domingo, 26 de agosto de 2018

Um filme filosófico e um tanto lento, e que só tem algumas poucas surpresas e reviravoltas nos atos finais... assistindo Unicórnio



Hoje dia de assistir mais um filme nacional, que até parecia ter um tom poético e que poderia gerar um certo suspense, mas que no fim acabou sendo mais uma história vazia com algumas lições de vida bem implícitas. O começo do filme parece dar uma ideia de que o filme vai falar de uma história sobre a vida, tudo é bem simples, são basicamente 2 cenários onde acontece todos os atos e isso é um pouco mal apresentado, há pouca ideia de realidade, parece tudo um pouco pobre e em termos antigos. Indiretamente o filme parece mostrar algumas curiosidades que a protagonista tem sobre algumas coisas e um desejo um pouco frio sobre outras, não se tem muito bem explícito se há ódio, amor ou algo do tipo, a protagonista parece apenas viver as situações, que são um tanto estranhas. Com apresentação de um novo personagem, o filme parece ganhar um certo mistério, há certas atrações que parecem um sonho e ao mesmo tempo gerar novos sentimentos para o filme, mas, mais uma vez, nada é explícito, tudo parece caminhar para um mistério sem muitos fundamentos. Em paralelo, o filme parece ser um conto isolado, em um segundo cenário nada é mostrado, parece mais uma prisão, ou uma caixa, algo que parece prender os personagens dentro de algo de si mesmos. A mistura parece estranha depois da metade do filme, principalmente por mostrar uma certa lição de vida de sonhos e vontades, e parece que a lição do filme é bem essa, mesmo que não explicite de forma mais interessante. Com a aproximação dos personagens, a protagonista começa a mostrar quem realmente é, há sentimentos levemente mais intensos que mostram sua ideia, mesmo que de uma forma um tanto fraca. O fim é trágico e ao mesmo tempo enigmático, até mesmo o nome do filme parece remeter a algo estranho, e a protagonista se mostra até um tanto mais macabra do que alguém tem uma vida alternativa, demonstrando que alguns sentimentos podem levar a ações um tanto impensada. A última cena joga ainda mais mistério no ar, podendo dar a entender, que a lição de vida do filme era viver o sonho de algo que não se pode ter. No geral, um filme que mostrou pouco, num ritmo lento e de poucos entendimentos explícitos, colocando os poucos personagens em situações quase sem sentidos, dentro de algo que parecia um conto, ou uma história triste, trágica e imaginativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário