terça-feira, 30 de outubro de 2018

Um filme pesado, que transmite as várias consequências que uma criança pode sofrer e agir perante um mundo caótico e irresponsável de sua mãe... assistindo Meu Anjo



Hoje dia de assistir um filme bem pesado nos seus atos, que envolve polêmicas bem reais, mesmo que por vezes, o roteiro dê uma bela exagerada, o filme traz à tona um dos piores lados do ser humano. O filme começa já mostrando o principal drama do filme, um relacionamento de uma mãe completamente irresponsável, e que tenta mostrar de alguma forma que se importa com a filha, que diante da sua inocência, não sabe muito bem o que fazer, restando conhecer o mundo que a mãe apresenta. O filme não demora em mostrar o que a irresponsabilidade da mãe traz na vida da filha, incluindo festas, relacionamentos e muita bebida. E esse universo caótico é colocado no universo da criança sem maiores cuidados, a mãe passa a ter atitudes mais e mais exageradas ao ponto de praticamente abandonar a filha, mesmo que de alguma forma se lembre dela, e o filme não deixa esse fato passar, alia muito bem o lado irresponsável com o que pode restar de amor materno. Ao ficar sozinha, a filha passa a viver praticamente todos os problemas da mãe, só que no mundo de uma criança. Os atos se tornam mais fortes, não há nenhum cuidado para mostrar que tudo tem que ser bem impactante, mesmo que em alguns momentos isso pareça irreal. Novos dramas secundários até aparecem e colocam mais lenha na fogueira, o que chega a deixar uma sensação angustiante e revoltante para tudo. Ao encaminhar para o seu final, o filme não alivia, coloca ainda mais crianças em cena, não traz nenhuma solução concreta e tudo parece um drama bem forçado, misturando as consequências de um mundo adulto, com todo o aprendizado que uma criança pode ter disso tudo, tudo bem forte e sem desviar para situações completamente irreais. No geral, um filme intenso, que mostra uma realidade cruel para uma criança e tudo aqui que pode praticamente levá-la ainda mais ao caos e ao pior que a vida pode apresentar, sem aliviar ou querer mostrar algo inocente ou feliz demais, se a intenção era ser impactante, tudo aqui é mais do só impactante.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Uma comédia que mostra o exagero que as pessoas ricas têm sobre seu próprio dinheiro, mas que também levam a alguns dramas, principalmente nas suas vidas pessoais... assistindo Podres de Rico


Hoje dia de assistir uma comédia bem atrapalhada de como pessoas ricas podem ser completamente sem noção com sua própria riqueza e que também podem trazer dramas pessoais intensos, sendo para mostrar os disfarçar todo o seu poder. O começo do filme mostra um cenário bem preconceituoso, de forma a colocar os orientais como pessoas que não podem esbanjar nenhuma riqueza. Logo o filme vem para o presente e mostra como o casal protagonista vive, aparentemente melhor com sua inteligência e simplicidade do que algo que poderia remeter a algum glamour. Mesmo parecendo um tanto sem sentido, log o a história mostra a maluquice que é introduzir uma pessoa simples para uma comunidade de Podres de Rico. Essa introdução já mostra os dois lados mais intensos no filme, de como as pessoas são completamente sem noção em relação a tudo o que tem e como elas não sabem lidar com pessoas mais simples, trazendo um sentimento de vergonha alheia, misturado com cenas um tanto atrapalhadas. A fama que o casal ganha reflete no seu relacionamento, o roteiro os separa e mostra bem que ambos lidam de formas completamente diferente com a situação. Algumas cenas são exageradamente intensas, sejam para provocar a protagonista, ou para avacalhar a riqueza alheia. Da metade do filme para frente, as situações são mais dramáticas, e algumas lições de vida começam a serem apresentadas, o que dá um ar de aventura e drama para as situações. A história em si também fica um tanto mais complexas, muitas revelações são mostradas, mesmo que tudo não faça muito sentido, acaba servindo mais para o filme ser mais emocionante. O final intensifica os dramas mostrados, colocando os protagonistas em situações decisivas, que mesmo sendo bastante clichês, mantém o bom clima criado. No geral, um filme que começa em situações de quase comédia pastelão, mas que mostra alguns dramas interessantes, mesmo sendo bem conhecidos de outros filmes, para um filme praticamente todo oriental, é até interessante de acompanhar.

