sábado, 1 de abril de 2017

Um filme que não segue em praticamente nada a história do anime, mesmo assim consegue ter uma história americanizada bem consistente e interessante, com muitas referências ao anime... assistindo A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell em Cine Market Place Cinemark.



Hoje dia de escrever sobre um filme com certas expectativas, que se concretizaram, tanto principalmente pro lado que mais preocupava, que era americanizar um anime bem cult. O início do filme já mostra que muita coisa vai ser modificada e diferente, muito do que o anime mostrou, aqui é recontado, dentro de uma outra história, principalmente pra personagem principal, mas o filme se mostra bem consistente, realmente desde o começo, o ponto que é mais pra se desprender do anime é com certeza a história, mas que não deixa fugir nunca das referências do anime, logo na primeira cena de ação é bem claro que os elementos do anime estão ali, tanto do primeiro quanto do segundo filme, além de novos elementos pertencentes do filme, uma mistura que poderia ser bem confusa, mas a história não tenta inventar demais, então tudo tem que ter um ponto de vista bem diferente do anime, focado na história do filme. A história é o ponto mais polêmico, o filme é muito simples, uma história um tanto pobre e sem muitas reviravoltas, porém é um tanto consistente, não há muitos fatores que fogem da linha principal, não há muito o que se perguntar como as coisas aconteceram, tudo se abre e se fecha sem deixar mistérios no ar, isso agrada pro filme, uma americanizada bem feita, mas que foge totalmente do anime e o que tornou ele um tanto reverenciado, o novo roteiro troca muito facilmente uma discussão complexa e poética sobre a cibernetização por uma aventura simples e um pouco dramática. Os efeitos especiais são muito bons, as cidades são bem coloridas e cheias de efeitos, os personagens mostram bem seus lados cibernéticos sem exageros, assim como no anime, a cibernetização quer mostrar homens e máquinas muto próximos. A interpretação também tem suas polêmicas, como a história foi muito transformada, alguns personagens (incluindo a protagonista) tiveram suas personalidades um tanto modificadas, saindo do tom poético do comparativo homem-máquina, pra resolver a aventura do filme, fazendo com que os atores parecessem menos robóticos, dificultando associar o personagem a atuação. Uma das coisas mais interessantes do filme é o número de referências, há realmente um número bem impressionante de pequenos momentos que remetem ao anime, que não influencia na história na maioria das vezes, mostrando um cuidado pra não misturar demais as coisas achando que o filme iria seguir fielmente o anime. O fim do filme é como todo o resto, a história se fecha dentro de uma cena do anime, sem deixar que ambas as histórias se misturem demais, sem surpreender demais, mas sem deixar pontas abertas ou que mostre algo misterioso de última hora. No geral, um filme que americanizou bem um anime bem cult, mostrando uma história nova, simples, firme e consistente, dentro de uma produção que cuidou muito dos detalhes, resultando em algo que não deve ser comparado e sim como uma recontagem bem mais simples e com outro foco.

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