sábado, 8 de setembro de 2018

Um filme fofinho e infantil, que mesmo sem muito sentido no roteiro e sem diálogo, o filme agrada pela simplicidade e inocência da aventura... assistindo Takara - A Noite em que Nadei



Hoje dia de assistir um filme bem diferente, sem diálogos e que mostra uma aventura bem infantil, e passaria até um pouco desapercebido se fosse um anime, mas como é com pessoas, pareceu mais fofo e empolgante acompanhar. O filme começa bem simples, uma criança, pouca diversão, muita neve e um pai que vai trabalhar. Um fato até interessante é que o filme parece se dividir em atos, mesmo que isso não seja explicitamente importante. Mesmo assim a criança tenta se divertir como pode, tudo parece até um pouco triste e solitário, com suas irmãs dormindo, o que resta é usar um pouco de sua simples e inocente imaginação, que mostra o porquê do título do ato. Logo que o dia começa, ele também se mostra uma criança como qualquer outra, que trocou o dia pela noite, que tem preguiça de ir à escola e tudo mais. Então a aventura começa. No começo tudo parece um pouco sem sentido, a criança passa por vários cenários cheio de inocência, parece uma aventura sem preocupações e sem muitos objetivos, tudo é divertido, simples e até empolgante, mesmo que nada faça muito sentido. Logo o segundo ato se inicia, mesmo que o primeiro pareça ter sido passado para trás, mas que tem certa ligação como um todo. A aventura vai para uma situação mais complicadas, dificuldades aparecem, mesmo que tudo seja bem solitário. A criança parece muitas vezes perdidas, mas não desesperada, nada impede ela de ir em frente e buscar o que precisa achar, pelo menos aqui o que procura parece fazer um pouco mais de sentido, mesmo que não seja muito explícito. Muitos cenários passam de algo mais simples para uma cidade maior, dando uma impressão que a simplicidade foi deixada de lado. Quando a criança fecha o segundo ato, o terceiro começa de uma forma até bem diferente, a aventura, que era até empolgante e interessante deixa de existir, e o filme lembra que o protagonista é uma criança e tem necessidades e inocência de tal, o que coloca o filme numa situação completamente diferente, e mesmo deixando um pouco a aventura da criança de lado, há uma aventura para colocar a história no eixo. Por fim, a família é colocada no filme, que mesmo parecendo muito ausente, se mostra unida, preocupada e, mesmo na frieza da cultura japonesa, ter bons sentimentos. No geral, um filme bem simples, que dá vontade de acompanhar do começo ao fim a grande aventura, que mesmo que não tenha nada de realmente grande ou que faça muito sentido, mas para uma criança é mais do que espetacular, além de divertida, engraçada e inocente.

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