Um filme que retrata bem as dores e o sofrimento de prisioneiros da ditadura, mostrando bastante intensidade nas situações, mesmo tendo um espaço de tempo bem grande para um filme... assistindo Uma Noite de 12 Anos



Hoje dia de assistir um filme sobre a época da ditadura, algo que geralmente é bem intenso e forte, e aqui não foge à regra, não importando que não seja sanguinário ou exagerado, aqui é para mostrar muito bem o sofrimento causado tanto para a mente quanto para o corpo de 'reféns' da ditadura. O começo do filme já mostra para o que o filme veio. Os prisioneiros são presos sem maiores justificativas, o importante pareceu mostrar a agressividade da ditadura e que eles estavam ali não para matar, e sim para fazer sofrer, como se quisessem mostrar todo o seu poder castigando os prisioneiros. O filme é bem acelerado, e mostra várias mudanças de locais, sofrimento e tudo mais, algo bem impactante, para mostrar como tudo era bem cruel e que sofrer fisicamente não era o bastante. Com o decorrer do filme, várias prisões e castigos são mostrados, o filme pula espaços de tempos consideráveis, como anos, e isso pode passar uma impressão um pouco estranha, de que o sofrimento é um tanto momentâneo. Cada um dos prisioneiros tem suas pessoas queridas, e isso mexe completamente com o psicológico dos 3 com o decorrer do filme, apesar de não parecer ter uma ligação antes da prisão, os 3 parecem um tanto íntimos como prisioneiros. Há invenções para se comunicarem, várias situações bizarras e engraçadas, para até mostrar como a ditadura era louca e desorganizada em alguns momentos. Mesmo diante de tanta dor e sofrimento, também há um pouco de sentimento, há militares que precisam de ajuda e mostrar aparências que não existem, mesmo que sejam passagens rápidas no filme, tudo, de certa forma, é mostrado. A parte final é um tanto acelerada, os anos passam mais rápido, e a própria história dá uma relaxada para os militares, deixando as situações se encaminharem para algo mais leve. O final é mais conhecido, e mostra o destino de cada um, mostrando que aluta política sempre foi o alvo de todos e que todos, de alguma forma conseguiram alcançar seus objetivos, de lutar por algo melhor, sem precisar apelar para armas ou mortes. No geral, um filme, que retrata a ditadura de forma a mostrar o sofrimento de prisioneiros de várias formas, com diversos cenários e atos, descrevendo a dor que 3 pessoas sentiram muito em vários anos de prisão, mesmo que o espaço de tempo possa ser exagerado, pode ser interessante para conhecer um pouco mais do que a ditadura foi capaz de fazer com as pessoas.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Um filme que retrata o racismo de forma um tanto subliminar, mostrando como o preconceito tem suas várias vertentes, sejam elas na amizade ou no conflito... assistindo Ponto Cego



Hoje dia de assistir um filme que retrata bem uma realidade bem cruel, bem preconceituosa e que dá um belo tapa na cara da sociedade, mostrando bem que algumas escolhas, e principalmente algumas atitudes, podem fazer toda a diferença. O filme se inicia mostrando a realidade do seu protagonista. Um preso em condicional, faltando poucos dias para sua soltura, vive rodeado de situações ilícitas, crimes e até mesmo certa crueldade, tudo isso aliado ao fato de ser negro, viver num condado pobre e violento. A apresentação passa pela sua rotina, um trabalho simples, que poderia ter influência nenhuma, porém uma tragédia, forte e violenta acontece e isso marca o personagem por quase todo o filme. Todos os fatos que ligam a tragédia parecem remeter ao preconceito, a falta de visão que a sociedade tem para não querer culpar ninguém além dos negros, e que o heroísmo é reservado aos brancos. Nem mesmo seus amigos escapam disso, tudo que acontece no filme parece beneficiar mais seu amigo branco e deixar o peso da culpa aos negros. O roteiro tem vários atos e situações, muitas delas remete a redenção do protagonista, que quer se livrar de sua culpa e condenação, seja com sua família ou com quem ele gosta. Enquanto isso ele vê que ter amizade com um branco pode lhe mostrar quanto isso pode prejudica-lo ou ajuda-lo, o que até pode dividir o personagem em alguns momentos. O filme até parece mostrar algumas fragilidades e situações incoerentes para aumentar o drama, mas que de certa forma consegue conectar essa incoerência a alguns fatos ainda mais dramáticos, o que mostra que o roteiro não é perdido ou solto, tudo tem uma certa justificativa. Até mesmo a parte final é cheia de drama, mesmo resolvendo, em partes a vida do protagonista, mostra que a vida é feita de escolhas, de medo, de coragem, e que tudo isso pode mostrar quem realmente ele é, e consegue desfazer tudo aquilo que a sociedade mostra sobre esse imenso mundo de preconceito, muitas vezes sem sentido, que parece servir somente para glorificar algo que muitas vezes faz o menor sentido e que não reflete em nada a realidade. No geral, um filme bem elaborado, com um tema bem polêmico mostrado de uma forma um tanto real, colocando drama, violência, amizade bem equilibrados, sendo impactantes em alguns momentos, e em outros mostrando que a realidade não é cruel e nem deve ser entendida como algo intrínseco a uma raça ou cor de uma pessoa.

