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sábado, 18 de agosto de 2018

Um filme que retrata um drama que tem uma boa mistura de fatores, mas ser tudo um tanto arrastado e em alguns pontos exagerado faz a experiência não ser tão agradável... assistindo Tesnota



Hoje dia de assistir um filme russo, algo bem diferente, que pareceu remeter à uma antiguidade em muitos sentidos, se era para mostrar algo atual, me senti vendo um filme dos anos 70 e nem tão bem produzido. O início do filme mostra vários cenários para a introdução da protagonista, sua família e a relação entre eles, juntamente com situações voltadas à religião e o conservadorismo existente nisso tudo, uma história que poderia apenas mostrar algo sobre uma família simples, mas que logo se mostra complexa e até dramática. Logo o filme encaixa um momento dramático para mostrar quem realmente as pessoas são no filme. A protagonista então a vivenciar situações que acabam a isolando de quase tudo, inclusive ela mesmo se coloca nesse isolamento. Apesar de haver um certo drama, a imersão é fraca, muita coisa parece arrastada, e não se sabe muito bem quando a protagonista tem algum apoio ou não. Até mesmo o principal fato do filme parece um pouco esquecido, o filme se volta muito para as idas e vindas da protagonista, querendo mostrar um drama, que não tem muita explicação, e tudo parece um pouco confuso, sem saber muito bem se o filme quer mostrar quem é a personagem ou seus dramas. O filme aproveita também para dar uma bela apelada nas cenas fortes de mortes, principalmente ligados ao terrorismo, em cenas mal encaixadas no contexto como um todo, se era para ligar com o principal fato do filme, poderia ser muito bem de outra forma, um tanto desnecessário e pareceu muito mais chamativo. Do meio para o fim do filme, tudo parece ganhar uma certa intensidade, principalmente para resolver seu principal drama, que quase foi esquecido, mas ainda continua principal. O relacionamento familiar se mostra bem crítico e todos se revelam com personalidades bem definidas, sejam tradicionais, modernos ou submissos, uma boa forma de mostrar alguns porquês do filme. O fim apenas mostra que apesar de tudo, muito pouca coisa muda, as pessoas continuam quase as mesmas, e a vida continua, em família ou não, tendo as coisas que querem ou não, além de uma pequena lição de moral para fechar a cena. No geral, um filme muito arrastado e um pouco confuso, com uma história que muda o foco algumas vezes e deixam situações um pouco desnecessárias acontecer, além de não ligar muita coisa com a outra, ainda mais num cenário pobre, deixando uma impressão de bagunça como um todo.

domingo, 29 de julho de 2018

Um filme com panos de fundo bem interessantes que poderia gerar um drama bem polêmico, mas tudo é bem arrastado e leve, deixando uma sensação muito fraca para os assuntos tratados... assistindo Desobediência



Hoje dia de assistir um filme que mistura um assunto bem contemporâneo num ambiente bem conservador, o que poderia resultar num filme um tanto polêmico, mas acaba sendo bastante suavizado e até mesmo quase sem emoções. O início do filme serve para introduzir a protagonista no cenário onde decorre o filme, o que inicialmente não se mostra atraente, simplesmente parece que é só uma pessoa afastada de uma cultura conservadora. Durante mais de meia hora o filme tenta ambientalizar essa protagonista no cenário, mostrando um pouco das suas dificuldades, sendo do seu afastamento, sendo da própria comunidade conservadora. Aqui o filme mostra seu primeiro grande problema. Tudo é muito arrastado, parece que os personagens não vão para lugar nenhum, apenas criando um ambiente tenso sem maiores justificativas. Num segundo ato, o filme realmente mostra para o que veio, um romance lésbico dentro de uma comunidade judaica conservadora, uma mistura que poderia gerar uma série de consequências, mas o filme prefere continuar no mistério de ser algo escondido e até mesmo separando situações, por mais que o romance aconteça, a comunidade parece se importar de uma forma muito afastada, não há uma real e ativa sensação de conflitos e nem de ser algo proibido, há apenas uma reprovação bem superficial. Na parte final, o cenário amoroso tenta de alguma forma resolver seus problemas, mas tudo parece bem superficial, e até pouco emotivo, os personagens mostram mais atitudes e poucos sentimentos, o que dá uma sensação estranha da vida seguir como se nada tivesse acontecido, mesmo com uma boa lição de moral no final, nada é imersivo ou realmente interessante, mostrando uma história simples e um tanto mal aproveitada. No geral, um filme que tem assuntos interessantes e até polêmicos se colocados juntos, mas aqui se mostrou fraco e superficial, sem maiores emoções e até mesmo sem maiores atitudes, deixando uma sensação um pouco ruim de um filme arrastado com algumas lições de vida.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Um filme que mostra um lado do mundo dos negócios de uma forma realista e de certa forma cruel, pena que o exagero de atenção chega a atrapalhar até a continuidade do filme... assistindo Fome de Poder em Cinemark Shopping Cidade São Paulo.



Hoje dia de escrever sobre um filme que tem uma história bem interessante, bem voltado ao empreendedorismo, mostrado de uma forma bem real e sem rodeios, basicamente a verdade nua e crua e que doa a quem doer. O começo do filme mostra bastante como o filme vai acontecer, mostra a grande luta e perseverança do protagonista em ver oportunidades e querer crescer com isso, com um ego um tanto inflado e cheio de pré-conceitos, tudo parece caminhar para uma história bonitinha de como vencer na vida, mas em pouco tempo o filme se mostra bem real, não há conto de fadas, a vida não é boa, nem fácil, nem simples, nem inocente, o mundo é dos espertos, a lei do mais forte se mostra com vontade e é a aí a grande sacada do filme. O filme todo tenta mostrar dois lados do mesmo empreendimento, um lado mais conservador e clássico, onde a simplicidade e a inocência se mostram lado a lado com a grande fome do empreendedorismo em dar certo, a grande fome de querer gerar receita e lucro a qualquer custo, a grande fome do capitalismo de crescer e vencer de qualquer forma, e como o filme é do gigante McDonald's, o filme não esconde que as coisas não são nada boazinhas. Fora da história o filme basicamente é do Michael Keaton, é quase um filme solo, há uma dúzia de coadjuvantes, alguns até muito importantes pra história, mas o foco é quase todo no protagonista, e aqui mora a maior falha do filme, a grande maioria dos atos que fogem um pouco da linha principal da história são bem superficiais, são pouco detalhadas, e em alguns momentos, são completamente desnecessários, mesmo tendo a boa intenção de mostrar que a vida do protagonista foge do empreendedorismo, tudo é bem fraco fora desse ponto. A continuidade do filme também tem algumas falhas, algumas passagens parecem acontecer da água pro vinho e ficam um pouco sem explicação, até em passagens um tanto importante, o filme dá um certo pulo e já mostra que o personagem se deu bem, isso incomoda em certos pontos. De resto o filme não tem muito o que mostrar, cenários são simples e maioria das passagens mostram cidades pequenas e ambientes sem muitos detalhes, tudo é muito voltado ao protagonista, não dando muito espaço pra outros pontos de produção. No geral, um filme interessante pela história, que mostra tudo de uma forma que chega a ser um tanto cruel, mas que diz bem claro que o mundo dos negócios funcionam dessa forma, sem fantasia, numa atuação muito boa do ator principal, mas que de resto dá umas boas escorregadas, principalmente na continuidade do filme.

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