terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Um filme que tem um bom roteiro e que tem uma atuação bem agradável da protagonista, mas que na continuidade falha um pouco em dar foco em algo único... assistindo A Esposa



Hoje dia de assistir um filme com uma grande atuação, mas uma história que que parece ter não conseguir focar totalmente em um só objetivo, deixando uma grande ideia ser, por vezes, sobreposta por outra bem mais simples e pouco elaborada. O filme conta a história de um ganhador do Nobel que parece ter toda sua genialidade mascarada por se aproveitar da própria esposa, que mantém toda sua vida por detrás da faixada que ele mesmo cria para se valorizar. Toda tranquilidade do protagonista é bem observada pela sua esposa, que se mantém quase sempre submissa, incluindo o relacionamento com a família e amigos, e mostra a boa atuação da Esposa, desde o começo, facilmente se transmite uma tensão suprimida, a ponto de explodir a qualquer momento. O relacionamento com a família é bem mais explícito, com um filho com personalidade mais explosiva e caótica, que logo expões os problemas mais claramente. Para complementar o drama, ainda há um escritor quase perseguidor do protagonista, que a qualquer custo quer descobrir a verdade. Com esses 3 núcleos bem misturados, o filme não foca totalmente na submissão da esposa e deixa muito claro, que o problema é algo mais familiar, com pessoas com personalidades distintas se digladiando, tudo devido a submissão da esposa em vários níveis. Em vários momentos flashbacks são mostrados para esclarecer como tudo se formou, mesmo que seja algo complementar, nada parece bem encaixado, parecendo algo descartável. Essa mistura de fatos evolui até a Esposa realmente 'explodir' confrontar as atitudes do marido, num ato final do filme, que não deixa ser finalizado por completo, mostrando que todo o conflito, que apesar de ser algo pesado, pareceu mais uma briga familiar, ou gerado por uma superexposição do que um conflito por submissão. No geral, um filme que tem um bom roteiro e que tem uma atuação bem agradável da protagonista, mas que na continuidade falha um pouco em dar foco em algo único, misturando vários fatores que dentro de um núcleo familiar pode ser até algo comum, sem grandes surpresas.

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