Um filme com uma história e continuidade bem conhecidos, que não mostra nenhum tipo de grande diferencial, até seu final, que surpreende e mostra o verdadeiro milagre... assistindo O Que de Verdade Importa



Hoje dia de assistir um filme daqueles que parece contar somente mais uma história de fé, milagres e dons especiais, mas que se prova, no seu fim, uma gigante lição de vida e apoio a quem precisa. O início do filme apresenta o protagonista de uma forma simples e com uma personalidade caótica, cheia de problemas em sua realidade e até um drama que mal parece realmente importante. Logo aparece um dos principais coadjuvantes, que oferece uma vida nova ao protagonista, em troca de basicamente livrá-lo de um de seus maiores problemas. A reação é a que percorre o protagonista durante o filme todo, uma negação inicial, mas que o roteiro sempre dá uma forma de fazê-lo mudar de ideia. Então o filme começa a avacalhar com a própria realidade do protagonista, colocando-o em situações cômicas e malucas, o que dá um tom de graça ao filme, ao mesmo tempo parecendo tirar tudo um tanto da realidade. A explicação é mais louca ainda, o que envolve um dom, com um fundo um tanto religioso, e que deixa o filme com ares de uma lição de vida e aprendizado, valorizando o que realmente importa, mostrando o motivo principal do título. Quando tudo parece encaminhar para algo mais rotineiro, o próprio filme coloca o maior drama em prática, mostrando como o protagonista deve aceitar seu destino e como o seu dom realmente é importante não somente para ele, mas também para quem ele realmente gosta. Tudo é bonito, mas bem irreal, as explicações fogem da realidade, e o que realmente acaba importando é uma lição de vida já muito explorada pelo cinema, principalmente com dons, religião e tudo mais. O fim do filme é o que mostra para que o filme veio, apesar de tudo ser bonito, e um tanto fraco, a justificativa é incrivelmente nobre, e mesmo não tendo uma imersão forte durante o filme, o que motivou toda a produção a acontecer é onde merece a grande maioria dos créditos, se era para ser somente um filme mostrando uma lição de vida de redenção, o fim mostra muito mais do que se poderia esperar. No geral, um filme com uma assunto e roteiro que já foi imensamente explorado e mostrado de todas as formas, jeito e cores, que nem empolga tanto, e nem tem tanta imersão, mas que no seu final dá a grande lição de vida para o público que assiste, além de recomendado, é algo para mostrar o quanto um dom ficcional pode ser bem real.

Um filme que mostra várias aventuras durante o holocausto, cheio de dramas, medos e várias situações que as histórias da guerra não contam... assistindo Os Invisíveis



