quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Um filme que tenta inovar pela ideia, mas acaba saindo tudo errado... assistindo Nerve - Um Jogo Sem Regras em Roxy 4 Patio Iporanga.

Sinopse: A tímida Vee DeMarco (Emma Roberts) é uma garota comum, prestes a sair do ensino médio e sonhando em ir para a faculdade. Após uma discussão com sua até então amiga Sydney (Emily Meade), ela resolve provar que tem atitude e decide se inscrever no Nerve, um jogo online onde as pessoas precisam executar tarefas ordenadas pelos próprios participantes. O Nerve é dividido entre observadores e jogadores, sendo que os primeiros decidem as tarefas a serem realizadas e os demais as executam (ou não). Logo em seu primeiro desafio Vee conhece Ian (Dave Franco), um jogador de passado obscuro. Juntos, eles logo caem nas graças dos observadores, que passam a enviar cada vez mais tarefas para o casal em potencial.

Opinião: Hoje dia de curtir um filme que tinha tudo pra ser péssimo, horrível, horroroso da pior maneira possível... mas que no fim só foi apenas um filme muito ruim. A ideia do filme é muito boa, trazer a combinação de redes sociais com um jogo da vida real, fatores atuais com um toque de fantasia, bem presente nos filmes de hoje, porém essa ideia é muito mal aproveitada, pois tenta colocar um certo realismo impossível de acontecer, querendo demais enganar o espectador. A protagonista do filme tenta ser o mais real possível, uma garota na faculdade que tem alguns problemas pessoais e sociais e pra resolver tudo isso resolve entrar na trama do filme, e aqui começa o primeiro problema, nada tem muita profundidade, e tudo parece ser facilmente induzido a acontecer pro filme ter um roteiro próprio, e essa forçada, já mostra que o filme não vai fazer o menor sentido. Depois de mais de 1 hora de jogos, o filme realmente encontra fatores pra dar profundidade aos personagens, e aqui mora o segundo problema, pouco tempo pra explicar coisas demais além de dar continuidade pro filme. A personagem principal é a que mais consegue se manter dentro do roteiro, o resto parece ser muito superficial, todos os coadjuvantes (incluindo o par da personagem principal) parece ter revelações inacreditáveis pra poder dar um clímax pro final do filme, e todo mundo parece descobrir coisas que realmente não precisava o mínimo de esforço para serem descobertos, mostrando que nada no filme parece ter sido muito bem preparado, apenas tiveram que inventar coisas pra ter um final. E o final em si é até bem interessante, uma série de fatores levam os personagens pra uma decisão final, mas que é mostrada muito friamente, que torna tudo ainda mais falso, e mesmo com uma lição de moral no fim, nada parece fazer muito sentido ou ser muito real, e aqui mora o terceiro problema, o final não faz muito sentido pro filme em si, não há uma trama que liga todos os pontos de forma inteligente, e termina em cenas completamente sem noção. No geral, uma ideia que poderia ser bem inteligente, mas a produção, o roteiro e a continuidade estragam tudo o que o filme poderia ter de bom, a mistura de realidade com uma ficção muito fantasiosa não faz o menor sentido, nem pros personagens e nem pro roteiro, mesmo que a atuação não tenha nada muito errado, também não ajuda em nada a tornar o filme melhor, esse filme poderia ser bem pior, mas apenas foi muito ruim.

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