sábado, 15 de setembro de 2018

Um filme que mostra uma simplicidade muito bonita de diversas situações, que parece mostrar que a vida pode ser feita de redenções e paz interior... assistindo A Vida em Família



Hoje dia de assistir um filme um pouco louco, um pouco sonhador e um tanto leve, até mesmo parece que tudo é só uma tiração de sarro com a vida, que mesmo querendo apresentar dramas, aventuras e tudo mais, nada parece preocupar demais quem está vivenciando toda essa loucura. O começo do filme se passa num ato cômico, quase louco e dramático, que gera um sentimento de arrependimento, ao mesmo tempo que gera um dos dramas principais da primeira metade do filme. Os protagonistas se dividem em duas personalidades contrastantes, enquanto um parece querer ir até o fim no mundo do crime altamente fantasioso e sonhador, o outro vive do arrependimento e querer viver a parte poética da vida. Enquanto isso todos os coadjuvantes são apresentados, entre eles a família dos dois, e como ambos geram determinadas conflitos familiares, o prefeito quase inanimado e a trupe de políticos que quer derrubá-lo, e a população, que parece não ligar para quase nada do que acontece com os principais personagens. A primeira metade do filme foca como ambos os protagonistas mexem com sua família, conduzindo alguns personagens a agir quase comicamente em decorrência do que fazem, vale mais para conhecer os personagens, logo que nada é muito exagerado ou intenso. A segunda metade se divide em dois atos principais. A primeira mostra como ligar ambos protagonistas com pensamentos muito divergentes, aqui a parte cômica se mostra mais interessante, assim como os outros personagens não parecem somente coadjuvantes, e sim parte de pequenas histórias que complementam bem o filme. Já no segundo ato, todos parecem se unir, e nem é pelos protagonistas ou seus problemas, e sim algo maior, algo que todos que são mostrados no filme precisa. Basicamente se iniciando por um conflito quase iminente, e que nem tem muito a ver com o roteiro, acaba mostrando toda a loucura que pode existir num lugar pequeno, quase inanimado, mas que pode ser tão louco, suave e divertido quanto qualquer outro lugar. No geral, um filme simples e sem maiores situações exageradas, que prefere focar na leveza mesmo tendo alguns assuntos mais fortes, que merece ser acompanhado sem pressa, sem preocupações, para dar uma risada aqui e ali e ver que tudo na vida pode ser bem louco e divertido.

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