domingo, 13 de janeiro de 2019

Um filme com uma história simples de uma pessoa que apenas brinca com o amor até achar seu amor verdadeiro, que aqui é representado por uma cega... assistindo Emma e as Cores da Vida



Hoje dia de assistir um romance que poderia ter um bom diferencial, principalmente pela sua protagonista, mas que acaba ficando muito no mais do mesmo, tendo somente algumas cenas que lembram da dificuldade que o cenário mostra. O filme mostra a história do garanhão clássico, que tem várias mulheres em relacionamentos diversos, desde os mais sérios até os mais casionais. Então acaba conhecendo a cega Emma, que parece mostrar um certo desafio para o protagonista devido a sua deficiência. O roteiro caminha entre a conquista e a dificuldade de manter os relacionamentos do protagonista, e por vezes é mostrado como a cegueira pode ser algo que está além do que a visão pode mostrar. Apesar desse contexto parecer importante, é bem superficial, o filme foca demais na aventura do protagonista e esquece quase completamente de ter esse diferencial de mostrar como é um relacionamento e das dificuldades da pessoa deficiente visual. Isso só muda perto do fim, com a entrada de novos coadjuvantes, que mostra um drama mais intenso e que mostra como muita coisa na vida de um cego pode ser difícil e complicada. O fim é um pouco clichê, apenas dá uma certa reviravolta nos fatos para dar chance ao amor, nada muito diferente ou empolgante. No geral, um filme com uma história simples e bem clichê, de uma pessoa que apenas brinca com o amor até achar seu amor verdadeiro, que aqui é representado por uma cega, mas que o roteiro mal se aproveita disso para causar algum impacto ou diferencial.

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