Hoje dia de assistir um documentário com tons de drama e aventura, em um cenário bem conhecido e aterrador, formando uma mistura de sentimentos entre querer saber um pouco mais sobre a verdade e também saber como todos sobreviveram a tal. O início do filme mostra a mistura principal de fatos, sobreviventes do holocausto que viveram certas aventuras cheias de fatores que misturam inteligência, sorte e vários dramas. São 4 histórias bem separada, mas todas mostram judeus que de certa forma tem que abdicar de suas exposições como tal para sobreviverem. Alguns arranjam serviços ilegais, outros ficam sempre sendo ajudados por amigos, mas no fim todos querem simplesmente sobreviver, ao meio ao caos e ao terror de tudo que os cercam. Tudo sempre é bem dramático, quase sempre eles têm de largar suas famílias, seus amores e viverem aonde der, sempre parecem ter algo para atrapalhar e interromper aquele minuto de calma, mesmo assim o filme deixa bem claro, que algumas passagens ‘durante um tempo, isso foi bom’. O filme mistura imagens do passado para melhor representar onde viviam, isso dá uma boa imersão tanto para a história quanto para o filme em si. O filme também não apela para nenhuma cena exagerada, não há mortes explícitas ou algo que puxe para esse sentido, aqui o terror é implícito, deixando para o drama, o sentimento do pior, e para a imaginação do espectador, entender como ocorriam as mortes no holocausto. Durante um certo tempo o filme também parece um pouco repetitivo, são tantas fugas e fatos, que chega a ser meio óbvio que escapariam de certas situações sem maiores preocupações, para quase 2 horas de filme, pode ser que alguns momentos, mesmo que bem interessantes, sejam sonolentos. O fim do filme também não sai muito disso, apenas mostra o final da guerra, e conta como os protagonistas estão hoje, algo interessante para entender algumas vidas, que pouco parece ser contado pela história. No geral, um filme impactante pelo fato de ser parcialmente um documentário de uma época terrível, que mostra aventuras bem diferentes do que se pode imaginar, cheia de emoções, que vale a pena acompanhar, mesmo que por momentos pareça até ser repetitivo, são fatos que a história poderia dar bem mais valor.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Um filme que traz uma história louca e um tanto irreal, mas que se torna bem interessante por ser bem louco mesmo, trazendo uma certa imersão de se empolgar... assistindo Um Pequeno Favor



Hoje dia de assistir um filme um tanto misterioso, com personagens com estereótipos excêntricos e até interessantes, mas que são colocadas numa história complicada de entender e aceitar. O começo do filme mostra dois pontos interessantes. A primeira é mostrar quem é a protagonista, seu jeito e o que ela faz, quase sem nenhuma profundidade, o que dá um ar de mistério, ao mesmo tempo até excentricidade para a personagem. Logo depois é apresentada sua melhor amiga, pivô principal da situação, como elas se juntam e se tornam amigas, e aqui o filme começa a se mostrar um pouco louco demais. A história é quase sem noção, até os coadjuvantes do filme não entendem bem a situação e acham que ambas são de outro mundo e que nada dará certo. O filme encaminha várias situações rasas, muitas coisas simplesmente parecem acontecer por acontecer, para dar um clima de mistério e suspense. O clímax é mostrar a situação de sumiço de uma delas, que é tanto envolto em mistérios e que o filme parece fazer o favor de colocar numa história tão sem noção, que o próprio filme dá os ares de que o sem sentido é parte do todo para empolgar na segunda metade, e isso dá certo partindo do princípio, que se o começo é nada com coisa nenhuma, o jeito é aceitar e ver até onde isso vai dar. E a história fica completamente maluca, muitas coisas são introduzidas na maior cara de pau para dar tensão e mais mistério, simplesmente parece que todos são incrivelmente cegos e inocentes e resta a protagonista virar uma espécie de detetive, amante, aventureira, e o que for, e que não tinha nada a ver com sua personalidade inicial. E se a situação era louca, nada melhor que sair completamente da realidade para terminar o filme. Tudo é uma mistura louca de reviravoltas deixando até o próprio roteiro do filme confuso, o negócio aqui é mostrar que é a vilã, quem é a heroína e que as coisas devem ser resolvidas, incluindo uma cena final inacreditável e completamente sem noção, se era para dar emoção no suspense final, o filme mostrou que passar dos limites da realidade é o que há. No geral, um filme que tem uma história bem misteriosa e cheia de idas e vindas, o que pode parecer louco demais durante um bom tempo, mas que chega a um momento de até agradar para saber qual o desfecho de tudo, com personagens bem interessantes para acompanhar sem muitas preocupações.

Uma comédia forçada, mas que não chega a ser do nível pastelão, que pode agradar por uma piada aqui e ali, mas é mais interessante pelos assuntos em segundo plano... assistindo O Homem Perfeito



Hoje dia de assistir mais um filme nacional, que parece ter um título bem subjetivo, mostrando bem como certas personalidades na sociedade são muito mal interpretadas. O começo do filme mostra bem como os personagens são, uma mulher perfeita profissionalmente, de personalidade forte, mas totalmente à sombra dos outros, sempre deixando se levar pelas situações e sentimentos confusos, parecendo quase uma bipolaridade constante, casada com alguém completamente o oposto, que mal pensa em carreira ou perfeição, e que parece apenas ser simples e feliz. Logo o filme cai no drama principal, separar o casal e colocar outros personagens no meio, como a confusão já é grande, tudo ainda fica mais sem noção quando todos tem personalidades completamente diferentes e conflitantes, causando o efeito de que se não fosse cômico seria trágico. A protagonista logo mostra sua prepotência, sendo rotulada e que até pra ela mesma se mostra uma característica que não a ajuda, se a mulher deve ter poder, fica bem claro que da forma que a protagonista é, não se chega a lugar nenhum. A ideia louca de voltar com o marido, ou ex-marido, é a insanidade do filme, e é o que dá mais graça. Apesar da confusão e da ideia maluca, as piadas são mais do tipo passar vergonha do que algo mais proposital para ser engraçado, algo que gera até um bem-estar para o filme, mas não atrai demais. A ideia também é extremamente absurda, apesar de ser real, exagera um pouco na inocência dos personagens e como parecem querer enganar uns aos outros. O final é simples, quase um ‘todos terminaram felizes’, e dá uma certa lição de vida em relação a arrependimentos e alguns sentimentos, nada exagerado ou inesperado, apenas algo para não terminar na tristeza. No geral, um filme engraçadinho, com uma ideia louca e sem noção, de onde nascem as situações engraçadas, mesmo não tendo piadas realmente empolgantes, gerando uma experiência para curtir como se fosse a Sessão da Tarde.

Um filme que conta uma situação um tanto dramática e cruel, cheio de boas músicas para ouvir, mas muitas justificativas parecem mais apontar para um único fato, não se aprofundando bem no todo... assistindo Yonlu



Hoje dia de assistir um filme que parece um partes um documentário, em partes uma biografia, e em partes um musical, tudo misturado com muita poesia, mas quase sem propósito fora a homenagem, mesmo tendo um pouco de tudo, ficou muito explícito e forçado que queria que fosse uma crítica social ao destino do personagem. O início do filme já mostra o principal drama e justificativa, o destino trágico do protagonista que é relatado poeticamente, algo simples e bonito, pena que a justificativa é agregada pelo seu terapeuta que logo se coloca como um forte crítico à Sociedade e a Internet, mostrando bem que isso tudo só aconteceu por esses fatores. O filme caminha lentamente entre música, alguns fatos e muitas poesias. As próprias músicas mostram um tanto da vida do protagonista, que tem seus problemas e é bem diferente do resto da sociedade, mas que também parece querer ser assim. Muitas passagens parecem mostrar a como o protagonista é excluído de tudo, o filme sempre mostra uma grande solidão, pensamentos diversos e, ás vezes, incompreensíveis, mesmo que isso denote uma exclusão social, aqui a sociedade pouco aparece e atua, mais parecendo que o próprio protagonista que se perde em seus pensamentos. Os pensamentos são muito focados em suicídio, ou algo ruim e depressivo, mesmo parecendo uma forma poética A Internet pode se mostra um lugar anônimo em seus pensamentos, mostrando rostos e comentários genéricos. Os poucos momentos de interação social física são fechados na família e em uma garota, que não influenciam demais, parecem todos serem muito normais e indiferentes a tudo, e o filme também não se preocupa muito em mostrar que o protagonista quisesse demonstrar algum sofrimento. O grande foco social ficou na sua interação virtual, um espaço onde ele mesmo diz encontrar um espaço onde tinha amigos. O fim é o relato de seus últimos momentos, forçando bem a intenção do terapeuta, mostrando que a Internet, talvez o único refúgio social eficiente do protagonista, era a grande incentivadora de sua morte, e que sem ela nada disso teria acontecido. No geral, um filme lento, poético, cheio de músicas bonitinhas, nada muito empolgante ou exagerado, de uma certa forma, uma bonita homenagem, mas que também força a acreditar que o destino trágico do personagem estava muito ligado à Internet, e não a seus problemas internos que pareciam ser bem mais interessantes.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Um filme que tenta mostrar de forma real um momento eleitoral intenso, mas acaba deixando muitos aspectos de lado, não deixando claro se era para ser um filme ou um dm documentário... assistindo Camocim



