ali, não iriam fazer a menor diferença, mostrando que estão ali mais para enrolar do que mudar alguma coisa do que o filme tem a mostrar, nem mesmo o final, que poderia ser algo mais espetacular, aparenta sérias fragilidades, parecendo que a ideia central do filme não era voltada ao crime, e sim ao drama das protagonistas, e que escolheram o crime como solução. No geral, um filme que tem uma boa introdução e algumas atuações que são bem interessantes, mesmo com um elenco de estrelas bem extenso e que poderia mostrar muito mais, mas que falha bastante em dar continuidade à tantas situações, mostrando somente uma aventura, quase injustificável, dentro de cenários bem fracos para que o filme parecia se propor a fazer.

Um filme que retrata uma situação geralmente dramática com vários momentos cômicos sem tirar a seriedade da situação, sendo divertido e interessante de acompanhar... assistindo De Repente uma Família



Hoje dia de assistir uma comédia com um drama bem forte envolvido, ou um drama retratado com vários momentos cômicos, que remete a uma situação triste, potente em sua essência e que mostra muitos valores que vão muito além de uma representação cinematográfica. O começo do filme apresenta o casal principal, que já se mostra bem exagerado, por vezes confuso nos seus próprios sentimentos, mas principalmente são bem atrapalhados e engraçados em várias atitudes, sejam quando o assunto é bem sério, ou totalmente superficial. Logo o filme encaixa o teor principal a ser discutido, como adotar crianças dentro de um sistema, que ao mesmo tempo não deixa de mostrar uma realidade cruel, mas também mostra algo esperançoso e que cativa pela ótima justificativa. Logo que as crianças entram em ação, o clima do filme muda e evolui. De uma felicidade inicial, até cômica e familiar, tudo evolui para tudo aquilo que uma família vive, sejam conflitos, diferença de personalidade e desconfortos, até mesmo uma aparente desesperança é bem relatada. A associação de fatores é bem-feita, mas exagerada, tudo parece não ter um meio termo, e parece 8 ou 80 em quase todo o tempo. Há muitas situações e isso dá uma ótima imersão a tudo, e o filme não se esquece de praticamente nada, desde os motivos do casal até o sistema de adoção, se o filme consegue fazer algo bem feito, é não descambar para o melodrama ou algo que force o extremo da tristeza, o filme é um drama forte, mas não se esquece de nenhum de colocar fatores cômicos para quebrar as situações. A história também termina bem, como o roteiro consegue colocar novos fatos de forma simples, os novos fatores são bem interessantes, mas parece que boa parte das personalidades dos personagens ficam um tanto esvaziados, trocando um pouco o que foi construído pelo filme, por algo que terminasse com um final feliz. No geral, um filme que transmite uma ótima situação dramática dentro de um cenário um tanto engraçado, misturando tudo de forma bem homogênea, por vezes rindo ou chorando, coloca bem como uma família pode sofrer e ser feliz com toda uma confusão de formar uma nova família.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Um filme que mistura muitas situações e personagens, em várias boas lições de vida, mas que falha em tentar juntar em algo em que todos possam ter uma ligação uns com os outros... assistindo A Voz do Silêncio



Hoje dia de assistir um filme que começa numa mistura de pessoas e atos que parecem muito soltos e até muito complicado de entender o que acontece com tantas pessoas ao mesmo tempo, mas que no fim consegue passar várias mensagens bem interessantes sobre a vida, a vivência e a morte. O começo do filme apresenta várias situações e personagens, que na prática são todos os protagonistas, mas tudo é muito confuso, cortes de cenas não deixam ter nenhuma profundidade no que acontece e é um tanto complicado associar cada ato com cada personagem. Depois de 30 minutos de filme, as situações começam a ganhar profundidade e os dramas começam a se intensificar, e são vários dramas para cada situação, sendo necessário pensar em detalhes para associar tantas coisas, com a apresentação do filme, pode ser um tanto complicado aceitar algumas coisas. Com o passar do tempo, algumas situações vão se encaixando, os protagonistas vão se encontrando por uma certa ocasião do destino, e algumas delas dão uma certa imersão no todo, fica interessante saber como eles se encontram, como os dramas afetam esses encontros e como cada um age perante essas situações. A metade final foca bastante na intensificação das situações, deixando alguns personagens quase desesperados, outros tomando atitudes mais enérgicas e outros até se libertando de situações que pareciam seus reais problemas, gerando outras situações mais interessantes. Alguns encontros são confortáveis de ver, principalmente nos dramas mais leves. Com tanta coisa a se mostrar, alguns personagens acabam ficando esquecidos por algum tempo, perdendo um tanto a linha do tempo, parecendo um pouco que estão ali só por uma situação ou outra. O final do filme encaixa situações um tanto interessante, mostrando bem claro que há dramas desde personagens mais novos, até os mais velhos, que cada um passa por isso de uma forma diferente e agindo de forma diferente, e que para alguns isso pode ser gratificante e salvar vidas, enquanto para outros apenas resta esperar a morte ou vivenciá-la. No geral, um filme que utiliza uma técnica um tanto conhecida de associar uma série de personagens com situações que não teriam nada a ver em um mundo que os une de alguma forma, mas com um início muito solto e com uma variedade exagerada de personagens, acaba dificultando que isso aconteça de forma interessante, sendo melhor apreciar as lições de vida desses vários protagonistas do que se importar com o roteiro os dramas de todos.

Um filme um pouco confuso em mostrar o que é realidade ou loucura, deixando a continuidade do filme fantasiar demais em um cenário de suspense e mortes... assistindo O Segredo de Davi



Hoje dia de assistir um filme um tanto confuso, com uma profundidade bem rasa e justificativas um tanto complicadas de aceitar. O começo do filme apresenta muito fracamente o protagonista, não há muita identificação com nada, a não ser por uma de suas manias, que mesmo que tenha uma justificativa até poética, é um tanto fraca e boba para se interessar. Ao apresentar os coadjuvantes, o filme também não coloca uma boa sensação dos motivos que colocam eles ali, todos parecem ser mais exóticos para chamar a atenção do que para agregar algo para o filme. O principal protagonista surge de forma um pouco mais atraente, algo como uma amizade colorida que dá uma boa sensação de querer que surja algo mais no relacionamento. Logo o protagonista se mostra agressivo e retraído, características que são essenciais para as suas atitudes, e como o filme não tem muito o que explicar, logo ele começa a executar suas ações mais fortes. Mortes são mostradas de forma a unir situações em torno do personagem, uma vez que não houve uma boa apresentação, e também é colocado um lado mais sentimental e poético e nesse momento a fantasia ganha muito destaque, o filme claramente sai da realidade e tenta mesclar dramas, suspenses e sentimentos de amizade e família. Em vários momentos há situações que são muito mal explicadas, tendo uma fragilidade muito forte na combinação de fatores, tudo chega a ser um tanto ridículo de acreditar. Da metade para o fim, o que mais interessa e saber como o drama familiar irá terminar, e mesmo assim, tudo é tão mesclado com as mortes e outros fatos, que fica bem complicado o que ali é fantasia e o que é realidade. O fim apenas mostra uma situação consideravelmente óbvia em relação as mortes, e também mostram cenas que poderiam ser poéticas, mas que acabam sendo mais fantasiosas ou alucinógenas. No geral, um filme que mistura muita coisa querendo explicar os assassinatos e as loucuras do seu protagonista, de uma forma bem esquisita que pouco agrada ou gera uma boa imersão, seja ela de acompanhar o personagem ou o suspense que é tentado gerar com as situações, deixando tudo sendo mais um conto de fadas louco de uma mente sem limites.