terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Um filme que junta bons atores e personagens, dentro de um crossover de superpoderes loucos, baseados numa situação completamente fantasiosa... assistindo Vidro



Hoje dia de assistir uma continuação de dois ótimos filmes, que pareciam não ter ligação nenhuma, e que de certa forma poderiam ficar assim, mas que acabou rendendo mais um filme bem confuso para tentar encaixar algo com sentido ou que seja realmente interessante. O filme tenta desconstruir os poderes apresentados nos seus predecessores, com uma ideia de alguma invenção da mente dos protagonistas, juntamente com doenças e explicações científicas. As ideias desde o começo são um tanto frágeis, apresentam os protagonistas como heróis e suas fragilidades, de modo bem exagerado e quase os colocando como super-heróis e suas grandes fraquezas, mesmo que não faça tanto sentido para os filmes anteriores. Os cenários são poucos, poucas salas, projetadas para trancar os protagonistas como cobaias e mostrar como poderia ser bem fácil prendê-los. Até a metade do filme a ideia é basicamente essa, mostrar que os protagonistas são uma espécie de super-heróis, que na verdade são humanos normais e que precisam ser presos para mostrar-lhes que não há nada de mais nisso. A segunda metade, entra o grande protagonista do filme, o Senhor Vidro, e com uma ideia super mirabolante, que só faltou dizer que queria dominar o mundo. O filme vai pra pancadaria, algumas mortes e uma continuidade cheia de reviravoltas tendo uma ideia de fundo bem louca, se nada estava fazendo muito sentido, aqui ficou ainda mais sem sentido, mas pelo menos estava cheio de lutas e mortes. O fim lança ainda mais reviravoltas para mostrar como a ideia era bem complexa, ao mesmo tempo filosófica, mesmo que não mostre quase nenhuma identificação ou empolgação, até mesmo o grande vilão do filme é algo sem nexo com qualquer parte da história, sendo introduzido de última hora para se ter alguma justificativa. No geral, um filme que junta bons atores e personagens que tinham como grande atrativo o mistério e atuação, e quais foram colocados num cenário sem o menor sentido para ambos, parecendo mais um crossover de superpoderes loucos, baseados numa situação completamente fantasiosa, finalizando uma trilogia de forma completamente desnecessária e pouco empolgante.

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