terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Um filme que mistura muitas situações e personagens, em várias boas lições de vida, mas que falha em tentar juntar em algo em que todos possam ter uma ligação uns com os outros... assistindo A Voz do Silêncio



Hoje dia de assistir um filme que começa numa mistura de pessoas e atos que parecem muito soltos e até muito complicado de entender o que acontece com tantas pessoas ao mesmo tempo, mas que no fim consegue passar várias mensagens bem interessantes sobre a vida, a vivência e a morte. O começo do filme apresenta várias situações e personagens, que na prática são todos os protagonistas, mas tudo é muito confuso, cortes de cenas não deixam ter nenhuma profundidade no que acontece e é um tanto complicado associar cada ato com cada personagem. Depois de 30 minutos de filme, as situações começam a ganhar profundidade e os dramas começam a se intensificar, e são vários dramas para cada situação, sendo necessário pensar em detalhes para associar tantas coisas, com a apresentação do filme, pode ser um tanto complicado aceitar algumas coisas. Com o passar do tempo, algumas situações vão se encaixando, os protagonistas vão se encontrando por uma certa ocasião do destino, e algumas delas dão uma certa imersão no todo, fica interessante saber como eles se encontram, como os dramas afetam esses encontros e como cada um age perante essas situações. A metade final foca bastante na intensificação das situações, deixando alguns personagens quase desesperados, outros tomando atitudes mais enérgicas e outros até se libertando de situações que pareciam seus reais problemas, gerando outras situações mais interessantes. Alguns encontros são confortáveis de ver, principalmente nos dramas mais leves. Com tanta coisa a se mostrar, alguns personagens acabam ficando esquecidos por algum tempo, perdendo um tanto a linha do tempo, parecendo um pouco que estão ali só por uma situação ou outra. O final do filme encaixa situações um tanto interessante, mostrando bem claro que há dramas desde personagens mais novos, até os mais velhos, que cada um passa por isso de uma forma diferente e agindo de forma diferente, e que para alguns isso pode ser gratificante e salvar vidas, enquanto para outros apenas resta esperar a morte ou vivenciá-la. No geral, um filme que utiliza uma técnica um tanto conhecida de associar uma série de personagens com situações que não teriam nada a ver em um mundo que os une de alguma forma, mas com um início muito solto e com uma variedade exagerada de personagens, acaba dificultando que isso aconteça de forma interessante, sendo melhor apreciar as lições de vida desses vários protagonistas do que se importar com o roteiro os dramas de todos.

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