Hoje dia de assistir um documentário, ou quase isso, com algumas modificações, que o filme ficou parecendo um filme amador baseado em fatos reais, e mesmo assim não convenceu demais. O início do filme mostra o bom engajamento da protagonista em ser cabo eleitoral, algo não muito empolgante ou interessante, mas pelo menos é alguém com boas intenções, mesmo que isso não reflita demais no decorrer do filme. Logo no primeiro ato, o filme já mostra uma das fraquezas que mais impede de o filme ser algo diferente ou interessante. O candidato defendido é muito desinteressado, tanto pela política quanto em relação a propostas, mostrando a faceta bem ruim do tipo de candidato que entra mais pela aventura do que pelo interesse político ou até mesmo social. O que o filme pode mostrar de interessante, é o bom engajamento por mudanças da protagonista, mesmo que isso só ocorra com intensidade em conversas de bar (literalmente) e conversas muito longe do ambiente político, parecendo mais um tipo de inconformismo do que um protesto. Muitas partes do filme também fogem da política, mostrando o dia a dia da protagonista, sua família e uma ou outra dificuldade, a simplicidade é forte, mas é pouco interessante, a própria protagonista parece estar bem se for pensar que se trata de uma cidade simples e pequena. A parte política, quando focada também mostra outro problema um pouco chato de encarar, não há nome de partidos, sendo trocado por cores, o que deixa implícito quais são os partidos, ao mesmo tempo que dá um ar fictício a produção, se era para ser um documentário, essa ‘edição’ dos fatos, acabou deixando o filme com ares de amadorismo. O filme também tenta focar nos conflitos entre partidos, o que acontece apenas 3 vezes no filme, algo que parece mais comum do que algo impactante, até mesmo sem importância para o todo. Apesar do fim um pouco sentimental, não parece ser muito diferente do resto do filme, deixando bastante a desejar na imersão e até mesmo no realismo. No geral, um filme fraco que tenta mostrar mais a realidade de uma cidade pequena em época de eleição com um cabo eleitoral que acredita na mudança, mas todas as boas ações são rasas, num cenário mudado em relação ao real e que deixou muito a desejar na imersão e na crítica, não definindo muito bem o motivo para o qual o filme foi feito.

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domingo, 21 de outubro de 2018

Um filme com uma história bem interessante inicialmente, mas que tem uma continuidade um tanto lenta e que deixa a experiência um pouco sonolenta... assistindo Papillon



Hoje de assistir um filme que parecia uma grande aventura, que poderia ter muitos fatos e atos mais épicos e interessantes, mas que pareceu mais um drama pela sobrevivência, faltando um tanto de aventura para tudo, e como é baseado em fatos reais, nem dava para mudar muito esse fator. O começo do filme apresenta o personagem, um ladrão que parecia ser esperto, mas foi um tanto que facilmente enganado e preso, e com isso foi parar numa prisão, ou melhor, a pior das prisões. Logo, diante da necessidade de fugir, ele faz algumas amizades, mesmo que de uma forma um pouco simples e até louca. Alguns atos ficam um tanto dramáticos inicialmente como brigas e castigos, algo que aparentava uma certa aventura mais épica, cheia de situações um tanto fortes. Logo ao chegar na prisão principal do filme, tudo levava a acreditar que haveriam várias e várias tentativas de fugas. Algumas mortes são um tanto impactantes, e adicionava um tom mais dramático as situações. Mas no meio do filme o protagonista se vê preso numa solitária, e toda a loucura da solidão aparece de uma forma muito simples, não há uma forte identificação de loucura ou algo do tipo, e o filme fica muito lento e um tanto entediante. O protagonista fica ali, durante um bom tempo, parece que o filme fica muitos minutos somente mostrando um preso numa solitária, definhando mente e corpo. A parte final volta a ter uma pequena aventura, que mais uma vez é rápida, simples e até com uma certa reviravolta, mas nada que dê um tom ais épico, é apenas mais uma confusão para tentar dar emoção ao filme. O final em si é mais dramático, associa a aventura a amizade, ao destino e o que cada um buscava no filme, uma bela cena até, mesmo que altamente exagerada em relação ao que acontece ao protagonista, parecendo um tanto que a aventura tem um começo intenso, um meio muito parado e um fim quase mágico para que não pareça triste. No geral, um filme que tem partes interessantes, impactantes e com certas lições de vida, que consegue cativar principalmente pelo início mais realista e dramático, mas que tem uma continuidade um tanto sonolenta e que só não acaba de uma forma muito fraca, pois lembra que o protagonista nunca desiste de suas vontades.

domingo, 14 de outubro de 2018

Uma história com um bom drama e um romance que empolga por alguns momentos, sendo que o melhor de tudo está nas grandes performances de seus protagonistas... assistindo Nasce uma Estrela



