sábado, 15 de setembro de 2018

Um documentário que mostra um tema bem interessante e atual, mas que também mistura uma série de outras coisas que parece querer mais convencer do que informar... assistindo O Renascimento do Parto 3



Hoje dia de assistir um documentário um pouco diferente, sobre um assunto bem interessante, mas parece que a produção como um todo parece misturar muitas coisas e apresentar pouco sobre o que realmente interessa. O começo do documento é bem explícito, deixando bem claro que se trata de Partos Humanizados e como funciona e o quanto faz bem. Logo o documentário pega um tipo de parto, que é pouco conhecido, o Parto Orgásmico. Nesse momento o filme desvia um pouco a atenção e parece ir para uma coisa mais curiosa do que informativa ou diretamente benéfica, trata o assunto como empoderamento da mulher e filho sobre sua própria vida e corpos, e o filme que parecia só informático fica quase político. Essa ideia é defendida mostrando vertentes de quem sofreu com parto normal, de todo um drama de quem teve que sofrer por não poder escolher, e até mesmo uma sessão política no senado sobre o tema, tudo parece muito misturado e de alguma forma mais parecendo uma propaganda do que informativo. O documentário tem muitas idas e vindas, assuntos são tratados sequencialmente e, às vezes, sem nenhuma ligação, perdendo um pouco o tom de mostrar algo mais consistente. Há muitos depoimentos, a grande maioria defendendo o Parto Humanizado e condenando ou mostrando o quanto o Parto Normal não é tão benéfico quanto parece. O que deixa o documentário, que já é curto, com bons ares de que há muita pouca informação para ser mostrada, querendo mais o convencimento do que querer somente mostrar algo. No fim até há uma certa propaganda explícita de como a série de documentários ajudam as pessoas, mas até aqui parece que o documentário é mais importante do que buscar mais informação sobre o assunto. No geral, um documentário sobre um tema bem interessante, que poderia mostrar muito mais do que mostrou, e por muitas vezes parece querer focar no convencimento tendo justificativas um pouco rasas para o assunto, deixando mais claro que a propaganda parece estar acima da disseminação da informação.

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