sábado, 8 de setembro de 2018

Uma comédia pastelão quase individual, que vale mais pela parte tagarela do personagem do que das outras piadas forçadas e exageradas... assistindo O Candidato Honesto 2



Hoje dia de assistir mais uma comédia nacional, que, além de ser uma continuação, aborda um tema muito atual e que gera além de boas piadas algumas boas polêmicas. O começo do filme dá continuação ao primeiro, se passam alguns anos e o protagonista volta a uma vida mais tranquila, mas como o filme tem que ser político, não demora muito para várias sátiras acontecerem e ele não ter muitas saídas, o jeito é voltar a tentar ser presidente novamente. Apesar da graça no primeiro filme ser voltado para o candidato sincero, aqui essa sinceridade é bem menor, as piadas ficam em torno de figuras políticas bem conhecidas e excesso de diálogo do protagonista, piadas se estendem quase infinitamente nas situações, se o filme é uma comédia exagerada, esse é um dos pontos que conta, mesmo não tendo quase nenhuma necessidade, o protagonista estende suas falas de forma a tornar várias cenas engraçadas à toa. O roteiro segue um passo lógico, numa primeira metade, o protagonista parece ser bem melhor sucedido, do que na segunda, onde o filme parece perder um tanto a graça para se tornar mais dramático, mesmo sendo uma comédia, essa segunda metade parece forçar muito mais as piadas do que no começo. Algumas situações podem lembrar muitas passagens atuais, de forma escrachada, o que pode trazer algumas polêmicas, até mesmo algumas piadas são bem fracas e parecem mais mexer com um tema mais polêmico, sem sentido para o filme ou para a comédia em si. Já o fim do filme mostra um sentimento mais implícito para quase todo o filme, mostrar uma lição de vida sobre o mundo político, que vai além dos políticos em si, que muita coisa precisa mudar além de querer somente que os políticos sejam mais honestos. No geral, um filme engraçado por uma boa parte do tempo, que mostra muitas situações interessantes, bem conhecidas e que até pode provocar um sentimento de tirar sarro com situações desnecessárias, mas que deve ser apreciado como uma comédia pastelão e quase individual.

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