Hoje dia de assistir um musical com um drama e um romance, num remake de uma história até um tanto clichê, mas com ótimas atuações e músicas, tudo fica até um tanto especial. O início do filme apresenta os personagens até de forma simplista e até um pouco inacreditável. Mesmo assim, o clima é interessante e mostra também os principais dramas do filme que assola a vida do protagonista. Logo o filme encaixa as músicas, o romance e algumas lições de vida até interessante. Muitos dramas paralelos também são apresentados, e com isso a história fica bem complementada, alguns pontos simples se tornam mais complexos e poderia deixar a história mais interessante. Assim que a história se desenvolve parece apenas focar na mudança de vida dos protagonistas, algumas situações parecem ter uma certa coincidência exagerada, o que parece importar mais são as músicas. O romance gera ares de dramas mais intensos, muito baseados em brigas de marido e mulher, e muitas situações são ligadas principalmente ao drama que parecia um tanto superficial inicialmente. Tudo parece ir do céu ao inferno em poucos atos, e mundo de flores murcha até com certa facilidade. Todas as situações complementares se mostram novamente no novo cenário e tudo parece até um pouco exagerado e até cômico. As músicas complementam bem tudo, contando partes da história na letra. Outro excelente ponto é a atuação bem intensa, que dá aos dramas uma ótima imersão e garante uma boa sensação de realidade, mesmo o roteiro, por vezes, parecer um tanto irreal. O fim é dramático, intenso e até um pouco surpreendente para a história, literalmente é o fim dos dramas, do amor e só não é da música porque o filme é um musical, mas que passa um bom forte sentimento de tristeza. No geral, um filme muito belo pelas músicas e atuação, que dão uma ótima sensação de imersão e identificação com os personagens, já o roteiro, que é bem interessante com vários bons dramas, pode parecer um pouco apelativo e exagerado, deixando algumas coisas um pouco fora da realidade.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Um filme com um tom misterioso e um cenário bem simples, mas que na junção dos personagens parece muito perdido e um tanto desinteressante... assistindo O Banquete



Hoje dia de assistir um filme com um cenário bem misterioso, com poucos personagens e muitas personalidades loucas, tudo isso misturado em situações praticamente sem noção para ser trágico e cômico ao mesmo tempo. O início do filme é quase depressivo, um casal que é mais caótico do que amoroso, dá um Banquete para outro casal, que é tão caótico quanto o primeiro, mas de formas diferente, se há uma coisa que o filme mostra desde o início, é que todos são errados de alguma forma. Quase todos os personagens são apresentados em casal, o que mostra uma tensão por parecer que todos têm algum relacionamento uns com os outros, e se não teve, parece querer ter. Em paralelo há outras pequenas histórias, que deixam as situações ainda mais tensas, nada é exagerado, tudo é bem raso e sem muitas explicações, os motivos parecem não importar quando os diálogos mostram para que o filme veio. Tudo é muito comentado com muita acidez, sarcasmo, sexualidade e agressividade. Nenhum personagem parece se importar demais um com os outros, é quase um espetáculo de xingamentos cordiais, a ponto de ser bem engraçado, como todos se conhecem, parece que um está tirando o sarro do outro continuamente, perante suas fraquezas, e esse é o grande ponto forte do filme. Do meio para o fim, as relações parecem ser mais reveladoras, mesmo sem muitas explicações, as provocações ficam mais intensas, e as situações paralelas parecem ir para algum desfecho. Estranhamente ainda há personagens a serem apresentadas, e se as provocações, mesmo cômicas, estão no seu auge, as personagens que chegam conseguem avacalhar ainda mais com a situação, e se o ditado diz que se não fosse cômico seria trágico, aqui as misturas loucas de situações colocam cômico e trágico lado a lado. O fim não muda muito a rotina do filme, apenas revelam algumas situações, nada muito longe do esperado, mas pelo menos é um desfecho, para um cenário que parecia ser só louco e agressivo com uma história sem muito sentido. No geral, um filme que mostra um cenário bem simples, com histórias confusas, que tentam interligar todos os personagens entre si, mas que não empolga em quase nada, deixando para os diálogos, e personalidades loucas dos personagens, toda a vontade de continuar assistindo o filme.

domingo, 7 de outubro de 2018

Uma aventura que conta uma história um tanto alternativa, cheia de ação e transformando o vilão em herói, com certas passagens bem frágeis... assistindo Venom



