sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Um filme que mostra muito como uma família, podem viver de uma forma bem errada, de um jeito engraçadinho, mas que a vida, de uma forma ou outra, coloca as pessoas no caminho certo... assistindo Assunto de Família



Hoje dia de assistir mais um drama japonês que geralmente me atrai pela boa imersão comovente da história, mas que aqui se mostrou bem mais leve, remetendo muito a situações contraditórias em relação a união e sentimento familiar. O filme conta como um grupo de pessoas com uma série de características diferentes e pouco nobres consegue formar uma espécie de família, seja por simplesmente estarem juntas ou pelo sentimento de quererem simplesmente ajudarem uns aos outros. O começo traz a última pessoa a integrar a família, uma criança bem nova e que mal sabe das coisas da vida, e que já tem um drama pesado por de traz de sua pouca idade. Logo que a família se completa com ela, tudo vai se mostrando como funciona. A família sobrevive de rolos, trambiques e pequenos furtos, que parecem passar desapercebidos por todos, algo pouco interessante para uma família japonesa. A continuidade mostra que tudo que a pequena criança faz, deixa uma lição para todo o resto, de como a inocência, a vida fora daquilo que eles sempre foram, podem ser algo mais bonito e certo, mesmo que todos ali acreditem que não podem mais mudar o que fizeram ou fazem. As situações vão ficando mais difícil com o tempo, parecendo não haver mais espaço para tudo de errado que fazem, e a redenção vai tomando o caminho de cada um. O desfecho de todos eles parecem dar a lição de vida que precisavam, todos seus medos de alguma forma são mostrados que podem ser vencidos, seja suas dores, seus desafios ou seus caminhos tortuosos, mesmo sendo trágico para alguns. No geral, um filme que mostra muito de como as pessoas, como uma família, podem viver de uma forma bem errada, de um jeito engraçadinho e leve, mas que a vida, de uma forma ou outra, coloca as pessoas no caminho certo, seja de uma forma louca e sem sentido, de uma forma inocente e infantil ou até mesmo de uma forma trágica e sofredora.

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