Hoje dia de assistir mais um filme de super-herói, ou melhor, de super vilão, que aqui tem que virar um super-herói, mesmo que seja meio de qualquer jeito. A introdução do filme é bem simples, um acidente com uma nave que foi enviada ao espaço traz os simbiontes a Terra, algo conhecido e sem maiores detalhes, e o filme é cheio desses momentos sem muita profundidade, então não há muito porque ficar perguntando demais sobre essas coisas. Logo o filme vai de encontro ao Eddy Brock, que segue o mesmo roteiro bem conhecido, que vai do sucesso ao fracasso em dois passos, de uma forma ignorante e impulsiva. Depois de mergulhar na vida do fracasso, alguns coadjuvantes são mostrados para tudo não ficar solto demais, e então Brock segue na história para finalmente encontrar o simbionte. Tudo é bem frágil, é bem fácil se perguntar como algumas coisas acontecem com certa facilidade, assim como em vários outros filmes de super-heróis. Logo que Brock e Venom se juntam, a aventura começa. Uma certa combinação de violência e destruição cercam as cenas, que também mistura um tanto de graça, uma vez que Brock não é lá um vilão, e Venom parece estar mais se divertindo do que realmente ser um vilão. A mistura é louca e agradável, e tira a percepção que o filme precisa ter um bom roteiro e lógica, até mesmo Tom Hardy parece muito bom para ser Eddy Brock. Como a história tem que continuar, ela introduz o real vilão do filme, que parece até ser colocado de última hora. Ele rapidamente coloca seu plano em ação e praticamente acaba com o quase herói. Durante esses momentos até o próprio Venom se desconstrói como vilão, mostrando que o filme é não mostrar uma gama recheada de maldade, e sim uma desconstrução do vilão para que ele se torne o herói do filme. A aventura é um tanto genérica em sua parte final, uma luta cheia de efeitos e um fim quase sem maiores dificuldades é mostrado para basicamente mostrar a derrota do vilão. No geral, um filme bem divertido numa aventura louca de mostrar como o Venom sai de seu modo vilão e louco para algo mais racional, sentimental e heroico, mesmo que isso pareça não casar com o que é bem conhecido, aqui a tendência parece ser mostrar uma aventura mais genérica de apresentação do Venom com algo mais perto de um super-herói do que um super vilão.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Um filme que tenta passar uma certa lição de vida interessante dentro de uma grande aventura, mas nada é muito empolgante para aprender ou agradar no que é mostrado... assistindo Limites



Hoje dia de assistir um filme que parecia um bom drama, ou uma boa aventura, e que ficou parecendo que tudo é muito bonito e simples em nossas vidas, mesmo cheia de problemas e cheia de situações malucas e quase irreais. O começo do filme apresenta a protagonista e seus maiores problemas: família e animais; que parecem viver também seus próprios dramas e ter suas próprias personalidades, quase que completamente contrastante com a protagonista. Algumas situações mostram que a protagonista é bem frágil e se deixa levar por quase tudo, mesmo tendo algumas atitudes que tentam passar alguma força, tudo é facilmente desconstruído por ela, que só parece fazer isso mais por birra do que por sua personalidade. A aventura junta todos (família e animais) dentro de uma viagem maluca, repleta de várias situações que parecem mais tentar mostrar uma certa lição de vida, do que dar algum sentido para a viagem, muita coisa passa muito desapercebido por todos, incluindo a protagonista, parecendo que até situações ilegais são facilmente executadas. O que parecia ser uma aventura, mostrou-se só uma viagem quase qualquer. Alguns dramas são resolvidos ou explicados, nada é exagerado, a identificação com o drama ou com os personagens é muito rasa, nada leva muito a querer acompanhar se eles ficarão bem ou não, e algumas vezes querer algo maior, mais impactante ou o pior parece ser mais interessante. Os cenários são variados e bonitos, mas nada que empolgue demais, afinal, a viagem é longa e algo tem que ser bonito de se ver. A parte final até parece dar força para a protagonista, colocando-a em situações de querer sair do seu mundo de recusa familiar para entender que eles fazem parte da vida dela, mesmo tendo 1001 problemas, mas nada é realmente empolgante, parece só uma história de problemas em família, e a viagem serviu para que a protagonista entendesse todos e os aceitasse. No geral, um filme com uma situação interessante e um drama muito conhecido do cinema e da vida real, mas que coloca tudo de uma forma simples e frágil, deixando as dificuldades muito superficiais e sem maiores dificuldades para entender o que passa, deixando até um sentimento de que tudo na vida é fácil de entender e resolver.